«São considerados jornalistas aqueles que, como ocupação principal, permanente e remunerada, exercem com capacidade editorial funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação, com fins informativos, pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por qualquer outro meio electrónico de difusão.»
Nesta definição legal do que é ser jornalista, a parte mais importante é a locução adverbial “com fins informativos”. Se o fim é informativo, então a montante a capacidade editorial nas funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou opiniões terá de ser coerente com essa finalidade para se constituir como jornalismo. Parece simples de perceber.
E em que consiste informar? O melhor tratamento da questão será aquele que os próprios jornalistas elaboram livremente e de comum acordo: Novo Código Deontológico. O que nos deixa com uma perplexidade nas mãos. A fundada, sistemática, diária, horária confirmação de que os rotulados jornalistas, inclusive na imprensa considerada “de referência”, cagam d’alto na deontologia da sua profissão.
Ora, se os jornalistas não respeitam o que os próprios definem como acto informativo, decorre que os jornalistas não são jornalistas. São outra coisa qualquer, perversa e tóxica.
Há excepções? Há. Há excepções. Excepções.
Caro Valupi:
Não há Código Deontológico que valha quando, no “superior interesse” de quem os paga, são incapazes de dizer à partida, quais os seus conflitos de interesses. Ou, fundamentando-se em Nietzsche: “Não há factos, apenas interpretações de acontecimentos”.
Abraço
Américo Costa
é uma dessas excepções
o mais importante para eles é isto : selecção e tratamento de factos…têm uma margem de manobra brutal para informarem a partir da sua “ideologia” ou patrão.
porque se é ser jornalista informar sobre “ciganos” ou “lgtb etc ” tomando partido, qualquer um é.
o jornalista tem como dever descobrir erros e ser como a suiça ,, neutral. não há-de ter ideologia nem protegidos nem causas.
Jornalismo, jornalismo onde andas?
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Ó sonsinho vai dizer isso ao pessoal que está em Guantánamo…
pois, o jornalismo excepcional é excepcional, ainda ontem discutia isso aqui, discutia como quem diz, afirmava, discutir é outra coisa que se pode fazer com mentes eruditas, como estava a dizer, e por ser excepcional nisso para ser excepcional, por isso mesmo, é preciso que não coloques aqui links de jornalistas excepcionais onde não se consegue ler a informação, quer dizer, não vou a andar a assinar os jornais todos. meter aqui o texto ou um link para o link, sei lá se isso é possível, é que era fixe porque nada se perde e tudo se acrescenta. digo eu. obrigada.
“Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam””
mais um que não acredita que o epstein se suicidou!
Subscrevo inteiramente esta sua tese, Valupi. Gostava era de vê -lo ser consequente, em todas as circunstâncias. Mesmo, quando a deturpação dos factos favorece as suas opiniões ! Isso é que dava autoridade às suas opções. Julgo que não será pedir-lhe muito.
JA, agradeço o apoio. Porém, cumpre-me avisar-te dos perigos de se teclar com tintol a mais na corrente sanguínea. É que pode causar acidentes cognitivos.
Se vens para um blogue, e logo este, à espera que os autores cumpram o código deontológico do jornalista, diria que precisas urgentemente de beber muita água e tentar dormitar. Isso passa, embora o acordar não seja confortável.
malha nele, Val, nesse do chá de parreira. !ai! que riso
A irritação é um estado de alma fodido, Sr Valupi! Entorpece-lhe a mente, muito mais do que o álcool. Afinal, onde é que você viu no meu texto referência ao cumprimento de qualquer código deontológico, por parte do seu blogue?! O que eu lhe pedi, em nome da coerência, foi que você tomasse em conta toda a manipulação dos factos pelos “jornalistas”, independentemente dos mesmos favorecerem ou prejudicarem as opiniões que aqui expressa. É difícil entender isto, ou o seu espírito democrático lida mal com a dissidência?!
JA, peço-te, encarecidamente, perdão. Errei na interpretação das tuas sábias palavras, pensei mesmo que pretendias que me comportasse como um jornalista. Afinal, o que pretendes é outras coisa, até mais bela na sua ambição: queres que “tome em conta toda a manipulação dos factos pelos «jornalistas»”. Toda, tudo.
Ora, confesso não ter tempo, nem especialmente cabeça, para tanto. Mas tu tens, como sugeres ao fazer esse repto. Pelo que vou dar indicações rigorosas à equipa do Aspirina B para que estas caixas de comentários fiquem ao teu dispor em ordem a poderes denunciar toda a manipulação de tudo e de todos, 24 horas por dia, fins-de-semana e feriados incluídos.
Força nisso!
cá estaremos, valupi, para te apontar a manipulação dos factos pelos jornalistas que favorecem as opiniões que aqui expressas.
e para ver como a ela reages, claro.
!ai! que riso, as caixas recebem a ordem e não dormem – ficam abertinhas a encaracolar as denúncias até ficarem novelos de cá
Valupi, á sua resposta, chamo desconversar. Ou, para ser mais rigoroso, falta de argumentos. A omnisciência, deixo-a para si, que lhe assenta muito bem!
JA, agradeço o reconhecimento a respeito da omnisciência. Bem-hajas e que nunca essa lucidez te falte.