No final do melhor 2020 de sempre

Queridos amigos, chegados ao fim de um ano cujos nove meses finais provocaram um aumento anormal de mortos e de sofrimento generalizado, degradando a saúde física e mental de todos sem excepção, e também atingindo a segurança financeira de muitos até aí com rendimentos, há a dizer que podia ter sido pior.

Reconhecer que podia ter sido pior não nos traz quem perdemos nem o que perdemos. Nem evita que possa piorar o que já é mau. Faz antes outro serviço à nossa cognição e capacidade para agir: coloca-nos com os pés no chão da realidade. É nesse terreno que se pode fazer caminho. Dar passadas no ar, por mais vigorosas e rápidas que sejam, não nos fará avançar um milímetro.

Donde, olhando para o que nos rodeia, ouvindo quem nos fala, quem são os que nos ajudam a pôr os pés na realidade e a cabeça apontada ao horizonte do que é possível atingir? Quem são os que nos preferem nefelibatas?

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Abraços acetilsalicílicos
Júlio
Américo Costa
F Soares

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7 thoughts on “No final do melhor 2020 de sempre”

  1. Podia ter sido pior, mas também podia ter sido melhor se não tivesse havido uma paranóia mundial.
    Misturar causa básica com evento final só para inflacionar o número de mortos covid não deve ter sido a pensar na saúde dos portugueses.
    A banalização do estado de emergência, a adopção de medidas draconianas e restritivas da liberdade e próprias de regimes totalitários só contribuíram para o alastrar da miséria e aumentar exponencialmente o número de mortes não covid.
    O insistir nas mesmas medidas revela não só o desconhecimento em relação à propagação do vírus como o desnorte em relação ao tratamento atempado de outras doenças.
    A cereja no topo do bolo é o próximo estado de emergência durar apenas uma semana, não por causa do vírus estar mais fraquinho, mas por causa das eleições presidenciais.
    Continuem a ser nefelibatas e deixem que lhes ponham a mordaça na boca, que eles só querem é o nosso bem.

  2. “A banalização do estado de emergência, a adopção de medidas draconianas e restritivas da liberdade e próprias de regimes totalitários só contribuíram para o alastrar da miséria e aumentar exponencialmente o número de mortes não covid.”

    quais regimes totalitários? reino unido, frança, alemanha e práticamente toda a união europeia fez o mesmo que nós.

    avança lá os números do aumento exponencial de mortes não covid e bota a fonte. cagar lérias & inventar teorias sobre desgraças naturais é feio e a santa madre pode excomungar-te.

  3. Está a chegar ao fim o annus horribilis. Aos homens e mulheres de boa vontade que frequentam o pardieiro, desejo… um óptimo ânus novo, para cagar fininho nas chatices vindouras e cagar de alto na sacanagem. Quanto aos bullies, cretinos e outros ranhosos que infestam a chafarica, eles que se fodam e se afoguem na sua própria bílis.

  4. Avança lá os números do aumento exponencial.
    Avanço, mais de dez mil mortos em relação ao ano passado.
    Número de mortos covid, quantos foram ó chico esperto?
    Em relação aos regimes totalitários, deves querer fazer cá o mesmo que na Coreia do Norte, lá não há nenhum gajo com covid, sabias?
    Deixa de seguir a manada e pensa com a tua cabeça se é que tens dois neurónios.

  5. 2020 já lá vai. Os discursos apocalípticos esses vieram para ficar. Depois do Covid aparecerá outro. É na volatilidade do mercado e na deriva de comportamentos massificados tocados a medo que se ganha dinheiro e poder. Neste ano, muita gente ganhou. Se alguém disser que se cometeram exageros, logo outrém dirá que se não fossem cometidos teria sido pior. Habituem-se.

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