No centro está a virtude

Que aconteceria se a CDU ou o BE tivessem maioria absoluta no Parlamento? Os próprios entrariam em pânico, ou aguda confusão, nas horas e dias a seguir às eleições. E o mundo voltaria os olhos esbugalhados para o rectângulo como se uma embaixada de marcianos, com naves espaciais alugadas em Neptuno, tivesse chegado ao Terreiro do Paço. Mas seria ilegítimo? O Presidente da República, mesmo que fosse um clone do Cavaco, poderia recusar-se a dar posse a um primeiro-ministro comunista ou bloquista cuja coligação ou partido tivesse vencido as eleições com maioria de deputados? Este é um impensável na política portuguesa porque ninguém, a começar pelos comunistas e bloquistas, considera remotamente possível tal cenário.

O mesmo vale para qualquer partido do passado, do presente e do futuro num Estado de direito democrático. É a gloria da democracia e da liberdade, da democracia em liberdade e da liberdade democrática. Pode acontecer ao Chega. Pode acontecer ao PAN. Pode acontecer ao Livre. Pode acontecer ao MRPP e ao PPM. Pode, mas não vai acontecer. Em cada um destes exemplos, o sectarismo comanda a vida. Daí a necessidade de encontrarem “inimigos” para, a partir da sua diabolização e exclusão, construírem e reforçarem a identidade própria. O pensamento de facção policia os desvios. Os puros temem a contaminação. Os fanáticos assustam-se com a inteligência.

A fragmentação partidária e o extremismo ideológico, inclusive dessa ideologia que se alega não-ideológica por gostar tanto dos animais coitadinhos, do novo Parlamento permitirá ao PS algo nunca visto na história da governação: assumir sem vergonha ou empecilho o centro como o lugar onde se geram as melhores soluções políticas para a comunidade. O centro é o espaço ideológico onde se reúnem todas as diferenças (ou o maior número delas, o que vai dar exactamente ao mesmo). É uma cultura da negociação por excelência por ser alérgica ao boicote executivo. O centro é mais forte do que os extremos por não ser umbiguista, por não estar obsessivamente a lutar por uma identidade. É ao centro que os problemas encontram a sua formulação mais abrangente e profunda.

Cada força política tem direito ao seu enviesamento, vai sem discussão e nenhum protesto. Terão 4 anos para despejar as cassetes, berrar em frente às câmaras, contarem parangonas e notícias. O PS pode ignorar a algazarra. Não há nada para ganhar nesse tropel, só para perder quando a responsabilidade de governar é uma honra que convoca a humildade e a coragem. Que se fale do que importa ao Soberano.

30 thoughts on “No centro está a virtude”

  1. “Que se fale do que importa ao Soberano.”

    De acordo. Mas quem é o “soberano”, Valupi ? Como se viu, mais de metade dos que podem reivindicar a soberania, querem nem saber. E quanto aos restantes, temos duas categorias dominantes que se equivalem no registo pavloviano: os que são fiéis ao partido, porque sim , e é nele que votam, independentemente das lideranças, dos discursos ou das politicas, pois afinal a fidelidade é isso mesmo; e os acólitos do correio da manha e seus satélites, que votam de acordo com a indignação do momento. Contados estes, quantos sobram ? Confesso que não faço ideia. Tu fazes ?

  2. O PS e PSD não são o centro. São o situacionismo. Dois partidos que arrastam o país para a decadência lenta. É claro que a mudança assusta, sobretudo aos idosos, os mesmo que são instrumentalizados vergonhosamente pelo PS. Mas isso não é governar, nem ter o superior interesse do país como objetivo. É gerir para se servirem do poder e do erário público. Marcello Caetano já tinha visto o filme muitos anos antes e acertou em cheio. Gente menor e medíocre é a maioria desses partidos.

    Enquanto isso os outros países modernizam-se, a nós só resta emigrar para sair esta decadência.

  3. Mais que a responsabilidade de governar é o desígnio de governar. E quando a governação falha por conluios com a direita decadente exige-se que a esquerda saia do seu não-centro, penetre no centro e cumpra o desígnio que lhe atribuem os centristas: votar de modo que o PS continue a governar.

  4. “Pode acontecer ao Chega. Pode acontecer ao PAN. Pode acontecer ao Livre. Pode acontecer ao MRPP e ao PPM. Pode, mas não vai acontecer. Em cada um destes exemplos, o sectarismo comanda a vida. Daí a necessidade de encontrarem “inimigos” para, a partir da sua diabolização e exclusão, construírem e reforçarem a identidade própria”

    Então porque é que votaste Livre?

    O governo do centro não passa de uma mesocracia que alias ficou bem clara aquando da greve dos motoristas e do pessoal da Ryanair. O que interessa é que o pipol não perca o avião para ir a sítios que permitam abastecer o Instagram, tenha sempre gasóleo à mão (que também dá jeito ao orçamento de estado) e bastante entretenimento e comfort. Na dúvida entre direitos e as necessidades hedonistas da classe média, escolhe-se e apoia-se a gig economy. Isto é básico, isto é o centro, governar para satisfazer as necessidades e paranoias consumistas da classe média e dos aspiradores que querem lá chegar.
    Já ninguém é capaz de se indignar com os teimosos 22% de pobres, são um custo suportável face ao défice zero e maravilhas propagandisticas dos telejornais.

  5. Centro é, então, a palavra ideológica por definição. Aquela que esconde muito mais do que revela.
    É o capitalismo, estúpido! É a modorra institucional que permite tudo menos a palavra maldita: Revolução! Faria um apelo às armas mas se largarem os iphones já não é nada mau.

  6. Sem dúvida, é do centro que se tem a maior proximidade e melhor visão para os lados, a melhor possibilidade de manter um equilíbrio instável com menor esforço e risco, o melhor lugar para conduzir qualquer veículo em movimento inclusive o regime democrático.
    Quem se instala no extremo tem tudo de um só lado e o abismo do outro: caso das revoluções abruptas extremistas as quais caem todas no abismo antes de regressarem ao estado donde partiram depois de sacrifícios indescritíveis.
    Eu arriscaria dizer que o soberano são, mais que ninguém, precisamente aqueles que MRocha apelida, mal, de pavlovianos. Estes, ao contrário dos votantes “analistas” são os que menos se enganam pois pela sua longa experiência de eleitores já sabem quem lhes garante à partida aquilo que mais prezam na democracia independentemente de “analisar” programas, lideranças e sobretudo discursos e promessas. Disso está o povo farto de ser enganado pois, cada vez mais, políticos desonestos dizem aquilo que o povo quer ouvir e vai daí mentem com todos os dentes.
    Os acólitos do “cm” são precisamente aqueles que ao serem ludibriados constantemente se revoltam contra o sistema e caem no anarquismo e não votam ou no radicalismo e votam nos “chega” ou pior.
    Por exemplo; a maior garantia de liberdade e democracia está contida no lugar do centro e ainda assim não é uma garantia total.

  7. MRocha, o Soberano é a entidade representada pelos votantes numas eleições livres. Os que não votam porque livremente assim o decidiram, ou porque tiveram algum impedimento de força maior, delegam nos votantes parte da sua soberania.

    Para efeitos de composição parlamentar, a base da governação e das leis, os que votam compõem a substância activa do Soberano. Por sua vez, o Soberano delega nos órgãos de soberania a execução do seu poder régio.

    O que é que interessa ao Soberano? A melhor governação possível.
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    Joe Strummer, votei Livre porque considero que podem contribuir para “a melhor governação possível”. Como? Introduzindo inteligência no espaço público. Mas não tenho qualquer certeza de que o venham a fazer a partir dos resultados destas eleições legislativas. O Livre, para as eleições de 2015, defendia uma coligação dos partidos de esquerda, do PS ao PCP e o mais que houvesse pelo meio. Era uma excelente ideia, como se veio a confirmar.

    Quanto à mesocracia, exactamente. Aristóteles (pista: o homem pensou no assunto). Não creio é que o cinismo dos teus exemplos, no seu reducionismo caricatural, puxe carroça numa problemática de holística complexidade. Excluindo a utopia comunista ou a descoberta da fusão nuclear e a robotização completa da produção, qualquer sistema económico irá gerar desigualdades e uma classe média onde se encontrará a maioria dos habitantes.
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    DS, de que revolução falas? Nada contra, apenas estou curioso pois não faço ideia a que te referes.
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    jose neves, concordo. A liberdade está sempre em risco porque não existe nenhuma entidade alheia ao Soberano que a possa garantir. E o Soberano é a comunidade política numa democracia onde vigore um Estado de direito democrático – portanto, e por isso, livre.

  8. ou seja, o Soberano dá um jeitão à democracia,. o resto do Povo , que não consegue votar em rematados incompetentes e que espera por uma reforma do sistema come e cala ad eternum porque quando o Soberano for para aí 25% do povo haverá sempre uns oportunistas do erário avessos à mudança que continuarão com esta conversa da treta.

  9. depois deste panegírico ao “centrão” dos negócios que tanto deu a Portugal, desde eucaliptos a alcatrão, e à “indiferença” a tudo o que mesmo socialmente relevante não o incomode nos tais “negócios”, alguém ainda acredita nas declarações e voto do Valupi no BE?
    só mesmo pra rir

  10. ui, agora o livre é a introdução de inteligencia no espaço publico. para além da evidente desfeita a quem já cá anda há muitos anos, fica a pergunta “mas são centrão ou não”? quem diz que vai defender no parlamento o feminismo radical é do centro? e é inteligente?
    fica é mais claro o que valupi entende por boa governação: algo cheio de principios abstractos elevadissimos mas que nunca se comprometa com plano nenhum para tornar a sociedade mais justa. isso é pra “outra vida”.
    há uns anos atrás defenderiam a manutenção das linhagens monarquicas, e atrás ainda a verdade cientifica da igreja católica. tudo em nome da “boa governação para o soberano”

  11. é pá, valupi, bonito bonito era todos os partidos do parlamento em coligação, não era, pá? como se estivessemos em guerra, emergencia nacional, sinos a rebate. mas contra quem é que haveriamos de estar em guerra, hã? ah, já sei, o valupi quer convencer-nos que é contra nós mesmos. por queremos e sonharmos mais. deviamos contentar-nos com a gestão corrente dos assuntos. e dos dinheiros. o centrão é bom nisso. ponderado.

  12. Oportunistas sempre houve e haverá como facilmente constata, nas recentes eleições, quem está atento aos novos entrados em deputação na próxima AR.
    Viram a alegria incontida e descomum daqueles que, dias antes, pelas ruas e praças do país exorbitavam apelidando os partidos, os políticos e deputados um antro de ladrões e corruptos, esses mesmos, os limpos, os imaculados puros e duros agora festiva e efusivamente celebrarem a sua entrada nesse mesmo “antro” que na véspera verberavam?
    E o pior oportunista é, precisamente, aquele para quem todos fora do seu grupo são corruptos e gatunos que só andam na política para se “amanharem” mas cujo carácter mais forte é dominado pela inveja e ambição secreta de entrarem para o grupo dos que se “amanham”.
    Contudo, ainda pior, é o facto de que nestes oportunistas a sua grande ambição é um dia serem reis e senhores únicos da corrupção e sua distribuição pelos fieis do seu grupo.
    A história das revoluções levam-nos a pensar que o motor principal dos revolucionários é este tipo de oportunismo mais que as boas intenções de criar uma utopia social idílica de raiz instantânea.

  13. Joe Strummer…. Vá lá…. mesmo que o seu comentário escancare as portas da ferida do Valupi…não seja tão amargo… E de resto, com esta maioria, o António Costa terá forçosamente de “escutar os desvios das esquerdas”, ou terá o “caldo entornado”, nem dois anos fará de S. Bento….

  14. este senhor aqui explica muito bem porque, no caso dele, se recusa a votar. não delega em ninguém,.. não vota convictamente. não faz parte voluntariamente do deus soberano dos representantes .

    https://observador.pt/opiniao/ja-que-ninguem-pergunta/

    e com tanta tecnologia, tanto portal das finanças , da ss, dos bancos, chaves digitais , mesmo sério que não arranjam um método não presencial de voto ? no multibanco, em casa , blalbla bla ? quem tem medo de virginia woolf , quer dizer , quem tem medo dos abstencionistas ? dos piretes virtuais ? será a racaille politica ?

  15. vá , coragem, implementem um simplex na votação ( não adoram simplex?) . é que não se percebe mesmo, pq sendo, aparentemente, a abstenção um problema muito grave , não se dedicam a modernizar um sistema obsoleto de voto. a “vontade política” é uma cena muito estranha. é que a solução para o problema existe, e é fácil e barato. medinho que dê milhões de votos brancos?

    https://www.swissinfo.ch/por/politica/democracia-direta-online_su%C3%AD%C3%A7a-vai-efetivar-voto-pela-internet/44222556

  16. Valupi, resumindo e para terminar ( tenho os meus comentários moderados e não gosto de censura prévia)

    Os exemplos não são nada caricaturais, poderia juntar mais até, como o acesso à saúde e aos hospitais que é mau demais para os mais pobres e para quem não tem acesso aos seguros privados e/ou adse.

    Portanto a redução acentuada da pobreza e desigualdade seriam quase só atingidas em utopias/distopias. O exemplo mais ridículo é o da robotização da “produção” que tem precisamente o efeito contrario, mais desigualdade. https://www.publico.pt/2019/01/17/economia/noticia/robotizacao-poe-risco-11-milhoes-empregos-portugal-proxima-decada-1858193

    Assim consideras negligenciável um nível elevado de pobreza, um nível elevado de abstenção (51% creio) sem nenhuma crise de representatividade desde que se tenha uma retorica optimista sobre a democracia e o soberano. Isso é pasto para os populismos como se está já a notar e com tendência de crescimento, esse tipo de fuga para a frente não funciona.
    Andas confuso,votas no Livre, apoias o PS Costista acriticamente e pensas como um liberal do psd.

    M.G. P. Mendes, amargo nunca, realista.☺

  17. Joe Strummer, não sei qual a razão de teres os comentários em moderação. O IP deste último, e o email, não constam da lista de moderação. A única eventual razão seria a inclusão do link, mas no comentário anterior não tinhas link e também ficaste em moderação.

    Ou melhor, não és tu que estás a ser moderado, embora assim te pareça, são os comentários. Não consigo explicar, sei que já aconteceu com outros no passado (até pior, com comentários a irem directamente para o spam sem passarem pela moderação) e a única coisa que posso garantir é tal situação não ter nascido de uma intenção minha ou de algo que seja remediável à vista. Se tiveres sugestões sobre o assunto, serão muito bem acolhidas.

    Quanto ao que dizes, não, pá. Estás em modo acintoso, daí não promoveres a inteligência. Por exemplo, isso do acesso à saúde e aos hospitais ser “mau demais para os mais pobres” e tal não quer dizer nada de nada. Mas mesmo que quisesse dizer alguma coisa objectiva, factual e mensurável, continuava a ser uma bacorada pois não se faz ideia de qual seja o comparativo. É a Suécia, a Inglaterra, os EUA, a Rússia, a China, Moçambique? O mesmo para a temática da robotização, que coloquei num plano igualmente utópico (mas não tão utópico como o comunismo…). Trazes um artigo que se foca nas perdas, não trazes nenhum que se foca nos ganhos. Reages como os luditas, em pânico com as velocidades que os comboios atingiam no século XIX.

    Se tens a solução para acabar com a pobreza, ou que seja só diminuir o “nível elevado de pobreza” seja lá o que isso queira dizer, por favor funda um partido para votar nas tuas ideias.

  18. o estrume é isso tudo, parou no tempo e não anda. contestação como forma de vida e não avança porque a terra gira em torno do seu umbigo e aí vai ele de cabelo ao vento nos dias em que o anticiclone dos açores está em greve. pergunta-lhe em que partido votou que o gajo desaparece daqui por uns tempos.

  19. só faltava a vaca a largar bosta da pasquinada que ruminou durante a noite. se fodesses mais em vez de andares metida no bolor das sacristias reaccionárias sempre contribuías para a demografia, assim temos mais uma qualidade de estrume que não aduba.

    “um país de velhos falidos num lar de idosos UE.”
    o que é que esta parva quer dizer com isto? nada do que escreve se percebe ou faz sentido, tem um ligeiro cheiro a mijo direitolas utilizado na fermentação das bubadeiras nazis.

  20. levantou-se com a birra, o boi . não conseguiste , foi? não percas a esperança, sempre podes recorrer à inseminação artificial.

    lê o Douglas Murray. , porque ser que ele consiga penetrar a tua iliteracia. beijocas.

  21. Obrigado à laboriosa ruminante pelo linque que aqui defecou no dia 19, às três e quarenta e sete da tarde, em ponto, para uma redacçãzinho de um tal João Pires da Cruz, no observadoiro, onde ele nos conta que é “co-fundador da «Closer» (??!…), professor e investigador”. Belo…

    Sem qualquer ponta de interesse no que possa ser essa «Closer», muito menos no que tal facto poderá, ou não, adicionar à suposta credibilidade, reputação e idoneidade desse Cruz, para além de tudo aquilo que se pode dele constatar após a leitura da sua inenarrável redacção, fica-se contudo seguramente muito mais enricado sobre
    1) o nível intelectual dos fiéis leitores do observadoiro e de quem nele aceita escrevinhar;
    2) o nível a que chegou a significância do epíteto de professor — e também o quão benéfica a acção deste e doutros como ele pode tornar-se para a significância mental futura dos seus pobres Alumni;
    3) o nível que pode atingir a distinta expressão “investigador” (mas de quê??), quando assumida por quem, em tão poucas linhas, demonstra a sua incapacidade de lidar com as matérias básicas da aritmética, da lógica e da própria metodologia científica.

    Ah, prontos, a menos que a singela prosa lincada seja apenas fruto apenas de absoluta má-fé e desonestidade intelectual. Está tudo compreendido, ó João Pires…

    «Gosto de quem [escreve] bem,
    É uma prenda bonita!
    (bis)
    Não empobrece ninguém,
    Assim como NÃO ENRICA…»
    (bis)

  22. Corrijo “reda[c]çãozinha” e retiro um dos dois “apenas”, na primeira linha do terceiro parágrafo.

    E acrescento:
    «Ao romper da bela aurora
    Sai o Pastor da choupana.
    Vai gritando em altas vozes:
    ” — Muito padece quem mama(va)!”»…

  23. ´ó , temos aqui um asno cansado. bem, tendo em atenção que lhe custa já tirar a água do poço ou anda preguiçoso , closer significa “mais perto” e é uma empresa de consultadoria. para fazer algum exercício, se não não consegue dar à nora quando for mesmo preciso , fica como trabalho de casa procurar o website.

    se não gostou das justificações do moço , tem aqui outras, do jpt, com as quais concordo em absoluto.
    beijinho nesse focinho peludinho, caro Platero.

    https://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/a-abstencao-eleitoral-e-o-iniciativa-11131887

  24. Humm…

    Pelo linguajar e pelo estilo desta velha vaca, vê-se bem que só pode ser uma ex-prufeçôra, reformada aos 59 anos.

  25. burrico estafado , era bom era, mas não. sou vaca , mas privada, não é para todos. faço é parte daqueles que têm de trabalhar até aos 70 e tal para sustentar professores e demais comedores de palha estatal como tu. tiveste um bom dia ? lambeste muitas botas ao chefe ? joquinhas.

  26. … deves trabalhar muito, deves. Um espanto…
    Mas como (em privado, não à frente de todos) já chegaste ao 69, já não te falta muito para ires descansar e pastar, para o teu estábulo imundo…
    Mete este mimo no teu cuzinho e atarracha-o com um pauzinho.

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