«O livro de Chamayou encerra com um capítulo que avança com uma hipótese sinistra: a de que os drones passarão a ser telecomandados nos laboratórios de investigação militar por robots. Esta “robótica letal autónoma” não é ficção científica, é o resultado de todo o conhecimento e energia despendidos para que “já não exista o sujeito”, como previu Adorno. Os drones accionados e telecomandados por robots não requerem a presença do humano em nenhum momento da operação, nem acima dela. São as máquinas que tomam a decisão de matar, já não há ninguém a carregar no botão.»
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Santa ingenuidade, ou epistemológica cegueira, de um dos nossos melhores cronistas. Alguém que lhe explique o que é um algoritmo. E que os algoritmos têm autor, dependem de uma ou vária autoridade e limitam-se na sua autonomia.
O semáforo, o motor do avião, a chama no bico do gás, “não requerem a presença do humano em nenhum momento da operação” – desde que os ponham a funcionar. Mas expressam a natureza humana em todos os instantes do seu funcionamento.
Antropomorfizar as máquinas é útil para escrever ficção científica batida ou despachar serviço num jornal, não contribui é para a inteligência das coisas.
não percebi exactamente a tua critica à crónica, estás a dizer que o algoritmo que controla um semáforo serve para reger a decisão de matar?
É que quando falamos sabemos o que estamos a dizer mas não sabemos porque o estamos a dizer. Só conseguimos testemunhar que algo foi dito por nós, sem que o tivéssemos previsto ou aprovado. Falar é sempre um exercício de improviso, o resultado de a nossa identidade ser uma manta de retalhos sensoriais, um caleidoscópio neuronal.
desresponsabilizar, ou melhor, naturalizar e neutralizar o crime por conta do metal e do latão articulado e telecomandado? então mas não há a acção do homem por detrás da máquina? está tolinho e a querer encobrir a obscenidade maior: a do homem que não faz o sangue pelas próprias mãos e antes cria uma máquina para fazer o trabalho sujo por si.
!ah! o que ele está a dizer é que um email, por não ter sido o carteiro a tocar e a deixar, não é uma carta e não valida o remetente.
o que o homem quer dizer , do pouco que li , é que os tribunais de guerra vão julgar máquinas.
ou então , o programador das máquina , segundo o post. os generais é que não. o progresso é fantástico.
!ai! se eu não tivesse o tacho ao lume. yo, muda-se o canal, a quelha, mas não se mudam as vontades nem as responsabilidades
“!ah! o que ele está a dizer é que um email, por não ter sido o carteiro a tocar e a deixar, não é uma carta e não valida o remetente.”
hehehehe foda-se, ca burra!
a responsabilidade , racistolinda , é de quem inventa essas porcarias . começou tudo com einstein , um dos tais.
o que a racistinda quer é que não se mudem nunca responsabilidades nenhumas.
https://www.nytimes.com/2021/12/13/us/politics/afghanistan-drone-strike.html
a estes crimes de guerra ela bate palminhas e urra de alegria porque são de uma organização defensiva
a minha duvida acerca deste post é quem é que estava a tentar antropomorfizar as máquinas no artigo em causa? é que o cronista não era. estava precisamente a alertar para essa desumanização da guerra, quer dizer….
!viva! a ucrânia, !abaixo! as máquinas da poesia de putin; !abaixo! os putinistas amantes das máquinas de putin; !viva! o meu riso
isso!
bate mais palminhas ao genocídio, olinda.
para o mário ficar orgulhoso!
putimáquinas, acho que só tem vagas para casos como o seu e estão a fazer saldos. !ai! que riso
https://portaldasaude.scmp.pt/pt-pt/centro-hospitalar-conde-de-ferreira/areas-clinicas/internamento_4
isso, racistinda.
não se esqueça de favoritar esses endereços todos no navegador porque tenho a impressão que lhe vão ser muito uteis muito em breve.
quanto aos saldos, não se preocupe. aposto que tem direito a apoio da segurança social devido à sua extrema pobreza.
quem amanhã puxar pelo benfica é putinista.
não sou eu que faço as regras.
Acontece o mesmo com a “inteligência artificial” que a toda a hora muita gente, ilustrada nesta nova ciência obscura que é o artificialismo digital, nos quer impingir para desresponsabilizar o autor dos factos; especialmente dos factos de contornos desumanos.
Antes, o jornalista vulgar, nem precisava ser um conceituado intelectual, como neste caso, em determinados crimes sabia distinguir o “mandante” do “homem de mão”: o autor moral e o autor factual como era o tratamento nos tribunais.
É exemplar o caso da morte de Trotsky que, praticamente, ninguém sabe quem foi o autor de facto mas todos sabemos quem mandou matar.
Agora, os laboratórios de cientistas digitais criam os algoritmos mais inconcebíveis capazes de tomar decisões anos-luz mais rápido que o cérebro humano e depois querem vender-nos a ideia que tais artifícios algorítmicos não têm paternidade. Ao contrário, no caso de laboratórios farmaceuticos, por exemplo, fazem guerra entre eles acerca da paternidade das descobertas que salvam o mundo de doenças.
Para matar, ou para o mal, os autores de tais artifícios querem ficar na impunidade do anonimado que outros ilustres autores literários, jornalistas comentadores encartados e académicos divulgadores do mundo tratam de divulgar como sendo ciência filha de pais incógnitos.
Basta perguntar-mo-nos a nós próprios, como qualquer criança espevitada faz; e quem foi que criou a inteligência artificial?
E depois pensar que se não houver “pais” que dominem e controlem a inteligência artificial, deixando esta em roda livre, que males impensáveis podem advir para a humanidade.
de espírito, não posso concordar mais consigo: a impressão social breve não me preocupa. !ai! que riso
e por isso é que a olinda não tem vergonha de ser racista.
o mário machado diz a mesma coisa acerca da impressão social breve.
thr long game, não posso concordar mais consigo: a Olinda não tem vergonha de ser. por isso, breve machado em si. !ai! que riso