Não (,) foi em vão

Continuamos envolvidos pelo nevoeiro da guerra. Não sabemos explicar as acções de Tsipras, nem nos dias antes do referendo nem depois. Não fazemos a menor ideia do que seja estar no seu lugar. Das pressões. Da complexidade. Dos riscos. Não sabemos o que vai acontecer. Não sabíamos que isto podia acontecer. Mas algo ficou iluminado, claro, transparente. A Europa de Schäuble e Merkel é a Europa do medo, da desigualdade e da irracionalidade. Contra ela levantou-se um povo soberano, democrata e corajoso. Essa triunfal manifestação de liberdade não será perdida, fica como exemplo. Horizonte de uma outra Europa que, paradoxalmente, também se constrói com estas crises, estes desesperos, este fracasso de tudo e de todos. Porque nos sentimos a participar em algo que é nosso. O que se passa na Grécia, em Bruxelas, na Alemanha, passa-se connosco. Estamos juntos. No começo de algo grandioso, magnífico, nunca antes tentado na História do Mundo. A Europa unida pela democracia para a liberdade.

Claro, poderá não acontecer. Esse é o desfecho mais provável dadas as incansáveis forças centrífugas e a entropia inerente à acção. Enquanto durar, porém, podemos contribuir. E podemos descobrir quem é que quer o quê. Em Portugal, aqueles que espumam da boca no culto do ódio contra os gregos querem o mesmo que Schäuble e Merkel. É simples. Vão a votos em breve. Em Portugal. É simples.

79 thoughts on “Não (,) foi em vão”

  1. oh das piçções mágicas! cadê cavacoise, passólas, im/ex-portas, restantes figurinhas & figurões que estoiraram com a economia nacional? até parece que a santa aliança não existiu (psd+cds+pcp+be), não derrubou o governo anterior e elegeu o actual, quem lutou e desesperou pela vinda da troika não foi a coligação psd+cds, que o actual governo é composto pela a marilú, lol…ande, mercla e lagardéria, os autores da merda não estão identificados e não vão apresentar-se a eleições.

  2. Quando ouço professores universitários, políticos de topo ou jornaleiros e conhecidos opinadores a falar sobre a organização administrativa de um país com mais de 200 ilhas habitadas, onde vive gente que deve pagar impostos, ter assistência médica, estar protegida e ter serviços administrativos do estado (água, luz, comunicações, representação, finanças, segurança, soberania, justiça, saúde, educação, transportes), geralmente tenho uma vontade de vomitar irresistível.

  3. Realmente dá vómitos.
    Estive uns dias em Samos.
    O sol vinha lá do lado da Turquia.
    Ligada de avião de e para Atenas.
    Uma Ilha tão pequena one a vida tem se ser levada com agilidade pata que o dia a dia seja possível.
    A Grécia cheira a Portugal. As pessoas são parecidas connosco.
    Samos cheira a Algarve dos figos e das alfarrobeiras.

    Acredito que nada vai ser como dantes.
    As falas já são mais claras e os mitos e regras da europa estão a nu.

    Só por isso decidi : não vou ficar em casa.

  4. O partido pagô ?
    É tudo pobre hein?
    Tal qual aqui, tem banqueiro, falido, motorista pobre, jardineiro pobre, manicure pobre, tem assessô do PS pobre, é tudo gente pobre, sobritudo, de espírito.
    Deveramente, deprimente.

  5. Penso que está a haver uma clara intenção de destruir este blog, retirando-lhe a mínima seriedade nos comentários. Isto é gozação até ao enjoo. Discordar ou concordar, contraditar ou assentir é de gente. O que está a acontecer é puro abandalhamento do blog. Liberdade de expressão é o “vale tudo”? Em democracia não é. A não ser que se queira destruir a democracia, fazendo dela uma bandalheira. Os salazarentos apostam nisso para tentar mostrar a harmonia da ditadura.

    Sobre o post. Já pensou, Valupi, no movimento incontrolável da entropia? Será que o homem poderá, algum dia, remar contra ela? As leis da física dizem que não. Haverá outras leis? Se não existirem, só nos espera entropia, entropia, entropia?

  6. E eis como todos os nossos adoradores do Moloch germânico — da rainha Angela Merkel, mais o seu sacerdote-em-chefe do culto satânico à austeridade e ao neoliberalismo, Wolfgand Schaüble — os nossos praticantes do culto a este Moloch do século XXI conseguiram finalmente o feito de converter o partido laranja no templo nacional consagrado ao deus satânico. Assim estão agora expostos, na sua cruel desumanidade; o deus pagão exige-lhes que pavoneiem, na blogosfera e na televisão, o monstro que escraviza e consome as suas almas.

    Citando Bertrand Russel, em “A adoração de um homem livre”:

    “O selvagem, como qualquer um de nós, sente a opressão da sua impotência perante os poderes da Natureza; mas tendo em si próprio nada que respeite mais do que o Poder, aceita prostrar-se perante os seus deuses, sem procurar desvendar se eles são dignos da sua adoração. Patética e aterrorizante é a longa história de crueldade e tortura, de degradação e sacrifício humano, sofrida na esperança de travar deuses ciumentos; o seu crente mais temente decerto pensa que, mesmo quando o que há de mais precioso lhes tenha sido oferecido livremente, a sua sede por mais sangue deva ser continuar a ser aplacada com mais sacrifícios. A religião de Moloch — como esses credos devem ser genericamente classificados — é, na sua essência, a servil submissão do escravo que não ousa, mesmo no seu íntimo, permitir-se pensar que o seu amo não merece adulação. Como a independência dos ideais [a independência da esfera racional dos constrangimentos da realidade] não é ainda reconhecida, o Poder deve ser livremente adorado, deve receber um respeito ilimitado, apesar da sua cruel e arbitrária inflicção de dor.

  7. não te preocupes papagaio, não é censura, é só o trabalho de passar mais um comentário de papagaio sem ler, e olha que 2 ou 3 já só leio o nome.

  8. @jpferra

    E, no entanto, o texto de Bertrand Russel é relevante e importante, explicando muito daquilo que acontece no partido laranja, nos dias de hoje. [A tradução é fresca, fresquinha, feita por mim, não gosto de papaguear traduções sofríveis de textos em inglês.]

  9. joaopft não era para ti o comentário, era para este caramelo

    “É isso Ferra.
    14 DE JULHO DE 2015 ÀS 10:47
    Queris censura fio ?
    Não gostas da liberdadi?
    Não tens sentido de humô ?”

  10. @jpferra

    Deixa-os ladrar. Os cães ladram e a caravana passa. Deveremos ignorar as provocações e não desviar-nos de seguir o nosso percurso.

  11. Maria Abril, o propósito de ter um blogue, na minha opinião, não é o de contribuir para a seriedade seja do que for. O que é sério trata-se seriamente, nos locais e modos próprios. O que não falta na sociedade são ocasiões para cada um, caso queira, participar e contribuir para qualquer ideal, causa ou projecto da sua predilecção com toda a sua dedicação e competências.

    Para mim, um blogue não é mais do que um passatempo. Repara que ninguém te obriga a ler o que não queres ler, nem comentar o que não queres comentar. Creio que esta é a regra de ouro para lidar com os taralhoucos (isto é, aqueles que consideres taralhoucos, sejam eles quem forem).

  12. Não tenhamos ilusões. Merkel e Schauble estão a tentar atingir pela economia o que os seus antepassados não conseguiram pela força. O 4º. Reich está aí e os seus peões de brega também não faltam com a sua disponibilidade para fazer o que for preciso.
    Curiosidade: depois de Obama ter adquirido um cão-de-água português, também a Srª. Merkel não prescinde de um caniche lusitano. Durante 10 anos teve um chamado Barroso, mais recentemente tem outro a que chama Passos!!!

  13. que o homem não tem culpa.
    É uma virose.
    É nas rodas. A cadeira não vira prá esquerda.

  14. só cá faltavam os trauliteiros de miranda e as putas de braganza a reduzir tudo a puré na defesa do integralismo lusitóino. não tarda abancam aí os machadinhos a vender fred perrys pretas compradas aos ciganos.

  15. que as coisas não estão pras entropias :-D intelectuais da maria abrilina e a primadona verão foi gastar o tusto pra Engrácia – ai os meus impostos! – um gajo entra aqui com uma ligeira indisposição e sai com uma depressão profunda, ai menina, o que eu aturei áquele totó das mumias, primeiro que ele desbobinasse o filme todo, parecia aquela canção ” o mar enrola na areia, ninguém sabe o que ele diz “.

  16. AMADOS,

    Como estais? Passastes bem este glorioso dia, mais um, que vos concedido pelo Senhor?

    Hum?

    Amigos, irmãos ( apenas em Cristo, que em palavrões e cegueiras, pontapeio-vos, HEREGES), quem se atrve a falar de «salazarentos»? SALAZAR foi um grande estadista. Com SALAZAR o TSIPRAS estaria na lista dos comunas apontados a dedo, com ordem de marcha para fora do circuito político. A Merkel, essa, cederia aos encantos de SALAZAR, e a dívida portuguesa seria considerada habilmente ( se me faço entender).
    Porque não posso invocar SALAZAR? Pois não invocais o Marquês? Não o honrais com a vossa dúbia presença na sua rotunda para elogiar o Benfica, ó pás? Viva o SPORTÉM, pá, e não se atrevam a mudar o nome de Jesus para Judas, porque o arrependimento é sempre benvindo na casa do Senhor.

    IGUINATEZE, pois você apanhô com um brázileirrrro em cima di você, viu meu chapa?! Tá vendo? Séméô, né? toma cuidadjo, cara, tás apanhando pela midida cerrrta, viu?
    Tixau

  17. MARIA ABRIU, você toma tento em sua língua, meue beim, naum cuncordo nadjinha de nada cum suas doutrinas de expulsão desti blogue, tá vendo? Naum é humano de sua parte, viu sua metjidinha. Olhá só, naum gossta, naum come, viu? Ké coiza. ditadora.Eu hein?

  18. antes tinhamos a bécula a cagar passeios logo de manhã, agora reforçou a dose com o imbecil a cagar paredes à tarde e o pimpampeido a dar a segunda demão à noite.

  19. Façam lá algo de grandioso, magnifico, nunca antes tentado na UE, mais o dao sebastiao Costa, mas por favor não deixem fechar revolucionariamente os bancos como na Grecia.

  20. daqui
    https://rcag1991.wordpress.com/2015/07/15/passos-coelho-e-os-treinadores-de-bancada/

    “Resumo final. O discurso de Passos não passa de um conjunto de soundbites, que vão ser repetidos atá à exaustão para ver se os portugueses os decoram, porque ele acha que os portugueses não passam de uma manada de bois estúpidos e assim devem ser tratados. É como se tivéssemos que aprender a tabuada, de novo, e tivéssemos que repetir em voz alta: dois vezes um dois, dois vezes três, seis, dois vezes quatro, oito…etc.”

  21. A campanha do medo navega a todo o vapor, conforme Merkel e Passos Coelho haviam planeado; mas que tomem cuidado os bárbaros do norte, pois este é um jogo muito perigoso.

    Em Portugal, por exemplo, a política do medo provocou a defenestração de um bispo aliado dos castelhanos, em 1383, mais a de um governador a mando dos Habsburgos espanhóis, igualmente defenestrado em 1640.

    Já no final do século XVIII, as invasões francesas desestruturaram toda a nossa economia. A soberania do Antigo Regime, assim enfraquecida, sofreu a revolução liberal, em 1820, que causou a contra-revolução miguelista, em 1828, conflito cuja resolução foi adiada após uma indecisa (e fratricida) guerra civil, e que se “resolveu” por apaziguamento de ambas as partes, e com recurso a uma intervenção inglesa.

    A incompletude da revolução liberal causou o enfraquecimento económico da nação, que ganhou visibilidade por via das brutais crises financeiras do final do século XIX. O regime híbrido reagiu ao seu enfraquecimento desliberalizando-se paulatinamente, o que causou o descontentamento das populações urbanas. Deu-se então o regicídio, em 1908, logo seguido de revolução, em 1910 e contra-revolução monárquica liderada por Sidónio Pais, em 1917, prontamente assassinado em 1918. Retorno ao poder dos republicanos, num país destroçado pelas dívidas da guerra e com uma estrutura de soberania em decomposição. Golpe de estado militar, em 1927, seguido de longa ditadura fascista, que surge como uma situação de recurso num mundo em grande turbulência, e que consistiu na restauração parcial do tipo de soberania do absolutismo. Embora desadaptado do seu tempo o regime permitiu, pelo menos, salvar a soberania nacional. Contudo, este regime profundamente retrógrado não sobreviveu ao atraso económico e cultural em que mergulhou o país, posto em evidência pelo inglório esforço militar da guerra colonial. O regime de Salazar tornou mais agudas as velhas contradições latentes da nossa sociedade.

    À revolta militar de 25 de Abril de 1974, prontamente apoiada e ampliada pela parte mais progressiva da sociedade, seguiu-se o 25 de Novembro que foi, tal como havia sido semi-liberalismo de D. Pedro, uma tentativa dos sectores centristas (e de uma parte importante das elites nacionais, bem como dos seus aliados internacionais) de conciliar as facções mais radicais, que se preparavam para reeditar a guerra civil de 1831-1834. A adesão à união europeia, que foi depois o principal cavalo de batalha desses sectores centristas, das elites e dos poderes supra-nacionais, trouxe alguns efeitos benéficos à nossa economia, como sendo os fundos, a estabilização cambial e acesso facilitado ao crédito. Contudo, no longo prazo os efeitos negativos da exposição prematura de uma economia atrasada e pouco competitiva à concorrência estrangeira foram bem mais determinantes. E, tal como havia sucedido no final do século XIX, tudo se agravou subitamente. Desta vez foi a adesão ao euro e a implementação dos acordos de comércio livre com a China, no início do século XXI, que destroçaram a nossa indústria de baixo valor acrescentado, que tornou o país extremamente vulnerável à crise financeira de 2008 e que, hoje, põem em risco a nossa coesão social e estrutura de soberania. Tiveram depois algumas elites nacionais a impudência de inventar um bode expiatório para todos estes males, cujo sacrifício, numa cela de Penitenciária de Évora, pudesse expiar os seus próprios pecados. Quiçá prefeririam essas elites levar o José Sócrates acorrentado a um Clio, de Évora até à costa alentejana, para ser atirado do alto do Cabo de Sines, imitando o que faziam os cônsules romanos a quem desgraçavam, na rocha de Tarpeia.

    Por via de pressões externas, e tal como em episódios históricos anteriores, as contradições ocultas da nossa sociedade serão catalisadas e ganharão força que necessitam para voltar à luz da ribalta. Sabemos agora, pelo que aconteceu na Grécia, que não há acordo possível. Se nada mudar na Europa, resta a agudização das contradições e o conflito entre nações inimigas.

    Em conclusão, há problemas e uma tensão social que têm séculos de existência, no nosso país, e que permanecem no background. Há quem aposte em levar a situação ao extremo. Deveriam reflectir no seguinte: o medo e a ansiedade, relativamente ao futuro da nossa nação, originaram os maiores episódios de violência da nossa história.

  22. joaopft

    Que chatice pa isto tudo, termos alinhado com outras 18 democracias europeias. Bem sei, deviamos era ter alinhado com os 34% dos gregos comunistas que se deram ao trabalho de ir as mesas de voto naquele fatidico dia e meter uma cruzinha no Syriza.

    Agora parece que estao um bocadinho arrependidos, mas enfim, e so mais um souvenir do comunismo, e so mais um legado do socialismo, mais uma economia rebentada, mais um sistema financeiro destruido, toda a perspectiva e esperanca de crescimento arrumada pro canto.

    Punho no ar camaradas, ainda ha um pais por enterrar ai no cu da europa. Sobrevivemos 800 anitos mas a extrema esquerda do PS, do PCP, do BE e do LIVRE vai encarregar-se de por um ponto final nessa mxrda.

  23. oh burro do caralho, o pcp e o bloco de esterco fazem campanha contra o ps e votam sempre a favor da direita. depois temos o sucesso do acordo que tem sido motivo de regozijo para a direita, quando passar o efeito da bebedeira e acordarem para a realidade espanha, portugal, irlanda e itália precisarem de novo resgate, tou pra ver qual vai ser a desculpa. com um bocado de sorte o faz de conta não chega ao natal.

  24. O ignorantz, mas cxralho, como e que essa perspectiva de cataclisma se coaduna com o cenario macroeconomico rosa que o chamucas anda prai a mostrar?

    Ele GARANTE que o crescimento na proxima decada (3 anos) vai ser em media 2 e tal por cento. Quem cresce tanto de certeza nao cai num buraco desses nao?

    Nao mandas tambem umas piadinhas sobre a almofada financeira da Albuquerque? Andavas prai a piar, a criticar, a falar dos custos, e agora parece que se calhar nem e ma ideia. Voces burrengas mudam mais rapido de ideias que uma pxta muda de cuecas.

  25. Andas com saudades minha, cegueta?
    Anima-te, homem!
    A ausência sempre contribuíu para incendiar a saudade.
    Estou certo de que, em beve, te darei um abraço muito, muito apertado.
    Tão apertado que vais desfalecer de alegria.

  26. o burro do caralho ainda não descobriu que o programa económico do ps foi elaborado com base nas previsões da cee, nada é definitivo, é tudo if, como no poema de kipling. esse é o mérito do programa e a dificuldade dos opositores em criticá-lo sem pôr em causa a comunidade ou a saída do euro.

  27. OLHÒ PATO PASTO PRUNES, o gajo tem o nome de um badameco que ousou falar de mim num jornal e comeu no focinho; é que nem todos podem ser ser conselheiros, num é?

    Ó pá, e o teu primo já pagou as quotas?

  28. Ganda charro velho. Tás tantan, pá. Já aprendeste a ler? gaguejas menos? fogo, fogo; ganda maluca IGNARALHA. Lol, deves pensar que não te topam, deves ser o professorzeco da treta armado em inteletualerda ( tás a ber a aglutinação, num é. ó PASTO PRUNES?)

    Ouve, já pró pasto pá e deixa as vacas tuas amigas comer um pouco da ração.

    PASTA BEM

  29. é pá, numbejonada e básico, vocês podiam-me ter chamado jacobino, teria tido mais graça e relevância. Aliás, teve muita acuidade o Afonso Costa quando, em 1906, pôs em marcha uma revolução, ao afirmar:

    “Por muito menos crimes do que os cometidos por D. Carlos I, rolou no cadafalso, em Franca, a cabeça de Luís XVI!”

    Agora, como castigo por me terem tentado calar por encomunamento, aqui vai o discurso completo. Boas leituras, pessoal do partido laranja. Para ver se percebem, de uma vez por todas, como pode um homem engalanado com uma coroa — coroa cujo simbolismo é bem mais difícil de destronar do que o fato executivo e respectiva gravata — cair na desgraça. Vá lá, meninos, leiam tudo:

    http://www.arqnet.pt/portal/discursos/novembro04.html

  30. Pessoal do partido laranja nao, gente liberal com os olhos abertos e dois dedos de testa.

    Quem vota socialista ou a esquerda disso tem que ter um defeito qualquer grave de intelecto e de personalidade.

    E que bater tanta vez com a cabeca na parede (realidade) nao tem o mesmo resultado da agua a passar durante milenios sobre a pedra. A cabecorra incha e a parede (realidade) fica no mesmo sitio.

  31. numbêsnadadjinada, meu bem, mi diz, aquele cara Salazaarr não era aquele charmoso gay qui acasalou com um chapa di seu nome Cerejeira naqueles anos loucos di Coimbra? Agora compreendo, meu bem, o teu tésão por Salazaarr!

  32. Agora, regressando coisas mais prementes.

    Se o objectivo do partido laranja era, conforme os próprios passistas vêm afirmando em todas as televisões, apaziguar os credores, então por que razão chumbaram o PEC-4? Expliquem lá? Por que é que chumbaram o PEC-4, se a vossa única estratégia para o país exige o apaziguamento übber alles dos credores? Vá lá, não se acanhem. Expliquem…

    É que… após o referendo grego e o castigo que se seguiu, tenho eu a certeza — assim como todos dos portugueses, excepto aquelas almas irreflectidas, que recitam os opróbios emanados da Rua Buenos Aires sem os ler previamente — que, se a estratégia a seguir era apaziguar os credores, então teria sido preferível não provocar a Srª Merkel. Em caso nenhum a Srª Merkel se daria ao luxo de perder a face perante o Dr. Por Acaso Foi Ideia Minha. Em vez disso, o líder laranja chumbou o PEC-4, obrigando a Srª Merkel a dar umas firmes palmatoadas a Portugal. Pois o PEC-4 já havia recebido o selo de aprovação de Berlim; que, não havendo ao tempo intervenção do BCE, apenas com tal selo poderia funcionar, acalmando os mercados financeiros.

    Devido ao PS não se ter procurado resguardar (negociando uma coligação parlamentar de maioria absoluta) tal selo de aprovação acabou por ser o beijo da morte para José Sócrates; e até pode ter sido mesmo isso que Schaüble tinha em mente, agora que se sabe que o Darth Vader alemão não descansa enquanto não empurra os PIGS para fora do euro. O PSD poderia muito bem ter aproveitado o beijo da morte e abster-se no PEC-4, deixando depois o PS levar com o ónus da governação austeritária.

    Em vez disso… foram os laranjas alegremente ao pote, como dizem os meus amigos do PS. Meteram pois água, depois tiveram que mentir e, logo em seguida, viram-se obrigados a governar em coligação com a Troika, com o ministro das finanças, Vitor Gaspar, cá enfiado pelos credores, que levaram pela rectaguarda acima por sua própria escolha e, se bem lembrado estou, com todo o gosto e orgulho.

    Mas, repito… para um partido que hoje adopta a narrativa que adopta, só é relevante uma coisa: o chumbo do PEC-4 só poderia fazer sentido no âmbito de uma estratégia de litigio com a UE, de confronto com os credores e saída do euro. Ou seja, só faria sentido como estratégia para o PCP, e apenas no caso em que os comunistas estivessem na firme disposição de esticar a corda até ao fim, seguindo o exemplo dos islandeses. Como estratégia de colocar pressão sobre os credores acabou por funcionar tão bem como a recente estratégia negocial do SYRIZA. Ou seja, do ponto de vista táctico…

    …no chumbo do PEC-4, o PSD cometeu o mesmo erro que o SYRIZA, quando chumbou a proposta de 3º resgate da UE sem ter preparadas condições (nem ter vontade) de declarar a dívida odiosa e sair do euro. Nunca teve, contudo, a humildade de Alexis Tsipras, de reconhecer o seu erro estratégico. Em vez disso, escondeu-se atrás de um bode expiatório.

    I rest my case.

  33. ó pefi, ler-te a ti?a sério? És o mesmo pá. compra pedra pomes prós calos do rabo, tás a bere?

  34. AGORA, meus caros, agora é que é chegada a altura de perguntar ao PSD por que motivo chumbou o PEC-4.

  35. A verdade é que com uma dose bem menor de austeridade, as contas públicas teriam sido equilibradas mais facilmente. Os políticos alemães aproveitaram o resgate para castigar Portugal, marcando pontos no populismo. Os credores aproveitaram para sacar o dinheiro que nos haviam emprestado de volta, não fosse o diabo tecê-las. E quem se lixou? Portugal.

  36. ó PASTO PRUNES, pareces os rafeiros que andam aos caídos, boltas sempre pá. Já te disse que NÃO ABRO trampas tuas, pá.
    Então, o teu primo já pagou as quotas? e o outro, o que comeu no trombil? esconde-te pá. compra um fato de macaco BIG SIZE e enfia-te lá nele, ó ignatzaralho. ganda nóia.
    PrÓ PASTO JÀ, pá e larga os bezerros, ganda badalhoco.

  37. mirandjinhA, vai tomá sabi onde? É isso aí, meu chapa. A rodagem é sua, meu beim, tá vendo?

    VIVA SALAZAR, gande estadista.

  38. O joaopaf, o pec-4 outra vez? Já demos para esse peditório. Só um louco acredita que aquilo funcionária, basta ver a seria quick-fire de pecs que o precederam. Dúvidas e ler o Teixeira dos Santos…
    Mais, e para arrumar com o mito de vez, nessa altura ninguém no seu bom juízo financiava portugal, ninguém. Estávamos como a Grécia esta neste momento, à espera que as organizações nos safassem. Mostre-me no pec-4 onde é que está garantido o financiamento do bce. E tudo um mito do 44…

    Mais, a seguinte afirmação está fundamentalente errada por razões óbvias. É uma tirada a Syriza, e todos nos sabemos como estaríamos se o 44 continuasse no poder.

    “A verdade é que com uma dose bem menor de austeridade, as contas públicas teriam sido equilibradas mais facilmente”

  39. Houve um rei, de seu nome Luis XVI, homem evoluido mas injustiçado pelos seus pares por, entre outras coisas, dedicar tempo demasiado a hobbies manuais:

    https://prezi.com/kmfpyepialzm/the-interests-of-louis-xvi

    Havia, nestas críticas, um subtil elemento classista: uma pessoa da nobreza diminuia-se (e, pelos vistos, ainda hoje se diminui) a fazer trabalho manual. O trabalho manual era para as classes inferiores. Mas, chegada a Grande Revolução, os irados sans-cullotes guilhotinaram também o rei progressista, em conjunto com todos os outros nobres que os haviam inferiorizado durante séculos. Afinal, o bom exemplo do rei foi impotente para impedir a radicalização do conflito entre classes sociais.

    [Nota: este computador, onde agora escrevo, foi montado, peça por peça, por mim próprio; de resto, seria impossível comprar uma máquina destas, no mercado. Se o sangue correr nas ruas de Portugal, o facto de eu me ajeitar bem com diversas ferramentas manuais poderá não ser suficiente para me salvar de destino atroz. Afinal, e no ver da fiscalidade de Vitor Gaspar, sou “rico”.]

  40. @básico

    O PEC-4 era uma fraude, e depois? Era um acordo abençoado por Merkel, ou seja, pelo nosso principal avalista. A aldrabice do PEC-4 consistia em que as medidas de austeridade lá inscritas não pareciam suficientes para os objectivos de redução do défice. Mas, mesmo assim, Merkel avalizou-o. E Passos Coelho acaba de dizer que o memorando sofria do mesmo problema. A fraude consiste em que a austeridade não resolve o problema do défice, e a desvalorização interna não torna a economia mais competitiva.

    Também o memorando e o programa de governo do PSD foram uma fraude, como o próprio FMI reconheceu quando anunciou que os multiplicadores que usara — para calcular o decréscimo do nosso PIB, devido à austeridade — estavam errados. Inserindo o valor correcto dos multiplicadores, conclui-se que para a economia portuguesa o decréscimo do PIB causado pela austeridade oblitera o efeito positivo sobre o défice. E foi por esse falhanço, convém lembrar os mais esquecidos, que Vitor Gaspar se viu obrigado a executar o “brutal aumento de impostos”. Além disso, caso a TSU de Passos Coelho não tivesse sido chumbada pelos portugueses, o desastre seria ainda maior; e então talvez hoje estivéssemos como a Grécia. Mas, isso, são outras contas.

    Direi então eu que teria sido preferível a fraude com menos custos para Portugal: o PEC-4. Se a estratégia era apaziguar os credores, com o dito PEC-4 não teríamos dado à Alemanha o pretexto para nos castigar com a Troika. Melhor ainda, se o PSD desconfiava que Sócrates ia aldrabar a implementação do PEC-4, então poderia ter-se oferecido — como condição para assinar o PEC-4 — para ir para o governo, em coligação com o PS. Dessa forma, o PSD evitava o resgate e ficava em condições de se poder certificar que o PEC-4 era implementado da forma que considerava mais correcta.

  41. Cegueta!!!!
    Não tens ainda vergonha de andar por aqui, sabendo que, mais hora menos hora, mais dia menos dia, tens aqui o teu nome escarrapachado e vais ter que andar pela rua, na versalhes, sem os dois cornos que te vou partir?

  42. “Mas, mesmo assim, Merkel avalizou-o.”

    Demonstra com afirmações em jornais estrangeiros. Aproveita ainda para mostrar onde estavam garantidas de financiamento.

    “A fraude consiste em que a austeridade não resolve o problema do défice”

    Deve ser por isso que passamos dum deficit de 10% para 3%, ou porque a Irlanda teve o desempenho que teve (entre outros exemplos)

    O resto não tenho tempo para desmistificar, bastam os pontos acima para arrumar esses argumentos muy usados pela corja socialista.

  43. ABRILada, faz isso, entãoe, pá. Bora. Já encontraste o caminho pra Lisboa, ó tretas? Hum?ou estás entretido a classificar os pratos das sopeiras como obras de arte, pá.

    Atãoe, o teu primo já pagou as quotas?
    Oube, acerca de cálcio na testa, quem tem estalatites no trombil és tu, pareces um alce.

    PASTO, já. xô.

  44. Pela amostra que deixam aqui no blog, a direita é só aldrabões, gente ordinária, rabetas, ceguetas e chulos. É a confirmação daquilo que já se sabia.

  45. Ò FRANGO CONATRA e tu sabes com? Fazes parte do grupo dos rabetas, certo? Chulo e ordinário és tu, pois como XUXA COMUNA que és, vives à custa dos subsídios pagos por quem trabalha. Estais de tal modo habituados a receber e a «pariar», que nem o vosso Partido de treta ( com rosas, vejam bem) se consegue governar.

    Queres milho? Trabalha para o teres, VULGAR. A tua educação é a daqueles que tu escoras – a do povão selvagem e preguiçoso.

    VAI PASTAR PERCEVEJOS, pá.

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