Quando o memorando da troika foi assinado era de todos. Era da troika, que nele mostrava uma absurda confiança. Era do PS, que nos dizia ser o melhor possível. Era do PSD, que garantia ter tido um papel fundamental no seu conteúdo e que até lhe ia acrescentar mais um tempero de sua autoria. Era do Presidente, que criticava o então primeiro-ministro por ter demorado demasiado tempo a chamar os homens que nos iriam salvar. Era dos comentadores e economistas, que dedicavam odes à “abençoada troika”.
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O Daniel Oliveira não é um idiota, nem um mentiroso, nem um demagogo, nem um hipócrita, nem um sonso, nem um louco. O Daniel Oliveira é apenas um extraterrestre que aterrou na política portuguesa no dia 3 de Maio de 2011 à tardinha. É por isso que se permite escrever que o Memorando é do PS, o tal PS de então de um tal Sócrates que se recusou a assinar um qualquer memorando até ao ponto de ter contra si o PSD, o CDS, o BE, o PCP, o Presidente da República, os patrões de imprensa, os super-patrões, os sindicatos, os banqueiros, a gente séria, os leitores do Correio da Manhã, os espectadores do Crespo e os fãs da Manuela Moura Guedes.
Para o Daniel Oliveira justificar a inclusão do PS no elenco paternal do Memorando, traz uma súmula da mensagem de Sócrates ao anunciar o fecho do acordo: “era o melhor possível”. Isto deixado assim pendurado chega-lhe para responsabilizar o PS por uma solução inevitável, estabelecida nas piores condições para o interesse nacional, contra a qual o Governo socialista combateu isolado. O que vale é que o Daniel Oliveira não é um idiota, nem um mentiroso, nem um demagogo, nem um hipócrita, nem um sonso, nem um louco. Ao menos, isso.
Várias vezes ouvimos, e lemos, Daniel Oliveira dizer que Sócrates foi o pior primeiro-ministro da nossa democracia – ou o segundo pior, atrás de Cavaco, variação conforme ao fluxo emocional do momento. Ora, tendo em conta que o Daniel Oliveira não é um idiota, nem um mentiroso, nem um demagogo, nem um hipócrita, nem um sonso, nem um louco, há que esperar que ele nos faça igual listagem dos piores líderes partidários na oposição para finalmente conseguirmos perceber em que lugar aparece o Daniel Oliveira na classificação dos mais sectários comentadores políticos de todos os tempos.
Mas que post tão inócuo e sectário. O PS assinou ou não o memorando? Não há (e não houve) muitos “filhos do PS” que defendem as medidas e as políticas que estão lá inscritas?
Qual é a conclusão de tanta letra morta? Que o Daniel Oliveira é dos mais sectários comentadores políticos de todos os tempos? Só me resta dizer que o escriba Valupi, não se enxerga mesmo. Impressionante.
Não sendo aquilo que é citado, Daniel Oliveira será algo entre o troca-tintas e o iluminado
pelo luar! Quanto muito será alguém à procura de acertar no conhecimento da política!
Comparativamente, o seu colega de painel do “eixo do mal” P. Marques Lopes que sendo
de direita, sabe expor e apresentar as críticas ao desempenho político muito melhor!!!
“…para finalmente conseguirmos perceber em que lugar aparece o Daniel Oliveira na classificação dos mais sectários comentadores políticos de todos os tempos.”
hummm… seria interessante ver este ranking dos “mais sectários”. Quantos “craques” do Aspirina caberiam no top5?…
Exato, Valupi.
Zé, quem assinou o Memorando foi o Governo, não foi o PS. Tens de voltar a comprar os jornais da época para ver se pescas alguma coisa do assunto.
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murphy, só no TOP5? Então estás a deixar um colega de fora? Que injustiça a tua…
Caro Valupi,
Na mouche.
À lista abaixo de políticos e jornalistas anti-Sócrates, interesseiros e vendidos deve acrescentar-se o jornalista-político de boca, isto é, de baba.
Assim,
“…o tal PS de então de um tal Sócrates que se recusou a assinar um qualquer memorando até ao ponto de ter contra si o PSD, o CDS, o BE, o PCP, o Presidente da República, os patrões de imprensa, os super-patrões, os sindicatos, os banqueiros, a gente séria, os leitores do Correio da Manhã, os espectadores do Crespo e os fãs da Manuela Moura Guedes”, e o político dissidente do BE Daniel Oliveira.
O Daniel, expert na mistificação política, faz lembrar alguém que parte a perna a outro para depois o acusar de ser coxo e pertencer à coxearia.
Mas, para quem conhece a sempre maquiavélica história política e, tendo-a presente, sabe ler a política actual pelos pormenores e pequenos sinais, topa logo quem é coxo mental e se desmascara por contradições embrulhadas em palavreado jornalístico estilo “correio da manha”.
«O Daniel Oliveira não é um idiota, nem um mentiroso, nem um demagogo, nem um hipócrita, nem um sonso, nem um louco» – é apenas mais um que faz pela vidinha: faz por se manter à tona no «Eixo do Mal», e para isso tem de ser anti-Sócrates pela direita, anti-Sócrates pela esquerda, anti-Sócrates por baixo, anti-Sócrates por cima, anti-Sócrates pela frente, anti-Sócrates pela retaguarda, imbecil ou, na pior das hipóteses, o Luís Pedro Nunes, e no «Expresso», onde lhe coube tentar estar à altura do Henrique Raposo. O Balsemão não tem sido meigo com este seu esforçado servidor.
este daniel está a treinar para ser o substituto do m.r.s. vamos esperar para ver o tempo que isso vai demorar
já agora lembram-se do pacheco pereira do tempo da A.O.C
Eu acho-o um idiota, um mentiroso, um demagogo, um hipócrita e um sonso. De louco é que não tem nada (infelizmente para ele), ou o Balsemão não o estipendiva na SIC e no Expresso.
Jose Socrates e o seu governo nao foram os autores nao de um memorando, mas de dois… ele fazia tudo em grande, nao admira que tenhamos acabado na bancarrota.
http://www.tvi24.iol.pt/aa—videos—politica/troika-jose-socrates-memorando-campanha-eleicoes-campanha/1256582-5796.html
Val disse: não são os banqueiros que governam são os políticos. Em que planeta é que o Val vive? Deve ser no da banha da cobra que os media dos banqueiros e seus amigos vendem ao povinho. Estou mesmo a imaginar a ex-dona-de-casa Merkel como a grande timoneira da alemanha. Haja paciência!!!!
O Daniel Oliveira é um patetinha, um ingénuo, um cérebro meio chanfrado por algum excesso de catequese (Marxista e Católica?) e, «last but not the least», um grande mestre da pena. É por isso que, embora o admire bastante neste ponto, tantas vezes me meta pena.