46 thoughts on “Não é jornalismo de opinião, é opinião jornalística”

  2. é um planfeto :

    El Matrimonio Cristiano es un sacramento que ordena que el esposo y la esposa se sirvan unos a otros. Este servicio se basa en la virtud Cristiana de la caridad y se realiza con un espíritu de cuidado y preocupación por el bien del cónyuge y los hijos siguiendo el ejemplo de Cristo.

    e pronto , nesta definição não cabem pares estéreis do mesmo sexo. nem há discussão.

  3. “nesta definição não cabem pares estéreis do mesmo sexo”

    então porquê? não podem adoptar? ou os pares estéreis de sexo diferente também não cabem na definição?

  4. teste , um par não é o mesmo que um casal. o matrimonio é para casais , um de cada…
    os pares do mesmo sexo podem casar pelo civil , não percebo a insistência em aceder a um sacramento que não se lhes aplicará nunca. a questão das heranças e adopção fica salvaguardada pelo casamento civil , portanto , estas coisas não passam de birras e paneleirices.

  5. excelente texto para todos sobre uma religião que manda só amar alguns. e eu, sendo heterossexual, sinto-me ofendida por essa construção tão deficiente de humanidade. o papa xiquinho, sendo uma versão mais actualizada – e melhor – face aos anteriores chefes do estado mais rico do mundo, continua um parco fazedor de vida dos escritos do tal jesus que nunca deve ter sonhado com uma retrete em ouro nem com terços de diamantes, sequer com milhões de velas a arder que tanto contribuem para o aquecimento global do planeta. tanta conversa fiada, tanta badalhoquice nos bastidores dessa religião que move multidões de descalço pé. disfuncionais. desequilibrados. tóxicos de fé de pechisbeque.

  6. E os padres católicos, que por obrigação canónica não podem casar, não praticam o estéreismo?
    Ou, neste caso, já contam os filhos das alcovas dos mosteiros, catedrais, igrejas e governantas?

  7. No primeiro domingo de Julho fui à feira de Azeitão e pedi ao feirante que me vendesse um casal de pintos.
    Passado um mês não é que vejo que o casal são duas frangas ? !!!!
    Este fulano aldrabou-me pensei eu. Alguém mais atual que eu disse-me que antes de reclamar fosse ver a definição de casal num dicionário de português ….
    Confusão gerada: uns definem casal à antiga outros tem várias definições.
    Fiquei baralhado e com duas frangas… lá terei que comprar um frango…
    Ele há coisas….

  8. José , e o que é que o cu tem a ver com as calças? se o padre peca é lá com ele , a igreja como um todo e os seus preceitos não têm nada a ver. e pode sair de padre e casar com a garina , não é pena perpétua , o sacerdócio.

  10. Há merdas que me suscitam sincera perplexidade e potenciam a minha descrença na qualidade da coisa humana. Exemplo: investir na viagem a Marte quando continua por resolver o problema da malária . Outro exemplo: o texto que dás à estampa.
    A relação entre a Igreja e a orientação sexual dos crentes, estará revestida de tantas camadas de hipocrisia quantas se queiram inventar, vai sem discussão. Mas a relevância que lhe é dada advém da sua real importância sociologica ou do mero potencial enquanto campo de disputa de opinião ? Dito de outro modo: nada mais se passa no contexto da nossa vida como sociedade que mereça prioridade na agenda da celebrada jornalista?
    A facilidade com que o Chega tem ganho eleitorado em sectores tradicionais da esquerda, nada
    deverá à demissão do nosso jornalismo de referência dos problemas concretos do território e do quotidiano concreto das pessoas que o habitam ?

  11. yo,

    quem disse “pares” foi você… devia ter mais cuidado com a terminologia. ainda vai parar ao inferno.

  12. podia, MRocha, aproveitar para fazer o exercício ao contrário, pela raíz, considerando -se Portugal como um país católico: se o papa, e a igreja que este representa, não abrisse alas à discriminação, ao crime abafado e à ditadura do pensamento crítico – então o Chega não teria nem ar para respirar e nem botijinha de água quente para lhe aquecer os chispes.

  13. MRocha, terminas o teu comentário com o Chega, passas pelo currículo da Fernanda Câncio, viajas até Marte e ainda dás conta do teu pessimismo existencialista. Todavia, do princípio ao fim desse homérico périplo só consegues dizer merda, a tal que invocas logo ao início.

    Investir na ida a Marte é equivalente a investir no estudo da física das partículas, na criação de museus e bibliotecas, no apoio às modalidades desportivas amadoras ou na criação de jardins e parques. Nada disso contribui directa ou indirectamente para a cura da malária ou para os tratamentos a dar às vítimas dos ataques de caspa. Mas são cenas com a sua importância para a humanidade, por isso também se fazem -todas ao mesmo tempo – e ninguém fica à espera que a malária desapareça para tratar do cancro, do saneamento básico, da economia e da segurança pública, entre mais uma ou outra área de interesse para as populações.

    Quanto à celebrada jornalista, se calhar ainda não reparaste que ela faz uma crónica semanal (pista: tens agora de tentar descobrir quantas semanas há num ano, e depois multiplicares por um certo número de anos à escolha), a que acresce a sua regular actividade como jornalista de investigação (a investigação possível, aquela que o DN lhe permite fazer). Após te dedicares a esse levantamento, volta cá para apresentares o relatório acerca de quais são, afinal, as suas prioridades.

    A facilidade com que o Chega ganha eleitorado em sectores tradicionais da esquerda nada tem a ver com o jornalismo de referência pela simples razão de não existir tal bicho. O que há é indústria da calúnia, a qual anda desde 2004 a dizer que o PS é um partido de corruptos com o silêncio, e o sorriso, dessa tal esquerda que sempre se aliou à direita até perceber, em 2015, que ficaria em risco de extinção caso continuasse no seu papel de idiota útil. Ventura apenas repete, aos berros e de forma ainda mais ordinária e fascistóide, o que ouvimos ao Pacheco Pereira, a Passos, a Cavaco e tudo o resto.

    Tens é de ir perguntar ao PCP se está contente com o chumbo do Orçamento mais à esquerda que já foi apresentado em democracia, e também com o belo serviço que Putin está a prestar ao mundo, a começar pelos cadáveres de ucranianos e russos que ele não se farta de mandar produzir.

  14. “aquela que o DN lhe permite fazer”

    pois é, o negócio impõe, não é? mas tem bom remédio a celebrada jornalista, vai fazer investigação por conta propria e ainda vai acabar por ser mais celebrada, ou não? olha por exemplo, o seymour hersh parece que é mais celebrado enquanto jornalista…

    “Tens é de ir perguntar ao PCP se está contente com o chumbo do Orçamento mais esquerda que já foi aprsentado em democracia, e também com o belo serviço que Putin está a prestar ao mundo, a começar pelos cadáveres de ucranianos e russos que ele não se farta de mandar produzir.”

    ahhahaha, o complexo de culpa atinge niveis estratosféricos! quem não está a prestar “belo serviço” nenhum são aqueles que continuam a enviar mais e mais armas pra ucrânia – que não matam ninguém, atenção, porque quem mata os russos é o putin! – e que faltaram ao que prometeram tendo inviabilizado um novo acordo por cereais a atravessar o mar negro. também quem é que acha que os cereais russos alimentam? só se for putinista! mas a culpa disso também é do putin, porque desde os acordos de minsk que todos sabemos que não podemos cumprir o que prometemos ao monstro de moscovo. só ele não percebe isso. é burro

  15. crise habitacional, inflação, enorme perda de poder de compra, guerra, mais guerra em perspectiva, catástrofes climáticas de vários tipos, muitas mais e maiores catástrofes climáticas em perspectiva, extrema-direita em ascensão por todo o lado

    valupi: ai esse teu pessimismo existencial. pensa mas é naqueles que têm menos que tu, como o sócrates e o galamba, coitadinhos

  16. oh que ena, era o orçamento mais à esquerda de sempre em democracia e perdêmo-lo! a unica duvida com que fico é porque é que o ps não apresentou outro orçamento mais esquerda de sempre em democracia? não tinha votos suficientes no parlamento para o passar?
    ahhh, já sei…

  17. eischhh,

    só vi agora a das “velas que contribuem para o aquecimento global”. tsscchhh, ainda estamos neste nível de entendimento? assim nunca se vai conseguir resolver o problema.

  19. Valupi, filho,
    Deixando a merda ( respectivamente: do meu comentário e da tua réplica ) para assessório e indo a algo de mais substantivo:
    – Quando tiveres vagar e se te apetecer, logo me dirás quando e como é que conheceste a “humanidade” e em que termos a gaja te deu procuração para debitares o que é ou não é “importante” para a dita.
    – Quanto à FCâncio. Já percebi há séculos que a senhora é santa imaculada do teu pedestal particular. Não é do meu. Não tenho por quê. Não gosto do jornalismo que faz pela simples e singela razão de padecer de síndroma de incongruência muito semelhante ao que exibes nas tuas postagens . A seguir às semanas em que aparece a defender o Estado de Direito ( caso Igor ), aparecem aquelas em que verborreia o soldado Shyshimarin e aplaude a sentença que o condenou num julgamento que não lhe deixa nenhumas dúvidas de procedência, legitimidade, legalidade, nada …
    – Relativamente ao Chega , explico-te com um desenho: hoje mesmo, manhã bem cedo, aquela senhora injustamente acusada de ser ministra da agricultura, perorava nas tvs matinais que ia disponibilizar apoio pecuniário imediato aos pecuaristas afectados pelos fogos para adquirirem alimentos para os animais ( leia-se: palhas e fenos ); no café central do Crato o sururu foi imediato: então “aquela gaja ” não sabia que bastava o anúncio para duplicar o preço dos ditos para toda a gente, ardidos ou não ? Parece que “aquela gaja” não sabe dessas merdas. Como também não há nenhuma FCâncio disponivel para fazer essas perguntas chatas, segue a marinha de flanco exposto ás investidas cheganas. Portanto, não, pá ! Não é apenas matéria de calúnia. É matéria de incompetência pura e dura que à tua diva nada diz . Alegas tu que o DN não lhe dá condições para fazer investigação? Seja. Mas eu nos empregos por onde passei onde não me deram condições para fazer aquilo para que pagavam, despedi-me.
    – Quanto ao PCP. Pareces ter dificuldade em perceber que ser comunista não é sinónimo de ser acólito do PCP nem acrítico das merdas que faz. Um problema que não é meu, como é óbvio.

    Resumindo e conluindo: és um gajo perigoso! Porquê ?Porque és mestre da falácia. Dominas como poucos a arte da narrativa. Lado a lado com os grandes arautos do pensamento único e do politicamente correcto, combates diariamente pela reescrita da história segundo a versão que vos convém. Irrita-vos saber que sobram uns tantos malteses tresmalhados que não acodem à vossa ração nem pernoitam no vosso redil. Azar o vosso. Temos pena.

  20. “…ser comunista não é sinónimo de ser acólito do PCP nem acrítico das merdas que faz.”

    que merdas é que tu criticas ao pcp? até agora nada, só fidelidade canina ao imperialismo russo, ao capitalismo selvagem chinês ou à pelintrice bélica do quim foguetes.

  21. MRocha, conheço tão bem a humanidade como tu conheces “os problemas concretos do território e do quotidiano concreto das pessoas que o habitam”.

    A Fernanda Câncio, para mim, é uma jornalista e uma guardiã da cidade, combatendo nas suas muralhas. A Isabel Moreira é outra guerreira da cidadania e da decência, do humanismo, ainda com mais responsabilidades por causa do cargo de representante política na Assembleia da República. Daí remeter para o que publicam amiúde. Não gostas do jornalismo que a Fernanda faz? Tens de me indicar, então, qual é o jornalismo que te agrada para ver se percebo do que falas.

    O conceito de democracia implica, se ela existir, que nunca os governantes gerarão unanimidade. Logo, nada há de anormal que uma qualquer decisão ou declaração de um qualquer ministro gere maledicência num qualquer café central. Só na Soeiro Pereira Gomes é que a liberdade de pensamento tem de ser abolida em nome do partido.

    Entretanto, vens para um blogue (um blogue, minha nossa senhora do Caravaggio!) perdido no cu da Internet berrar que o não sei quantos que lá publica as suas parvoeiras é “um gajo perigoso”. Pois, talvez seja, mas com toda a certeza tu és um gajo que não larga o garrafão.

  22. o chaga foi caçar a um couto que se chama cds e secou-o e uma boa parte de outro que se chama ppd, mas não admira por que foram eles que o criaram como braço armado e fornicaram-se a arma rebentou-lhe nas mãos. a esquerda deu uma maioria ao PS só podia ser, se assim não fosse esses chaga não seriam de esquerda mas sim chulos e aí sim compreendia-se o pulo prós ilchagacdsppd. em confusões e mentiras alternativas são os chagas bons.

  23. Esclarece-me Valupi: um gajo que não larga o garrafão é um bêbado, certo? Então e um gajo que se dá ao incómodo de dar troco à conversa de um bêbado é o quê ? Fico ansioso pelo teu esclarecimento.
    Enquanto pensas na resposta, fogo à peça..
    Embora anónimo e com residência conhecida no cu da internet não deixas de ser uma referencia da politiologia da parvónia ( tese confirmada pela própria IA, conforme fizeste questão de exibir à malta ). Juntamente com outras figuras menos anónimas, entre as quais aquelas que bem referes, arvoras-te à condição de mestre e doutor na interpretação da vontade alheia. Sabem sempre melhor que ninguèm o que pensa o povo, o que quer o povo, o que interessa ao povo, ou à humanidade. Mas na realidade o que vcs fazem de manhã à noite é trabalho de influencer, tentando fazer com que o povo ( e idealmente a humanidade ) pense, coma, vote, vista e foda de acordo com o ideário de cidade que enfeita as vossas excelentíssimas hastes florais. Devem ver-se a vós mesmos como “eleitos meritocratas”a quem devia ser dado o exclusivo da politica, embora não façam ideia de como semear um alho ou capar um varrasco.
    Com a recorrente boutade do “garrafão” o que demonstras sem margem para qualquer duvida é um desprezo olímpico pelos fdp do povo que têm o atrevimento de dominar esses saberes, votar, ler em alemão ou questionar as vossas verdades absolutas. Vcs orbitam a anos luz dos problemas daqueles que vos põem a comidinha no prato, e é isso que vos torna perigosos, pois são capazes com a vossa prosápia de arrastar os ingénuos nos inevitáveis naufrágios das vossas utopias da treta, como vai sendo bem patente na morte do mundo rural que vos criou, para a qual a vossa omnisciência de globtrotter tem contribuído decisivamente. E ainda tens o topete de insinuar que quem vive esse drama por dentro, não sabe do que fala? Vê se cresces, rapaz!

  24. MRocha, felizmente há artigos que destoam do status que vigorou sobre as jornadas. Felizmente ! Ajudam nos a pensar, claro q o “povão” pensa como tu.

  25. MRocha, o que tenho mostrado a respeito desta moda nascida com a versão 3.5 do ChatGPT é que aquilo diz muito disparate, e que para alucinar é um brinquedo divertidíssimo. Achares que eu sou uma referência política, seja qual for o critério aplicado, faz de ti um completo taralhouco, ainda por cima sem teres a desculpa de te poderes apresentar como uma mera inteligência artificial.

    O número de pessoas que lê este blogue é irrelevante, e minúsculo. Isto não passa de um espaço anacrónico e absolutamente lúdico. Não obrigo ninguém a cá perder o seu rico tempo nem gasto uma caloria com a preocupação de ter mais um infeliz apanhado nesta grande lavagem cerebral, como o garrafão que há em ti teclou.

  26. – A facilidade com que o Chega tem ganho eleitorado em sectores tradicionais da esquerda, nada
    deverá à demissão do nosso jornalismo de referência dos problemas concretos do território e do quotidiano concreto das pessoas que o habitam ? –

    Esta é uma ideia errada que é muito comum nos comunistas, desde há muito, por atribuírem todos os males do mundo à falta de igualitarismo que lhes preenche completamente o pensamento. A ideia que produzem, devido às circunstâncias e modos de camaradagem que praticam, é de que todos são clones intelectuais uns dos outros com a mesma consciência e pensamento; para eles ser de esquerda é ser um clone do marxismo politicamente correto enquanto os demais são todos a mesma direita capitalista reacionária ou, como dizia o Jerónimo, farinha do mesmo saco.
    Jamais lhes passa pela cabeça que o facto de “sectores tradicionais da esquerda” se passarem diretamente para a extrema-direita se deve, acima de tudo e principalmente, à falta de qualidade intelectual e consciência política própria dessa gente e desses sectores ditos de esquerda, para mais, intoxicados pela propaganda partidária de que a democracia é uma falsidade, uma organização tão somente ao serviço do capital que não olha nem cuida dos cidadãos.
    Dois alemães, Marx publicou o “Manifesto Comunista” em 1848 e o “Capital 1” em 1867 e Nietzshe respondeu em 1883 com o “Assim Falou Zaratrusta”, um determinado a sobrevalorizar e propor uma “Classe” social como o novo salvador da humanidade e até pensou que descobrira as “Leis” que regiam a história e, portanto, daí em diante o futuro era uma ciência que se podia decifrar; o outro determinado a demonstrar e propor um “superhomem” com um gigantesco poder de vontade e raça que comandaria e levaria ao sucesso esplendoroso, a humanidade.
    A prática demonstrou a completa falsidade de tais propostas as quais levaram, a humanidade não ao céu mas sim ao mais gigantesco inferno concentracionário de que há memória.
    E, contudo, o atavismo humano continua agarrado a estas ideias como ideologias aplicáveis às sociedades atuais. Para quando os modernos filósofos nos propõem novas ideias democráticas respeitáveis e não nos querer impingir mais ideologias de dominação, que são sempre algo acima do homem, como o novo divino impostor da IA.

  27. alguém: estamos com niveis de desigualdade social como no tempo da evolução francesa

    neves: é uma ideia errada que é muito comum nos comunistas, desde há muito, por atribuírem todos os males do mundo à falta de igualitarismo que lhes preenche completamente o pensamento

  29. Agradeço ao Neves a oportunidade de nos ilustrar com um texto de arrepimpa-o-malho aquilo que pretendi significar quando lá mais acima teclei qualquer coisa sobre a capacidade de arrasto de ingénuos pelos influencers de referência – AKA Valupi &all.
    Com que então a prática demonstrou a inadequação das governaças de inspiração marxista ? Demonstrou onde, como ? Em Cuba, depois de sessenta anos de bloqueio e vinte e oito condenações da AG da ONU ? Na Venezuela, com o arresto das contas bancárias no NB, conforme orientações do então MNE ?
    Vamos ensaiar um contrafactual, pá! Imaginemos que em devido tempo a URSS tinha conquistado aos USA o lugar de potência hegemónica e nos decretara bloqueio semelhante na sequência do desalinhamento pós nov 75. Isso bastava para ficar demonstrada a falência do parlamentarismo então consolidado ?
    O Neves, que trata por tu o tio Marx e primo Nietz, já leu alguma merda do TPiketty? Não ? Porquê ? O Valupi incluiu esse cabrão na lista negra dos agarrados ao garrafão, e o Neves, obediente, segue a orientação: «Não questionarás a Terceira Via» ?

  31. e José , não é preciso igualar as pessoas e rendimentos , basta simplesmente impedir , proibir a acumulação para lá de um dado montante. os viciados em dinheiro lixam o mundo inteiro e são poucos , logo , facilmente , havendo vontade, os poriam na ordem. é completamente irracional deixarmos existir coisas como a blackrock ou acumulações de capital -que representam o gasto de recursos maturais que são de todos- como os tipos da forbes. a ecoeconomia não é compatível com estes gaijos.
    e a ciência veio agravar mil vezes as desigualdades sociais .

  32. A cegueira é tanta que ainda não viram ou deram pelo colapso do “socialismo real” nem sequer conseguem ver que, na atualidade, os regimes que se reclamam do marxismo-comunismo foram, necessariamente por força da realidade social, levados a impor um regime de capitalismo selvagem tal qual o inglês da industrialização do Séc. IXX o qual foi estudo de Marx e donde extraiu toda a sua teoria económico-social marxista.
    Não preciso imaginar que qualquer potência que se torne hegemónica no nosso planeta fará sempre o que todas as potências hegemónicas fizeram ao longo da história tal como; Atenas da Liga Ateniense, Roma capital do império romano, Europa como continente colonialista e atualmente os USA. Contudo é preciso saber que não se tornam hegemónicas por dádiva, sem mais nem menos ou por graça divina, devemos compreender que foram, no seu tempo, as potências mais desenvolvidas em conhecimento e capacidade de organização e cooperação interna que as tornaram mais fortes e hegemónicas.
    Mandas ler o Piketty. Tenho aqui comigo todos os livros dele que eu não raciocino por consulta do yutube. Contudo confesso que os folheei e não li como gosto fazendo anotações críticas nas margens; dei prioridade a outros livros que não tratam os humanos apenas como seres económicos.
    Mas não deixa de ser mais um paradoxo dos comunistas-putinistas ao arremessarem sobre os democratas com leituras de gente do “Ocidente” democrático que tenha alguma ideia ou declaração pública ou publicada que lhes dá algum conforto intelectual. Na prática diária consideram todo o “Ocidente” como sociedades de capitalistas colonialistas, mentirosos, de regimes exploradores do seus povos e dos outros, de regimes de falsa democracia dominada superiormente pelo capitalismo, de regimes de gente serventuária do capital, de gente intoxicada pelos media que não sabe pensar por por si e são como borregos, etc., etc. Contudo, quando alguém de pouca ou alguma notoriedade diz algo que vai ao encontro do vosso modo de pensar ou, mesmo, quando alguém que é um retinto reacionário faz um tímido elogio dos regimes que apoiais aí, de imediato, vindes vós com tal exemplo como prova de vossa razão. Afinal somos todos nós uns mentirosos encapotados escravos do capitalismo explorador no vosso entender ou, afinal, é no regime democrático e, apenas neste, que as vozes discordantes se podem fazer ouvir?
    Nós, “ocidentais”, de cultura democrática aceitamos a crítica dos opositores e tal é debatida, publicamente, nos Parlamentos. O mesmo não se vê nos regimes que apoiais onde os opositores políticos ou qualquer indivíduo com outras ideias fora do estabelecido à força pelo regime é condenado a penas severas por delito de opinião.
    Afinal, de que lado há apenas carneirada e de que lado é permitida ovelhas tresmalhadas?

  34. «os regimes que se reclamam do marxismo-comunismo foram, necessariamente por força da realidade social, levados a impor um regime de capitalismo selvagem »

    Estás a falar do quê, Neves ? Dizes que o regime de Mao e o de Ping são a mesma merda ? Equivales Lenin e Putim por terem ambos o Vladimir no nome ? Tese interessante, cujo desenvolvimento fico a aguardar com água na boca.

    «Contudo é preciso saber que não se tornam hegemónicas por dádiva, sem mais nem menos ou por graça divina, devemos compreender que foram, no seu tempo, as potências mais desenvolvidas em conhecimento…»

    Isto é muito bom ! O “desenvolvimento do conhecimento” a fundamentar o colonialismo, escravatura, rapinagem, ( preencher a gosto ), neo-colonialismo. Redobro de interesse pelos argumentos de suporte desta fantástica tese.

    «confesso que os folheei e não li»

    Até aí eu já tinha chegado, Neves: não leste nem vais ler, não se dê o caso de te fazer vacilar nas tuas egregias certezas.

    «um paradoxo dos comunistas-putinistas…»
    Um paradoxo penso saber o que seja; mas o que é um “comunista-putinista”, Neves ?

    «de cultura democrática aceitamos a crítica dos opositores e tal é debatida…»
    Ah sim ?! Como ?!Remetendo ad-hominem os arguentes para o clube do “comunismo-putinismo” e do “garrafão” ?

    «nos regimes que apoiais…»
    Quais são os regimes que eu apoio, neves ? Sem ironias: diz-me lá quais são.

    Ultima nota. Já que não queres saber o que dizem os Piketty que tens a decorar as estantes, deixo-te outra sugestão mais de acordo com teu óbvio ecletismo : Braudel , Fernand. Talvez te ajude a incluir melhor os contextos nas tuas avaliações da História e a dar menos ponderação aos seus personagens. Ou seja: a seres menos simplista.

    Salut, rapaz!

  36. “Quais são os regimes que eu apoio, neves ? Sem ironias: diz-me lá quais são.”

    por exclusão de partes são aqueles que aqui defendes, mas que não assumes porque não dá jeito ao peixe que vendes. mas se apertarmos muito, ainda vais dizer que não defendes nada e só não gostas da américa biden, porque se fosse trump haveria “uma janela de oportunidade” para a paz no mundo.

  37. “por exclusão de partes são aqueles que aqui defendes, mas que não assumes porque não dá jeito ao peixe que vendes”

    olha, o cripto-nazi finalmente admitiu o tipo de regime fascista que defende. e nem foi preciso apertar muito.

  38. “A cegueira é tanta que ainda não viram ou deram pelo colapso do “socialismo real””

    exacto. porque o “capitalismo real” cumpriu tudo aquilo que nos prometeu e não está a levar o mundo para a catástrofe devido ao seu tão pouco eficiente uso dos recursos à sua disposição. nada disso, temos uma sociedade da abundância e cada vez mais e melhores oportunidades de atingirmos o nosso potencial humano. só resta uma pergunta: quantas cripto moedas compraste, neves?

  39. – Estás a falar do quê, Neves ? Dizes que o regime de Mao e o de Ping são a mesma merda ? Equivales Lenin e Putim por terem ambos o Vladimir no nome ? Tese interessante, cujo desenvolvimento fico a aguardar com água na boca. –

    Estou a falar dos dois e digo que o de Mao foi muito pior, pois, além de ser o original fundador do segundo praticou a ideia de “Revolução” permanente que tem como exemplo máximo a “Revolução Cultural” que levou o terror e morte a milhões de simples e pobres cidadãos chineses.

    – O “desenvolvimento do conhecimento” a fundamentar o colonialismo, escravatura, rapinagem, –

    Não, não se faça de parvo com jogos de palavras, não foi o “desenvolvimento do conhecimento” a fundamentar o colonialismo, escravatura, etc. Foi o conhecimento que os tornaram mais fortes e melhor preparados para dominarem outros povos e, consequentemente, poderem praticar males por domínio e alguns bens como novos conhecimentos; são factos da história dos povos e ainda hoje se passa o mesmo entre mais desenvolvidos e menos; não aceita tais factos quem pensa possível o igualitarismo e imagina uma sociedade de homens pensando todos o mesmo e, por conseguinte, que perdeu toda a capacidade de pensar por si próprio ou discordar; que quer parar ou contestar o pensamento próprio o que é uma impossibilidade.

    – e a dar menos ponderação aos seus personagens. –

    Enganas-te, pois não dou grande importância às personagens mas sim às ideia e ideologias e aos conceitos filosóficos ao longo da história e que a comandaram e fundamentaram. Os homens também são importantes, claro, porque são homens que interpretam tais conceitos e lhe dão o cunho pessoal.
    Disse.

  40. Billy: What the hell is wrong with freedom? That’s what it’s all about.

    George Hanson: Oh, yeah, that’s right. That’s what’s it’s all about, all right. But talkin’ about it and bein’ it, that’s two different things. I mean, it’s real hard to be free when you are bought and sold in the marketplace. Of course, don’t ever tell anybody that they’re not free, ’cause then they’re gonna get real busy killin’ and maimin’ to prove to you that they are. Oh, yeah, they’re gonna talk to you, and talk to you, and talk to you about individual freedom. But they see a free individual, it’s gonna scare ’em.

    Billy: Well, it don’t make ’em runnin’ scared.

    George Hanson: No, it makes ’em dangerous.

    ( Easy Rider, 69 )

    That’s all folks !

  45. cheiro a dinheiro é do que tu gostas
    não precisas de perceber nada porque só fazes o que te mandam

  46. F Câncio escreve uma crónica catolicófoba no DN quase todas as semanas. A perseguição doentia e obsessiva que move à Igreja Católica não é muito diferente, na sua natureza, daquela que foi vítima, juntamente com o seu ex–namorado, este prontamente abandonado logo que prostrado no chão. Câncio, e Valupi, ao amparar-lhe estas suas taras de intolerancia, ficam demasiadamente parecidos com a indústria de insinuação e calúnia cuja denúncia julguei em tempos ser uma das razões de ser desta casa

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