Moedas no lixo

Segundo Carlos Moedas, que é um dos principais conselheiros do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, os mercados "olham para uma nova equipa de gestão como uma boa notícia", porque "há muito tempo não dão credibilidade ao Governo português".

No seu entender, "assim que os mercados incorporem a informação de que o PSD vai respeitar as metas do défice, e fará tudo o que for necessário para que se cumpram essas metas, até porque foi o PSD que sempre anda atrás do Governo para cortar, essas agências voltarão a dar credibilidade a Portugal".

"Com as reformas que o PSD vai implementar, eu digo-lhe que ainda vão subir o 'rating', não sei se nos próximos 6 meses, se nos próximos 12 meses - ainda não se sabe quando haverá um novo Governo", acrescentou.

Março, 2011

Standard & Poor's mantém "rating" de Portugal no "lixo"

Março, 2015

4 thoughts on “Moedas no lixo”

  1. Eles gostam de dizer coisas e, apresentam-se como grandes especialístas!
    Pelo arrazoado, vê-se que o moedinhas fez um estágio na Goldman onde
    aprendeu a interpretar o pensamento dos mercados para além de ser um
    um grande financeiro e, reformista !

  2. …e quando o moedas disse isso em 2011 o rating, mesmo após a degradação no pós chumbo do pec4, não era lixo!

  3. Carlinhos
    Mais que um amigo, tu foste o pai com muito dinheiro que eu nunca tive. Eu tinha um, era algures de Vilar de Maçada, mas era teso. Tu és rico. E corrias comigo. Porra, lembras-te daquele jogging matinal, os dois em ritmos sincopados, por entre ruas onde eu haveria de erguer aqueles verdadeiros atentados de poluição visual? Mais do que isso, és boa pessoa. Praticas o bem, mas praticas especialmente o bem-comum comigo. Nunca me negaste nada! — que pai é assim com seu filho? Por birra — perdoa-me! — ainda pedi um crédito emprestado ao banco do Estado. Foi carolice, tu sabes. Podia ter-te pedido o S500… Mas o que fica são os bons anos, a boa vida. Mesmo quando estava longe, lá em Paris, tu apoiavas-me. Ah, se me apoiavas. A ti te devo as jóias, o carro (o Mini, porque o S500 fui eu que o paguei, pelo menos até me emprestares dinheiro para liquidar o empréstimo) e a casa, as contas do banco e até a casa de campo. A ti te devo tudo, caro amigo. Especialmente tudo o que é caro. Devo-te eu, as minhas ex-mulheres, os meus filhos, e sei lá mais quem. Tu és a prova que o homem pode ser bom, que não tem de ser egoísta, que pode pensar no próximo. Tu és a evidência disto tudo. Nunca me esquecerei de ti.

    Do teu amigo e eterno devedor, subscrevo-me,

    Évora, 19 de Março de 2015

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