Que os imbecis pretendam chegar à pureza ideológica através de um Estado policial não surpreende. Mas que os ranhosos ataquem a privacidade e a Lei é espantoso.
Ver pessoas com idade e estudos para terem juizinho a usar a publicação de uma parte de um processo judicial para concluírem acerca das acções e intenções dos envolvidos é uma violência escabrosa, asquerosa, tenebrosa. Estão a violentar a própria lógica do Estado de direito, o qual não pode ceder a esses impulsos primários onde se acusa com base em aparências. Foi dessa selva que viemos, é a ela que querem regressar?
Não precisamos que alguém nos explique quão perverso é captar a privacidade de outrem para a explorar ao serviço dos mais desvairados interesses e objectivos. Como é que aqueles que levantaram as mãos para o céu contra um Estado que desconfia dos cidadãos, escandalizados com a possibilidade de divulgação dos rendimentos, se permitem este deboche de se arrogarem certezas acerca de situações relatadas em certidões? Pelos vistos, é essa a regra que querem ver aplicada quando um dos seus estiver em semelhante situação. E como estas alimárias estão a pôr em causa a honorabilidade do Procurador-Geral e do Presidente do Supremo – os quais sabiam que todas as escutas poderão acabar publicadas à má-fila, independentemente das ordens de destruição seja do que for – então, mais facilmente admitirão que numa comarca qualquer, um dia, se arranje um caldinho para dar cabo de uma liderança partidária, ou de um Governo, recorrendo precisamente ao mesmo método: arranjar uma desculpa legítima para escutar políticos, e continuar a escutá-los até eles fornecerem indícios suficientes para serem apanhados numa suspeição.
Escutar políticos é o mesmo que escutar advogados, juízes, militares, polícias, médicos, padres, os excessos emocionais numa situação traumática, as parvoíces da inexperiência, a discussão de um casal desavindo, as tonteiras de um bêbado. Cada um que olhe para a sua vida e a dos seus. Seria inevitável encontrar lá muitas vergonhas que a Stasi recolheria com água na boca. A Stasi ou aqueles que estão a defender a existência de um plano que passava por comprar o Presidente da República.
“Escutar políticos é o mesmo que escutar advogados, juízes, militares, polícias, médicos, padres, os excessos emocionais numa situação traumática, as parvoíces da inexperiência, a discussão de um casal desavindo, as tonteiras de um bêbado. Cada um que olhe para a sua vida e a dos seus.”
Pois olhe que não há intocáveis. Nem deveria haver. E precisamente por olhar por mim, pelos meus e querer contribuir para uma Sociedade melhor do que a encontrei nunca prestei vassalagem.
O cargo deveria fazer o homem, e não o contrário. Mas o nosso PM nada sabe de Ética, verticalidade ou Dignidade que se pretenderia ser inerente à Função que ocupa.
E tal como Jesus Cristo, também consta que não percebe nada de Finanças.
E assim nos encontramos. Um Cavaco que estava (?) em blackout e Sócrates que fala à boca-cheia.
Isto para baixo todos os Santos ajudam.
E quanto ao conteudo da escuta, qual e’ o seu comentario? Independentemente da etica do acto de publicacao mas sabendo que o PM tem as intencoes agora tornadas publicas, e’ legitimo nao investigar o caso? Mais – e’ legitimo o PM continuar a ser PM? Tenho alguma curiosidade em saber a sua opiniao.
Neste vale tudo,sem ética nem moral,nunca faltam os fariseus a salivarem ética,verticalidade e dignidade.
E há os que empurram para baixo!!!
acho que vais ficar sozinho a pregar aos peixes. não viste hoje como o teu alter ego marcelino já começou a fazer as malas para abandonar o barco?
mf, de facto estranhei ontem ver o marcelino a começar a espetar farpas no Sócrates nem queria acreditar.
Pedro francamente! O conteúdo? Como diz a Teresa isso agora não interessa nada.
Oh vlapupizinho o spoting perdeu e tu vens para aqui vociferar e espumar de raiva? eh pá tem calma!
Olha bebe um bom tinto que isso passa, aconselho-te um tinto casal da coelheira, verás que ficas menos azedo.
Quando se escreve para uma espécie de clube de fâs pode dizer-se qualquer imbecilidade. Hoje atingiu um novo máximo. Parabéns.
É preciso alimentar os fervorosos acólitos que aqui chegam em busca de orientação, de uma luz que lhes mostre o caminho, pois até os fanáticos mais acéfalos começam a ficar algo perturbados. Não que duvidem, por um momento que seja, da grandiosidade do Líder, mas porque a catadupa de informação lhes baralha os pequenos cérebros que penosamente carregam. Vêm, pois, quais fiéis abalados na sua fé, buscar auxílio aos doutrinadores oficiais que, honra lhes seja feita, nunca falham.
Para si e outros e camaradas de ofício, Watergate nunca teria sido possível.
Keep up the good work.
Pedro:
Quanto à sua última pergunta, armadilhada evidentemente, respondo-lho que a presunção de inocência é inalienável. O que me leva à pergunta de se deveria sequer um Primeiro-Ministro estar em julgamento, como Sócrates se encontra. A justiça popular (e Popular Democrática) com certeza que pretende a cabeça deste Senhor numa bandeja. Eu, do lado da barricada que come e cala, só lhe posso mesmo garantir que o conteúdo das escutas, para mim, não é relevante. Relevante para a Economia, para a Instabilidade social, para a Democracia, é mesmo o clima de suspeição. Este Senhor deveria estar para lá de suspeita, por mérito, rigor e honestidade. Mas não está. Chega quase a parecer miragem termos um Representante do Eleitorado que não minta, não roube, não desvie.
O que me preocupa não é saber se este PM acaba na cadeia, se na Comissão Europeia, se nos bancos de faculdade a terminar a licenciatura. O que me preocupa é viver num país onde a conspiração e a corrupção (moral e outras) são os véus cada vez mais densos por entre os quais temos de perscrutar os nossos Representantes.
PS: Fariseu a parte, ainda acredito que votamos, em consciência, no cidadão mais habilitado para desempenhar um dos mais altos cargos na vida política nacional. Mas talvez seja eu, com as minhas noções ridículas de ética e honestidade, e do valor do direito de voto. Pois está claro que espero um PM honesto e desinteressado. E está claro que não me interessa um que é pintado de corrupto, apelidado de Pinóquio, e acusado de encher os bolsos por fora.
À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta.
cuidado com a curiosidade, não vá o Valupi ser descendente de enrabadores dos ditos…
RNC: Concedo que a segunda pergunta esta relacionada com um problema meu de incontinencia, misturada perigosamente com muita indignacao.
Presuncao de inocencia, claro. Mas repare. Suponha num caso geral que foi obtida prova em que o suspeito se incrimina sem margem para qualquer duvida. Suponha que, _tecnicamente_, o metodo usado na recolha de prova e’ ilegal. Estando a acusacao fundamentada nesta unica prova, o suspeito e’ absolvido e obviamente reconhecido inocente por nao se ter provado o contrario. Ou seja, o conceito de presuncao de inocencia esta intimamente ligado com a _tecnica_, portanto depende da sua capacidade para distinguir ou nao, de ser implementada por alguem competente ou nao, etc. O conceito assenta na crenca de que e’ a melhor e mais justa ferramenta que temos ao nosso dispor, e e’, nao haja duvida. No mundo real nao esta imune a falhas, mesmo quando todos sabem a verdade. Todo este paragrafo e’ um lugar comum incrivel. As minhas desculpas.
Nao tenha duvida, concordo no fundamental do que escreveu e estou obviamente preocupado com a dificuldade patente na manutencao do segredo de justica e so’ acho triste que uma pessoa (eu) chegue ao ponto de considerar que os fins possam justificar os meios. Nao podem pois nao?
Todo o sistema é uma realidade formada por grandezas que lhe são intrínsecas. A inserção de qualquer instrumento para avaliação exterior daquela realidade, introduz um efeito que faz alterar o circuito inicial, passam a ser então realidades diferentes, o observador está a ver, mas o que vê é só uma parte da verdade.
Ainda não foi inventado o multímetro verdadeiro, nesta conformidade este apenas serve como auxiliar de diagóstico. Para ter a certeza, há que ligar sempre o equipamento e confirmar se funciona, só depois, aposteriori, tirar conclusões e elaborar o relatório.
No caso em apreço foi concluir apriori, o equipamento não foi ligado, o teste definitivo não foi feito, ninguém pode garantir iria funcionar ou não, o relatório não pode ser conclusivo.
Este é um princípio da Física que se pode aplicar na Justiça, só não vê quem não quer ver.
De forma alguma. Era como dizia, não é o PM quem honra o cargo.
E a Democracia já resistiu a muitos Senhores como este.
Ravara: Acabei por nao perceber se esta a invocar Heisenberg ou a considerar a resistencia interna do multimetro, tal a sequencia desconexa debitada. Neste caso em apreco parece-me nao haver duvidas que o equipamento foi ligado e medidas foram adquiridas. Restar-lhe-ia fazer uma analogia com incerteza experimental mas admito que nao o faria parecer tao esperto.
Imaginemos então que Cavaco Silva era do Ps.
Como sería tratado pela comunicação social do psd (o alaranjado Sol, Público, Expresso, entre outros), a Conspiração que urdiu contra o Governo?
Exactamente o que todos estamos a pensar. E acham que ficavam caladinhos em relação à estória mal contada das acções não cotadas em bolsa da SLN?
Pois.
RNC, não posso concordar mais: “não há intocáveis”. É essa a essência da República.
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Pedro, não estou em condições de avaliar o conteúdo das escutas pois apenas conheço as frases publicadas na imprensa. Como é que sabes que as declarações foram ditas com correspondente intenção ou reportando-se a factos verdadeiros?
Quanto a uma eventual investigação, ficarei admirado se o Parlamento não a fizer. Quanto à legitimidade de Sócrates para continuar no Governo, ela vem do desfecho do processo e correspondente declaração de ausência de relevância criminal.
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daniel tecelao, certíssimo!
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mf, mas eu também gosto de andar sozinho, é bom.
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Ibn, obrigado pela sugestão. Tentarei encontrar essa pomada.
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Nuno Albuquerque, constato que não tens os teus adversários políticos em grande conta. Logo, não tens razão para te preocupares.
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oi, ui!
Estes tipos andam de facto a esticar a corda. Não me admirava nada que as coisas se comecem a extremar cada vez mais.
O que JAS anda a fazer é inqualificável. Mas não está sozinho. Querem destruir o estado de direito e o país. Concordo totalmente com este post.
Alguns destes jornalistas e afins julgam-se acima de tudo, se isto fosse noutro pais não me admirava nada que estas bestas tivessem o tratamento que merecem.
Um aparelho de medida num circuito elétrico é um mero instrumento de diagnóstico, porquê?
Para medir exactamente a grandeza potencial eléctrico, teria de ter uma resistência inerna infinita; para medir exactamente a grandeza corrente eléctrica, teria de ter a resistência interna nula ou de zero ohms.
Tal aparelho não existe, e ainda bem para os magistrados; por enquanto têm emprego assegurado.
“Quem aceita guardar um bem assume um compromisso; se ao bem lhe dá o sumisso e o outro o exige de volta, o mau guardador está lixado, segundo o artg. 1185 do Código Civil”
” Prof. Castro Mendes em Introdução ao Estudo do Direito
Se porventura este nojo fizer caminho, e como vivemos numa democracia em que a igualdade é garantida pela constituição, exigiremos que todos, mas todos, os titulares dos orgãos de soberania sejam escutados, para depois podermos fazer melhor as nossas escolhas.
Estou uma vez mais de acordo com um artigo seu, embora não aprecie alguma fraseologia. Lamentável é, em grande parte, a linguagem e as considerações dos comentários. Julgo que se está a ser demasiado permissivo com a liberdade de expressão. Penso que não há que ter medo em dizer não à asneira, à maledicência, à infâmia, à velhacaria.
Homem (ou mulher) você usa e abusa do chavão “Estado de Direito”, tenho a certeza de que você nem sabe o que é um Estado de legalidade, quanto mais um Estado de Direito!
Mas pronto, você no seu spin trapalhão e desajeitado passa a vida a fabricar textos injectando aquí interpretações altamente tendenciosas e enviesadas de eventos e de factos – que são realidades insusceptíveis de serem deturpadas – para manipular e tentar persuadir o pagode incauto a favor de uma certa pessoa e uma determinada formação política.
Também passa a vida a apelar para a regra da presunção da inocência, na realidade, essa é outra das vestimentas (tipo robe) com as quais constantemente se apresenta engalanado, donde, com propriedade se pode também dizer, “enrobado com a regra da presunção da inocência”, quanto ao Povo, esse já está “enrabado” pelo seu chefe e pela sua famigerada interpretação da presunção de inocência, refiro-me aquelas e aqueles que sofrem no dia a dia os efeitos da governação calamitosa e pecaminosa do seu querido líder Sócrates, vá perguntar ao Povo, os verdadeiros juízes – e não os dois “Príncipes do Tribunal”, i.e., o Arquivador-Mor e o Abafador-Supremo -, o que pensam do seu Salaguterres (um híbrido de autoritarismo Salazarista e incompetência Guterrista).
Se você fosse uma pessoa honesta e honrada, não vinha a terreiro defender quem defende, e se o seu chefe tivesse um pingo de vergonha na cara, já se tinha demitido e afastado (mas não, está agarrado ao poder como uma lapa).
Decerto, ainda há um punhado de gente séria no Ps, por exemplo, o actual presidente do Tribunal de Contas. Poderiam substituir o desastrado engenheiro com nome de filósofo, e com vantagem, era até uma medida de sanidade pública.
Passe bem!
Val:
“Penso que não há que ter medo em dizer não à asneira, à maledicência, à infâmia, à velhacaria”.
Aproveito para fazer minhas as palavras de Manuel Loureiro, e dizer-lhe Val, que devia seleccionar os comentários como faz a maioria dos blogues. Da maneira que alguns se comportam dá para notar que estão sempre à espera de poderem provocar e maltratar quem não compartilha das suas opiniões. Não é porque não possa com eles. Quando me provocam ou maltratam sei lhes dar o devido tratamento que é: o desprezo. Se acontecer comigo, – que me exceda, o que não acredito – não o publique. Agora virem como moralizadores, criticar “ vão p’ró caralho, todos os beija-mãos” e não ver a série de insultos que os seus apaniguados destilam e não fazerem uma observação, é que dá que pensar na imparcialidade deles. “Os defeitos que apontamos aos outros. Nos nossos familiares ou amigos são virtudes”. Coisas de miopia.
Não dão nenhuma notícia sobre o que foi apurado no caso Freeport. “Uma pena, o Correio da Manhã não disponibilizar esta notícia na sua edição online”…
Para lhes avivar a memória transcrevo para aqui a notícia:
“O Correio da Manhã apurou que nos milhares de documentos analisados nos últimos dois anao, entre eles centenas de contas bancárias em paraísos fiscais e não só, não terão sido detectadas transferências de dinheiro para José Sócrates. Tudo indica, por isso, que as suspeitas relativas ao alegado recebimento de “luvas” pelo primeiro-ministro deverão ser arquivadas em breve”.
[“Act: foi preciso colocar aqui um link para o Correio da Manhã libertar a peça”]
A vergonha apropriou-se deles e resolveram publicar a notícia.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=BDA50699-8E9E-42D3-8492-29FB6E45339B&channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&h=11
Andam à procura de alguma vítima, ao mínimo pretexto lá vem todos, mas todos, à procura do sangue e de carne e besuntam os lábios e a boca, julgando como o camelo, que aquilo dá para oito dias ou até à eternidade. Tristes vampiros. Como estamos na era da maledicência vão andar uns tempos a engordar, mas o que me parece vão todos rebentar como uma castanha quente, assim espero.
Segue um poema para os descrentes, de autoria de: Rodela.
“Desespero”
Meu coração chora, canta e grita,
Não importa se alguém me critica,
Mas enquanto tiver força, eu grito.
Serei sempre um sinal de alerta
Mesmo que me pisem aos pés, eu fico.
Estarei presente na hora certa.
Chamam-me louco por tanto gritar,
Mas enlouquece quem me quer calar.
Vox dixit
“….quanto ao Povo, esse já está “enrabado” pelo seu chefe e pela sua famigerada interpretação da presunção de inocência, refiro-me aquelas e aqueles que sofrem no dia a dia os efeitos da governação calamitosa e pecaminosa do seu querido líder Sócrates, vá perguntar ao Povo, os verdadeiros juízes – e não os dois “Príncipes do Tribunal”, i.e., o Arquivador-Mor e o Abafador-Supremo -, o que pensam do seu Salaguterres (um híbrido de autoritarismo Salazarista e incompetência Guterrista)……”
O povo é o Vox, não o que votou nas ultimas legislativas. O Estado sou eu, disse o “outro”, da realeza.
Mas há uma solução: a Bíblia ” Bem aventurados são os pobres de espírito….”
Ao ponto a que a esquizofrenia chegou. Se paira no ar a hipótese de demissão do Governo, como aconteceu agora com a alteração à lei das finanças regionais, acusam o Governo de irresponsabilidade e de querer abandonar o ‘pântano’, por outro lado, na comunicação social a pressão para que se demita é a que se vê. O Alberto João aproveita a onda e grita lá da Madeira que o melhor que a coligação negativa tem a fazer é correr com o PS, pois este partido é a causa de todos os males do País, no que parece ser uma atitude responsável, pois não ouvi ninguém criticá-lo. Decidam-se!
Entretanto, a julgar pelos métodos a que se está a recorrer para correr com Sócrates, parece que finalmente Portugal descobriu uma vocação: derrubar e eleger governos. Campanhas eleitorais permanentes. É coisa para criar emprego a muita gente… e excelente para vender jornais e aumentar audiências. Quem pensa que a causa do que se está a passar é Sócrates, espere para ver o que acontecerá aos próximos, sejam eles de esquerda ou de direita.
O òdio ao Sócrates é tanto, que alguns comentadores esquecem(ou olham para o lado)quando dão razão aos expressos,correios da mânha,monizes,juizes da treta,encrespados, e quejandos e não veem que o que eles querem é poleiro,mandar no país, sem terem que ir através de eleições, com o apoio de PSDs,PCs,CDSs,e padrecas.Ganhar na secretraria,com a ajuda extremosa,de juizes,procuradores,investigadores da tia judite, e ,no fim,com o esperado beneplácito de Belem. Enfim,ganhar na secretaria,o que perderam em campo.E não cola dizer que estou vendido ao Demo(Sócrates) .Não estou nem nunca estive,apenas sei reconhecer valor onde ele existe e sou incapaz de dizer mal só porque não gosto de alguem.Acho que a situação do País merece mais cuidado e atenção do que aquelas que lhe estão a dar, e acho que se não paramos com esta treta toda ainda vamos ter a um buraco mais fundo que aquele onde já estamos.
Furchtbar! War schon mal probiert (Mist!, es ist immer noch probiert!!), und warum? Na ja, was für so eine blöde Frage.
Respondendo a um Sr. Pedro:
Claro que o 1º Ministro deve continuar a ser 1º Ministro. Mas isso nem se põe em dúvida!!Era só o que faltava se quando uns burros do SOL, da SIC e ex-TVI (PSDs e CDSs) zurrasem, este ou qualquer outro Primeiro Ministro se tivesse que demitir. Mas que República das Bananas era esta??!!! Nós sabemos da incompetencia da nossa Oposição e não nos importamos que eles se vão entretendo com este lavar de roupa suja… diria que até nos sabe bem. Cristo disse: Perdoa-lhes Pai que não sabem o que fazem e eu acrescentaria, nem o que dizem. Cada um é para o nasce, nós nascemos para governar, somos pessoas com outros horizontes e porque não outras competências. Aquela oposição, a do Parlamento e a outra que se vão entretendo com o resto, nós agora não temos vagar. Portem-se bem, não abusem, tudo tem um limite e nós não somos de ferro, podemos perder a paciência.
Ninguém se arroga a certeza sobre nadas ou sobre montes de boatices, Valupi, é apenas uma desconfiançazinha que certas pessoas têm, teimosas que nem burros, completamente desmioladas dentro das cabeças com saliências frenológicas e muita comichão que nem é de sarnas. Apelo em especial aos teus invulgares poderes de compreensão que aceitem isto, esta coisa que não dói a ninguém: uma investigaçãozita, bem cozinhada, mas evitando o refogado de muito prejuizo gástrico, com um dentinho de alho, cebola, um raminho de salsa, muito à nossa moda. Não irá fazer mal a ninguém, prometo. No entretanto, podes ir farpando, rasgando e ferrando à vontade, a torto e a direito, gradualmente diminuindo a ferocidade dos teus ataques, à medida que vais sentindo menos as guinadas causadas pela desintoxicaçao voluntária.
O Salazar (Rei da Selva, de acordo com as tuas memórias), se cá estivesse, resolveria esta crise – que fede e diverte -com uma cotevelada e um pontapé nas canelas e na tarde do dia seguinte íamos todos ver um filmeco do James Cameron, que faz mais em quatro horas de filmagens que o Sócrates é alegado de ter feito em 20 anos de politica obscura fora de horas, por entre ruinas circulares e labirintos.
Estas coisas não podem ser levadas a peito, meu caro. O destino das massas (burguesas, proletárias e aristocráticas) é morrerem com cancros ou outros quatro mil derivados. E no dia em que um deles, individuo, ainda tiver, no seu ultimo dia de vida, energia para olhar para baixo e reparar, entre terror e admiraçao, que a peixota pode murchar mais que aquilo que é de esperar em temperaturas de 20 graus negativos, é o primeiro e último sinal de que é tarde para arrependimento de todos os pecados de ignorância que cometeu.
Triste e material.
Temos que passar a falar mais claro:
O ex-presidente da Eurojust já é arguido e está caladinho.
Não existindo mais “alibis”, a aconclusão é óbvia: o QI dos investigadores, magistrados e juízes do Caso Freeport está muito abaixo do aceitável para um jumento.
Ou talvez não queiram nada com o trabalho.
Eu não ficarei calado: denunciarei os filhos da puta todos: desempenhem eles os lugares que desempenharem.
…é estética estúpido!
Sumiço, com aquela coisa da cedilha pendurada, tem algum jeito.
Amigo Domingos, não é preciso tanto ódio ao PS. Nós somos e continuaremos a ser legitimamente Governo, pelo mandato democrático que o Povo nos deu. Quanto mais alianças/coligações negativas fizerem mais revoltam o Povo e melhor será para nós. Eu até gostaria que tivessem a coragem de avançar com uma moção de sensura, depois iriamos ver quem voltava a ganhar as eleições. Não há volta a dar. A Europa é grande…, quem não gostar do PS……….
Amigo Ramalho,
Eu não vejo “ódio” nenhum ao PSP (Partido Socialista Português). Mas para que o amigo não vá de mãos a abanar depois do incómodo que teve, concedo que o “odio” ao partido que agora nos governa é capaz de poder ser comparado com justiça, mais centímetro menos centímetro na escala dos sentimentos condenáveis, deixando um bocadito a contar com a bainha, etc., à antipatia que nos velhos tempos um largo sector da populaçao nutria pela PSP (Policia de Segurança Pública).
Todos os partidos políticos, sem excepção, são agências doutras agências que representam certos grupos. E são esses grupos que fornecem as pescadas que depois são cortadas em postas, comidas, digeridas e arrotadas com a maior das calmas pelos parlamentos por esse mundo fora. E é por essa razão que os descontentes de todo o mundo pessoalizam os seus ataques, e tudo se transforma de repente em conversa de desordeiros. Todos eles arrotadores profissionais, não esquecer. Veja: diz-se sempre abaixo fulano!, mas nunca abaixo o partido do fulano. E não sei se já reparou, todos os grandes partidos são à prova de falência. Donde é que vem o carcanhol para os manter, das quotizações dos seus membros?
Essa do “quem não gostar do PS…” está mesmo a pedir um palavrão a rimar com picha fria. Tem sorte, fui educado num seminário.