O Conselho Superior da Magistratura (CSM) aprovou esta terça-feira um inquérito que confirma não ter havido quaisquer irregularidades na distribuição de processos no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), onde, entre outros, tramitou o caso Operação Marquês.
Em comunicado, o CSM refere que "apreciou e aprovou" em reunião plenária o inquérito para "aferir da existência de irregularidades na distribuição de processos do TCIC, não se tendo ali apurado quaisquer factos novos que levassem a rever ou a modificar a anterior deliberação do CSM de 05 de fevereiro de 2019 que concluiu pela inexistência de qualquer infração disciplinar".
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O que se passa no Conselho Superior de Magistratura tem ficado no Conselho Superior de Magistratura. Em especial, o jogo das votações e das faltas estratégicas a que os sete vogais escolhidos pela Assembleia da República e os dois escolhidos pelo Presidente da República se dedicam de forma a condicionar resultados das votações recorrendo à abstenção.
Na imprensa, dominada pela direita (donde, não é imprensa, é “comunicação social”), não se fala do CSM para não estragar o arranjinho. Um arranjinho do regime, literal e infelizmente, como se descobriu com a Operação Marquês e a sua transformação num processo essencialmente político ainda antes do seu início oficial. Decidiu-se que um certo cidadão iria ser soterrado num processo judicial inventado e que tal linchamento ficaria impune. Logo, como é que o CSM poderia encontrar qualquer irregularidade naquilo que para Ivo Rosa é o cano da pistola a fumegar?
Seria interessante saber o resultado da votação. Todos concordaram? Houve algum voto contra? Houve alguma abstençao ou ausência, por muito que sempre custe admitir (a mim custa) tal atitude, principalmente a este nível de entidades e de casos?
Ok, pá:
“O conselho de turma do 8º Z, reunido na sala das traseiras da direção do agrupamento, constatou que o bofetão que o prof de ginástica deu no menino Paulinho não foi bem um bofetão, tal como já se tinha apurado logo quando se investigou no próprio dia em que o menino Paulinho ainda tinha as faces a arder do estaladão que levou do prof de ginástica. Mas nós é que mandamos e prontos.
O diretor de turma,
Sabes Quem Sou (prof de 1ª classe…)”.
E é isto…
Mas o mais curioso do arrazoado que transmite o “resultado” deste “inquérito”, no meio da PALHAÇADA GROTESCA em que vemos transformada a justissa brutoguesa, é a própria designação “caso Operação Marquês”, a qual deixa transparecer que existe já na mente destes maduros inimputáveis a certeza de que não houve de facto uma “Operação Marquês”, mas sim um… CASO.
Eles lá sabem.
E eu julgo que também sei e não é um “caso” qualquer, é mesmo UM CASO MUITO SÉRIO!
Prognósticos? Já sabeis todos: só no final do jogo…
Só os ingénuos poderiam acreditar que o veredicto do Conselho Superior da Magistratura, seria diferente.
Mais ainda, a sentença condenatória de Sócrates já está lavrada desde o primeiro dia sem apelo nem agravo independentemente dos recursos que façam. Estava escrito nas estrelas.
Já os casos BPN, Sociedade Lusa de Negócios e afins, não se passou nada. É a justiça que temos.
Enquanto na AR não se conseguir uma maioria que não tenha medo de afrontar procuradores e juízes,
muito mal vai a República. Podem encomendar-lhe a urna e um requiem….
com todos os recursos da defesa chumbados até aqui e 7.000 páginas de palha fantasiosa, cujo único sustento é do correio da manhã e do ministério público, esta anedota da “operação marquês” só existe porque tem cobertura total da corporação judicial, do porteiro do dciap ao presidente do csm joga tudo no clube da república dos juízes, o governo sombra da direita. ah!… e o ivo rosa, mais do mesmo. foi o salto em frente para recomeçar na casa de partida até as sondagens o darem como inexistente. só ainda não percebi o é que pensam fazer para salvar o ricardo salgado, mas deve estar para breve e aí não há fugas para o manhólas nem percepções de crime, faliu e ele era o gerente.
Estais fodidos: o Ivo Rosa vai para longe onde o sexo seja incógnito, o José Sócrates vai para a cadeia onde o Armando Vara o aguarda, o Santos Silva lá anda armado em moço de recados a traficar telemóveis e pacotes de tabaco e tu tens de passar a ganhar a vida honestamente, querido…
claro , com as provas todas que o V tem de que o jogo foi viciado como é que esses cromos se atrevem a afirmar que não foi ?????? sinceramente..
quando elas te caírem no lombo
e tu
sem saberes de que lado vieram
O Povo é sereno !
Tantos comentários de quem se supõe, putativamente,vitorioso, até enternecem !
Ganhamos em Abril, ganhamos em Novembro, ganhamos em Março !
E a canalha golpista sempre a correr, à nossa frente !
Corre, canalha, corre , ou as sondagens esmagam-vos !!!
Por experiência própria, sem saber se houve, ou não, irregularidades na dita distribuição, não esperava outra coisa do CSM: o poder, ainda para mais um poder corporativo, mesmo se os magistrados estão em minoria, nunca volta atrás nas decisões tomadas. Lamentável é que os partidos democráticos, com especial responsabilidade do PS, não percebam as várias violações do estado de direito democrático que esta Operação Marquês comporta. Não haverá soluções fáceis e perfeitas para estas graves anomalias, mas é perturbante que os magistrados judiciais andem em roda livre, sem qualquer controlo democrático, como qualquer outro dos poderes soberanos deste país. Arrogam-se o direito de crítica expressa, e até acintosa, dos outros órgãos de soberania, mas não admitem qualquer reparo no que lhes diz respeito, julgando-se infalíveis. E, ainda perturba mais que o mesmo se passe com os magistrados do MP que nem órgão de soberania são.
O truque está em que o CSM está a decidir em causa própria e se compreendi bem Ivo Rosa invocou que se investigasse o caso e não que o CSM voltasse a reunir-se para confirmar a sua decisão anterior; este jamais iria dar o dito por não dito.
Logo o que faz sentido é mesmo o pedido de uma investigação a essa mesma decisão, como foi obtida, em que circunstâncias, qual o quorum e por que maioria foi obtida ou se não foi em data e hora oportunisticamente escolhida; isto sim é o que os advogados e Sócrates contestam e exigem ser investigado e nunca uma confirmação da decisão pelos mesmos que a tomaram antes.
A este procedimento chama-se lançar uma cortina de fumaça para se escapulirem enquanto dura a cortina de fumo sabendo que, depois, lá estará a imprensa amiga para manter a cortina com mais fumaça.
É isso mesmo, mas quem é que vai investigar o CSM, ou é de crer que ele se investigue a si próprio?
Quem vai investigar, não, quem já está a investigar é o Ministério Público.
Resultado da queixa apresentada por Ivo Rosa.
Os mérdia é que não alardeiam estes factos, porque não lhes convém nada.
Convém-lhe é megafonear patranhas.
Mas o jogo ainda não vai nem no intervalo, e até ao final dos “descontos” a bola vai rolar.
E no final não será só a bola a única coisa redondinha a rolar.
Preparem-se, canalha.
A ver vamos!