Marketing do escudo

Encontro, fora de Lisboa, anúncios em bombas de gasolina onde se comunica em escudos e não em euros. E faz todo o sentido. Entre Desconto de 9 cêntimos e Desconto de 18 escudos, os nossos neurónios preguiçam e respondem ao estímulo imediato: o número maior.

Hei-de sugerir a um gasolineiro a experiência de comunicar o desconto em reais. Vai ter uma enchente.

13 thoughts on “Marketing do escudo”

  1. É um chico-esperto esse gasolineiro. A mim, atrapalham-me logo quando dizem: “Quanto é isto em escudos?”.

  2. O melhor seria mesmo pagar a “gasosa” em dólares.
    Sem a condicionante “variação cambial”, gostava de saber que desc… (perdão) explicação se juntava à do “preço do barril” para se conseguir justificar as recentes subidas dos preços finais.

  3. Bem, ele em escudos não, mas às vezes ainda penso em contos, estilo: xiii, aqueles tipos administradores de não sei quê ganham uns milhões de contos valentes!

  4. Reais é mais complicado; há tempo no Brasil deram-me mil reais como pocket money explicando que eram 333 euros. Só vai complicar…

  5. Mas com o país cheio de brasileiros… olha que eu moro perto do Largo de Camões e é um forrobodó uma vez por semana no Consulado. Desculpa mas não tava a ir tão longe; só me lembro dos milréis das velhotas…

  6. Para mim o grande mistério é: tendo Lisboa muito mais clientes pelos quais competir, porque é que é sempre nas terras mais pequenas ou na periferia que se encontram os maiores descontos?
    É o efeito Continente ao contrário. É que alguns descontos chegam aos 30 escudos… ;)
    Estou cansado de ter de ir a Almada ou Alverca…

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