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A surpreendente, para muitos chocante, intervenção pública de Maria Antónia Palla contra o ódio político e contra a violência da direita permite tocar no melindroso assunto das relações pessoais afectadas pela Operação Marquês. É matéria íntima e privada, dentro do que os próprios considerarem como tal, mas cruza-se com a dimensão republicana para que somos convocados como cidadãos. Como este cristalino texto de uma jornalista consagrada (e histórica combatente pela dignidade, pela democracia e pela liberdade) deixa num exuberante e comovente exemplo.
Realmente, é preciso ter 88 anos – ou seja, é preciso ter memória – para conseguir relacionar as peripécias da caçada a Sócrates com o modus operandi de uma ditadura. Essa característica referencial do seu clamor por “compaixão” (qualidade “feminina”, no sentido de ser do foro da empatia e da alteridade, da moldagem e do perdão) a propósito de uma figura tão inauditamente polémica como Sócrates talvez tenha sido o que levou Daniel Oliveira a carimbar como “absurdo” o passo em frente em direcção aos algozes e à turbamulta dado por Palla. O mesmo Daniel que, nas linhas cimeiras e altaneiras à desconsideração sonsa da voz da mãe de António Costa, se entretém a insultar Sócrates armado em psicólogo de café e reclamando o papel de defensor do PS e das vítimas do Engenheiro; vítimas estas por causa das relações pessoais (no partido e/ou na esfera privada) que mantinham com ele ao tempo da sua detenção e da revelação dos factos relativos ao dinheiro que Santos Silva lhe fazia chegar, directa e indirectamente.
Essas pessoas são vítimas, isso é inquestionável. Os danos do escândalo terão afectado a sua saúde de forma traumática. E para aquelas com profissões e actividades que impliquem exposição pública ainda mais, pois há um inevitável efeito de contaminação na reputação que passa a ser explorado incessantemente por pulhas e broncos. Estas pessoas, portanto, e sem carência de mínima explicação, não dispõem de qualquer motivação para mexer uma palha que possa ir ao encontro dos interesses de Sócrates. Algumas, precisamente por terem a sua voz amplificada pela comunicação social e tal lhes dar ocasião e influência para se protegerem, desde muito cedo sentiram a necessidade de começar a castigar Sócrates no plano moral, considerando (e com toda a razão) que os actos por ele assumidos em artigos e entrevistas já chegavam para uma condenação da sua conduta na esfera dos relacionamentos sem ser preciso esperar pelo desfecho do processo judicial.
Pedro Adão e Silva é um dos mais salubres, ponderados, objectivos e intelectualmente honestos “comentadores de referência”. Na edição do Bloco Central de ontem, podemos ouvi-lo na enésima denúncia moral contra Sócrates. A sua veemência desta vez, o próprio circuito espontâneo da fala, mostra como a dor que o dilacera ultrapassa a sua individualidade, remete também para terceiros que lhe são muito próximos (é o que intuo). Trago este episódio porque o Pedro, no embrulho narrativo com que procura matar simbolicamente quem considera culpado pela sua agonia, deixa as emoções dominarem a sua inteligência e ataca Ivo Rosa recorrendo a um dos argumentos mais usados na campanha para o desacreditar, o de que estaria num combate contra Carlos Alexandre e que teria disfunções psicológicas. Trata-se de uma falsa equivalência, criada para branquear Carlos Alexandre (um juiz que viola vários dos seus deveres) e para diabolizar Ivo Rosa (um juiz que cumpre exemplarmente todos os seus deveres). O admirável Adão e Silva, na frustração e desejo de vingança contra Sócrates, alargou a um inocente a impotência furiosa que o consumia.
Eis três radicalmente distintas formas de lidar com o mesmo, a dimensão moral da conduta de Sócrates nisso em que as suas decisões afectaram relações pessoais de diferente tipologia e grau. Daniel Oliveira aproveita para despachar mais uma encomenda de Balsemão e Ricardo Costa, os seus patrões, dando-lhes daquilo que eles gostam. O sofrimento a que alude no seu exercício é apenas carne para o canhão de um publicista. Pedro Adão e Silva expõe-se na sua fragilidade e dano, assume o seu papel no que fica como uma tragédia pois ele próprio se deixa diminuir na ânsia de se defender. E Maria Antónia Palla, que dá toda a ideia de ainda saber que António Costa é seu filho, avança por cima dos escombros das relações pessoais desmoronadas no PS, avança debaixo do fogo de barragem da direita que quer maximizar os ganhos e tentar atingir e comprometer o maior número dos talentos políticos socialistas que conseguir, para dizer na cara da multidão que a cidade também é dela.
Confesso: fiquei com inveja de Costa.
Valupi, julgo que foi o Lucas Galuxo que já aqui fez referência, há dias, ao artigo da Maria Antónia Palla, deixando o link, mas é “conteúdo exclusivo” e não consegui lê-lo online, o que aconteceu agora de novo. Entretanto, encomendei o jornal em papel na tabacaria perto de casa e tê-lo-ei dentro de dias, mas se (sem violar regras legais) houver maneira de nos facultar aqui o artigo, fico agradecido, e comigo, estou certo, outros frequentadores do pardieiro.
O artigo da sra. Palma é curto,mas claro.Como explicar tanto ódio contra Sócrates ? Ela não o compreende. Ninguém saudável o compreenderá.
A inveja aliada à incapacidade, e a raiva de ser palpável a obra feita , estouram a razão dos débeis
A exibição da qualidade de agravado, radica no conhecimento da impotência pessoal.
Quem não gosta de nós não nos merece ,e a vida segue !!!
aos 88 anos vê-se que a senhora já não percebe bem a realidade à sua volta , o que é completamente normal e expectável. o celebro começa a encolher aos 60.
Qualidades há que são inatas e perenes!
Desgraçadamente tal facto tem duas faces!
Choros,lamúrias, dores de corno, que espetáculo triste !
Joaquim Camacho
Aqui vai o artigo da Maria Antónia Palla.
Está no Blog a “Estátua de Sal” com acesso livre.
https://estatuadesal.com/2021/04/15/socrates-porque-tanto-odio/
Muitos mercis, Jasmin.
Maria Palla, e muitos outros, incluindo ilustres juristas, dizem, crimes prescritos .
Não concordo com a terminologia “crimes prescritos” porque em bom rigor, os crimes não prescrevem ; porém, para se poder afirmar com todo o rigor, que se está em presença de um crime, é necessária uma sentença lavrada por um juiz, ou um acórdão proferido por um colectivo de juízes, que tal solenemente declarem, em tribunal de julgamento .
Assim sendo, e não tendo alguém sido sequer submetido a julgamento, o máximo que se poderá afirmar, é que “ o decurso de certo prazo sobre a ALEGADA prática de um crime, obsta à instauração ou ao prosseguimento de um processo penal “ .
Isto é que é, em boa verdade, a prescrição.
E, desse modo, por prescrição, nunca se chegará a saber, se ocorreu, ou não, crime . Situação essa que, penso, pelo menos em alguns casos, desagrada a ambas as partes .
E eu que tenho sempre defendido o Adão e Silva como o mais salubre, ponderado, objectivo e intelectualmente honesto comentador de referência (fazendo eco das palavras do Valupi, mas no singular), venho retratar-me quanto a esta faceta boçal do AS no ataque a alguém que, quer queiram quer não, AINDA NÃO FOI CONDENADO.
A forma como ele faz questão de envolver o legado político do ex PM e apoiar a chicana política em que pretendem envolver o PS é demasiado suspeita.
Claro que se percebem as razões de levantar a polémica e os dividendos eleitorais que pode trazer à oposição. Por isso não entendo o descambar e subsequente envolvimento do “responsável” AS nesta táctica básica e rasteira.
E o suporte da argumentação é a vida que o Sócrates levava em Paris?
Ele faz ideia da vida que levava o Dias Loureiro em Cabo Verde ou Marrocos, por ex? Ou mesmo o Paulo Portas no Dubai? Estes entre outros que REALMENTE prejudicaram o país?
Já agora, também podemos saber da vida e das contas bancárias de muitos jornalistas e comentadores?
Será que o AS não terá tido, recentemente, um acréscimo na continha para agitar as águas?
É que, mesmo que dê a aparência de fazer uma vidinha frugal, isso não me diz absolutamente nada.
Está a descer a pique…
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o pascóvio defende o usucapião do primeiro a chegar ao link, neste caso para promover o sobrinho americano que botava reaccionarice na semana passada, depois fica escandalizado por não conseguir abrir uma coisa reservada a assinantes, diz que encomendou e pagou o público do dia anterior e para não quebrar violar regras legais pede que alguém lhe faculte uma cópia ilegal duma cópia legal.
A culpa moral também já prescreveu, este show off mediático é selvático e cobarde, floging a dead horse. O que se passa com os media pundits é que não podem dizer mais nada, o conformismo essencial para se ter acesso aos media cobra custos e não permite dissidências. No Twitter o surfista até defendeu o labelling approach como método criminal,ie, a teoria do etiquetamento social que condena o comportamento desviante à norma. Pois na realidade não existe Justiça, as prisões estão cheias de inocentes sem hipóteses de defesa, basta não ser branco, burguês e com acesso aos media e/ou com redes de validação social. Sócrates é um homo sacer, foi desumanizado e disposto ao serviço da comunidade para ser morto e ridicularizado e eles sabem-no, é este o processo e o seu papel. E eles cumprem-no fingindo dores que nunca sentiram e emoções que não possuem, faz tudo parte do arsenal de um comentador mediático versátil, é essencialmente um criado e um actor.
Mais um exemplo: António Guerreiro fez um texto quase no mesmo sentido, no entanto há um umas semanas atrás republicou um velho texto seu adaptando-o ao personagem Marcello vendendo-o como novo, esta inocente falsificação não o fez redigir um reparo aos seus leitores na semana seguinte.
Quando encontro um moralista pergunto-lhe logo pelo IRS e o destes yuppies do comentário ( o perfil do PMarques Lopes feito pela Sábado faz lembrar o Sammy de Bud Schulberg, “O que faz correr Sammy”)deve ser bem recheado, conseguiram através de uma rede de amigos montar um star sistem onde comentam sempre os mesmos em ecrans e suportes diferentes, ora com uns ou com outros, cortando a diversidade, o pluralismo e a representatividade.
Viva Maria Antonia Palla!
o perfil do marques lopes na sábado é um uso & costume do correio da manhã para quem desalinha da cofina. coisa muito lida e apreciada por calhandreiros e intriguistas que deliram com jornalistas de investigação tipo paulo pinto mascarenhas e gostariam de ser juízes morais de usos e costumes como o falhado do pacheco. fui à procura e li até aos €127,50, parei porque me cheirou a galinha assada à chefe da cofina. o meu filho leu até ao fim e só encontrou ódio, vingança, inveja, incompetência, snobismo e supremacia de falidos fazem juízos morais de quem nunca a teve para pagar as moratórias do bmw que deita fumo preto pelo escape.
se fosse neto dum carpinteiro e duma costureira e o pai tivesse passado a perna aos herdeiros do pinto de magalhães, já não havia problemas com o filho do merceeiro.
O perfil do Lopes na Sábado vale o mesmo do perfil do Sócrates pelo Lopes, equivalem-se e merecem-se. Cada um tem aquilo a que se assemelha, é tudo um jogo de espelhos e projeções. Sofrer um bocadinho do veneno que espalha é terapêutico. Quanto ao resto prefiro marcas japonesas, Red Bull rules and Verstappenn is my Jesus.
tinha ficado na dúvida, foi por isso que te perguntei.
obrigadinho por confirmares onde te espelhas e aquilo que projectas.
Hehehe ora, uma conclusão estúpida para um final feliz. Boa.
Grande Maria Antónia Palla!
Na última linha discordo, ainda que entenda o seu sentimento. “Justiça sem compaixão” ainda poderia ser teoricamente justiça, mas o que se fez com Sócrates não é de todo justiça. A compaixão que ele merece é, precisamente, por não a ter tido. E por ter sido até hoje o bombo da festa de uma comunicação social vil, tendenciosa, cobarde e interesseira.
Conclusão: Sócrates só pode ser salvo por uma qualquer manobra de intervenção divina.
“O perfil do Lopes na Sábado vale o mesmo do perfil do Sócrates pelo Lopes, equivalem-se e merecem-se.”
pois claro, nenhum é do bloco de esterco. é tudo farinha do mesmo pacote, “equivalem-se e merecem-se”. verdades absolutas e purismos acabam sempre em ditaduras absolutas e consequente apuramento da raça.
“Cada um tem aquilo a que se assemelha, é tudo um jogo de espelhos e projeções.”
menos aos esclarecidos como tu, que pensam com a sua própria cabeça, cagam opiniões baças e nada projectam.
“Sofrer um bocadinho do veneno que espalha é terapêutico.”
afinal a linha editorial da cofina é terapêutica. acredito que seja e imagino o louçeiro a babar-se todo na sic com a sábado.
“Quanto ao resto prefiro marcas japonesas, Red Bull rules and Verstappenn is my Jesus.”
aqui já não chego, mas o meu avô dizia-me para não discutir com intelectuais de esquerda porque: quando tu começas a a perceber o que eles dizem, mudam de assumpto.
“contra o ódio político e contra a violência da direita”
Daniel Oliveira ….
O admirável Adão e Silva …
António Costa …
Maria Antónia Palla e Sócrates-Savimbi, ainda
qual é o crime da dona palla e o que é que o savimbas tem a ver com o sócras.
queres desqualificar a senhora com opiniões do ferreira para dizer que não gostas do valupi?
dass… pareces aquelas porteiras intriguistas da sábado que se juntam para julgamentos de intenções.
vai ver se chove, aproveita e leva quitoso. é capaz de aliviar.
Jasmim , tira o cavalinho da chuva , o anjo da guarda do socrates pediu transferência para uma alma menos ávida e trapalhona.
e os fariseus , como o pinocrates , estão tramados :
Propôs também a seguinte parábola a alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam aos mortos:
Subiram dois homens ao templo para orar: um fariseu, e outro publicano.
O fariseu, posto em pé, orava dentro de si desta forma: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano;
jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
O publicano, porém, estando a alguma distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim pecador.
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado.
o jesus é que se queixa do parabolas ter dificuldade na defesa de bolas paradas.
Ó secretário do Céu
Muito enganado estás em querer comparar o Sócras ao fariseu.
Neste caso os fariseus são os outros (os homens de virtude) que atiram as pedras ao pecador que vivia a “vida de luxo”.
Mas há outra parábola melhor que essa e que reza assim:
– Em certo lugar havia um homem que tinha 2 filhos e 1 vinha.O homem mandou os 2 filhos trabalhar na vinha.
Um dos filhos respondeu que sim e o pai ficou muito contente com ele, mas depois ele pensou melhor e não foi. O outro filho disse que não e o pai ficou muito triste com ele, mas depois ele pensou melhor e foi.
Qual dos dois filhos fez a vontade do pai ?
– Como um e o outro há homens neste mundo. Uns que dizem sim a Deus e não fazem o que Ele manda. E outros que O negam mas por obras e acções fazem o que Ele quer.
hum , Jasmim , não me dirás que as obras e acções do aspirante a mafarrico são as pretendidas pelo Deus católico??? Ai , Jesus , meu Deus , então mas se o homem queria viver tal e qual como o leque todo de tentações que o Diabo esfregou na cara de Cristo, daaaa. acho que o teu anjo da guarda também vai pedir transferência , Jasmim, não leves a mal mas têm horror aos descendentes de Fausto. fausto , o de goethe .
Finalmente os do “nim” puderam saltar da toca nimbal onde se costumavam entrincheirar; o juiz Ivo Rosa ofereceu-lhes a janela das traseiras por onde saltar, não obstante, tudo continuar a ser a mesma presunção de corrupção e se manter no plano da moralidade do politicamente correcto.
No fundo tudo continua pendurado na presunção viciosa inicial de que o dinheiro do amigo de infância e familiar Santos Silva é de Sócrates ou, no mínimo, de que tanto dinheiro emprestado, inevitavelmente prefigura contrapartida de favores, logo acto de corrupção.
Os oportunistas calculistas como Pedro Lopes ou como Pedro Adão são daqueles que sempre mantiveram dúvidas acerca deste comportamento moral dos empréstimos; porque um amigo de famílias, infância e escola primária, agora rico, não pode emprestar dinheiro ao amigo, agora em dificuldades? Não, isso era sim o pretexto moral utilizado à espera de um juízo de “autoridade” para dar o salto definitivo de culpa moral para culpa de corrupção; Ivo Rosa foi essa autoridade que os fez, finalmente, saltar do limbo calculista.
Calculista e oportunista e prova cabal de que quem vive dos media e à volta dos media e mantém um status social, sob uma espécie de mecenato, não consegue mais libertar-se dessa dependência e ser livre intelectualmente; tornaram-se calculistas e oportunistas perante a a sua existência social; já são, inevitável e metamorfosicamente, moscas ávidas zumbindo à volta da caca rala dos media.
Os PL e PA mal tiveram um suposto apoio de “autoridade” de Ivo Rosa soltaram todos os argumentos de recorte literário do Pacheco e do Lobo que não são mais que os argumentos falsos e toscos da acusação reproduzidos à náusea no “cm” e repetidos no eixo-do-mal e governo sombra semanalmente.
Como os outros, estes estrategas especiais de suas vidas pessoais e familiares, de coragem amansada, jamais podem ter a liberdade e coragem de um homem ferido de consecutivos ataques de uma justiça de perseguição política por vingança corporativa; o seu calculismo como modo de vida, perante uma luta como trava Sócrates para voltar a ter direito à sua vida normal (até o direito ao trabalho lhe retiraram pois logo que arranjou um emprego o seu patrão foi perseguido pelos mesmos justiceiros) este tipo de gente que vive de calculismos face à vida já teriam baixado as calças, teriam confessado todas as culpas e pedido clemência aos algozes, já teriam socorrido-se da figura do “delator premiado” ou feito muito mais ainda para sobreviverem e manterem os seus queridos e gordos mecenatos nos media.
O “secretário do céu”
Eu não estou a falar de Sócrates mas sim da hipocrisia dos que o apedrejam.
Mas se quiseres para a coisa ficar ainda mais explícita a parábola do Cristo com Maria Madalena —- quem nunca pecou que atire a cá primeira pedra !
tirem me uma dúvida parabólica: para fazer toucinho do céu, quantas vezes tenho de atirar o porco ao ar?