«Eu naquela altura disse exactamente o seguinte: que valia a pena pensar se quem, no plano da administração pública, exercia funções que tinham conduzido a certo resultado seriam indicadas, aquelas pessoas, para a mudança. Eu falei "administração pública", tive o cuidado de dizer isso, naquela altura! E a senhora ministra [Constança Urbano de Sousa] pediu a exoneração... [sobre Eduardo Cabrita] Eu usei até uma expressão que era paralela a essa, num plano diferente.»
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«É verdade, os portugueses foram enganados, de facto. [pela ministra da Saúde]»
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No comício de 17 de Outubro de 2017, em Oliveira do Hospital, Marcelo não usa uma única vez a palavra “administração“. E usou uma única vez a palavra “pública” mas para adjectivar o substantivo “manifestação“.
Na parte da declaração onde pede a cabeça da então ministra Constança Urbano de Sousa recorre a esta construção: “Pode e deve dizer que abrir um novo ciclo, inevitavelmente, obrigará o Governo a ponderar o quê, quem, como e quando, melhor serve esse ciclo.“
Na parte onde chantageia o Governo e ameaça com a dissolução da Assembleia da República declara: “Pode e deve dizer, se na Assembleia da República há quem questione a capacidade do atual Governo para realizar estas mudanças que são indispensáveis e inadiáveis, então, nos termos da Constituição, esperemos que a mesma Assembleia clarifique se quer ou não manter o Governo.“
Marcelo, Presidente e candidato, mente sobre o seu silêncio a respeito de Ihor Homeniúk com desplante teatral e mente à descarada numa matéria onde sabe melhor do que ninguém estar a violar a Constituição: os Presidentes da República Portuguesa não governam, muito menos demitem ministros. Mente com este à-vontade porque, como vimos nos dias seguintes, nem imprensa, nem partidos, nem sequer os restantes candidatos presidenciais se importam com as mentiras do Presidente da República. O Estado de direito democrático não é, definitivamente, uma paixão nacional. Se dúvidas houver, o que se lê em O contributo de Marcelo para segurar Cabrita no Governo é coisa para que as estátuas na fachada da Assembleia da República levem as mãos à cabeça.
Alguém com esta habilidade para desrespeitar a separação de poderes está em condições óptimas para lançar um ataque surpreendentemente sórdido e canalha contra Marta Temido. Depois de ter aproveitado para montar um número de campanha eleitoral ao se deixar vacinar para a fotografia em Outubro, e em ordem a fugir à sua responsabilidade directa na corrida às vacinas da gripe que promoveu – a qual teria sempre de causar excesso de procura pois a ideia nunca foi a de se vacinar o País inteiro – Marcelo faz da ministra o bode expiatório para lavar as suas mãos. Faz isto indiferente ao que a cidadã Marta Temido, liderando a resposta governativa na área mais crucial face à pandemia, tem conseguido gerir no meio de uma inaudita complexidade de novos problemas de gestão de recursos. Faz isto preferindo ignorar o que a pessoa Marta Temido, sob uma pressão inimaginável, vivencia por causa do traumático desgaste de estar obrigada a tomar decisões de guerra que não irão evitar milhares de doentes graves e de mortos mesmo que sejam as melhores decisões humanamente possíveis. Ao agarrar a deixa lançada pelo Miguel Sousa Tavares, o genial Professor Marcelo, cromo máximo da jurisprudência e do boneco televisivo, traiu todas as formas de lealdade institucional e cívica que se podem conceber ao ceder à pulsão política assassina.
É por isso que ao ouvi-lo reclamar-se católico temos de nos questionar se na infância, com a ânsia de ler coisas mais complicadas para vir mostrar aos brutos, não terá deixado abandonados a um canto aqueles livrinhos com bonecos foleiros e letras garrafais. Os da catequese.
Marcelo pode ser o catolico que quiser andar agarrado a sotaina ,há uma coisa que ninguém lhe tira ,o jogar com as palavras como lhe aprouver ,o procurar apoucar um qualquer ministro que esteja nas bocas dos jornais
mas esquece uma coisa ,o que estes dizem não é verdade absoluta e nem toda a gente se deixa condicionar pela opinião de qualquer jornaleiro , em relação ao que Marcelo disse da Ministra da saude é uma mentira pegada ele atira o barro à parede para ver se o Costa vai na conversa dele ,mas Costa é um politico experimentado e não lhe passa cartão ,o que Marcelo fez a C.U.de Sousa foi vergonhoso para ele como se a então ministra tivesse alguma culpa.
ontém pediu ao vagina da psp para sequestrar a carrinha das bácinas em évora. anteriomente o cabacoiso chamava a vidaleira a belém para investigar a oposição, agora o presindente dos infectos chama o super-intendente-chefe da bófia para boicotar a acção governativa. o gajo na realidade não governa, destabiliza e boicota actos governativos para preparar a clima para derrubar o governo depois de tomar posse, logo que as sondagens lhe sejam favoráveis. o costa já deveria estar a recomendar aos xuxas o voto em qualquer candidato de esquerda para forçar o gajo a uma segunda volta e explicar aos portugueses que as intervenções do presidente no pedrogão, tancos, sef e covid foram actos de destabilização, provocação, demagogia popularucha, chantagem e falta de coragem para fazer um golpe de estado demitindo o governo para agradar à direita.
Sousa sendo um supremo de hipocrisia é também um autêntico “manholas”, só que não é de Santa Comba.
O Dr. Prof. Snr. Sousa é uma espécie daquele lacrau que depois do sapo o salvar na travessia do rio não resistiu à sua natureza e picou o sapo para matá-lo.
Contudo o Costa, mais inteligente e esperto politicamente, engana-o com um colete à prova de picadela; Costa, o entendido, não pica mas trompica quem o quer picar pelas costas.
O que é que vocês estavam à espera?
Um pulha, é um pulha, é um pulha.
E sempre o será.
«É verdade, os portugueses foram enganados, de facto. [pela ministra da Saúde]»
tirando os habituais que se queixam de coisas que supostamente acontecem a outros e da ana gomes que tomou uma bácina que uma amiga trouxera de frança para o marido que afinal já tinha sido bácinado pelo sns que não tinha bácina para a miss gomes 2021, alguém sabe dizer quantos portugueses se inscreveram atempadamente para a bácinação, quantos reclamam não ter bácina e quantos foram bácinados? consta que todos os anos sobram bácinas que vão para o lixo e que as encomendas têm de ser feitas no principio do ano, é que se calhar andamos a ser enrolados pelo aldrabão-mor da nação.
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Mais uma pulhice… agora ninguém o trava…
Por estas e muitas outras que se votar, será no J Ferreira.
“O Presidente da República contactou diretamente as farmacêuticas sobre as vacinas em desenvolvimento, mas recusa que tenha sido por falta de confiança ou desautorização à ministra da Saúde.” no jornal económico, hoje.
O prof. Marmelo é o que é. Como toda a gente o conhece, já não desilude ninguém. Nestes cinco anos até deu uma demãozinha de verniz à direita, o que não é pouco, porque ela precisa muito de ser educada. Irritou-a bastante a princípio, diga-se. Ainda hoje enraivece os mais cavernícolas, especialmente os súcios do partideco fascista.
O balanço que faço do prof. Marmelo é positivo. Daí a votar nele em 2021 seria um salto para o abismo, como agora se está a perceber melhor.
Para quem não gosta de se abster, restaria escolher o menos imbecil e nefasto entre os outros candidatos, que é o Ferreira. Por mim, acho que me vou abster, mas espero poder votar no António Costa nas presidenciais de 2026, se o covid não nos impedir.
Saúde e bom ano novo ao Val e aos seus leitores!
Caro Valupi:
Não é necessário questionar se o homem é católico. É com toda a certeza, e leu sem qualquer dúvida os livros da catequese e, ponho as mãos no fogo por isso, sabia-os de uma ponta a outra. O que não podemos dizer é que o tipo seja Cristão. A matriz que ele transporta é a matriz judaica/Paulina, não aquela que bebe os ensinamentos de Jesus, o mais tarde designado por Cristo. Caso fosse cristão, levava no peito o Mateus 7, 1-2 ou Mateus 6, 24. Nunca andaria a procurar bodes expiatórios para se livrar de erros cometidos, nem a julgar as pessoas sem olhar para si. Paulo (Saul de Tarso) fez uma OPA ao ensinamento de Jesus e, para garantir fama e proveito, espalhou as ideias que a vertente católica do nosso Presidente abraça. Cristãos há poucos. Católicos é ás paletes. Há sempre alguém a atirar pedras.
Um bom ano
Com os melhores cumprimentos
Américo Costa