Pedro Passos Coelho foi sempre visto até agora, por parte significativa da opinião pública, mesmo no auge da contestação às convicções com que tem guiado o Governo, como um homem capaz de olhar a direito e dizer o que pensa sem subterfúgios. Depois daquela fase inicial, em que rompeu com promessas da campanha e se desdisse em vários temas (o que infelizmente é comum em Portugal depois de se ganhar eleições), o primeiro-ministro sempre se esforçou por ser visto como um homem sem medo de assumir as suas ideias e preferências, capaz de olhar em frente e dizer o que pensa, sem subterfúgios. Em certa medida conseguiu esse objetivo.
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Segundo o Marcelino, Passos fez algo muito comum em Portugal. Parece que rompeu com promessas e se desdisse em vários temas. Uma chatice, mas será o costume lusitano, a normalidade. Todavia, isso não interessa nada, mesmo porque se trata da banalidade. O que interessa, o que importa, é que Passos não tem medo. Não tem medo e tem ideias. E as ideias que tem até acontece serem suas. Munido das ideias e da coragem, Passos olha em frente e diz o que pensa sem subterfúgios. E o que ele já disse, oh, coisas tão lindas! Isto, senhores ouvintes, já não é o normal nacional. Há algo, ou tudo, de heróico no Passos do Marcelino.
Quando o DN se transformou no órgão oficioso da campanha eleitoral do PSD para as eleições de 2011, o Marcelino pensava o mesmo. Estava no seu direito e os seus patrões terão gostado do serviço. Mas como lidar com a obscena contradição entre esta hipocrisia laudatória e a realidade onde há um homem que mente completa e indesmentivelmente só para conquistar o poder? O Marcelino não estaria em condições de responder. Porque esta forma de fazer política depende para se manter no espaço público de uma permanente fuga ao confronto com a consciência de si próprio como ser moral.
Está apaixonado, o mercelino.
O Marcelino, pelos vistos, precisa de manter o emprego ou então não passa de um idiota chapado.
é sempre a inocência que morre quando um Homem começa a habituar-se ao mau por iteração. que nojo.
do marcelino,nem o pão e o vinho quero.o exp. que socrates deu ontem sobre o transporte aéreo bragança/v real/ lisboa,diz tudo sobre a coragem,e o calibre moral e politico de passos coelho. quando for corrido tem um lugar certo no bpi.
dizer o que pensam,fazem-no milhoes de portugueses todos os dias e sem “rede” ou capangas a protege-los.passos coelho,mente despoduradamente por que tem uma maioria,que lhe cobre a narrativa,e a policia a defender-lhe o costado!
É sabido que a análise política nunca foi o forte do
J. Marcelino, a sua especialidade é mais futebol e,
nunca se demarcou da chafurdisse em que se trans-
formou a redação do DN, no ataque sistemático ao
anterior Governo e na promoção, indevida, do PSD
e do outro partido da coligação, resta saber se foi
por frete aos patrões ou por falta convicções e amor
à causa da direita!!!