Malefícios da fé

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Foi decifrado o texto em hebraico mais antigo que já se descobriu, datado do século X a.C.; portanto, escrito há 3.000 anos. Diz isto:

1′ you shall not do [it], but worship the [Lord].
2′ Judge the sla[ve] and the wid[ow] / Judge the orph[an]
3′ [and] the stranger. [Pl]ead for the infant / plead for the po[or and]
4′ the widow. Rehabilitate [the poor] at the hands of the king.
5′ Protect the po[or and] the slave / [supp]ort the stranger

Em português do século XXI, pode ser traduzido como:

Vamos cuidar dos miseráveis, mesmo que sejam estrangeiros.

É uma ideia inaceitável, não é?

30 thoughts on “Malefícios da fé”

  1. O que é inaceitável é que hajam miseráveis, mas a tentativa de resolução do mal que os origina, não está para aqui virado – não interessa curar, mas sim, mitigar – porque é que há, sempre houve, miseráveis? Essa discussão não interessa de facto a quem se sente satisfeito com o sistema em que se vive e vamos lá passar, nós os favorecidos da vida, mais um pouco de tempo que nos sobra das nossas ociosidades para cuidar deles – mesmo que sejam estrangeiros? Vejam ao que a humanidade chegou!!!

  2. Há uma passagem do Evangelho (Mateus?) que refere o homem espancado à beira do caminho. Foi um estrangeiro de passagem que o tratou com azeite nas feridas e pagou ao estalajadeiro a sua estadia. Pagou no regresso da viagem.

  3. Tens toda a razão, mct, os gajos que escreveram estas balelas há 3000 anos só queriam era legitimar o sistema e produzir mais coitadinhos. Cabrões de merda de uns anti-revolucionários capitalistas.

  4. Sim, esta ideia deveria ser difundida em França, onde estão actualmente a debater a identidade nacional, e na Itália onde há conflitos entre os nativos e os imigrantes africanos. Deveria ser difundida, aliás, em todos os países. Vivemos numa época de intolerância e de não aceitação do outro.

  5. Não há como levantar todos os dias às 7h e chegar a casa às 20h durante 40 anos para ganhar o salário do mês a mês e

    dele descontar impostos para pagar subsídos de desemprego e pensões por invalidez à malta que veio para cá há 3 anos!

  6. “Tens toda a razão, mct, os gajos que escreveram estas balelas há 3000 anos só queriam era legitimar o sistema e produzir mais coitadinhos. Cabrões de merda de uns anti-revolucionários capitalistas.”

    Subscrevo.

    “Ao que a humanidade chegou”: ajudar os outros. É intolerável, de facto. Que barbárie.

    Ao que chegou a indigente filosofia pseudo-marxista.

  7. Tem sido um mal desde sempre , culpar-mos os estrangeiros de todos os nossos males.É a nossa face egoísta e xenófoba.Por vezes, sinto-me envergonhado quando, contra todas as minhas convicções, sou arrastádo a pensar e reagir tambem assim. É dificil fugir aos nossos génes, é dificil fugir às tendencias xenófobas da sociedade.E quanto mais velho pior(não estou a falar de ninguem em especial), o refinamento tem tendencia a apurar-se com a idade.Espero bem não me tornar reaccionário comforme for envelhecendo.Bem sei, que, com todas as noticias de ameaças do exterior, com toda a publicidade anti -outros credos, somos levados á recear e a acusar o inimigo exterior quando, a mais das vezes o “inimigo” está dentro de nós; o Velho do Restelo está vivo e mexe.

  8. Pois é, Ana C, tão bem que vivíamos aqui no nosso cantinho antes de virem para cá os imigrantes, não tínhamos miséria, nem desemprego, nem criminalidade. Um paraíso. É mandá-los todos embora e de caminho mandar vir todos os portugueses espalhados pelo mundo, não precisamos dos impostos dos estrangeiros a pagar subsídios, reformas e pensões aos nossos. Olhe, um muro a cercar cada país é que era.
    Ah, ía-me esquecendo, a culpa é toda do Sócrates. Razão tem a Ferreira Leite que o topa bem, as obras públicas são para dar emprego aos ucranianos e outros que tais. O TGV, lá está, é para ajudar os espanhóis. É uma pena ela estar de saída da presidência do partido…

  9. Malefícios da fé:
    Para quê tanto capricho / tantos castelos e tronos / se somos montes de lixo / e nem deles somos donos?!
    Na minha terra usamos um dizer. Cada um para a sua terra se não vier por bem. Se vier agradecemos ter escolhido viver connosco.
    Se em Portugal procedêssemos do mesmo modo éramos um povo isolado. Não nos podemos esquecer que fomos dos primeiros povos a ir à descoberta do Mundo. Ignorar isso e reclamar a não entrada de estrangeiros só confirma a xenofobia. Quantos portugueses estão espalhados pelo Mundo. Se, se fechassem as fronteiras os mais prejudicados éramos nós ao recebermos milhões de emigrantes portugueses.
    Dentro de Portugal quantos imigram para outras cidades à procura de novas oportunidades? Então não tinham o direito de o fazer. Que ao ir para essas cidades vai tirar regalias a esses cidadãos. Tudo o que vier por bem é bem-vindo e há lugar para todos.
    Em resposta à Ana C, sugeria que só devia ter direito à vida quem medisse mais que um metro e oitenta, tivesse olhos azuis, como pretendia Hitler.
    Declaração de interesse não tenho uma coisa nem outra, que é como dizer não pertencia ao mundo dos vivos.
    Temos de viver com a diversidade, os estrangeiros que cá vivem têm direito à vida como qualquer outro ser humano português. Se não se souberem comportar com a lei portuguesa é que devem ser expulsos.
    Não sei porque temos orgulho em Aristides de Sousa Mendes

  10. Indigente é quem, vivendo bem no sistema, enriquecendo loucamente a roubar no sistema, tendo padrinhos, nascendo em famílias pelo menos remediadas, tem as ferramentas para pelo menos ser remediado, e, contente com isso, limita-se a querer ajudar os miseráveis, segundo vejo, para eles, os que não querem trabalhar, malandros, vadios, etc.. É preciso é que o sistema não mude, que se lixe quem não consegue “sobreviver” ou então que seja ajudado caridosamente por nós, os felizardos, com a fé de que um dia, com a ajuda de um ser sobrenatural, que permitiu e até alimentou estas coisas, as coisas melhorem – não pode haver, nem contradição nem hipocrisia maiores. Vejam a ironia contraditória do título do post: “Malefícios da Fé” . Qual fé? Se for a de

  11. De onde se conclui que o homem antes da escrita já pregava. Mas ontem como hoje, quando passa das palavras aos actos quem se lixa é o mexelhão. Portanto palavras leva-as o vento senão vejamos: Hoje o DN faz referência, por carta do leitor sr. Carlos Rosa, das palavras já ditas pelos seguintes senhores, e que constam do livro de Augusto Abelaira, “Outrora Agora”.
    a) MRebelo de Sousa, disse o seguinte; “Cavaco Silva é um demagogo exímio”.
    b) Cavaco Silva, pai; “Vivi quase toda a minha vida com o Salazar e agora vou morrer com o Cavaco, maldita sorte ” Palavras para quê; ver para crer é a questão.

  12. e convém não esquecer que quem sagrou Afonso Henriques rei de Portugal foi o bispo de Coimbra, um negro: o único que teve tomates para assumir o encargo, expor-se ao risco da excomunhão papal e sei lá que mais,

  13. Malta, CALMA!

    têm razão. Não podemos ser xenófobos. Mas é chato ganhar direitos para o resto da vida tendo trabalhado para o sistema tão pouco tempo.

    Só é justo se o eEtado de onde vêm esses imigrantes derem aos portugueses direitos idênticos

  14. Ana C, chatos são os malandros dos portugueses que já não sabem vergar a espinha, nem querem sujar as mãos. Esses imigrantes de que falas merecem bem os direitos que adquirem. Sabem o quanto custa a vida, trabalham no duro, muitos ainda têm valores e não andam como a Ana C a trabalhar “certinho” a contar com as regalias todas de forma egoísta. Além disso, fazem filhos. Bem temos que estar agradecidos!
    Não precisamos de Anas Cês em Portugal! Rua, sua compatriota degenerada, egoísta, tapada e de palas douradas.

  15. Ana C, merecias ser corrida à paulada daqui para fora que me metes vergonha, sua velha egoísta. Vai lá comer a merda da tua reforma no canto da tua toca para ninguém te incomodar, velha ratazana tinhosa.

  16. ‘Alem disso, fazem filhos. Bem temos que estar agradecidos’.

    Olhe Claudia, proferiu as palavras mais sensatas no chorrilho que veio por ai abaixo, mas o ataque a Ana foi tao desenfreado e febril que nem voce se apercebeu disso. De facto, o movimento livre da i/emigracao tem precisamente essa funcao: importacao e exportacao de bancos de esperma e ovarios a abarrotar, pois a Europa, em termos demograficos, esta a ficar uma donzela excessivamente anemica e improdutiva entre as cuecas.

    Nada deste fenomeno migratorio, especialmente de Africa, se deve ao acaso. E um plano bem estudado para se esconder os efeitos de muitas dezenas de anos de ataques quimicos aos orgaos reprodutivos, e nao so, das populacoes da Europa e do resto do chamado mundo ‘desenvolvido’. E a princesa Eugenia no seu melhor.

    A facilidade com que um barco de cidadaos destituidos do continente Africano arriba a costa dum pais da Europa e comeca a tratar da vida e exactamente a mesma que os portugueses tinham ha quarenta e cinquenta anos de passar a fronteira entre a Espanha e a Franca. Nessa altura a fertilidade dos portugueses era superior a fertilidade dos paises para onde emigravamos.

    Defenda a imigracao no seu pais, sim senhor, mas saiba porque.

  17. Estou completamente de acordo com o mct..

    Miseráveis são todas as atitudes que alimentam os miseráveis.

    Temos, mas todos, de ter consciência que os miseraveis e pobrezinhos só existem porque socialmente são criadas as condições necessárias para que existam.

    Não esquecer também que os miseráveis e pobrezinhos constiuem uma boa fonte de negocio para as Empresas de Solidariedade Social.

    A ter presente que qualquer um de nós é um potencial miserável. Creio que alguns comentadores se esquecem deste pormenor desinteressante mas cheio de importância.

    Mas não desanimem. Continuem assim e se forem a missa, pode ser (se lhe apetecer ) que deus vos ajude

  18. Interessante. Não li os comentarios e não estou a par das razões da acrimonia que me pareceu constatar, lendo de raspão, mas, ja que se fala em reciprocidade, e visto que sou (um pouco) estrangeir(ad)o e (muito) miseravel, aproveito para dizer à Claudia que, ou muito me engano, ou ela esceveu, no seu ultimo comentario, exactamente o inverso do que o que queria dizer… ou não ?

  19. joão viegas, não. Disse exactamente o que queria dizer.
    E a Ana C que é cá das minhas portuguesas que não gramo ainda me não respondeu.
    É daquelas velhas empedernidas com medo aos pretos. Oxalá que consigas ir para a cova com a tua reforma toda e reza para que nenhum preto te desenterre.

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