Depois de uma reunião organizada pela associação Portugal Outsourcing, esta manhã, na Embaixada de Portugal em França, sobre investimentos franceses no nosso país, o secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Pereira Gonçalves, disse que a saída de quadros, com elevada formação académica, do nosso pais, “traz coisas boas para Portugal”.
Convidado pelo Expresso a explicar melhor a sua ideia, disse: “A exposição dessas pessoas no estrangeiro é positiva para Portugal e, depois, elas podem regressar ainda mais qualificadas e experientes, é bom que elas saiam do país, embora o devam fazer por livre vontade e não por necessidade”.
“Por exemplo, acrescentou o governante português, o caso de Carlos Tavares à frente da Peugeot-Citroen é uma mais-valia, é bom para o nosso país ter quadros destacados no estrangeiro”.
Saída de pessoas qualificadas para o estrangeiro “é positiva”
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Carlos Tavares emigrou aos 17 anos para França, tendo frequentado o Liceu Francês e sendo filho de uma professora de Francês e de um pai contabilista que trabalhava para uma empresa francesa. Na terra dos croissants, continuou a frequentar estabelecimentos de ensino de elite até que se formou em engenharia. Foi como engenheiro de testes que entrou na Renault. Fazendo agora fé na honestidade intelectual de Pedro Pereira Gonçalves, duas características temos de reconhecer na biografia do futuro CEO da Peugeot-Citroën: (i) aos 17 anos já era um quadro com elevada formação académica e (ii) um dia teremos o Carlos de volta para nos contar o que andou a fazer lá por essas terras distantes. O mais certo, depois de tanto tempo a qualificar-se e a acumular experiências em cima das qualificações e experiências com que partiu, será vir a abrir uma garagem de reparação automóvel e bate-chapa na zona da Grande Lisboa como nunca se viu coisa igual.
Também há uma outra explicação possível para as palavras do Pedrinho. É o desejo, repetido desde o princípio por este Governo de patriotas de plástico à lapela, de ver Portugal esvaziar-se de juventude e inteligência – tradicionais obstáculos da gula e impiedade da oligarquia. Mas não me acredito disso… porque… quer-se dizer… um secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade que apelasse ao êxodo dos mais qualificados seria… quer-se dizer… seria… isto é… hã… seria… um secretário da… Ah! Já sei: seria inovação a mais para o que este universo, cansado de 13 mil milhões de anos existência, está em condições de aguentar.
sim, ele também podia sair para ir tocar ao bicho, que é a forte experiência académica e de mercado de trabalho que se tem aos dezassete anos. que escarro. :-)
a este para ser burro, só lhe faltam as penas! eu nunca vi um governo com tanta gente desqualificada,e numa altura em que deviamos ter gente com competencia para puxar pelo pais e com argumentos para lidar com a europa.
Emigrar sempre foi bom para Portugal.
No Tejo e no Sado já regressaram os golfinhos.
Aquelas industrias e empresas que davam trabalho a milhares, poluíam demasiado.
vejam esta merda, não se esqueçam que o autor de tamanha cretinice diz que é investigador, historiador e cabotino pago pelo estado português, sem alguma vez ter pedido autorização para isso.
http://videos.sapo.pt/EfSfUWF4yUGibmLa3Oeu
“Mais valia dares o exemplo….”,mais valia era estar calado ,mas coisos deste jaez nem nunca souberam calar os “arrotos”,nem jamais tiveram o sentido das conveniências e do ridículo.Seres pouco mais que inimputáveis.Mas nisto,a ninhada laparotal está super bem abastecida com uns jotinhas “de apetite”como diria a senhora Juliana Couceiro personagem ímpar do “Primo Bazílio”.
vejam esta beleza.
Viva Itália! E como nós precisávamos de um “maestro” que nos falasse assim
(vendo até ao fim, ganha-se muito)
http://www.youtube.com/watch?v=gaXE0v0bJoE
@ignatz
Bem visto, ignatz. O homem aplaude o corte das bolsas de investigação para 1/3 do que eram em 2013, com a desculpa de que “não há dinheiro”; mas o que salta à vista de todos é que este despedimento sumário dos bolseiros foi feito por motivos políticos.
Nem Salazar, que despediu boa parte dos professores do ensino elementar, por saber que eram apoiantes dos republicanos, fez esse despedimento em tal percentagem.
@edie
Muito interessante. A ópera Nabucco, de que faz parte este coro dos escravos, foi escrita durante a ocupação do norte de Itália pelo Império Austro-Húngaro, onde então reinava a mesma família — os Habsburgos — que haviam estropiado, duzentos anos antes, Portugal, Sicília, Flandres e, na forma tentada, a Inglaterra.
ontem, vimos o comissario rehn fazer um frete ao seu patrao durao barroso, tendo em vista a satisfaçao do eleitorado que nas eleiçoes presidenciais lhe pode dar a vitoria. julgo que em 2010 ainda era o investimento publico que estava na ordem do dia e o que foi feito.pelo que estamos a passar,não tenho duvidas que o alavancar da economia,a par de uma efectiva restruturaçao do estado,seria a receita mais adequada do que austeridade alem da troika,que teve como resultado a destruiçao da economia,do desemprego e fome, da saida de milhares de portugueses do pais e do roubo dos salarios e reformas para pagarmos a divida que se agravou com estes salvadores da patria.nota: os portugueses honestos, agradecem que caso o gps, tenha entrado nos caminhos da ilegalidade, tenha um julgamento rapido,para não” ir para o lote” daqueles que causaram graves danos a economia. recordo que os valores envolvidos no roubo do bpn, com os ladrões à solta, davam para pagar o subsidio de ferias a todos os portugueses,e ainda evitava o assalto aos salarios e reformas dos portugueses