Não devemos rir da desgraça? Depende da desgraça. E depende. Esta, à conta do último parágrafo na notícia, merecia o Nobel do humor negro:
Family of 10 killed after dad refuses to let daughter marry, Pakistani police say
Para contrabalançar, uma candidata ao Nobel do amor à vida:
Proponho para a área dos Hinos e Poesia Solidária com Presos Políticos. Até vou já candidatar – me com esta requintada criação, com a esperança que possa ser adoptada como terceiro hino do grupo de Orações e Chanfrados Socráticos de Évora. Se quiserem podem tb adopta – lo aqui para a sacristia ! Free royalties só pra vocês, devotos crentes e abnegados fiéis. Bem hajam por essa fé inabalável !
O José era um político
Com um nariz engraçado
Que por ordem d’um Juiz
Acabou engavetado
O José tinha um amigo
A quem correu bem a vida
Comprava-lhe apartamentos
Livros, carros e comida.
Vivia modestamente
Com os frutos do seu labor
Vestia discretamente:
Prada, Chanel e D’ior
Quis fazer um aeroporto
Em terras da fundação
Do seu amigo Soares:
O que o foi ver à prisão
A gerir o orçamento
Teve o máximo cuidado:
O aeroporto de Beja
É o mais movimentado
Fez escolas em Portugal,
Até deu computadores,
Era pois fundamental
Avaliar professores
Fez estradas, túneis e pontes,
Só faltou o TGV,
Criou amigos aos montes
À conta das PPP
E em todos os concursos,
Coincidência feliz:
Nada sobrava p’ros ursos,
Só MotaEngil e a do Liz
Convocou uma cimeira
Para unir todos os povos,
E mostrar a todo o mundo
Que temos amigos novos
Grandes líderes mundiais
Todos vieram aqui:
Apoios incondicionais,
Do Chavez e do Kadafii
Comprou milhões de vacinas
Foi um líder prevenido
Arranjaram-lhe um emprego;
Agora foi despedido.
Seguindo desta maneira
E se não mudar a sorte,
Vai para a Cova da Beira
Ou consultor, no Freeport.
Contrariou com lisura
Tudo o que p’aí se diz
Da sua Licenciatura,
E foi estudar para Paris
Regressou pois doutorado
Como um cidadão comum
E foi logo convidado
Para ir à RTP 1.
Foi comentador escolhido
Pela sua eloquência
Agora foi despedido:
Subiu logo a audiência.
De ruim e vil maneira
O juiz, esse vilão:
Mandou prendê-lo, o Teixeira,
Saindo do avião
Mas a saga continua
Por cá toda a gente aposta
Que o José só vem p’ra rua
Quando elegerem o Costa
No fim achamos por bem
E em nome da decência:
José faz lembrar alguém?…
-É pura coincidência!
Proponho para a área dos Hinos e Poesia Solidária com Presos Políticos. Até vou já candidatar – me com esta requintada criação, com a esperança que possa ser adoptada como terceiro hino do grupo de Orações e Chanfrados Socráticos de Évora. Se quiserem podem tb adopta – lo aqui para a sacristia ! Free royalties só pra vocês, devotos crentes e abnegados fiéis. Bem hajam por essa fé inabalável !
CONTRIBUTO PARA CPMPREENDER A PRISÃO DE SÓCRATES
Diz-se que uma Mãe, na parada, quando o seu filho levava o passo trocado relativamente aos restantes soldados, entendeu e respondeu orgulhosa que o seu filho era o único que levava o passo certo.
Todos nos rimos disto porque somos, instintivamente levados a pensar o contrário sem darmos tempo ao raciocínio, contudo se mais alguns levassem o passo acertado pelo do filho daquela Mãe orgulhosa a dúvida sobre quem ia de passo certo instalar-se-ia, também instintiva e automaticamente.
E se imaginarmos que de repente e no mesmo instante todos trocassem o passo, o soldado porque olhando os outros resolvera trocar o seu passo e os outros todos porque olhando o passo do soldado, julgando-se errados, também tinham resolvido trocar o seu passo de marcha.
Agora, o soldado repusera a sua marcha no passo certo e os outros todos no passo errado; contudo será que a Mãe não diria orgulhosa, na mesma, que o seu filho era o único com o passo certo e nós não nos riríamos na mesma, novamente, dessa Mãe por considerarmos inadmissível que todos menos um vão de passo trocado.
Na realidade o filho soldado da Mãe orgulhosa acertara o passo e quem passara a marchar de passo trocado foram todos os outros e, por conseguinte, eram o soldado e sua Mãe os únicos acertados com os factos, com a realidade e com a razão.
Mas aos olhos e pensamentos dos de fora tanto o soldado como a Mãe continuam a merecer total incompreensão e a chacota por fazerem figura de idiotas: não podem ter razão contra todos os outros sem excepção, porque; não se pode ter razão contra a corrente.
Aristides, polemarco no turno de comando em Maratona, devido à sua integral honestidade reconheceu maiores capacidades a Milcíades para comandar aquela batalha, cedeu o seu lugar a este.
A sua rectidão e honestidade deram-lhe fama de um carácter incorruptível alcunhado como “Aristides o Justo”. Mais tarde, numa votação para o exílio de Aristides, proposto por Temístocles, um campónio analfabeto, sem saber quem ele era, pediu a Aristides que escrevesse o seu voto a favor da proposta de Temístocles. «Porque razão queres mandar Aristides para o exílio? fez-te algum mal?» perguntou Aristides. «Não me fez nada» respondeu o campónio «Mas já não aguento mais ouvir chamar-lhe o “Justo”, estou mais que farto da sua justiça», respondeu o campónio analfabeto.
Aristides sorriu de tanto rancor, típico da mediocridade contra a inteligência, e inscreveu o voto contra si próprio no quadro das votações.
Depois de ter ouvido o veredicto da sua condenação disse simplesmente: «Atenienses, espero que não voltem a ter ocasião de se recordarem de mim».
Anos depois, também Péricles e Fídias, foram acusados por adversários políticos corruptos.
Depois foi o próprio Sócrates acusado e condenado à morte, também por corruptos adversários políticos, por corromper os jovens atenienses de boas famílias e de blasfémia contra os deuses gregos.
Mais tarde em Roma Ovídio é condenado ao exílio, Cicero ao exílio e depois assassinado e Séneca obrigado a cometer suicídio.
No apogeu do poder cristão Giordano Bruno foi condenado à fogueira e depois Galileu a abjurar os seus conhecimentos científicos perante o pensamento medíocre dominante.
Entre nós temos na época inicial das navegações e “Descobrimentos” o povo e toda a “arraia-miúda” numa condenação “por essa teima persistente dos monarcas em sacrificar dinheiro e gente à quimera das navegações”, segundo Oliveira Martins que acrescenta que ” A prudência de experiência feita, ronceira e fria, não acreditava no exito, depois de tantas tentativas falhadas”.
O povo em surdina estava contra tais empreendimentos e era tão forte esse sentimento que até Camões, que duvidara também certamente, assinalou na pessoa do “Velho do Restelo” essas vozes de protesto.
A empresa dos “Descobrimentos” não foi desmantelada porque naquele tempo a vontade do Rei valia mais que a vontade do povo todo junto.
Temos também o caso Marquês de Pombal que governou com mão de ferro contra a corrupção do clero e da nobreza que arruinava o país e o destruía em proveito próprio, que tratando a governação despoticamente para limpar o país da podridão, tal como antes fizera D.João II, tentou por meio de muitas e profundas reformas mudar o país e as mentalidades pela educação e pelo exemplo das inovadoras obras e respectivas ciências modernas que conhecera lá fora como embaixador .
O facto de muitos anos depois lhe terem erigido a maior e imponente estátua em Lisboa não esconde da História o ostracismo de morte lenta e obscura a que, aqueles a quem tinha retirado os privilégios, o submeteram por instigação e manipulação da rainha louca.
Estes são apenas alguns dos casos historicamente mais conhecidos que, esmiuçada a história da infâmia do nascimento e percurso de cada nação existente, os casos de perseguição e injustiça contra os melhores que lutaram contra-corrente, promovidos e executados pelos medíocres, dariam para muitas páginas das suas histórias pátrias.
Neves t’as armado em Nóvoa ou wat ? Desembucha lá o epílogo da biscoitada filosófica … o que achas dos versos candidatos ao nobel da Poesia de Libertação ?
:-) viva o bom humor.
Caro comentador Luís crlos,
Antecipados cumprimentos.
lol, lol, again, a big lol. A very big one. Brilliant.
Depois não me acuse de calar os tipos e de lhe retirar «as reboladelas de riso».
ora beie, cum base no ilustre poema supra elencado, eue proponho pra categoria ao nobele em questãoe, o seguinte:
«O altruísmo, bisto por dentro e por fora, na perspetiba de um político que se diz não pulhítico».
Bariantes do tema
«Vale tudo – a polibalência de um curriculum e a sua elasticidade nas mais bariadas áreas do negócio – construçãoe cibile e farmacêutica»
« A lógica das cabras e dos cabritos: inexistência do nexo de causalidade».
«Tudo em discussão: labagens de artigos fungíveis, o repúdio do mau cheiro».
Tá beie? oqueie.
bravo,luis crlos bravo/ tu nunca foges da luta/ quando fazes poesia/ revelas-te fiho da puta!
bora lá fazer umas poisias de cana ao vaz das neves, o juíz desentalador da relação que escreve letras para acordeão com provérbios e oferece seviços de desenrascanço aos camaradas atascados no visagold. durante uma semana o zérolho tá de férias ou muda de nikes.
atão hoje só se demite o seabra da fct e os outros? a bebedeira da cruz, o sectário de estrado da quermesse dos audis e do partido do picolho, a albuquéca e o juíz desarrumador da praça do município estão a ver se passam entre os pingos.
Fifi meu doce amor
nao sejas tao seca e azeda
que o teu amado santo pinoquio
tem cada vez mais nariz e tempo
para satisfazer uma gaja assim tao frigida
beijossss e sorrisos. esperança e alegria tb te dava jeito …
luis crlos comentário ao nível dum puto de 18 anos…
um puto de 18 anos mongolóide, talvez e mesmo assim tenho dúvidas.
luis crlos,eu vi logo,que alem de diretolas ainda é paneleiro!eu quero que socrates se lixe se for provado as acusaçoes.o que não posso apagar, é que foi um bom primeiro ministro,e por isso ganhou novamente es eleiçoes.
desculpem a deriva.era bom que o ps verificasse como se conseguiu a redução de 7.5 mil milhoes de euros,no custo a pagar nas secuts.já agora questionar o secretario de estado sergio monteiro,que negociou 8 ppps pelos privados e agora esteve nas renegociaçoes a renegociar pelo estado.a diferença é tao escandalosa que merece na minha opinião uma comissaõ parlamentar,para percebemos como se consegue estes valores. doia a quem doer!
Eu sugeria que se criasse a categoria do maior e melhor mentiroso compulsivo do mundo, com o trofeu a ir para o 44 com efeitos retroactivos pelo menos para os ultimos 10 anos.
Basico acho que ganharias por muitos votos de diferença.
B A S I C O ao poder! até ele se foder!
“Eu sugeria que se criasse a categoria do maior e melhor mentiroso compulsivo do mundo…”
1º lugar – passólas
2º lugar – albuquéca
3º lugar – portinhólas
4º lugar – abrenúncio
5º lugar – toldada da cruz
6º ex aequo – restante governo
Ora beie, Luís Crlos, GRANDE POETA, tipo realiti shóu, tão a bere? Boa malha poética, bolta mais bezes, ó benvindo, e MANDA aí, oube faze aí algo pró IGNOBIL MOR, o gajo precisa e a inspiraçãoe tá de férias, tás a bere. IGNATEZES, pá, cala-te, fecha a cloaca pá, JPFERRA, tue bê lá se cunsegues fazer um escrito como o do ILUSTRE Luís Crlos. BIBA a ironia com classe, a inteligência cum pedigree. Rafeirada esquerdalha de serbiço, ide-bos, bá, ide-bos. oqueie.
ó FERRA, o dia que tiberes ao nível do BÁSICO, pá, tens o meu respeito.
Oube, emigra. Bá, emigra, bai-te, ó IGNORALHO.
nunca me ri tanto, como de hoje a oito!
O basico a libertar os seus cães de fila.
7. lugar- cavacoide