Crónicas da Belenzada

«"Eu quero ser muito sincero: acho que havia muitos comentadores que queriam que eu dissolvesse e eu tinha a noção de que o povo não queria que eu dissolvesse, queria que eu, realmente, chamasse a atenção do Governo para dizer aquilo que disse no dia 4 [de maio]: 'olhe que, às vezes, é preciso mudar o que não está bem antes que seja, depois, muito tarde'. Foi isso que eu quis dizer, foi uma prevenção", justificou Marcelo.

Momentos depois, em declarações à RTP3, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "há situações em que a responsabilidade política objetiva tem que ser assumida", o que não aconteceu no caso de João Galamba, considera. "No caso concreto, não foi assumida. Se fosse assumida, um membro do Governo já não o era", reiterou.»

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12 thoughts on “Crónicas da Belenzada”

  1. por outras palavras: não tenho bolas para demitir um governo maioritário, vou pedindo a demissão sucessiva de membros do governo para garantir a instabilidade que mantenha o golpe de estado em banho maria.

  2. O gajo anda esgrouviado a espalhar a confusão e discórdia no espaço público. Há alguma saída legal que permita a Assembleia da República exigir uma junta médica para este arruaceiro? Imagino a paciência do primeiro-ministro para aturar este tipo. Filho da mãe….
    (Bem, a minha proposta à AR, dou agora conta, revela que também não ando bem da tola. Está infestada de sacanas)

  3. Costa, qual Gandi especialista em resistência não violenta, ousou mais uma vez resistir ao Marcelo, impondo a presença do Galamba nas comemorações do 10 de Junho, no Peso da Régua.
    O Marcelo depois de um discurso demagógico (significativo que os media assinalem que o cerne da intervenção de um PR no 10 de Junho, seja a metáfora de que “É preciso cortarmos os ramos mortos, que atingem a árvore toda”, referente ao caso Galamba), resolveu terminar o evento a tirar selfies com a arraia-miúda, tentando com isso agradar à massa popular e a conquistá-la para a sublevação contra o governo de Costa.
    Enfim, já não há pachorra para aturá-lo!!!

  4. Art.º 120º da Constituição da República Portuguesa
    «O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante
    a independência nacional, a unidade do Estado e o regular
    funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência,
    Comandante Supremo das Forças Armadas.»

  5. gostava de saber o que é que o presidente da república diria de cartazes com focinho de porco a pedir a sua demissão.

  6. “por outras palavras: não tenho bolas para demitir um governo maioritário” não está ainda na altura.
    “vou pedindo a demissão sucessiva de membros do governo” nem é preciso, pede sempre do mesmo e assim a ideia de teimosia e falta de capacidade de negociar e acomodar perante valores mais elevados até passa para o lado do governo
    “para garantir a instabilidade que mantenha o golpe de estado em banho maria.” eeeiiii! que rato que ele é! quem poderia tê-lo imaginado?!?! será que se podia ter feito alguma coisa de diferente para o desarmar?

  7. Mais uma vez a comunicação social “tresleu” as palavras do ainda, PR pois, a citação
    dos ramos secos ou mortos destinava-se a alertar para o tempo dos fogos dado que,
    parte do nosso efectivo de bombeiros está a ajudar o Canadá!!!

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