«Estou convencida de que somos condescendentes com o mau funcionamento da Justiça porque vivemos num clima de medo e de intimidação, como escrevi já neste jornal. Vivemos num país em que, à partida, todos corremos o risco de ser suspeitos em vez de inocentes. Qualquer delação anónima serve para abrir inquéritos. Subscrevo o manifesto, quando se celebram os 50 anos de democracia, em defesa do direito a viver sem medo de denúncias e retaliações.»
Maria de Lurdes Rodrigues_Reforma da Justiça e defesa do Estado de direito
Os justiceiros sabem que têm impunidade e como tal assim procedem não dão contas a ninguém e no fim todos são avaliados de bom a muito bom , os cidadãos não têm de estar sujeitos a esta gente sem escrúpulos que funcionam em conluio com a comunicação social
e uma agenda política populista em que todos são corruptos menos eles.
Diria que um bom exemplo “mau funcionamento da Justiça” é a condenação da ministra de um certo partido, pela prática do crime de prevaricação, ser revogada por um colectivo presidido por uma desembargadora casada com um deputado desse mesmo partido (e que foi sancionada disciplinarmente por ter feito campanha por esse mesmo partido). Mas, lá está, presumo que chamar a atenção para este tipo de “felizes coincidências” (do tempo em que, segundo a acusação da “Operação Lex” o Sr. Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, aldrabava as distribuições dos processos) seja “pulhice”.
JPT, acompanhaste esse caso? Estás em condições de provar o que, sem esse exercício, fica como mais uma calúnia vinda da tua pulhice?