O documentário Ruínas, de Manuel Mozos, é um exercício que tem tanto de original como de pedante e preguiçoso. Gostei de ver, mas não gostei do que vi.
No entanto, o Mozos fez-me seu eterno fã ao ter filmado um local que descobri há dois anos, num acaso planeado, e que me ficou como uma experiência de cinema subjectivo: Porto das Barcas. É um sítio mágico, irreal na sua actual decadência, e estas fotos não vão conseguir reproduzir pintelho do que evoco: A, B, C.
Vai lá. Ao documentário e a este pedaço de Portugal onde apetece fazer filmes e filhos. Ou, pelo menos, tentar.
De facto, o documentário é uma ode à preguiça: planos fixos, péssima fotografia, ausência de qualquer esboço narrativo. Ainda assim, vale a pena ver.
finalmente, alguém que escreve pintelho, sem erro
Queres ver que lá tenho de ir ver o documentário? Estive aí há pouco mais de um mês. e senti a magia…Aquelas ruínas quase não nos deixam ver mais nada, só sentir…
No programa dos Enontros de Meda Trancoso e Foz Coa escreve-se Mozos e não Mouzos. Qual é o correcto???
já eu meti vírgulas a mais
eu só me lembro da areia branca. :-)