O segundo embate entre José Rodrigues dos Santos e Sócrates foi surpreendente, e fica como mais um momento inusitado para a história da televisão portuguesa. A anomalia, porque é de uma falha que se trata, consistiu no estado emocional do jornalista. JRS estava fragilizado e essa fraqueza gerou uma acréscimo de tensão que superou e perverteu o grau de tensão da primeira conversa; altura em que o especialista em sopa de peixe se julgava num plano de superioridade, qual caçador preparado para abater a presa imobilizada à sua frente. O que estará na origem dessa alteração na confiança terá de ser a opinião publicada a favor de Sócrates, onde se disse que JRS apareceu mal informado, ou deformado, e que levou um bailarico.
Todavia, a tensão não explica tudo, nem sequer o principal do episódio. A evidência mostra um JRS, de facto, muito mal informado ou, então, deformado sem conserto possível – quiçá ambas as situações. Porque o remoque tomado como insulto, em que Sócrates parte de uma citação da auto-apologia publicada por JRS no Facebook, ocorre após longos minutos em que o jornalista manifestou uma desesperante incapacidade para perceber o fulcro da questão: o Banco de Portugal não detectou no BPN, sim, o que não podia detectar apenas recorrendo aos seus meios de investigação e não tendo indicações de que existiria uma contabilidade paralela, algo que careceu de uma carta anónima para então se abrir um processo criminal. Até essa data, o Banco de Portugal terá feito tudo o que estava ao seu alcance face às informações disponíveis. Mesmo que possa ter havido alguma falha na supervisão a esse respeito, matéria para uma discussão legítima, tal não equivale à acusação que a direita (e a esquerda!) faz de modo falacioso e com uma agenda política obscena. Ora, JRS apareceu frente a Sócrates de forma completamente acrítica a repetir o sofisma que punha Constâncio a olhar para a fraude do BPN que hoje conhecemos e a nada fazer. Realmente, caso essa tanga tivesse um grama de verosimilhança, seria um escândalo de proporções homéricas. Só que não tem, como as explicações dadas em comissão de inquérito, a escolha de Constâncio para o BCE e a declaração dos ex-responsáveis do Banco de Portugal atestam para além de qualquer dúvida. Este foi o contexto em que um exasperado Sócrates teve de chamar os bois pelos nomes, não havendo lugar a terceira opção: ou JRS era uma cassete ou era estúpido.
Já no programa anterior tínhamos visto um braço-de-ferro a respeito da 1º conferência de imprensa da Troika, onde JRS por diversas vezes garantiu que nessa ocasião, logo a abrir as festividades, a estranja validou a tese de os Governos de Sócrates terem andado a “desorçamentar” e a “fazer engenharia contabilística” – ou seja, a Troika teria lido um comunicado escrito pelo Relvas. Para JRS isso tinha sido dito “preto no branco”, para Sócrates nem coisa parecida sequer havia sido pensada. Esta divergência não era de somenos nem sobre um assunto menor. Acontece que existe num qualquer computador com acesso à Internet a possibilidade de rever essa conferência na íntegra. Por que razão o jornalista não trouxe para o seu segundo programa as provas branco no preto do que afirmou 15 dias antes à boca cheia e assim enforcar Sócrates à hora do jantar, o rei dos mentirosos? E admitindo que a sua interpretação foi feita de boa-fé, como aceitar que o seu cérebro não o tenha avisado de que, a ter sido como diz que foi, então a Troika estaria a intervir directamente no processo eleitoral em curso, para além de igualmente com declarações desse género estar a desmentir todas as entidades europeias com responsabilidades de supervisão das contas nacionais que nunca tal tinham declarado até então? Que pensar de quem assim (não) pensa nem se dá ao respeito nem respeita a deontologia da sua profissão e ainda menos respeito mostra pela audiência que é suposto servir a troco de dinheiro?
Acontece que JRS é estúpido. Ouvir uma figura grada da televisão, que acumula com ser escritor famoso, a usar a expressão “tem a haver” (minuto 13) é constatar que se está perante um estúpido. Sócrates deverá deixar de se meter com ele com as boquinhas rapazolas que foi largando, como se estivesse num duelo entre iguais ou fossem dois comparsas à compita, e passar a tratá-lo com o cuidado que a sua condição tão frágil exige.
De acordo, Val. Creio que Sócrates só ganhará se apresentar uma postura fria e distante, abandonando a malhação com que fustiga esta ratazana disfarçada de jornalista (im)parcial.
Os argumentos utilizados pelo JRS no ataque a Constâncio foram absurdos, misturando factos com a ficção mantida pela direita mais trauliteira.
Sócrates necessitará apenas de responder, opinar e deixar que ele caia nas próprias contradições em que se enleia. Brincar com tão fraco oponente será de mau-gosto.
E para lá do mais,há que atender que se vive o período quaresmal,altura para o exercício da virtude da caridade designadamente para com os pobres de espírito que tendo o paraíso assegurado ainda por aqui andam .E no caso em apreço,a caridade é desesperadamente precisa porque o cujo não se vai aboletar no pote até ao fim como vivente.
pagaram ou estão á espera que a dívida prescreva? e a família adams vidal não investiga?
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/bpn-financiou-distrital-do-psd-aveiro
Em vez de porcelana, a cabeça de JRS mais faz lembrar
as cabeças dos robertos, aqueles bonecos manipulados
atrás de um biombo que, invariávelmente, acabavam
em cenas de mocada nas cabeças de pau…ttrrrtt!!!
qual porcelana???… aquilo é merda com órelhas de burro.
Deixem o JRS ser a lebre a correr para a boca do galgo. O Sr vai cego na carreira e ainda não percebeu que bate com as ventas na aramada.
Concordo em absoluto: Sócrates deverá, a partir de agora, tratar o rapaz de cima para baixo, e não cair na tentação de o “insultar”.
como estamos em matéria de “debate” aconselho a “visita” à tsf para ouvir no programa “pares da república” o comportamento indecoroso de luis amado,para com maria de lurdes rodrigues.este homem com h pequeno,está a querer posicionar-se para as presidenciais(legitimo) mas com o apoio da direita.daqui saúdo com carinho, maria de lurdes rodrigues,mulher de conviçoes e de causas.
Reitero o dito anteriormente. Sócrates que não dê oportunidades de JRS se vitimizar. Que lhe dê lições constantemente, sem mais, que o homem fica todo atrofiado.
OJRS é legítimo herdeiro do Crespo, sem o andamento deste.
É realmente penoso ver José Rodrigues dos Santos a entrevistar José Sócrates. O jornalista, cujos talentos são inegáveis noutras funções, falha como entrevistador político. Aparentemente, José Rodrigues dos Santos não compreende os factos políticos que condicionam o Portugal contemporâneo, e sujeita-se a ser manipulado pela narrativa da direita.
Como deveria ser do conhecimento de quem observa, profissionalmente, o fenómeno político nacional, a elite financeira e empresarial portuguesa forçou a barra, como dizem os brasileiros, ao pressionar o país para uma adesão VOLUNTARISTA e APRESSADA à Zona Euro. Como sabemos, o próprio Vítor Constâncio estava, na década de 1990, muito céptico relativamente a essa opção. Talvez isso explique alguns ódios nacionais que, aparentemente, não esmorecem com o tempo. Na década de 1990, o debate sobre a adesão ao euro acabou por ser inquinado por informação deturpada, propalada pelo cavaquismo e por sectores académicos alinhados com o neoliberalismo.
Constâncio caiu e, depois, o PS de Guterres, enfrentando essa aliança conjuntural do cavaquismo com as metástases nacionais do neoliberalismo, não estava em condições de continuar a resistir. Pois o centro político, que é onde se ganha eleições, fora seduzido pela ruidoso alarde com que se anunciava o eldorado do euro. Desta forma, o PS foi forçado a capitular.
Tudo isto resultou no rombo económico que, hoje, todos podemos observar. Numa lógica de pura auto-preservação — da ira do povo, que sempre temem — as elites económico-financeiras portuguesas procuraram, então, fabricar um bode expiatório que pudesse deflectir as culpas maiores que tais elites, de facto, carregam.
Repito: os centros de poder económico nacional são os MAIORES RESPONSÁVEIS, tanto pelo desastre económico que foi a adesão ao euro, como pelo garrote em que os tratados europeus que Portugal assinou, de cruz, colocam a nossa economia. A adesão deveria ter sido feita de forma faseada e cautelosa, à inglesa, e não da forma apressada e voluntarista, como as nossas elites decidiram que fosse. E tudo foi decidido nas costas do povo, que nem para um referendo sobre política europeia foi convocado.
Mas o problema actual das elites económicas nacionais é óbvio: num acto de suprema arrogância, escolheram muito mal o bode expiatório. José Sócrates não aceitou nem nunca aceitará tal papel, nem essas elites têm poder para o forçar a isso. A classe média terá enorme dificuldade em acreditar que Sócrates e o PS carregam toda a culpa, de tudo o que de mal se passou, desde 1986.
ó, deixem o orelhudinho em paz: todos os males fossem esses e era uma risota. Eu cá divirto-me imenso a vê-los e ouvi-los e não quero perder isso.:-)
“O jornalista, cujos talentos são inegáveis noutras funções…”
oh pêfêtê! encravei logo no primeiro paragrafo e já não consegui ler mais. explica aí qual jornalista, quais talentos e que outras funções? deves ter sido atropelado pelas obras completas do órelhas.
oh bimba! só cá faltava a associação de protecção dos filhos de puta, loladas & hieroglifos.
olinda,já agora qual é a tua opinião sobre o jrs? é que gajos como ele não podem ser deixados em paz a beneficio da democracia.
tanto barulho com eleições livres e foram precisos quatro dias para publicar estes resultados que não explicam nada.
http://livrept.net/primarias-2/10208
oh da câmara! não perturbes a moça com perguntas estúpidas, aqui, o ordinário sou eu.
neste contexto, nuno cm, apenas uma vírgula na Opinião de José Sócrates. estar a sobrevalorizar o entrevistador é desvalorizar o entrevistado. eu gosto é da Opinião. :-)
quando vejo os “jornaleiros” a colaborar com a direita na sua narrativa fico fod… li um relatorio do governo de 2011 que nos diz: que as ppp atuais representou em 2011 cerca de 1% do pib.e em menos de 10 anos já será metade do valor absoluto,o,5%.antes de 2040,já não teremos qualquer encargocom as actuais ppp. estes valores incluem todas as parcerias construidas e as que estão em construçao,bem como as rodoviarias e as da saude como os hospitais de braga,loures,cascais e v.franca. pergunto foi por 1% do pib que socrates mandou o pais ao fundo? para eles o meu sonoro pqp!
ignatz,quanto ao ordinario tens toda a razaõ,e como tal peço desculpa.
Caro José Rodrigues dos Santos
Como eu pago a taxa audiovisual na factura da luz e trabalhas na televisão que eu sustento, vais ter que levar comigo, vais ter de me gramar um bocadinho.
Francamente, pá! Eu até te tinha em boa conta. Sempre comprei os teus livros, sempre os li com avidez, mas desconfiado pela enorme quantidade de informação histórica reunida e por tanta informação do mundo financeiro, que emprestas à tua escrita. Este assunto já foi motivo de um colóquio aqui em minha casa – se tinhas, ou não, uma equipa que te dava as dicas.
Voltando ao que interessa.
No princípio, quando deste os primeiros passos na RTP, achava-te giro, tipo puto com orelhas grandes, olhos pequeninos, risonho e muito engraçado. Ao longo dos anos, tenho vindo a ficar farto de ti. Acredita que estou mesmo fartinho de ti!!!
Esta carta que te dirijo vem a propósito da cena deplorável que protagonizaste, qual cão raivoso, atirado contra o Sócrates, na arena do telejornal de domingo, dia que não sei precisar
Antes de continuar, quero deixar bem claro que me estou nas tintas para o Sócrates e para todos os outros políticos, para o professor Marcelo, para todos os comentadores e analistas e ainda tenho tempo para nutrir por vocês, jornalistas, algum desprezo também. São vocês quem põe e tira os governos, quando e como querem. Quando os políticos dizem que existem para lutar pelos interesses do povo, isso é treta, assim como é treta, quando os jornalistas dizem que têm o direito de informar.
Podiam dizer assim: “ Estamos num negócio e estamos a olhar pela nossa vidinha.”
Ó Zé dos Santos, atiraste-te ao Sócrates como um cão raivoso, pá! Fizeste-lhe um ataque cerrado, tentaste levá-lo para um beco sem saída, entalá-lo e aí passar-lhe a corda pelo pescoço, apertar e esperar pela agonia do homem. Parecias estar a fazer um trabalho por encomenda. Meu caro, segundo sei, o homem é comentador como a Manuela, o Ganda Noia, o Marcelo Marcelo, fazedor de casos entre outros e não é um entrevistado teu. Ele é comentador semanal. Tentaste esfaqueá-lo pelas costas, mesmo à má fila. Tu não sabes e muita gente também não, mas eu sei que o homem que convidaste é marrão e, independentemente das merdas que, como todos os políticos, ele fez por aí, reconheço que o gajo é esperto. É tal e qual, convidar um amigo para ir à tua casa para falarem sobre as putas, beberem umas cervejas e verem futebol, às tantas sem que nada fizesse supor e na presença das garinas, desatas a dizer que ele tem a pila pequena e desferes um ataque, na esperança de ficares tu com as miúdas todas. Parecia que estavas num debate com um líder da oposição. Além de lhe dizeres que ele tem a pila pequena, disseste que ele era um incompetente e ainda por cima tinha ejaculação precoce. Ó rapaz, isso não não se faz!
Zé, parecias estar possuído, ou a soldo de alguém. Tu eras um arquivo de papéis, de citações e relatórios…
És tramado, pá! Tentaste apanhar o Sócrates numa armadilha para pombos; eu sei que o tipo não é santo, mas isso que fizeste é porco. Tu devias ser moderador, orientador, isento! Diria mesmo que naquele papel devias ser neutro, ter a neutralidade de quem modera um debate político. Esqueceste isso. Tu parecias ter virado um mastim, mas dos rafeiros, dos que não conhecem regras mínimas de convivência.
Estava eu na minha sala, sentado no sofá, a ver e a pensar que estavas mesmo a pedi-las, quando o tiro foi para o teu pé; além de malandreco como todos os políticos, que ele é, ainda é mais esperto que tu, não deixou que o amesquinhasses para não dizer (lhe cagasses em cima), contra-atacou com esta: “Eu compreendo o seu ponto de vista. Você acha que se deve comportar no sentido de colocar-se no papel de advogado do diabo… estou a citá-lo bem?” E acrescentou, quase de imediato: “Até o advogado do diabo pode ser inteligente e pode perceber que não basta papaguearmos tudo o que nos dizem, para fazer uma entrevista”.
– magistral, foi aqui que ele te chamou papagaio. “Repetes o que ouves dizer”. Acusaste o toque e disseste: registo o insulto. – Que querias tu ó zé? Quem vai à guerra dá e leva, sabias disso?
Teve resposta pronta para todas as tuas rasteiras; fez lembrar um duelo à moda antiga; o Sócrates foi mais rápido que a própria sombra e atirou certeiro. Só lhe faltou soprar o cano da pistola, antes de o voltar a colocar no coldre.
E uma coisa posso eu dizer: -Tem juízo, rapaz! Foste esquisito, deselegante e mal-educado. Todavia, sem querer, proporcionaste-nos um belo momento de televisão.
Resultado da contenda: Sócrates 10 – Zé Rodrigues 0.
Se estavas a mando de alguém, lixaste-te. Já faz algum tempo que comecei a considerar-te um cagão, mas naquele domingo tirei as minhas dúvidas.
Devias saber que o malandro do Sócrates não é pateta. Ele não estrilha, mas muda sempre de esquina. Tu estrilhaste e não mudaste de esquina nenhuma e por isso parecias um cão a ladrar. O Sócrates é teimoso que nem uma mula, obstinado como um mabeco, que nem te conto, conheço a peça e tenho-o na conta dos inteligentes.
Quanto a ti, já te tive em melhor conta!
Nota de rodapé: como escritor que és, acredito que não levarás a mal o estilo de linguagem, que está em consonância com o estilo que usas na tua escrita.
Sempre podes analisar o meu estilo no http://olhosemlente.blogspot.com e boa leitura para ti
Adérito Barbosai
@ignatz
Deverias ter lido o resto, foi juízo deveras apressado da tua parte, meu!…
Quanto à questão que me pões: JRS tem vários talentos, que o tornam um bom comunicador, nas funções de pivot e de escritor de best-sellers (não li nenhum, não sobea rempo para tudo). Ambas as funções exigem talento, e não são para qualquer um. Convém saber reconhecer o mérito onde ele existe. Mas esse mérito não qualifica JRS para entrevistador, nem para comentador político.
Ia fazer um pequeno comentário acerca do falso engenheiro, mas já reparei que isto aqui não é mais que uma barraca de farturas com a bandeira do PS. Logo, deixo que os feirantes se estendam aqui a defender o indefensável!
@ Pedro Silva
Isso é observação apressada. Também não convém ir pela via dos diplomas; porque quem tem Relvas, dos outros não se poderá queixar.
quem não convive com farturas, já que não precisa sequer de as comer, que se vá encher de churros! :-)
Ó Pedro Silva, mas você sabe quantos dótores temos com muitas cadeiras feitas em passagens administrativas? Pergunte ao Barroso, ao Louçã, ao Campos e Cunha, ao Marques Mendes, ao César das Neves, ao Manuel Pinho, etc. e tal, ou não sabe o que se passou no ensino em Portugal nos anos de 1974/75/76 e até mais tarde? Isto para não falar naqueles que na véspera das orais faziam romarias onde gastavam as biqueiras dos sapatos nas portas dos examinadores.
O meu ponto é este: JRS mostra, através das responsabilidades que tem na RTP, como a figura de Sócrates incomoda o poder que tutela o canal estatal de televisão e que o tutela também a ele. Mostra também um certo desespero da direita em período pré-eleitoral e, sobretudo, até que ponto pode chegar o descaramento manipulador que invadiu Portugal.
Quanto a Sócrates, pelo menos por enquanto, faz bem permitir que as evidências sejam mais nítidas para mais gente.
pois é… oh pêfêtê! onde tu vês talento, outros vêem incompetência, burrice, parvoeira e bimbalhada. onde é que já se viu acabar um telejornal com uma picadela de olho, mandar bocas foleiras, reagir com esgares e trejeitos a assumtos que reprova. as últimas reportagens que o gajo fez na crimeia são vergonhosas, não mostram o que se passou, mas sim aquilo que o gajo gostaria que tivesse acontecido. por falar em reportagens de guerra, sabes o que é que o gajo fez em timor? fugiu e deixou lá pendurado o companheiro de reportagem. claro que há alguns patetas que se deixam impressionar pelas toneladas de literatura de cordel que o mânfio produz, mas isso não altera a realidade.
essa merda de argumentares com as habilitações do relvas, só prova que andas a sniffar correio da manhã às escondidas e depois vens para aqui botar umas intelectualidades à la bécula para impressionar tansos.
@ignatz
Decerto o “pêfêtê” deve ter dito algo inusitado, que evocou um certo desconforto.
O conselho que lhe dei sobre o JRS é bom, mantenho-o. Diz o mais elementar bom senso que o ataque pessoal a uma figura mediática, popular, e com algum talento reconhecido pelo mercado (que é o que conta, numa economia de mercado que os social-democratas, ao contrário dos comunistas e trotskistas, defende), não será uma praxis adequada aos vossos objectivos.
Como também não será uma praxis adequada aos objectivos do laranjal chamar “engenheiro”, com aspas, a José Sócrates, quando este provou que não precisava, de facto, de ascender à aristocracia dos dê-erres para ser um político temível (ao contrário de Relvas). Também não convém ao laranjal atacar Constâncio, no caso BPN, quando a sua própria casa alberga todos os alegados malfeitores.
“Pudeste escolher entre a desonra e a guerra. Escolheste a desonra e terás a guerra.” – Winston Churchill dirigindo-se a Chamberlain após este assinar com Hitler o Pacto de Munique em 1938.
A pancada foi contundente e o valerico não a esquece, apesar de tudo quanto escreve – em notório estado de ansiedade, como quem recalca essa perturbante memória: foi Sócrates quem assinou o memorando com os mercados.
oh meu! o desconforto é o elogio da burrice que fazes do órelhas. paciência, há gostos pra tudo e a minha avó dizia para não me meter em discussões dessas. quanto ao sócras, não percebeste ou fazes de desentendido, mas eu explico de novo. houve aí a cima um palermóide que recitou aquela treta das habilitações do sócras e tu enfias o barrete quando argumentas e pões ao mesmo nível as aldrabices da formação académica do relvas. percebes ou queres um holograma 3d.
@vai dar lições pró caralho
calma aí, homem!
em primeiro lugar, o mercado mediático é que adora JRS; a mim me parece que Sócrates poderá dar-se mal se tentar remar contra tal correnteza, ali no ponto em que o rio corre veloz. Poderá José Sócrates defender-se das ofensas? Sim, se o fizer de forma cordial, desviando os ataques pessoais do adversário na direcção do próprio. Por exemplo, bastará refrasear as insinuações insultuosas de forma clara e perguntar “era isto que queria dizer?”
quanto ao conselho que adiantei ao laranjal, discordo do remoque. Não acho que seja possível discutir com o laranjal qualquer questão que diga respeito a José Sócrates sem descer ao nível discursivo do Correio da Manhã.
confirma-se o pior, nem com paletes de hologramas lá chegas. experimentar dar aulas, pode ser que te safes e ninguém repare nas órelhas.
joaopft,subscrevo a maioria das suas intervençoes tenho aprendido consigo,mas não posso deixar de discordar deste seu ultimo pensamento:”poderá josé socrates defender-se das ofensas? sim mas se for de uma forma cordial” .joão,jrs,quiz fazer este papel vergonhoso e desonesto por não cumprir as regras do programa,para vender mais livros a quem ainda tem poder de compra neste pais.josé socrates que já não tem cargos institucionais,não podia responder a este incompetente e desonesto intelectualmente de outra forma. quem não sente não é filho de boa gente!jrs quiz ser o porta voz da narrativa da direita e fodeu-se.não tenho duvidas mesmo com as audiências a subir,o programa vai terminar por nao agradar a direita a perfomance de josé socrates, e a possibilidade que eles abriram de muita coisa ser esclarecida.neste terreno josé socrates é imbativel.só perdeu uma vez por “decreto” de sousa tavares,no debate com passos coelho,para poder vender o seu livro já escrito “de fim de ciclo politico”.quando pelos vistos o dinheiro não chega,as “pulhices” surgem do lado que menos esperamos!
pedro silva,quem argumenta como o fazes só pode ser um fdp.estás farto de saber que em coimbra josé socrates tirou o curso de eng. tecnico.aos 17 anos já tinha o 12 ano e com boas notas.anda aí tanto regente agricola com a equivalencia do antigo 9 ano e por isso eram furrieis na tropa, com o titulo de eng. e ninguem questiona. sabes uam coisa caga nos titulos,a inteligencia é que conta e tu és burro.