17 thoughts on “Jornalismo jornalismo jornalismo”

  1. texteis texteis texteis
    saude saude saude
    informatica informatica informatica
    agricultura agricultura agricultura
    policia policia policia
    esta malta leu muitos livros em que um jornalista era o personagem principal – uma moda nas decadas de 90 e 00 – e agora acha que só eles é que gostam da profissão e só o jornalismo é que uma actividade louvável. não era mais fácil escrever luta de classes luta de classes luta de classes?

  2. “o jornalista nunca é a notícia”.

    Deve ser por isso que nas notícias os malfeitores são só trolhas, engenheiros, médicos , bancários, eletricistas, pescadores, etc. etc. etc….. mas NUNCA ,JAMAIS jornalistas …. puros, virgens .
    Afinal , sendo iguais aos outros , ainda querem ser diferentes, mas não são…..

  3. Sr. Valupi,
    Não li o link que indicou. Esta coisa de sugerir combater o hipotético fim de um jornal, ou de um grupo de jornais e revistas, indicando um link, onde se vai ler no computador ou no telemóvel , de borla ?
    Francamente …
    Quanto ao resto, a questão de fundo, ou me engano muito, ou ainda haveremos de pagar e ler um jornal em papel -decente, bom papel, que não cheire a tinta nem manche as mãos -a preço superior ao do tomate biológico actual.
    Há quem chame a isso, progresso … enfim …

  4. Sobre a Câncio:
    Diz a senhora, logo a abrir: “o bê-á-bá do jornalismo – quem, onde, quando, como, porquê.” Omisso e errado. A essência de um acto de jornalismo é a de responder a quatro perguntas básicas (isso é o essencial) e então a duas outras mais complexas (mais subjectivas). Sendo que a primeira pergunta essencial é: “O quê?”. Fiquei logo por aqui, quando nem o bê á bá do jornalismo a senhora sabe enunciar, não vale a pena continuar; em modo zapping pelos inúmeros adjectivos das prosas onde nem “amor” falta (outra coisa que não é jornalismo, i.e., a prolixa utilização de adjectivos) pareceu-me que o resto da crónica e não “reportagem” (quanta sobranceria), era uma versão pirosa do já de si piroso quadro do menino com a lágrima no canto do olho. A segunda ligação nem a abri, para quê?

  5. INFORMAÇÃO?
    “Quando se descobriu que a Informação era um negócio, a verdade deixou de ser importante” (Ryszard Kapuscinsky)

    INFORMAR: NEGÓCIO OU VERDADE?
    As pessoas deixaram de acreditar na imparcialidade dos jornalistas, nos responsáveis pelas redações editoriais, e nas marcas-e-grupos onde trabalham.

    INFORMAR: COMUNICAR OU TRANSMITIR?
    As pessoas rejeitam uma ‘Informação’ baseada no Transmitir (baseada no ‘modelo telegráfico’ de Shannon e na linguística estrutural de Saussure, em que «informar é transmitir», é «enviar e receber mensagens», onde há «emissor, receptor, mensagem, media-suporte»).
    E exigem participar na ‘Informação’ como emissoras e autoras do resultado final (exigem o ‘modelo orquestral’ da Escola de Palo Alto; isto é, uma ‘Informação’ como o resultado de um entrecruzamento de mensagens dentro de um determinado contexto, em que deixa de existir a fronteira entre emissor e receptor, e passam a existir múltiplos canais funcionando em simultâneo).

    INFORMAR: MEDIAÇÃO OU AUTORIA?
    As pessoas rejeitam a mediação, e exigem ser autoras da opinião.

    INFORMAR: VOZ ALHEIA OU VOZ PRÓPRIA?
    As pessoas já não aceitam a voz alheia (dos jornalistas, mediadores e comentadores) na edição e montagem das notícias sobre as coisas do mundo e da vida. As pessoas exigem que a sua voz se ouça e a sua imagem veja nos produtos e programas de ‘Informação’.

  6. A crise do jornalismo, melhor dos jornais é estes terem deixado de se vender por já quase ninguém os comprar. E não se vendem porquê? Porque deixaram de ter leitores. E deixaram de ter leitores porquê? Porque deixaram de ser honestos e de praticar verdadeiro jornalismo, para passarem a ser orgãos de propaganda política , de desinformação e de intoxicação ideológica ao serviço de quem manda neste país que são os donos desses jornais, isto é o grande capital financeiro.
    Há duas décadas atrás, comprava um jornal diário e dois semanários a cada fim de semana. Actualmente não compro nenhum, porque neles só encontro, ao lê-los, o que atrás descrevo. Penso que, como eu, é este o caso de muitos milhares de portugueses

  7. exactamente , a imprensa , em vez de ser o 4 ª poder e enfrentar os outros , prestando-nos um serviço pelo qual lhe pagávamos , associou-se ao poder do status quo. vá à merda.

  8. e quem comprava os jornais não tabloides ou coscuvilheiros não eram precisamente os tolinhos…
    adiram ao modelo crime da manhã e têm clientela assegurada , agora se querem passar por imprensa séria , curiosa e isenta têm de sê-lo , não somos palermas.

  9. “Gostaria que este jornal não morresse nas minhas mãos”
    Esta frase não pode ter sido dita pela Fernanda Câncio, Valupi.

  10. A ‘Informação’ não é uma COISA (mensagem, notícia, opinião, imagem, etc.), é uma RELAÇÃO (uma relação entre pessoas).

    Quando a RELAÇÃO é afectada, não há COISA (mensagem, opinião, imagem, jornal, formato, etc.) que valha à Informação.

  11. O que senti neste Post, foi Valupi a ter saudades da perda de uma vivência que não volta (pelo menos da mesma maneira, e de certeza por outra geração de seres-humanos).

    Um vivência que era feita da vida-da-noite’, construída por tertúlias até ao dia raiar, em pequenos botecos, com fumos, comes e bebes impronunciáveis, por homens e mulheres com uma formação acima da média.

    A ‘morte de um jornal nas nossas mãos’ é o morrer desse embrião de onde germinava a ‘Cultura’ de uma determinada época (quiçá, de uma determinada ‘mentalidade’ e ‘visão-do-mundo’).

    É o sentimento de, como fossemos ao nosso próprio enterro.

  12. “Um vivência que era feita da vida-da-noite’, construída por tertúlias até ao dia raiar, em pequenos botecos, com fumos, comes e bebes impronunciáveis, por homens e mulheres com uma formação acima da média.”

    ilusões de memória dum vigarista que se fazia passar por napoleão em maluqueira de contrafacção.

  13. Ó RAPSÓDIA,

    E as ‘ilusões’ não são muito melhores de que ‘tudo o resto’?

    Se não fossem as ‘ilusões’ não aguentávamos ser macacos hominídeos, com lugar marcado na ‘quinta das tabuletas da morte certa’.

    O que há de melhor do que uma ‘ilusão’, uma ‘convicção’, de ‘fazermos de conta que sabemos a verdade’?

    O que há de melhor do que a ‘ilusão’ do ‘como se’ matemático e lógico que alimenta toda a nossa epistemologia, que faz ilusoriamente equivaler ‘1’ a qualquer coisa do mundo e da vida (1=coisa)?

    A maior ‘ilusão’ não é acreditarmos que somos o ‘oposto, inverso e simétrico’ dos Outros, a quem criticamos, e de quem necessitamos para nos iludirmos de que somos diferentes dele?

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