Já agora, vale a pena pensar nisto

Os seres que amo são criaturas. Nasceram do acaso. O meu encontro com eles constitui também um acaso. Hão-de morrer. O que pensam, o que sentem e o que fazem é limitado por e mesclado de bem e de mal.

Saber isto com toda a alma e nem por isso amá-los menos.

Imitar Deus que ama infinitamente as coisas finitas enquanto coisas finitas.

in A GRAVIDADE E A GRAÇA, Simone Weil

7 thoughts on “Já agora, vale a pena pensar nisto”

  1. era mais fácil me deitar nisso sem o último parágrafo. que deus será o da simone ? aquele mais conhecido que afirma que somos eternos , e que fará o frete de amar o que não acaba , sentadinho à beira dele por todo o sempre , não é..

  2. sim, vale. principalmente quando amamos criaturas que não são humanas e que por não o serem ditam-nos, desde sempre, que não merecem todo o nosso amor – só algum, pouco, em traje de cidadania.

  3. oh rita! vai já desentupir o nariz. tens queda prá asneira e faro prá bimbalhada. não percebeste? simples, o escalrracho explica-te.

  4. Um livro traduzido de Simone Weil não foi aceite pela mais avançada das editoras dos anos 60 – a Editora Moraes. Era muito avançado nos anos 60. E continua.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *