Os seres que amo são criaturas. Nasceram do acaso. O meu encontro com eles constitui também um acaso. Hão-de morrer. O que pensam, o que sentem e o que fazem é limitado por e mesclado de bem e de mal.
Saber isto com toda a alma e nem por isso amá-los menos.
Imitar Deus que ama infinitamente as coisas finitas enquanto coisas finitas.
in A GRAVIDADE E A GRAÇA, Simone Weil
era mais fácil me deitar nisso sem o último parágrafo. que deus será o da simone ? aquele mais conhecido que afirma que somos eternos , e que fará o frete de amar o que não acaba , sentadinho à beira dele por todo o sempre , não é..
sim, vale. principalmente quando amamos criaturas que não são humanas e que por não o serem ditam-nos, desde sempre, que não merecem todo o nosso amor – só algum, pouco, em traje de cidadania.
Olinda, as suas palavras cheiram a poesia.
Sobre as palavras de Simone Weil, nada mais a propósito do que este video, que acabo de receber. http://youtu.be/p3Hyf77FQMc
oh rita! vai já desentupir o nariz. tens queda prá asneira e faro prá bimbalhada. não percebeste? simples, o escalrracho explica-te.
e as tuas, Maria Rita, que bem que me souberam agora: a sabedoria. :-)
Um livro traduzido de Simone Weil não foi aceite pela mais avançada das editoras dos anos 60 – a Editora Moraes. Era muito avançado nos anos 60. E continua.