A relação do signo com o significado morreu; o jogo de trocas entre signos multiplica-se em si mesmo e por si mesmo. E a complicação crescente exige signos de signos…
Entre as características do mundo moderno, não esquecer a impossibilidade de pensar concretamente a relação entre esforço e o resultado do esforço. Demasiados intermediários. Como nos outros casos, esta relação, que não consiste em nenhum pensamento, consiste numa coisa: dinheiro.
Como o pensamento colectivo não pode existir enquanto pensamento, atravessa as coisas (signos, máquinas…). Daí o seguinte paradoxo: é a coisa que pensa e o homem que é reduzido à condição de coisa.
in A GRAVIDADE E A GRAÇA, Simone Weil
Devido a alguma dislexia e passada curta que deus me deu, custa-me a analizar o que leio aqui, que deve ser bem profundo.
Mas aproveito o espaço para dizer que se Gaspar não ceder nem um milímetro, ficará na história, porque mesmo que caia,”a traz dele virá quem bom dele fará”.
Não seremos nós apenas coisas pensantes? Estará a Simone presa nos seus próprios signos?
a cilinha já estabeleceu a altura mínima de uma onda. o que estes gajos inventam para fingirem que governam.
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vale a pena pensar, não na pressa má que é esta em que a corrida rápida produz sempre um sentido utilitário de embriaguez – tal e qual como a fama e o dinheiro, na pressa boa: no que a velocidade do e no tempo produz para que sejamos felizes em lentidão. é na lentidão que nascem e florescem os sentimentos como o amor e a amizade e todos os sentimentos positivos que nos descoisificam. vem-me à memória: já não há quem saiba saborear o encanto da demora e do ócio? – interroga-se Kundera quando estigmatiza a pressa da modernidade.
Ó linda estás a pensar na coisa ou com a coisa?
eu, Olinda, penso, e logo digo, em coisas, da breca, e loisas. :-)
Estou como o rural. em concreto, a senhora dona weil queria dizer o quê?
Rural e Urbano, a senhora queria apenas dizer que isto é uma confusão cada vez maior e que o resultado é andar tudo à nora.
abaixo o manifesto futurista da lua eléctrica! viva a lentidão do luar quando cheio ou em cornos de croissant! :-)
Haaa…então era isso! obrigado Val