8 thoughts on “Isto não importa para nada, pois não?”

  1. No outro dia, um jornalista disse-me exactamente o mesmo. Dada a previsibilidade da sua decisão, os processos são encaminhados a CA segundo a conveniencia. Não saímos do paralelismo perfeito com o Processo Lula, enviado a pontapé para um Juiz de uma comarca sem qualquer relação geográfica com os factos. É também esse um dos argumentos de defesa no recurso ao Supremo.

  2. Claro que não, os arguidos, ainda antes de o serem, já tinham sido julgados, isso são meras formalidades. E um sistema criminal, nao de Justiça, segue as crenças e boatos num dado momento da sociedade e escolhe os alvos a abater, os jornalistas depois encarregam-se do resto, intoxicam, estabelecem racionalidades e nexos que nada tem a ver com o processo original para criar a inevitabilidade da sentença na mente da populaça. O maçaneta ainda faz uma perninha como juiz de instrução para aligeirar o processo. É o CA7 lá do Campus.

  3. Outra coisa que sempre me suscitou curiosidade nunca esclarecida, é esta: por que carga de água se envolveu a brigada fiscal de Braga, precisamente a de Braga, nas investigações a Sócrates ?!

  4. O Gaúcho e o Extrume só debitam trampa, devem ter a escola elementar, o Alves não entende, queres que te faça um desenho ?
    Num país que idolatra o desporto, e, em particular o pontapé na bola – chegou-se ao ponto de o PR receber a equipa antes de partir, e depois, ao chegar, distribuição de condecorações e medalhas em abundância, citações e louvores a torto e a direito, lá chegará o tempo do carolo e da sameirinha, sem esquecer o esconde-esconde, – o Alves admira-se por ter sido escolhida malta de Braga …
    Mistério, … !
    Olha, calhorda e demais abéculas, para comemorar o 28 de Maio, não foi certamente !
    Foi pelo simples facto de, a título de exemplo, o poder fáctico do futebol, ( mas podia-se dizer o mesmo de certos políticos, também ) com a anuência e/ou a cobardia do poder político, ter chegado a um ponto tal, que, alicerçado nas máfias clubísticas em que se escudam os presidentes, autênticas máfias essas chamadas claques, com “ gajos e tipos “ perigosíssimos, recrutados no sub-mundo da violência e da delinquência, inviabilizar qualquer intervenção das autoridades competentes do local da prática do crime, os gajos e os tipos ficam impedidos de exercerem as suas funções, seja por intimidação, por puro medo, e, sobretudo, por medo de retaliações e represálias .
    Assim sendo, no caso do esconde-esconde, teve que vir uma brigada de Braga .
    Se fosse de Lisboa, não dava .
    Quando houve problemas de “ gajos e tipos “ da vida noturna, numa determinada cidade do Norte – com tiros e mortes,de permeio, tipo Far-West, – tiverem que vir agentes da Judiciária ( voluntários ) do resto do País, porque os locais, competentes para o efeito, estavam “ inactivos “ . De medo, digo eu .
    Mas em que país é que estes autênticos calhaus de dois olhos vivem ?
    Por tudo isso, acho muito bem que sejam autoridades de locais afastados a virem actuar, não estão, nem manietados pelo medo, nem, se for esse o caso, comprometidos pela proximidade.
    Crimes ou actos cometidos na cidade A, desde que envolvessem pessoas influentes, deviam ser investigados por policiais e demais entidades competentes, das cidades B, C ou D, e vice-versa . Idem idem quanto aos julgamentos, crime de alto coturno, cueca de gola-alta, e colarinho branco, facto ocorrido em Lisboa, praticado por influente local, julgamento em Bragança, cometido na Madeira, julgamento em Vila Real de Santo António .
    Rarara .

  5. Ai eu sou pimpolho, e tú calhorda ?
    És grande a adulto, mafioso de alto-coturno ?
    Cueca de gola-alta e diamante Swarowski no olho ?
    Foi ferro, ó oxidadão !

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *