Is Marriage Toxic to Women?

Será o casamento venenoso para as mulheres? Pergunta esta amiga.

Os homens, eternos preguiçosos, vêem no casamento a continuidade dos serviços maternos, a que se acrescentam as benesses sociais e eróticas dos namoros, mais as vantagens financeiras das sociedades.

E tu, mulher, que benefícios tiras do casamento?

65 thoughts on “Is Marriage Toxic to Women?”

  1. “Nada tenho contra o casamento, nem mesmo a velha frase da minha mãe da ‘mulher casada sempre borrada’. Consegui até, e com algum carinho, ver-me a apanhar peúgas pelos cantos e jornais na casa de banho, que a respeitabilidade do esposa e as contas pagas na mesma aliviavam a estucha. O problema é que já nem nestas coisas de casório podemos confiar na tradição e mulher casada, apesar de continuar borrada, anda cada vez mais longe da puta fina. Depressa percebi que ia levar com as meias dos cantos e as meias dos empréstimos ao banco e lá se foi o encanto do vestido de chiffon e do rancho de filhos.
    Assim não há volta a dar, porque contas feitas e apuradas as razões, puta mesmo, com casa montada, é o meu sonho.”

    Serve?

  2. troca por “meias pelos cantos” e não preciso de explicar mais nada.

    pode ter tido só azar mas a minha experiência é a de que um homem, qualquer bicho homem, marca o seu espaço com as meias. nunca vivi com um único sem ter encontrado meias nos sítios mais estranhos. posso desde já dar a mão à palmatória e reconhecer que o erro está em mim, que tenho queda para plantadores de meias mas isso far-me-ia ter de assumir que escolho (instintivamente mal) para poder ter argumentos contra o casamento.

  3. Devo ser eu que só me dou com as pessoas erradas já que essa é uma queixa recorrente em muitas das ga(i)jas que conheço… Claro que podem ser domesticados mas isso já implica algum esforço e muita paciência.

  4. Agora a sério, nunca fui casada portanto devo ser a última pessoa a poder falar dado não ter qualquer experiência, mas se nunca fui casada foi por nunca ter encontrado quaisquer benefícios no casamento. Por outro lado, fiz alguns divórcios e sei, bem de mais, o que pode acontecer.

  5. Durante muito tempo defendi que o único casamento, como promessa de vida a dois, que fazia sentido era o religioso. A cria humana é a que mais tempo demora a ser independente e numa sociedade arcaica e recolectora a migração dos machos e o abandono das fêmeas com crias poderia ser fatal para a espécie. Não havendo qualquer organização social, estando ainda muito longe a cidade, era praticamente impossível criar formas de obrigar os machos a responsabilizarem-se pelas fêmeas e crias sem se recorrer à divindade. Assim era perante um Deus qualquer que se assumia o compromisso – a fêmea de fidelidade, o macho de responsabilidade.
    Hoje, francamente, e tirando o folclore e a herança antropológica em que substituímos os deuses pelos homens, não vejo qual a necessidade de se assumir um compromisso matrimonial perante o Estado.

  6. Nada melhor que dar umas boas quecas e as esposas que lhes lavem as cuecas.
    LOLOLOLLLLLLL

    Mulheres, o que não faltam aí é homens para vos amar.

    Será mesmo assim?!

  7. Pode ser que não tenha nada a ver com esta temática, mas nunca se sabe…
    Parece que estamos a viver um momento histórico, pois nunca estiveram tantas mulheres juntas em órbita. Veremos qual o impacto que tal acontecimento terá no regular funcionamento do Universo em geral, e nas relações entre homens e mulheres em particular. :)

  8. (ora aí está mais uma desvantagem do casamento – eles são maridos, nós passamos a esposas (quase tão mau como “fofo” ou “chixa”…) ou a mulher deles…)

  9. tereza, a tua análise antropológica das 17:10 é exemplar. Bato palminhas, porque não podia concordar mais. Clap, clap, clap :)

    Claro que algumas particularidades da vida a dois são comuns aos casados e aos juntos, perdão, unidos de facto.

    Com pedagogia e algum exercício de boa vontade, a coisa resolve-se. Por exemplo, em vez de nos focarmos no caos de tachos e panelas e molho de tomate a escorrer pelos armários, decorrente de uma veneta culinária, devemos pensar com ternura na dedicação, empenho e rasgo criativo do cozinheiro (mesmo que por um dia).

  10. edie, fiquei curiosa. Quais são as particularidades que não são comuns aos casados e aos juntos?

  11. Parece que legalmente as obrigações e deveres são diferentes :)
    Enfim, penso que é mais uma questão do papel formal que se assume perante o estado e a sociedade. Formalidade essa que vai até ao processo de divórcio.

  12. O casamento é realmente tóxico para a espécie. Em casos mais graves (tal como aprendi na aula de hoje), pode dar-se um choque anafilático, ou seja, há um risco real de asfixia.

    As intoxicações ocorrem através de várias vias:

    – a via respiratória
    – a via cutânea
    – a via digestiva
    – a via ocular
    – a via parentérica

    No caso da via respiratória, a intoxicação ocorre quando um dos cônjugues se descuida pelo hábito, arrotando ou se peidando, em frente ao outro cônjugue, ou seja, há eructação ou flatulência. Esse tipo de ocorrências são sempre fatais num casamento.

    A intoxicação por via cutânea ocorre quando um dos parceiros decide regar o outro com gasolina e outras substâncias derivadas do petróleo para lhe chegar o fogo de imediato.

    Na maioria dos casos de intoxicações por via digestiva no casamento, as principais vítimas são os homens, pois, regra geral, são as mulheres que cozinham e lembram-se de misturar veneno para ratos à sopa.

    A intoxicação por via ocular ocorre frequentemente nos homens. À medida que o tempo vai passando, a mulher ganha peso, celulite e calores da menopausa enquanto outras se passeiam frescas e juvenis mesmo ao lado. A comparação visual é fatal e o homem, ao olhar demasiado para a esposa, intoxica-se por via ocular.

    No caso da intoxicaçáo por via parentérica, o principal agente é o esperma do homem, pois há mulheres que fazem alergia a determinados espermas, queixando-se de ardores logo a seguir à ejaculação.

    Espero ter esclarecido a malta toda sobre os perigos tóxicos do casamento.

    O casamento é fortemente desaconselhado.

  13. nada disso – só se a mulher perder a sua identidade. eu recomendo amor e o domínio da directiva ATEX. :-)

    (quando chegares à parte dos entalamentos é que vai ser, claudinha :-D)

  14. edie, essa é a parte fácil, o perceber de onde veio. Difícil é entender o porque ainda está…

    (há outra coisa que não percebo – porque raio se quer a toda a força equiparar a união de facto ao casamento? se eu escolher uma união de facto porque não me quero casar, tal como fiz, não admito que venha depois o legislador atirar-me para cima com o que eu, livremente, escolhi não querer…)

  15. Muitos dos mecanismos sociais permanecem para lá das circunstâncias que lhes deram origem. Mas de quem é o interesse objectivo em que permaneçam? A identificação de um acasalamento mais permanente através de contrato formal perante o Estado assegura mais uma área de controlo e de imposição de regras, cumprindo a pulsão da sociedade para o controlo do comportamento individual.

    Isto explicará a tentativa de passar a uniao de facto para o campo do normalizado? Maybe…

  16. Indo directamente à pergunta, para já, vejo imensas vantagens: companheirismo (detesto estar só), maior estabilidade emocional e económica, partilha das tarefas domésticas, assumir a maternidade mais facilmente…. . Banalidades, dirão alguns, mas estas são as minhas vivências e estou a ser sincera.
    Evidentemente que também tem desvantagens, no entanto, tenho para mim que o saldo é, por agora, francamente positivo por tudo o que já referi. Mas tenho a certeza (ou quase) que a situação seria similar se em vez de casada vivesse em união de facto porque a tónica põe-se nas pessoas e enquanto houver afecto certamente que a relação será vantajosa.

  17. tereza, o casamento será o que cada um quiser, claro. Até apenas um nome para uma união de facto. Para mim, que prefiro realçar a sua dimensão simbólica, é uma vontade de futuro. Implica uma crença na finalidade última daquele encontro entre essas duas pessoas.

    Obviamente, esta concepção não anula o discernimento da bondade do divórcio.

  18. A vontade de futuro, a crença na finalidade última daquele encontro entre essas duas pessoas é o amor. Se achas que a dimensão simbólica do casamento é o amor és um romântico, mas terás razão. Como eu acho que a dimensão simbólica do casamento é o compromisso público e é esse compromisso o cimento que se pretende que alicerce a vontade de futuro, passando o tal amor para um plano secundário, não consigo ver mais nada no casamento que não seja um contrato social. Resta saber se isso me retira o romantismo ou se, pelo contrário, consigo ser ainda mais romântica que tu.
    Vai uma aposta? :)

  19. Podia enumerar imensas vantagens mas fico-me por duas, para não cansar os leitores: não tenho que tratar do IRS (apesar de todos os anos o meu querido marido me ameaçar de que no ano seguinte terei de o ajudar, acaba por fazê-lo sozinho :)) e enche sempre o depósito do meu carro…. tão fútil que eu sou! Esqueci-me de outra vantagem: depois de 26 anos continuamos a rir juntos.

  20. MDA, a parte do IRS e do depósito dispenso – não há almoços grátis… – o rir juntos invejo com todas as forças do meu pequeno ser.

  21. Eu também não via muita diferença, sobretudo irritava-me ter o Estado como testemunho da minha vontade de estar com outra pessoa. Mas descobri uma coisa surpreendente:

    Uma das melhores coisas do casamento é exigir o processo de divórcio. Parece uma piada mas não é (embora a use como tal).

    O processo de divórcio exige uma série de negociações interiores e sociais que obriga a aceitar a dor (e simultaneamente o alívio) da decisão.

    Por isso para a próxima vou mesmo casar-me!

  22. Finalmente, a melhor resposta à pergunta do ´post:

    “Marriage is a great institution, but I’m not ready for an institution yet.”

    Mae West

  23. Fica, então ,assim:

    Cláudia

    “Marriage is a great institution, but I’m not ready for an institution yet.”

    Mae

    Tereza

    Edie

  24. Apesar de sermos da mesma colheita as probabilidades de eu ser mais velha que tu são de 12/2 mas apesar disso deixa-te lá dessas coisas…

  25. tereza,

    mais velha só uns mesitos.Investiguei: dentro do coelho, és aquário e eu sou touro. Tá certo?

  26. O casamento é toxico para as mulheres interesseiras ou que não sabem o que é o amor verdadeiro (o que para primeiro casamento é normal e compreensivel), porque para as que reconhecem o amor é essencial, essencial porque é um sonho ou melhor uma concretização pessoal.

    Eu já casei 2 vezes e nunca me arrependi.
    Se “houver” terceira será casamento novamente, como deve ser e para sempre (porque a idade assim o dita).

    Não me venham dizer “eu não quero casar!” Quem diz isso são as mulheres que não encontraram o Amor da sua Vida. (o que não é para todas, isso eu entendo)

    *A primeira vez enviuvei. (para que entendam), continuo casada do segundo casamento.

  27. MULHER, pode ser que tenhas cornos sem saber e cacofones feliz neste canto. Bendita cegueira a tua. O homem deve andar feliz por te ter como “mulher”.

  28. e, sim, ao que parece, também influencia as vírgulas. :-(

    (eu desculpo-te e ensino-te o correcto: ui, sinhã, que dor de corno) :-)

  29. tu, lá vírgulas tens, mas atrás das vírgulas? Onde está o conteúdo?
    Só se considerarmos como conteúdo o teu egozão inchado de vazio.
    Vazio, adeus!

  30. Inventas inveja para alimentares o egozão? Está mais vazio do que eu pensava…Agora a sério, muda de dieta…

  31. :-) sim, sim. isso nota-se bem – eu estou mesmo a defender-me. :-D

    (e tu, Qporr@, ficas a saber que a única galinha sou eu: dura comóaço) :-D

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *