Hermenêutica marcelista

Sempre que Marcelo, enquanto Presidente da República, utiliza a expressão “é muito simples” podemos ficar com a certeza de ter cometido uma infracção moral, ética e/ou deontológica. No fundo, ele sabe-se impunível e está-se a marimbar, confundindo os salões do Palácio de Belém com as esplanadas da Marginal de Cascais.

15 thoughts on “Hermenêutica marcelista”

  1. pois, são estas coisas que metem nojo aos cães: como é que um chefe de estado tem tanta ligeireza e leveza em assuntos desta e de outra natureza. é um desportista, é o que ele é. e ridículo e incompetente.

  2. A verdade é mesmo essa: o governo permite nos a percepção de ter “cometido uma infracção moral, ética e/ou deontológica” ??

  3. Os cães ladram e a caravana passa. Quando não gostar desta caravana tem bom remédio, dissolve a AR. Lá vamos parar tudo de novo, gastar mais uns milhões em eleições e “prontos” depois fica tudo na mesma.

  4. Eu mesmo , o mais caricato é acharem que a integração na sociedade desses grupos de animais ferozes depende de nós e não deles. vá , venham cá morder , venham , a gente gosta , ainda vos pagamos e tudo…

  5. Pois é, Yo. A chicote é que é. Ou devia ser. Ou talvez fechados num campo, rodeados de arame electrificado, com 20, 25 V. Este blogue esta cada vez melhor. Uma demonstração quotidiana da superioridade da civilização cristiano-maristo-salazarenta. Se o Bolsonaro perder no Brasil, espero que não se lembre de se candidatar por ca.

    Boas

  6. não é nada disso ..não vai por raposas com galinhas , pois não? no entanto as raposas têm todo o direito à existência , não podem é pretender que as galinhas não guardem o galinheiro. ou então , se querem morar no galinheiro terão de mudar de hábitos alimentares. elas , as raposas , não as galinhas , terão de adaptar-se ao meio onde pretensamente , querem viver. e friso o pretensamente.

  7. leu a notícia? um galinho foi brutalmente esfaqueado por uma alcateia . o motivo? defender uma galinha de um deles. não temos defesas perante estes dentes , não faz parte da nossa cultura. mas faz da deles.
    aplicando a mesma lógica de igreja e pedófilos : os que não querem ser tratados como raposas não denunciam quem entre eles massacra galinhas?

  8. OK, Yo, eu dou o desconto, porque calculo que esta fabula das raposas e das galinhas seja tirada da versão bacoca do evangelho que a Yo teve de aprender à força no colégio marista, para não ser expulsa. Não vamos entrar aqui em debates teologicos. Repare so que a tal versão é mais do provavelmente anterior à constituição que hoje vigora. Ja que os maristas lhe ensinaram tão bem a ler, eu sugeria que a Yo fosse dar uma vista de olhos nessa constituição. Mas va com calma. Progressivamente. Esta semana, contente-se com o artigo 1°.

    Boas

  9. ok. eu leio esse , suponho o de ninguém poder ser discriminado, e o João lê aquele que diz que somos todos iguais perante a lei. ..onde se subentende que “hábitos culturais” não podem ser desculpa para impunidades…
    e mais lhe digo , são posturas como a sua -de dar sem pedir responsabilidade e ignorando todas as falhas dos ditos.- que vão levar a um valente retrocesso. já se percebe que se sentem altamente protegidos e que podem actuar como lhes apetecer bastando gritar : racismo , racismo !!!! até ao dia que nos salte a tampa.

  10. Cara Yo,

    Não suponha, leia, vai ver que é melhor… Quanto ao resto, quem é que defende que não se devem pedir responsabilidades ? Que eu saiba, ha inquérito, e é mais do que provavel que vai haver sanção, o que parece perfeitamente logico e aceitavel. Não vi ninguém colocar isto em causa. Ninguém a não ser, talvez, a Yo, e aqueles que pretendem que certas pessoas devem ser consideradas como meros animais…

    Boas

  11. quem nos trata como meros animais para levar ao matadouro são esses que diz que considero como meros animais , posto que são eles que nos matam.
    tenho o curso completo em passivo agressivos…
    e , se quer saber , a minha área de estudo acabou por ser exclusão social… mediação de conflitos. sendo que neste conflito ninguém ouve uma das partes enquanto a outra berra.

  12. “que considero como meros animais”… Não sei se é passivo-agressivo ou não, mas quer-me parecer que o silogismo da Yo se vira necessariamente contra ela-propria. No entanto, pode estar descansada, nem eu, nem ninguém, ou quase ninguém (que eu saiba), conclui da falta de coerência à falta de humanidade… Antes pelo contrario !

    Boas

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