Grandes dilemas da cinematografia contemporânea

Escolher o filme mais pretensiosamente cagão, Black Swan (que já vi) ou Biutiful (que ainda não vi, nem me apetece nada ver)?

Vou apostar tudo no Iñárritu, todavia, porque este cabrão consegue ser 21 gramas ainda mais descarado do que o outro.

6 thoughts on “Grandes dilemas da cinematografia contemporânea”

  1. Em pretensiosismo cagão, será difícil ultrapassar o Babel. Esse, se não me engano, teve um 9.0 na escala de Lars von Trier (1 a 10). Só não teve mais porque dava, para o fim, uma enorme vontade de rir.

    O outro estou com vontade. Qualquer desculpa é boa para ver a Natalie Portman.

  2. Primo: foste ver o Black Swan? Também terei de ir ao castigo, pois achei o trailer ab-so-lu-ta-men-ti-la-ri-an-te. Quanto ao Iñarritu, estamos conversados.

    Vega9000: mas olha que Lars tem o Europa, caramba. De resto, de acordo.

  3. Vega9000, a Natalie Portman deixa-se ver, confirmo. E não tem culpa nenhuma de estar no filme de um gajo que pensa que é um génio porque acredita no que ouve da família, amigos e namorada.

    Quanto ao Trier, é uma questão difícil, porque esse cabrão parece ter mesmo um parafuso a menos, enquanto estes dois acham que têm parafusos a mais.
    __

    Primo, o Black Swan também tem essa dinâmica do bem lembrado Babel, chega a um ponto em que se torna numa imparável gargalhada.

  4. João Pedro e Val, o Trier é para mim questão arrumada precisamente desde o Europa, um dos raríssimos filmes que me fizeram sair antes do fim. Pastelão pretensioso intelectualoide insuportável (e as minhas desculpas a quem gosta…). Em questões de parafuso a menos, posso até não gostar dos que genuinamente os (não) têm, como o Lynch e o Cronenberg, mas vejo-os com respeito, não são é para o meu palato. O Lars esforça-se imenso por não ter, e nota-se.

    (Mas admito que esteja a ser injusto e preconceituoso, até porque já o vi há muito tempo e desde aí recuso-me a pôr os pés em filme com tal realizador. Mas, agora recordo-me, vi uns minutos do Ondas de Paixão na televisão. Ugh! Prefiro o meu preconceito.)

    O Darren não conheço.

  5. Para mim, velho cineclubista dos anos 60 já reformado, não hesitei – vi o Woody Allen (uma maravilha) e o inglês sobre os velhos (one year after). Já não tenho idade para tiros no escuro. No primerio caso incrivel o plano da ex-mulher a despir-se e o fulano a hesitar já do lado da nova miúda; no segundo o ritmo das estações do anos dado pelas hortinhas dos «council» que eu bem conheço em Greenwich…

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