Olli Rehn recordou ontem que Portugal e Espanha já anunciaram ou vão efectuar “reformas estruturais substanciais”, mas avisou que “mais terá de ser feito”.
“Eu apenas posso encorajar os dois países a continuarem as reformas estruturais, por exemplo no mercado do trabalho e no sistema de pensões”, disse ontem Olli Rehn, acrescentando que isso terá de ser feito “com toda a determinação que é necessária nesta situação delicada”.
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Que um finlandês misture Portugal com a Espanha, pode ser esquisito – até porque eles lêem jornais que se farta para ajudar a passar o Inverno – mas não é grave. Grave, grave, mesmo grave, é o caso daqueles que vão para o Parlamento Europeu berrar que já não somos um Estado de direito. Para estes galifões, a realidade é uma terra muito distante.
Incontinentes estruturais.
Rangel “denunciou…um plano do Governo para controlar…os meios de comunicação social…” , nomeadamente “…os jornais…estações de televisão…estações de rádio” (esqueceu-se das estações do ano).
Ponto 1: Já vi gente ser diagnosticada com “delirium tremens” por muito menos, mas, adiante.
Ponto 2: Rangel deu como exemplo a censura do vomitado sob a forma “crónica” de Mário Crespo, por sugestão de José Sócrates. Muito pouco, para se acreditar nesta bosta teríamos que acreditar que o afastamento de Marcelo da TVI seria parte de um plano para controlar os satélites de comunicação a nível mundial.
Com a comissão parlamentar de inquérito ao caso em apreço em trabalho de parto, e ao que tudo indica, prestes a parir um nado-morto (as escutas não eram conhecidas à data destas declarações e ainda não são), importa reflectir nisto:
– Em que baseou o sabujo de Ferreira Leite para proferir aquelas afirmações no Parlamento Europeu?
– Em que se baseou a Ferreira Leite para chamar mentiroso a Sócrates, com benção de Belém?
– Que relações existem entre o poder judicial e esta gente?
– Quem é esta gente ? – Que contributo estão a dar para o desenvolvimento de Portugal ?
O que esta criatura teve a desvergonha de dizer é difícil de qualificar, a não ser daquela forma extremamente “airosa” que usa a direita a que ele pertence, quando entra nestes comentários! Como não gosto de descer a esse nível, por aqui me fico!
Se Olli Rehn mostrou-se simplesmente incompetente. Não fez os trabalhos de casa e devia ser exemplarmente admoestado por isso. Espero que a nossa representação no Parlamento Europeu não deixe cair o assunto.
Esta direita trauliteira não faz ideia da figura que desempenha nem do mal que faz continuadamente ao Pais, há séculos.
Não é de agora.
Com breves excepções, foi durante séculos que colocaram os seus interesses mesquinhos bem à frente do que seriam os de Portugal.
Se a tortuosa independência do Brasil foi para eles um mau momento, o que dizer dos resultados da idiotice da Conferência de Berlim e da completa loucura da colonização apressada das colónias africanas?
E a cegueira que conduziu ao Acto Colonial, ao Regime de Trabalho do Indiginato e por fim à guerra colonial?
Agora, temos esses exemplares na UE mais os que por cá teimam em arrastar os destroços para o fundo.
Isto foi sustentável enquanto os pobres se reproduziam como era sua obrigação!
A partir do momento em que perceberam que a produção de carne para canhão podia ser facultativa, …bem, os donos das terras e dos bancos e dos partidos entraram em modo de pânico e de autofagia.
É o espectáculo a que somos forçados a assistir.
Não é o rock-in-rio. É mais a intifada à portuguesa!
bom, parece que o finlandês já se retratou (o imbecil).
Entretanto já admitiu que errou quando disse que Portugal e Espanha devem fazer mais reformas estruturais no mercado de trabalho e no sistema de pensões. Confrontado com as críticas de vários ministros portugueses, reconheceu que foi incorrecto ao equiparar os dois países, embora sublinhe que Portugal pode melhorar as leis laborais. Também do que estão à espera, isto é o resultado de muita cinza vulcânica no cérebro.
Este galifão, com aquele som estridente de falsete quando emite voz, mais parece uma galifonete afim de fazer-se ouvir, no coro da capela sistina.
” A evolução biológica progride lentamente, avalia e experimenta só depois adopta.
A evolução social é completamente diferente, refém da tecnologia consome por vezes o bom e na maioria dos casos o mau. Cria hábitos que se transformam em cultura falsa, porque fundamentada em irrealidade.
São bens estrangeiros, importados pelas multinacionais capitalistas que jogam por forma a controlar populações inteiras”
” Bilhete de Identidade” de Maria Filomena Mónica
Este é aquele exemplar único, tìpicamente português do meia foda.