A Isabel já aqui deixou a ligação para o artigo do Eduardo Cabrita, mas vale a pena renovar o convite à sua leitura pois, entre outros méritos, temos ali aquela que talvez seja a melhor síntese até agora do desgoverno que os portugueses elegeram para se verem livres dos Magalhães, aeroportos e TGV que lhes andavam a infernizar a vida:
Perdido o Norte, vamos já na segunda falsa partida orçamental, primeiro a TSU e depois o tsunami fiscal, com a amarga ironia de um Governo de obsessão liberal a bater os recordes de ritmo de crescimento da dívida pública (finalmente acima da Itália..), de impostos (com taxas marginais nórdicas…) e de destruição de empresas superior à do gonçalvismo.
Vejamos: os “rapazes” reuniram-se ao domingo para cozinhar o orçamento do estado para 2013, a começar pela manhãzinha e aquilo terminou pela madrugada. Agora reuniu (não era só para aprovar o orçamento?) até alta madrugada.
Isto é um orçamento feito pela calada (da noite) e com muito sono à mistura.
Esperemos pela “pen” do orçamento para ver o descalabro que aquilo vai ser.
O link desta história:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/relvas-apoiou-empresa-ligada-a-passos-a-ter-monopolio-de-formacao-em-aerodromos-do-centro-1566812
não, não: afinal este governo é de esquerda (‘conservadora’ ou o raio que o valha), e não liberal, porque tem aumentado muito os impostos.
De facto, este governo é de direita à moda do absolutismo de Luís XVI e Maria Antonieta, pois estes governantes também aumentaram grosseiramente os impostos para a classe média, enquanto isentavam dessas obrigações a nobreza e o clero.
O avô de Luís XVI, o célebre Luís XIV, cognominado “o Rei Sol”, afirmava (e praticava):
“O Estado sou eu”
Esta é, pois, política da direita absolutista e contrária ao liberalismo primevo, ou seja, o liberalismo de uma burguesia que era ainda classe média e não constituía a elite dominante da sociedade.