Fernando Venâncio fez parte da equipa de autores aspirínicos num período em que este blogue esteve para acabar pouco tempo depois de ter surgido, estávamos em 2006. Embora não tivesse sido um dos fundadores, foi também graças a ele que o Aspirina B sobreviveu à debandada geral ocorrida em Fevereiro e Março desse ano (quatro meses depois de ter nascido das cinzas do “Blogue de Esquerda”). Esse outrora era ainda de relativa novidade da blogosfera no ecossistema da comunicação social portuguesa, ainda uma arena onde autores e comentadores se nivelavam por cima quanto a competências intelectuais, mas a fase da vanguarda já tinha passado e a sua obsolescência já tinha sido inventada (o Facebook foi lançado em 2004, o Twitter em 2006). O Fernando viria a sair em 2008, passando a gastar o tempo aqui perdido em actividades e projectos infinitamente mais valiosos do que publicar neste pardieiro.
O enquadramento suso para saudar mais uma obra sua a caminho, e a sempiterna paixão pela Galiza e as nossas línguas pátrias e mátrias. Foi um raro prazer o convívio com a sua pessoa, é uma honra ter escrito ao seu lado.
Português e galego, “linguas irmás, ningunha submetida á outra”
É reconfortante, achar assim coisas tão lindas como este post titulado Gallaecia. O Aspirina sempre foi e é um reconforto para mim, obrigado Valupi.
Troncos da mesma raiz, em síntese , é o que Fernando Venâncio, sabe explicar melhor que ninguém. Parabéns F.V. pela sua obra e obrigado pelo seu amor pela Galiza é por pôr em destaque o que para a historia é de seu.
Parabéns o Nuno Pacheco pelo artigo do Público.
Casualidades da vida faz dois dias encontrei por acaso na rede uma informação similar de outro autor português.
http://arompidadodia.blogspot.com/2019/08/notas-soltas-as-vezes-encontram-se.html
¡Xuremos!
“Dereito ou torto,
“sin máis alcuño ni achego,
“doente ou san, vivo ou morto,
“gallego…¡soio gallego!”
R. cCabanillas
https://www.edu.xunta.es/espazoAbalar/sites/espazoAbalar/files/datos/1432210229/contido/antre_dous_sculos.html