Foi para isto que o Al Gore inventou a Internet

Alguém que assina “Carlos Guimarães Pinto”, e que tenho a sorte de não conhecer pessoalmente ou sequer ter ideia do que faça na vida, acaba de publicar um excerto de um texto meu no blogue O Insurgente – O Insurgente memória 2. O texto é de 2010 e numa das passagens seleccionadas consta uma lista de nomes ligados à exploração política do caso “Face Oculta” através das escutas e subsequente tese de ter havido uma conspiração para levar a PT a comprar a TVI em ordem a mudar a linha editorial da estação. Na outra passagem está uma alusão à participação de António Costa na “Quadratura”.

O Carlos não acrescenta qualquer palavra da sua autoria, a citação reina monopolista no ecossistema hermenêutico dos iluminados leitores do Insurgente. Pelo que se deve estar perante alguma coisa simultaneamente importante e evidente, e a qual leva este autor a sentir a necessidade de me promover como referência que merece chegar ao maior número de cidadãos. Mas que será? Estará relacionado com a notícia da saída de Zeinal Bava da Oi? Estará relacionado com os infortúnios da família Espírito Santo? Ou estará relacionado com alguma coisa que o autor comeu ao pequeno-almoço?

Inspirado pela temática, vou também desenvolver uma teoria da conspiração. Para mim, este Carlos Guimarães Pinto intenta subverter o blogue O Insurgente através de passagens seleccionadas onde se faça a defesa do Estado de direito e da decência no espaço público. Tendo em conta que estamos no Insurgente, essa operação não pode ser feita às claras sob pena de originar uma caça às bruxas, pelo que tem de recorrer a tácticas de dissimulação. Assim, simula um ataque contra um inimigo identificável só para levar os seus companheiros de armas para uma armadilha. A armadilha do pensamento.

Pela tua bravura e engenho militar, Carlos, as minhas saudações de caserna. Quem sabe, poderás sair vitorioso e o Insurgente ainda se irá orgulhar do trabalho cívico que fizeste nessa casa.

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Adenda

Afinal, era uma brincadeira. Qual Estado de direito, qual decência, qual quê. O Insurgente resiste invencível e a brincadeira não tem fim. A tradição continua a ser o que era, valha-nos isso.

22 thoughts on “Foi para isto que o Al Gore inventou a Internet”

  1. Ou isso, ou esse tal de CGP (que não conhece mas que assina com o nome que os pais lhe deram) estava-se só a divertir com as voltas que o mundo dá, sem querer passar nenhuma mensagem específica, e sem querer tocou um nervo qualquer.

  2. Carlos Guimarães Pinto, e que tenho eu a ver com o facto de assinares com o nome que os teus pais te deram? Sinceramente, aqui entre nós que ninguém nos lê, achas que sou o responsável por essa condição?

    Quanto às voltas que o mundo dá, explica lá isso melhor. Quero aprender contigo.

  3. Caro ou cara Valupi,

    Aquilo que eu retive do post do Carlos Guimarães Pinto foi muito claro: que V. escreve uma coisa e o seu contrário conforme os visados sejam da sua simpatia ou não.

    E que V.

    (a) ou nem se lembra do que escreveu antes quando escreve o contrário;

    ou (b) acha que os seus posts serão lidos apenas pelos seus iguais na volatilidade opinativa ou por pessoas sem memória.

    Num caso ou no outro, não é uma imagem simpática (estou a ser simpático) aquela que deixa de si aos seus leitores.

    Os quais não têm culpa daquilo que V. aparentemente pensa deles.

    Dito isto, queria mesmo é que explicasse a pirueta dos seus pontos de vista ilustrada pelo CGP no dito Insurgente.

    Oportunismo é a explicação óbvia, mas pode haver outra diferente e alternativa que eu gostava de conhecer.

    E sim, é cobardia não assinar os seus textos com o seu nome.

    Nuno Coelho

  4. oh coelho malabarista! explicação de piruetas é ali maizólado, no pintoàguia. já agora pede tradução da gandabufa algarvia que só não deu o peido-mestre por falta de comparência do chefe da matilha.

  5. Nuno Coelho, estás a insinuar que “Valupi” não é o meu nome? Repara, se os textos aparecem assinados pelo Valupi, que nome pretendes tu que o Valupi tenha? Ou será que não gostas do nome Valupi? Se assinasse com Nuno Costa ou Paulo Coelho já ficarias tranquilo e a pensares que estava tudo em ordem? Desenvolve lá este tema, tu que és um valente.

    Quanto ao que retiveste da brincadeira do Carlos Guimarães Pinto, presumo que tenhas aí alguns pontos interessantes, quiçá a merecer discussão, mas apenas pela leitura do que escreveste não chegamos lá, pois é um amontoado de nada. Donde, faz um esforço, usa o teclado com sensatez e explica de coisas estás a falar.

    Pista: dá exemplos. Outra pista: comenta os exemplos.

  6. Caro anónimo (mais um) do comentário anterior,

    Não me lembro de lhe ter dirigido a palavra.

    De qualquer maneira, não percebi patavina do que escreveu (por favor, não precisa de explicar).

    Embora pela introdução e pelo tipo de som emitido suspeite que se a execução foi rasteira a ambição era grande – era ter o prazer de agredir e ter algum tipo de graça ao mesmo tempo.

    Enfim, se foi bom para si, não sou que vou julgar o seu comportamento.

    O que continua sem resposta com pés e cabeça e em português inteligível é a inconsistência do autor deste blogue, inconsistência essa que afinal era o tema original deste pequeno debate.

    Nuno Coelho

  7. Caro ou cara Valupi,

    Devolvo-lhe a pergunta: o seu nome verdadeiro é Valupi?

    Refiro-me àquele que tem no BI, o nome pelo qual os seus familiares e os seus próximos o ou a conhecem.

    Se não é, está a escrever anonimamente, o que para mim significa cobardemente.

    Porquê? Porque sabe que aquela outra pessoa que é você e que tem o seu nome verdadeiro nunca será responsabilizado publicamente pelos actos cometidos por escrito pelo tal ou pela tal Valupi.

    Sobre a inconsistência apontada pelo blogger do Insurgente: bolas, é preciso fazer um desenho?

    Sugiro-lhe uma leitura que poderá ser reveladora até para si: a dos seus textos ao longo do tempo.

    Está a ver quando uma pessoa ouve algumas histórias suas antigas, ou vê algumas fotos mais embaraçosas, e se apercebe da figura que fez?

    Aposto que o efeito será o mesmo.

    Agora desculpe, mas começo a pensar que estou a falar com uma parede (na dupla acepção da palavra: anónimo e espesso), pelo que vou deixá-lo ou deixá-la entreter-se sozinho ou sozinha.

    Nuno Coelho

  8. Nuno Coelho, o que é um nome verdadeiro? Se só admites como verdadeiros nomes que constem do BI, estás então a declarar que uma alcunha, um diminutivo ou um pseudónimo são nomes falsos? Por exemplo, imagina que alguém é tratado pela família e amigos como “Beto” ou “Dani”, estaremos perante casos de nomes não-verdadeiros? E que dizes de alguém que resolva publicar um livro com o nome “Miguel Torga”? Que te parece, estaremos perante um cobarde? Apresenta lá a tua teoria nomencladora para ver se consigo entender o que te aflige. Que não és cobarde, por conseguires escrever “Nuno Coelho” nas catacumbas de um blogue, isso já está claro. Serás até muito corajoso, um bravo. Mas é curto, vais ter de te esforçar um bocadinho mais para seres, em simultâneo, corajoso e inteligente. Até lá, apenas estás a passar por corajoso (e tanto, ui!) e bronco (e tanto, ui!).

    Quanto ao resto, o teu conselho é para eu reler o que escrevo. Sem dúvida, eis um excelente conselho. Infelizmente, como estás de saída, já não me poderás dar mais conselhos como esse. Mas lá que esse é magnífico, isso é. Parabéns, pá!

  9. Ó Val, escreve lá o teu nome completo, vá lá não sejas cobardolas. E já agora o teu nº de contribuinte que é para a malta festejar quando sair o Audi.

  10. Eu acho que quando alguém vai verificar o que escrevemos ha quatro anos é porque é realmente interessante de se ler. Independentemente de a evolução natural das circunstâncias ter alterado a precepção. O que escrevemos hoje é para ser lido hoje. Só tem que se sentir orgulhoso do seu trabalho Vailupi. Já imaginou a trabalheira que o Carlos teve em procurar incongruências nos seus textos? Eu sentir-me-ia um importante elemento da blogosfera

  11. Eu ainda não percebi o que é que o Valupi diz de diferente agora. Mas pode ser que o cidadão autenticado Nuno Coelho consiga explicar.

  12. rukka, faço minhas as palavras do aquaporina. Bem que tentei que algum deles, Pinto ou Coelho, me explicasse, mas nicles. Só despejam merda.
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    Carlos Sousa, até escrevia, mas depois deixava de ser cobardolas e acho que isso me iria fazer mal ao IRS.

  13. “Eu ainda não percebi o que é que o Valupi diz de diferente agora.”

    nem tu, nem ninguém, é por isso que o pinto faz umas associações macacas tipo procuradores de aveiro e o coelho responde à coelho, as minhas verdades não precisam de prova e não admitem discussões com anónimos, ainda por cima desconhecidos, que dizem coisas que eu não percebo. a sonsice presidêncial fez escola no país e começa a fazer doutrina jurídica.

  14. O único cobarde aqui é o cuelho que quando desafiado a explicar ao que vinha fez cócó na fralda e pirou-se de volta para o infantário neo-palerma.

  15. Nuno Coelho, tu tanto te podes chamar Nuno Coelho como Sónia Marisa e trato-te por tu, porque tanto podes ter dez anos, como 70 anos e por isso é indiferente. Percebes agora que esse teu discurso empinado é ridiculo?
    Já agora, se alguém aqui, ou em qualquer outro lugar, caluniar outra pessoa, há uma forma de as autoridades o identificarem e não é preciso ser-se da CIA ou NSA. Só vim aqui dizer isto, porque estas tretas do anonimato já enjoam., o resto não me interessa.

  16. Não foi para isso que o Al Gore inventou a internet , foi para podermos ficar com a memória das parvoeiras , aleivosias e mentiras que se escrevem ao longo dos anos , para depois as podermos ir rever e confrontar os autores , anónimos ou não , e vê-los a contorcer-se um bocadinho. Pelo menos desta vez resultou bem.

  17. agora chamas-te ventura!
    o quéque resultou bem? foi a colocação dos profes ou os sucesso da reforma da justiça, é que ainda não percebi bem ò quéque te referes.

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