Sim, teria sido exaltante ver Cristiano a celebrar o golo no prolongamento, muito provavelmente o da vitória. Mas, porque o remate foi defendido, vimos algo ainda melhor.
Se o futebol fosse um exercício de lógica, não haveria pachorra para esse jogo. Como é um exercício de fezadas na misturada do colectivo com o individual, o gozo vem todo do reino do imprevisível.
Que é que esse gajo está lá a fazer? As lágrimas eram tantas que encharcou a camisola de lágrimas. Pó raio que o parta. Fiteiro. Ridículo e provocador. Esperem…
A ‘imprevisibilidade’ é a mesma do que a ‘probabilidade’ de sair o ‘euromilhões’. Um belo embuste para dominar o Povo em 99% do tempo.
No contexto humano, não há instrumento melhor para dominar o Povo (Fado, Fátima, Futebol) do que aquela farsa onde os manipuladores das marionetas e dos actores usam o seguinte teorema: — «Com a Modéstia evidencio-me, com a Humildade conquisto, com a Virtude oprimo, com a Verdade engano, com a Certeza iludo, com a Dúvida penetro».
Jarret Zigon, em 2024, pergunta: “How Is It Between Us? (Como é o entre nós?)”. Albert Camus já tinha respondido a isso há muito tempo: “Man is the only creature who refuses to be what he is”.
Como tudo na vida há um princípio e um fim
o Ronaldo devia saber terminar , assim como o Pepe e depois caem no ridículo de andarem de gatas a correrem atrás de jogadores com 20 anos
prejudicam os colegas o futebol é um jogo colectivo e já não fazem diferença.
Luís, sim … mas. O Desporto não é o «ganhar e perder», é muito para além disso.
Não é o selecionador que erra, ao colocar o Ronaldo. É a Sociedade (desde os patrocinadores aos analfabetos anónimos) que não permite que o tirem. E, a razão pela qual não permitem, é aquilo que define «o que é o Desporto».
Não se pode tirar o Ronaldo, e os culpados somos todos nós.
Um belo exemplo desta minha opinião é o texto que foi hoje publicado pelo «The Guardian» (passo a citar):
— “«Ganhar é secundário, é tudo sobre Ronaldo»”;
— “Um texto do Jonathan Wilson, que esteve no Arena de Frankfurt a acompanhar o jogo de Portugal frente à Eslovénia, está esta terça-feira a ser muito partilhado nas redes sociais, muito pelas críticas objetivas e frontais que o jornalista do The Guardian faz à Seleção Nacional”;
— “«O espetáculo de Ronaldo é imparável e reduz os outros jogadores a atores secundários», titula o artigo, adiantando depois que «neste mundo de adoração de celebridades, ganhar partidas de futebol é uma preocupação secundária». «É tudo sobre Ronaldo», frisa”.
— “«Não foi apenas o penálti que Jan Oblak defendeu no prolongamento, e que o deixou em lágrimas. Ele, pelo menos, compensou-o no desempate por grandes penalidades. Mas tudo é sobre Ronaldo. O futebol português tornou-se o grande psicodrama do envelhecimento dele», adianta, já depois de ter referido que «há um fascínio sempre que as lendas desaparecem, observar como elas se enfurecem contra a diminuição de seus próprios poderes”.
Impronunciavel concordo completamente.
O idiota do valupi acha q a seleção não é obrigada a pôr o Ronaldo a jogar por causa dos patrocínios. Fds continuas mesmo ingénuo seu idiota . Não há lógica não. Vai para o raio q te parta.
Seria exaltante ver o golo do Ronaldo? Não existe nada mais doentio q o espetáculo q gira a volta dele.
Como é possível ele bater todos os livres ? Não há ninguém q bata livres melhor q ele no meio daqueles jogadores de topo?? Por que razão aqueles excelentes jogadores tem de aturar isto só para o menino bater mais um recorde estúpido? Exaltante é a Espanha a jogar, com eles rapazes cheio de gana, gente nova cheia de força e vigor.
Ainda não é desta q nos vemos livres do “melhor do mundo”.
Ps: das coisas mais hipócritas q vi nos últimos dias. O Ronaldo a abraçar uma menina em cadeiras de rodas simplesmente por naquele momento começar a ser filmado. Foda se, q gente medíocre e parola.
“Sim, teria sido exaltante ver Cristiano a celebrar o golo no prolongamento…”
É bonito ver chamar ‘Cristiano’, nesse tom pleno de intimidade e carinho, ao bronco mais mamão e narcisista do mundo. Faz-nos sentir próximos dele; certamente mais do que os seus 75 seguranças deixariam.
Imagino a repulsa dele, do alto dos chinelos de seis(?) mil euros e calçõezinhos Luis Vuitton amaricados e cravejados de diamantes (de sangue, claro), se tivesse de lidar com os milhões que o tratam assim.
E imaginem o que seria de Portugal sem o seu mais glorioso filho: um pesadelo! Que sorte a nossa, que enorme diferença ele existir. A fama dele, o sucesso dele, os largos milhões de fiéis nas redes sociomerdais, os ainda mais largos milhões que mama e nega ao fisco, o alegre branqueamento de bancos trafulhas e ditadores assassinos, os posts e lobbies da sua esforçada equipa de marketing, os penteados, os urros ‘virais’… tudo o que ele tem, tudo o que ele faz é dos portugueses, de todos os portugueses, da mais obscura aldeia minhota ao mais indigente madeirense, e, por osmose fute-tugo-carneiral, pertence-lhes a todos.
Todos somos Cristiano! Todos marcamos os golos! Todos mamamos nas Árabias! Todos vivemos em luxo obsceno! Todos levamos no rabo e temos casamentos de fachada! Todos somos campeões da ganância, do consumismo, da vaidade, da futilidade e da boçalidade num mundo demente!
E … Todos envelhecemos, e muitos milhões de nós lutam contra esse jogo da vida.
Mas nem todos têm a mesma coragem de competir contra o envelhecimento.
Ou seja, o Desporto é um jogo do jogo da Vida.
Lembro-me, no último Mundial na África do Sul, para justificar a eliminação de Portugal, o gajo dizer para as câmaras tv: “Perguntem ao Carlos Queirós”. Carlos Queirós, um dos maiores Senhores do futebol profissional em Portugal.
Por outro lado, num assomo de humildade e respeito por colegas e cia., declarou hoje que este é o seu último Europeu. Como quem diz: ó cabrões, ó filhos da puta, nem pensem pôr-me de fora do próximo Mundial. Parece que adiantou que iria falar sobre o assunto à víbora que habita Belém,
mas cortaram essa parte. Têm mesmo muitas parecenças de caráter.
Cristina Ferreira enviou uma mensagem d “amparo” a Cristiano Ronaldo. Só me apetece é chorar, chorar, chorar…
Cambada.
A inveja é uma coisa feia…
Só para ver e pensar,
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a madame le pénis ao pé de si parece um caralho de esquerda.
(pensamento roubado ao sousa pinto no crossfire ontem)
falhar é bom: o meu pai solta a cólera e, depois, o imprevisível dá-lhe alegria. dome bem e, no dia seguinte, bem disposto, recebe-me com sorrisos quando chego e depois de quilhar o router com a minha força atordoada em um alicate para não lhe faltar o futebol e lixar tudo. falhar é muito bom.