Fã de Joaquim Miranda Sarmento me confesso

«Entre críticas ao trabalho do Governo nos campos da saúde e da educação, mas também aos partidos de esquerda por "darem a mão" ao Partido Socialista nos tempos de geringonça, André Ventura atirou a Costa: "nem a sua mãe acredita em si".

A frase gerou uma reação do Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que afirmou não haver espaço para afirmações "injuriosas e indevidas neste Parlamento". "Muito menos envolvendo familiares", acrescentou. A reprimenda gerou aplausos das bancadas de esquerda no plenário e o aplauso isolado de Joaquim Miranda Sarmento, do PSD, à direita.»

Fonte

André Ventura, ao usar a mãe de António Costa como arma retórica, não está apenas a ser injurioso, nem apenas a ser torpe, nem apenas a ser um pulha. Por se ter passado tal ataque no Parlamento, e por se estar a dirigir a um primeiro-ministro, Ventura quis exibir-se na projecção de uma impune pulsão de violência. Porque o efeito pretendido no alvo, Costa e a sua relação filial, não tem qualquer relação com a dimensão política, qualquer que ela seja. A referência à mãe de Costa constitui-se como uma ameaça pessoal, uma afronta onde a privacidade e intimidade da esfera familiar surge como matéria pública passível de apropriação por um adversário político para fins de luta política.

Ventura sabe que não lhe vão responder com “a tua mãe ainda acredita menos em ti”, “o teu pai acha que és um palhaço” ou “tens um primo que limpa o rabo com a propaganda do Chega”. Ele também sabe que o responso de Augusto Santos Silva gera um efeito de validação do insulto junto da sua base de apoio. É o carimbo oficial de ter resultado, de ter causado dano. Dano naquele, e naqueles, que Ventura precisa de desumanizar para continuar a atrair broncos, alienados e facínoras.

Ventura não está sozinho. Joaquim Miranda Sarmento ficou muito bem acompanhado.

9 thoughts on “Fã de Joaquim Miranda Sarmento me confesso”

  1. E, lamentavelmente, tem seguidores e apoiantes.
    Mas, a gajo da iniciativa liberal, não lhe ficou muito atrás, na deselegância como se dirigiu a António Costa na hora da despedida.

  2. oh , Meu Deus , à falta de elefantes , caçam pulgas ?
    qual a importância da frase batida “nem a tua mãe acredita em ti” ? onde está a ofensa para a mãe? ter um filho mentiroso..
    se andasse ao murro como no democrático parlamento ucraniano , isso sim ,era caso de indignação.
    se o ridículo matasse , com este post caias redondo.

  3. chega e be – e sra. yo -, a mesma luta
    «Chega fala de esquema de compadrio que há muito não havia em Portugal”. Os bloquistas criticam “regime económico de promiscuidade, de facilitismo e de privilégio».
    Um apelo ao pessoal que se considera de esquerda: não votem no be!

    Renovo meu apelo para o interior do PS: Elejam José Luís Carneiro.
    (PNSantos e seus mais destacados apoiantes de última hora formam um bando que destruirá o PS. Para essa função existe o be. Se esta direita suja e reacionária pega no poder não o largará nos próximos cinquenta anos.

  4. Não é com «boa educação» que se ganham eleições, nem os corações e as almas humanas.
    Dos fracos não reza a história.
    Não é uma opinião, é a verdade entranhada na espécie humana.
    Estas eleições, na prática, são entre «PedroNunoSantos» e «Ventura».

  5. “Querem competir com o Chega? Têm de crescer muito, ó meninos!”
    e suponho que haverá dezenas de costices por aí , posto que não é conhecido pela esmerada educação e contenção de impulsos.
    antes de mandarem pedras…

  6. conhecem a(o) yoyo, se conhecessem iam rir até rebentar, QUE TRISTEZA e mais não digo talvez um dia.

  7. André Ventura chegou onde os porcos chafurdam : na pocilga , é este sujeito professor universitário, será verdade ?

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