Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
onde estava a Europa no final da segunda guerra mundial? não estava: o final da guerra consagrou diplomaticamente a inexistência da europa, a inexistência de um Portugal que alguns anos antes inaugurava a BA4, e imperava o poder hegemónico da U Soviética e dos Estados Unidos. já nessa altura neutralidade significava nulidade: já nessa altura portugal não passava de um menino de coro perfeitamente conduzido em matérias internacionais.
mudaram-se, entretanto, os tempos e mantiveram-se as neutralidades. até à entrada de xelins dos fundos comunitários pela adesão à UE era, efectivamente, a compensação financeira que advinha das Lajes que, suguinho docinho de fruta onde se lambuzava Portugal, sustentava os Açores. com mais olhos do que barriga, cada vez mais se começou a valorizar cada vez menos as Lajes – o costume: colocou-se de lado o negócio da base aérea e respectiva exploração da passagem para outras margens para chupar das tetas da UE. e, por aí fora, o menino do coro continuou a receber os aviões sem nunca se disponibilizar para aprender – nem ensinar – a voar. pior: deixou-se chegar ao ponto de perder os aviões, menos amiúde, a pousar e de ter vacas onde chupar.
(agora vai-se aos pacotes de leite da troika alimentar, o mendigo.)
A irresponsabilidade e a mania das grandezas desta dinastia que já vai em 38 anos foi má que nos afundou financeiramente,
Mas pior foi a falta de cultura e a ignorância destes políticos que se deixaram encadear com as luzes duma europa que nunca considerou que houvesse europa dos pirineus para cá.
E ao ficarmos virados para os pirineus ficamos de costas para aquilo que foi o nosso mundo durante 500 anos.
onde estava a Europa no final da segunda guerra mundial? não estava: o final da guerra consagrou diplomaticamente a inexistência da europa, a inexistência de um Portugal que alguns anos antes inaugurava a BA4, e imperava o poder hegemónico da U Soviética e dos Estados Unidos. já nessa altura neutralidade significava nulidade: já nessa altura portugal não passava de um menino de coro perfeitamente conduzido em matérias internacionais.
mudaram-se, entretanto, os tempos e mantiveram-se as neutralidades. até à entrada de xelins dos fundos comunitários pela adesão à UE era, efectivamente, a compensação financeira que advinha das Lajes que, suguinho docinho de fruta onde se lambuzava Portugal, sustentava os Açores. com mais olhos do que barriga, cada vez mais se começou a valorizar cada vez menos as Lajes – o costume: colocou-se de lado o negócio da base aérea e respectiva exploração da passagem para outras margens para chupar das tetas da UE. e, por aí fora, o menino do coro continuou a receber os aviões sem nunca se disponibilizar para aprender – nem ensinar – a voar. pior: deixou-se chegar ao ponto de perder os aviões, menos amiúde, a pousar e de ter vacas onde chupar.
(agora vai-se aos pacotes de leite da troika alimentar, o mendigo.)
A irresponsabilidade e a mania das grandezas desta dinastia que já vai em 38 anos foi má que nos afundou financeiramente,
Mas pior foi a falta de cultura e a ignorância destes políticos que se deixaram encadear com as luzes duma europa que nunca considerou que houvesse europa dos pirineus para cá.
E ao ficarmos virados para os pirineus ficamos de costas para aquilo que foi o nosso mundo durante 500 anos.
Políticos ceguinhos! Ficámos de joelhos!