10 thoughts on “Exactissimamente”

  1. a cultura da pedinchice. eles que vão falar com o maravilhoso canijo ou com a esperpêntica vasconcelos para aprender como se faz.

    de fora desta lógica ficam museus e arquivos , como é evidente.

  2. A Cultura é o impronunciável, o indizível, o inumerável, … Logo, como pode valer alguma coisa?
    O que está nos arquivos, museus e bibliotecas é o Património, não é a Cultura.

  3. Eis assunto de grande relevância para o nosso eleitorado. É isso e as casas de banho para os novos géneros. E os ignorantes são os outros.

  4. a esquerda merdosa que roeu a corda da última coligação e que andou durante a última legislatura a fazer coro com a direita, nos casos & casinhos inventados pela presidência, ministério público e corporações profissionais , quer agora salvar as conquistas que andou a rejeitar. puta que os pariu, espero que os xuxas não vão na asneira de querer voltar a governar em minoria com apoio de irresponsáveis e traidores.

  5. Espero que o PedroNunoSantos perceba o ‘tempo’ e o ‘modo’ da actual Sociedade, e das gerações mais jovens que a habitam.
    As Pessoas já não se revêm nem se identificam com o dualismo «esquerda/direita». Não querem ser identificadas e conotadas por essa ideologia do passado: «esquerda/direita».
    LOGO, conduzir o PS para «esquerda» é conduzir o PS para a derrota.
    OU, se é capaz de perceber o modo e o tempo da Sociedade em que se vive, e em que se coexiste com os Outros, … OU, então, ser-se-á derrotado.
    O PedroNunoSantos está a conduzir o PS para a «esquerda». Se teimar nesse desígnio, e não for capaz de mais do que isso, deixará de ter legitimidade para ser o Líder do PS.

  6. ouvi agora a mana mortalha a propor um acordo de esquerda para governar e fiquei com a sensação que foi uma ideia do marcelo para acabar o trabalho que ficou incompleto e convocar novas eleições um candidato do seu agrado.
    de seguida levei com a convencida da sonae a fazer eco do pugrama chegano.

  7. este texto morde a questão da cultura como fé. a cultura não é fé, antes nos remete para uma oficina de produção de ideias e de coisas. é preciso compreender para querer, não crer, e querer, não crer, para compreender a cultura e nela – o mesmo será dizer no seu capital humano – investir. creio que é nisto que disse que tenho fé.

    um pormenor: estão muitas vírgulas fora do lugar neste texto. e isso faz comichão à minha cultura gramatical.

  8. património cultural , não é Impronunciável ? o homem fala de cultura em termos de arte , não de modos de ser fazer e estar.
    e a cultura é perfeitamente dizível e fazível e até comestível. um belo cozido à portuguesa é cultura -:)

  9. ARTE, PATRIMÓNIO E CULTURA

    A CULTURA é o impronunciável, o indizível, o inumerável, … Logo, como pode valer alguma coisa?

    O que está nos arquivos, museus e bibliotecas é o PATRIMÓNIO, não é a CULTURA.

    A CULTURA é um ‘Uso’ e um ‘Valor-Significado’ a que se sujeitam os ‘Objetos-Coisas’.
    Todas a coisas são feitas de átomos, sejam as ditas ‘materiais’ ou as ditas ‘imateriais’ (como as ondas sonoras, os fotões e electrões dos vídeos e imagens digitais, sejam as moléculas que provocam o cheiro, o olfacto, etc.).
    Logo, a CULTURA não é, nem pode ser reduzida ou confundida com um ‘Objecto-Coisa’ (PATRIMÓNIO).

    A CULTURA é uma Relação (‘onda’, ‘sentimento’), não é uma Codificação (‘partícula’, ‘forma’).
    O PATRIMÓNIO é a escolha e classificação do Real (dos objectos-coisas-eventos) através da ‘escolha da Relevância’. O Património é uma preferência e um hierarquização de objetos-coisas-eventos que se escolhem como sendo relevantes numa determinada época para uma determinada mentalidade.

    PORQUÊ?
    Porque todo o REAL é um embrulho com três caixas: ‘Objecto-Coisa’, ‘Uso’, e ‘Valor-Significado’.

    O REAL a que a espécie humana tem acesso é inexoravelmente esse embrulho de três caixas. Por estar condenada ao ‘aparelho perceptivo-cognitivo’ que tem. Concretamente aos ‘receptores proteicos, moleculares e sinápticos’ que herdou. E é essa condenação e limite que a obriga a ter acesso apenas àquilo que se designa vulgarmente por «tacto, olfacto, gosto, audição, visão, sensação, formas quinésicas e coreográficas, movimento, etc.».

    A sanita de Duchamp continua a ser um urinol (o ‘objeto-coisa’ continua a ser feito de átomos). Mas o ‘uso’ que se lhe dá provoca o ‘significado-valor’ de ser apelidada de ‘Arte’ (neste caso concreto, o nome desse ‘valor-significado’ na história da Arte é ‘Dadaísmo’). A sanita colocada em posição invertida, em 1917, na exposição ocorrida na Society od Independent Artists em Nova Iorque, por Marcel Duchamp é ARTE. O ‘objecto-coisa’ é uma sanita. E o ‘valor-significado’ em termos de ARTE é ‘Dadaísmo’).

    E assim sucessivamente para todos os ‘objetos-coisas’ e para todos os ‘usos’ que provocaram todos os ‘significados-valor’ da Arte. Concretamente: ‘arte lítica’, ‘arte rupestre’, ‘românico’, ‘gótico’, ‘arte renascentista’, ‘barroco’, ‘rocócó’, ‘romantismo’, ‘impressionismo (1872)’, ‘pós- e neo-impressionismo (1885)’, ‘cubismo’, ‘futurismo’, ‘surrealismo’, ‘dadaísmo’, ‘suprematismo’, ‘expressionismo’, ‘expressionismo abstracto’, ‘video art’, ‘realismo’, ‘minimal art/minimalismo’, ‘neo-plasticismo’, ‘abstraction-création’, ‘espacialismo’, ‘arte da nova escola de Paris’, ‘arte cinética’, ‘arte do grupo zero’, ‘arte de diferentes perspetivas da figuração’, ‘figuração existencialista’, ‘presentness is grace’, ‘colour field’, ‘descolagismo’, ‘neo-realismo/nouveau-réalisme’, ‘neodadaísmo’, ‘pop art’, ‘arte conceptual/conceptualismo’, ‘arte naif’, ‘new media art’, ‘pintura sistémica’, ‘abstracionismo’, ‘pós-minimalismo’, ‘arte do corpo revolucionado’, ‘support-surface e bmpt’, ‘land art’, ‘arte povera’, ‘reincidência do género’, ‘apropriacionismo’, ‘fotografia-arte alemã’, ‘arte interativa’, ‘arte do objeto’, ‘arte auto-referenciada’, ‘body-art’, ‘ecletismo’, ‘happening’, ‘high and low (Hi «N» Lo)’, ‘mixed media’, ‘neo-geo’, ‘new age’, ‘op-art’, ‘post human art’, ‘trash art’, ‘young british artists art (YBA)’, ‘realismo traumático’, ‘arte dos discursos de alteridade’, ‘arte digital’, ‘arte atual’, ‘art brut’, ‘arte adventícia’, ‘arte ansiosa’, ‘geek art’, ‘street art’, ‘pós-pop’, ‘energismo’ (S.R. Pansera, 2011), ‘acasionismo’ (Kevin Nguyen e T.J Khayatan, 2016, “óculos no chão para observar a reacção dos outros visitantes”, Museu de Arte Moderna de São Francisco), ‘imaterialismo/intencionalismo’ (Salvatore Garau, “Eu Sou”, 29/5/2021), e ‘impronuncialismo’ (de autoria do ‘Impronunciável’, e apresentado pela 1.ª vez ao público em 2012, na exposição intitulada “24 objetos impronunciáveis”, na Lx-Factory em Lisboa).

    Ora o PATRIMÓNIO são esses ‘objetos-coisas’ (feitas de átomos e moléculas) que se guardam em museus, bibliotecas, arquivos, centros de interpretação, sítios, e noutras infra-estruturas e instituições responsáveis pelo Património.

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