Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
As Certidões de Óbito dos Xuxas, queres antes dizer.
O que vale é o empenho da Sra Merkel para amenizar a crise grega e portuguesa.
Além que explique ao Pedroso que os gregos foram obrigados a cortar mais 14 mil milhões em despesa pública, para além de verem as receitas arrecadas pelo estado grego a passarem para um conta controlada pelos credores. Será que isso é suavizar o memorando grego?
O AntiAbrantes (que terá ele contra o Médio Tejo?) relembra e bem que os gregos estão a comer o pão que o diabo amassou e não serei eu a defender o que a troika lhes tem feito. Mas o meu ponto é outro. Até eles, em desespero, têm uma atitude negocial agressiva; até eles, num nível de risco de insolvência e, portanto, de serem chantageados, maior que o nosso discutem a suavização das suas condições. E nós? Quer dizer, e o nosso Governo? Fica incomodado quando surgem notícias de mera moderação do austeritativismo. Foi assim com Draghi e o BCE. Foi assim com Hollande vs. Merkel. Foi assim com as citações por Cavaco Silva dos actos de contrição do FMI. Para o passismo, as sucessivas suavizações do memorando são um incómodo, que fragiliza a sua agenda própria e diminui a probabilidade de ter tempo e fonte de legitimidade para uma agenda que não é sua há apenas um par de anos.
As Certidões de Óbito dos Xuxas, queres antes dizer.
O que vale é o empenho da Sra Merkel para amenizar a crise grega e portuguesa.
Além que explique ao Pedroso que os gregos foram obrigados a cortar mais 14 mil milhões em despesa pública, para além de verem as receitas arrecadas pelo estado grego a passarem para um conta controlada pelos credores. Será que isso é suavizar o memorando grego?
O AntiAbrantes (que terá ele contra o Médio Tejo?) relembra e bem que os gregos estão a comer o pão que o diabo amassou e não serei eu a defender o que a troika lhes tem feito. Mas o meu ponto é outro. Até eles, em desespero, têm uma atitude negocial agressiva; até eles, num nível de risco de insolvência e, portanto, de serem chantageados, maior que o nosso discutem a suavização das suas condições. E nós? Quer dizer, e o nosso Governo? Fica incomodado quando surgem notícias de mera moderação do austeritativismo. Foi assim com Draghi e o BCE. Foi assim com Hollande vs. Merkel. Foi assim com as citações por Cavaco Silva dos actos de contrição do FMI. Para o passismo, as sucessivas suavizações do memorando são um incómodo, que fragiliza a sua agenda própria e diminui a probabilidade de ter tempo e fonte de legitimidade para uma agenda que não é sua há apenas um par de anos.