Exactissimamente

«Não vale a pena inventar muito, assacar intenções maléficas a este ou àquele, porque sabemos todos e todas que o OE em si tinha tudo o que um OE de esquerda neste momento poderia ter para merecer a viabilização por parte do PCP e do BE. Decidir que o sentido de voto no OE deve estar dependente de outras matérias é uma decisão política. É assumir e seguir em frente.

[...]

Estamos nisto. Quem não quis evitar eleições após um tempo pandémico infernal e preferiu fazer valer a sua agenda política (opção legítima) a ver o OE mais de esquerda de sempre aprovado e dar paz às pessoas está, imagine-se, atónito com a consequência. Vamos para eleições, o PS, como não poderia deixar de ser, pede uma maioria confortável perante o que aconteceu e, do BE ao Chega, encontrou-se uma maravilhosa forma de ajudar a direita, que não gosta do aumento do salário mínimo nacional, nem de pensões, nem de tudo o que fizemos até aqui: trata-se de fazer equivaler, em democracia, um PS forte a um perigo horripilante, um terror, o paraíso dos “donos disto tudo”. Só falta falar em corrupção. Ou já falaram?

A direita agradece. Talvez comece a ficar claro para quem não quer a direita no poder em que partido vale a pena votar.»


Demonizar o PS — a nova aliança

11 thoughts on “Exactissimamente”

  1. ainda ontem se viu o pinguim estridente com o fantasma da corrupção, que se fodam mais a sua hipocrisia.

    O Rio dá vinte a zero a este pinguim.

  2. ainda por cima para resolver o problema que o sócrates criou ao aumentar a escolaridade mínima ( em lugar de transformar os 9 anos anteriores em ensino de excelência) para diminuir o desemprego de licenciados basta diminuir a escolaridade mínima o nível anterior . -:) -:) ora tira tira , ora põe , põe , depende das necessidades estatísticas .
    além disso , a mania estatal de querer todos doutores ( vá se lá saber porquê) está a criar um enorme problema de mão de obra qualificada para tratar de pedras , canos , cabos , telhados e todas essas coisas essenciais para se viver em condições.

  3. Alguém do psd informou-me que Rangel é, de facto, o que revelou publicamente (eu não sabia e estou-me marimbando para isso); mas que não, não dá o rabo. Segundo esse “alguém”, o invertido, no segredo sagrado do seu quarto, apenas pratica sexo oral – broche, prática sexual que consiste em estimular o pénis com a boca ou com a língua. Confesso, apesar das críticas dos meus familiares mais próximos, que me enoja a possibilidade, ainda que remota, de vir a ter um primeiro-ministro de Portugal deste jeito.

  4. Indo além da preferência sexual dum político (e como é ignominiosa a pederastia !), o que insuportavelmente me enoja é constatar a prevalência dum indecoroso vício: a obscena filiação maçónica. No maçonismo vemos agregadas a obediência satânica e o cínico secretismo.

  5. Isto é só malhar , que os velhotes entendem… Ainda há pouco, em tempo de antena , apareceu a saudosa Heloísa Apolónio a debitar bitaites, de tal ordem, que parecia que estavam a lançar um novo programa humorístico. Mas até parece que houve evolução pois só falava em milhões e mais milhões.
    E vinha toda vestida de banco para que não fosse notado o efeito melancia,
    De branco convence melhor

  6. Onde estão os comentadores que, principalmente quando brincam,dizem verdades ?
    Que saudades…o humor ,essa cortesia dos que pensam…

  7. Daniel de Oliveira, contratado de Balsemão, tal como Louçã, ambos pensadores estrategas de bloquinhas e bloquinhos, já chamaram Costa de tudo, como: oportunista, calculista, chantagista, artista e habilidoso (no sentido cavacóide), vigarista, cínico, merceeiro e tudo do mesmo significado e sentido .
    A questão está em saber quem é o verdadeiro canalha; se é aquele que conscientemente não concede mais do que pode face às disponibilidades e responsabilidades económico-financeiras do país ou aquele que leva as campanhas eleitorais a apelar oportunista e calculistamente à não maioria absoluta num partido para depois o poder chantagistamente ameaçar derrubá-lo a qualquer momento!
    Quem é o honesto e o aldrabão?

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