Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Muito bem e em linguagem, limpa, digna e séria, algo arredia em muitos comentários.
Pacheco Pereira vê hoje a política portuguesa, pelo menos em parte, com olhos diferentes dos de há 25 anos. Congratulo-me com isso, porque a mudança foi para melhor e não para pior, como aconteceu a outros comentadores políticos, que se tornaram insuportavelmente conservadores e tendenciosos.
É compreensível que PP não se sinta muito à vontade a explicar as razões da sua mudança. Pouca gente gosta de esmiuçar os seus enganos passados. Por outro lado, talvez PP nem tenha dado muito pela sua mudança, pois nós que o lemos e ouvimos é que nos vamos apercebendo mais da sua gradual evolução. Ele porventura pensa que ainda é o mesmo de 1996, não vendo contradição entre o que hoje diz e o que dizia na altura. Fernando Câncio prova com rigor documental que isso não é verdade, mas parece exigir-lhe uma confissão pública dos seus pecados com declaração de arrependimento. Eu por mim deixava o PP em paz e animava-o até a continuar a sua evolução. Há pessoas em que a idade da razão só chega aí pelos 80 anos…
“Há pessoas em que a idade da razão só chega aí pelos 80 anos…”
ou mais… no dia do funeral são todos porreiros, quando mais não seja por nos vermos livres das peças.
a fernanda câncio respondeu-lhe a isto e bem:
“Há vários especialistas nestas matérias, demasiado conhecidos, que vivem nas redes sociais da política, uma jornalista que tirava férias à custa de um primeiro-ministro…” público 31/07/21
“Não o vi defender preto no branco que Otelo, cujo papel de dirigente das FP25 reconhece, deveria ter essa honra, mas a ideia que fica é essa (…) podemos por exemplo achar que Spínola não deveria ter tido essa honra apesar de ter sido PR e que ter-se errado no seu caso não justifica repetir o erro (é o que penso).”
Tenho grande consideração por Fernanda Câncio pessoalmente e como jornalista e subscrevo tudo o que escreve a malhar no Pacheco. Bem lembrado, bem pesquisado, bem ironizado e muitíssimo bem exposto, como faz sempre. Mas tenho dois problemas com o trecho acima destacado.
1– Quando se refere a “Otelo, cujo papel de dirigente das FP25 [Pacheco Pereira] reconhece”, está ela própria a “reconhecer” como facto esse “papel de dirigente da FP25”. Como já aqui disse há dias, Otelo sempre negou esse papel, eu sempre acreditei nele e uma “sentença com trânsito em julgado” não significa para mim a ponta de um corno em termos de culpa ou inocência seja de quem for (num tribunal português ou de qualquer parte do mundo).
2 — Quando escreve “podemos por exemplo achar que Spínola não deveria ter tido essa honra apesar de ter sido PR e que ter-se errado no seu caso não justifica repetir o erro (é o que penso)”, deixa implícito que Spínola não merecia a honra devido ao seu papel (esse sim comprovado e assumido) numa organização terrorista que assassinou pessoas para tentar roubar-nos o que o 25 de Abril nos deu. Quando, na mesma passada, afirma que o erro com Spínola não justificava repeti-lo com Otelo (“é o que penso”, diz), está de novo a dar como facto que Otelo chefiou uma organização terrorista. Repito: ele sempre o negou, eu acredito, e a Fernanda Câncio parece estar, aqui, apenas a provar-nos que, apesar dos seus muitos méritos, ninguém é perfeito. Como já fizera, aliás, numa ou duas intervenções desprimorosas para José Sócrates, aparentemente numa tentativa a puxar para o desesperado de que as máfias lhe deixassem as canelas em paz. Sócrates, aliás, parece-me ainda mais longe de ser perfeito, mas as suas (algumas delas bem visíveis) imperfeições não poderão nunca justificar as acusações estapafúrdias com que as mesmas máfias tentam há anos dar-lhe cabo da vida e enterrá-lo.
«Eu por mim deixava o PP em paz e animava-o até a continuar a sua evolução.»
Júlio, por onde tem andado e lido de PP algo que não seja pura evolução na continuidade? E que tal procedimento é uma manha pulha de continuar igual a si mesmo desde que insultou António Campos por este denunciar na AR o caso das “vacas loucas” como um problema de saúde pública enquanto PP defendia que tal prejudicava o negócio de exportação de carne. Nesse tempo PP era o terrível porta-voz de Duarte Lima e ambos fundamentalistas apoiantes de Cavaco Silva.
Tudo quanto PP tem feito desde o apoio ideológico e na acção política a Cavaco e como companheiro de estrada do pior cavaquismo, isto é, do pior que houve na política portuguesa desde 25A, tem constituído um percurso integral de um falhado político que vai disfarçando, aos olhos dos distraídos, com crónicas de opinião “partout” que é media escrito ou falado, e enganando a mente crítica do bom senso com tiradas literárias e jogos de palavras tantas vezes carregadas de falácias, paradoxos e contradições insanáveis consecutivas como esta detectada pela f.
Acerca do apoio a Durão Barroso, o escroque-mor do reino, na guerra contra o Iraque onde viu este país de Sadam pelos olhos de Bush coberto de bombas nucleares e onde quase insultou Mário Soares por desfilar Na Av. da Liberdade contra a mesma guerra, nunca mais o falhado PP piou o que quer que fosse; provavelmente aguarda outros 20 anos para nos impingir uma “condenação” da guerra que tão entusiasticamente apoiou.
Claro o lugar, prometido de embaixador da OCDE em Paris por Barroso, valia bem tal apoio pois era a continuação do “status” do emigrante rico que já fora como deputado europeu, lugar que exerceu (juntamente com o parasita-mor do reino, o Miguel Graça-Moura), sem que alguém se lembre de algo que tenha feito em benefício dos portugueses.
A sua tentativa de fazer carreira política no cavaquismo foi um total fiasco e como historiador pouco mais fez que armazenar livros e papéis de campanhas políticas que, esperemos, valham um mínimo histórico já que, do mais, tudo em PP foi atirar opiniões palavrosas e inconsistentes ao ar de cada do tempo.
Se calhar, o Pacheco apenas acha que Spínola não deveria ter tido a honra do luto nacional.
Se calhar, a “ideia com que ficou” a Câncio (que o Pacheco defende o luto por Otelo, – se outra razão não houvesse – porque houve luto por Spínola) é uma ideia errada.
Quem conhece o PP há 53 ( cinqüenta e três) anos, não tem ilusões…
A eternidade desfila, as pedras desfazem-se no ar e as pessoas não mudam, só refinam !
Insolente na contumácia, camacho julga-se intelectualmente idóneo para opinar sobre Fernanda Câncio, Pacheco Pereira, Otelo ou Spínola.
Importa lembrar que nos momentos de aperto camacho mostrou a têmpera de quem foge às perguntas incómodas. E que apesar de desmascarado na sua natureza de poltrão, persiste em ofertar-nos o insulto da sua presença de desertor e a indignidade do seu silêncio repleto de palavras inúteis.
E, para cúmulo, oferecendo a paródia indigna de comparar-se às vítimas da PIDE.
Ainda acerca de PP para avivar a memória, falta dela ou distracção do que de facto o nosso falhado político tem dito e opinado de importante ultimamente em sentido político estrito.
No momento da eleição de Trump o nosso pequeno homenzinho político teve o desplante de elogiar em artigos de opinião a grande inteligência política do recém-eleito presidente USA porque que soubera ir ao encontro dos “deserdados” e “excluídos” sociais do Mid-West deixados ao abandono juntamente com as suas fábricas falidas devido ao seu absoletismo ao contrário dos Clinton que os desprezara; Trump prometia recuperar e engrandecer, novamente e primeiro os USA e nomeadamente aquela classe de desprotegidos; PP acreditou que o multimilionário pato-bravo das falcatruas nos impostos e contratos corruptos com o Estado, explorador até ao tutano dos pobres desprezados, ia de moto próprio salvar aquela classe de pobres desactualizados e já inúteis que sempre fora motivo de seu desprezo de classe; que trampa de historiador opina assim sem ater-se à história e aos factos reais que a conduzem!
Já em tempo de pandemia ou pouco tempo antes PP, sempre em artigos opinativos had hoc, acusou todos os socialistas colaboradores do governo Sócrates de trazerem consigo uma “mancha” de culpa e conluio inapagável para o resto da vida fundamentando sua opinião com mais ou menos os mesmos argumentos que enchem as colunas do “cm”.
Recentemente suavisou tal teoria da maldade por contágio por outra que diz que o PS é culpado por não ter a tempo detectado, expulsado e evitado um tal “demónio” como Sócrates antes que fosse PM e “destruído” o seu país medíocre do PSD; o escapismo deste como o do próprio PP é evidente tal qual como o de todos os pulhas políticos que na defensiva recusam discutir as suas próprias responsabilidades inventando um bode expiatório que limpe suas consciências encharcadas de merda.
O dever do historiador é tentar descobrir a fraude histórica e contar a verdade dos factos baseado em documentos e não fazer história com base em opiniões, isto é, com o que pode pensar a multidão ou a “massa” pré-condicionada e formatada; do que mais deve desconfiar o historiador honesto é das opiniões geralmente aceites sem investigar seriamente.
Porquê o nosso historiador, tão lesto a denunciar o conteúdo dos cd
das escutas telefónicas a Sócrates e outras miudezas políticas do dia a dia nunca pensou denunciar as “escutas” de S. Bento sobre Belém de Cavaco; a sua bem-amada Ferreira Leite disse nos media que, também ela, ouvia uns barulhos no telemóvel; contudo o nosso pequeno homem político nunca se pronunciou acerca deste monstruosamente invulgar e revoltante procedimento que tinha pano para mangas e velas dum grande veleiro; nem a ministra contra a “impunidade” se abalançou a recomendar à vidala uma investigação; ou teria sido a própria vidala a recomendar a ministra, a Manuela, o Pacheco, o JMF , o Cerejo e Cavaco que não se metessem nessa caca rala porque, nesse caso, sairiam todos cagados!
Num mundo onde até todas as minudências de mal ou suposto mal, ou inventado mal são atribuídas a Sócrates pelos próceres do cavaquismo, incluindo PP, não deixa de ser curioso que um tal “mal” desta grandeza tenha sido deixado cair no esquecimento; força Pacheco, inventa, ficciona, teoriza, vai a ele e talvez fiques na história como aquilo que realmente és.
Grande coiro !
Há por aqui quem tenha sofrido na cadeia da PIDE , tenha apanhado com as vinganças dessa canalha, os tenha vencido e desprezado, e nem assim reclame um segundo de protagonismo !
Mete isto nos cornos e avalia a tua miséria , ignorância e exibicionismo !
camacho | adj. n. m.
ca·ma·cho
(origem obscura)
adjectivo e nome masculino
[Brasil] Coxo.
Oposto de pessoa que apanhou com as vinganças da canalha da PIDE, os venceu, desprezou e nem assim reclama um segundo de protagonismo.
“camacho”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/camacho.
Muito bem e em linguagem, limpa, digna e séria, algo arredia em muitos comentários.
Pacheco Pereira vê hoje a política portuguesa, pelo menos em parte, com olhos diferentes dos de há 25 anos. Congratulo-me com isso, porque a mudança foi para melhor e não para pior, como aconteceu a outros comentadores políticos, que se tornaram insuportavelmente conservadores e tendenciosos.
É compreensível que PP não se sinta muito à vontade a explicar as razões da sua mudança. Pouca gente gosta de esmiuçar os seus enganos passados. Por outro lado, talvez PP nem tenha dado muito pela sua mudança, pois nós que o lemos e ouvimos é que nos vamos apercebendo mais da sua gradual evolução. Ele porventura pensa que ainda é o mesmo de 1996, não vendo contradição entre o que hoje diz e o que dizia na altura. Fernando Câncio prova com rigor documental que isso não é verdade, mas parece exigir-lhe uma confissão pública dos seus pecados com declaração de arrependimento. Eu por mim deixava o PP em paz e animava-o até a continuar a sua evolução. Há pessoas em que a idade da razão só chega aí pelos 80 anos…
“Há pessoas em que a idade da razão só chega aí pelos 80 anos…”
ou mais… no dia do funeral são todos porreiros, quando mais não seja por nos vermos livres das peças.
a fernanda câncio respondeu-lhe a isto e bem:
“Há vários especialistas nestas matérias, demasiado conhecidos, que vivem nas redes sociais da política, uma jornalista que tirava férias à custa de um primeiro-ministro…” público 31/07/21
“Não o vi defender preto no branco que Otelo, cujo papel de dirigente das FP25 reconhece, deveria ter essa honra, mas a ideia que fica é essa (…) podemos por exemplo achar que Spínola não deveria ter tido essa honra apesar de ter sido PR e que ter-se errado no seu caso não justifica repetir o erro (é o que penso).”
Tenho grande consideração por Fernanda Câncio pessoalmente e como jornalista e subscrevo tudo o que escreve a malhar no Pacheco. Bem lembrado, bem pesquisado, bem ironizado e muitíssimo bem exposto, como faz sempre. Mas tenho dois problemas com o trecho acima destacado.
1– Quando se refere a “Otelo, cujo papel de dirigente das FP25 [Pacheco Pereira] reconhece”, está ela própria a “reconhecer” como facto esse “papel de dirigente da FP25”. Como já aqui disse há dias, Otelo sempre negou esse papel, eu sempre acreditei nele e uma “sentença com trânsito em julgado” não significa para mim a ponta de um corno em termos de culpa ou inocência seja de quem for (num tribunal português ou de qualquer parte do mundo).
2 — Quando escreve “podemos por exemplo achar que Spínola não deveria ter tido essa honra apesar de ter sido PR e que ter-se errado no seu caso não justifica repetir o erro (é o que penso)”, deixa implícito que Spínola não merecia a honra devido ao seu papel (esse sim comprovado e assumido) numa organização terrorista que assassinou pessoas para tentar roubar-nos o que o 25 de Abril nos deu. Quando, na mesma passada, afirma que o erro com Spínola não justificava repeti-lo com Otelo (“é o que penso”, diz), está de novo a dar como facto que Otelo chefiou uma organização terrorista. Repito: ele sempre o negou, eu acredito, e a Fernanda Câncio parece estar, aqui, apenas a provar-nos que, apesar dos seus muitos méritos, ninguém é perfeito. Como já fizera, aliás, numa ou duas intervenções desprimorosas para José Sócrates, aparentemente numa tentativa a puxar para o desesperado de que as máfias lhe deixassem as canelas em paz. Sócrates, aliás, parece-me ainda mais longe de ser perfeito, mas as suas (algumas delas bem visíveis) imperfeições não poderão nunca justificar as acusações estapafúrdias com que as mesmas máfias tentam há anos dar-lhe cabo da vida e enterrá-lo.
«Eu por mim deixava o PP em paz e animava-o até a continuar a sua evolução.»
Júlio, por onde tem andado e lido de PP algo que não seja pura evolução na continuidade? E que tal procedimento é uma manha pulha de continuar igual a si mesmo desde que insultou António Campos por este denunciar na AR o caso das “vacas loucas” como um problema de saúde pública enquanto PP defendia que tal prejudicava o negócio de exportação de carne. Nesse tempo PP era o terrível porta-voz de Duarte Lima e ambos fundamentalistas apoiantes de Cavaco Silva.
Tudo quanto PP tem feito desde o apoio ideológico e na acção política a Cavaco e como companheiro de estrada do pior cavaquismo, isto é, do pior que houve na política portuguesa desde 25A, tem constituído um percurso integral de um falhado político que vai disfarçando, aos olhos dos distraídos, com crónicas de opinião “partout” que é media escrito ou falado, e enganando a mente crítica do bom senso com tiradas literárias e jogos de palavras tantas vezes carregadas de falácias, paradoxos e contradições insanáveis consecutivas como esta detectada pela f.
Acerca do apoio a Durão Barroso, o escroque-mor do reino, na guerra contra o Iraque onde viu este país de Sadam pelos olhos de Bush coberto de bombas nucleares e onde quase insultou Mário Soares por desfilar Na Av. da Liberdade contra a mesma guerra, nunca mais o falhado PP piou o que quer que fosse; provavelmente aguarda outros 20 anos para nos impingir uma “condenação” da guerra que tão entusiasticamente apoiou.
Claro o lugar, prometido de embaixador da OCDE em Paris por Barroso, valia bem tal apoio pois era a continuação do “status” do emigrante rico que já fora como deputado europeu, lugar que exerceu (juntamente com o parasita-mor do reino, o Miguel Graça-Moura), sem que alguém se lembre de algo que tenha feito em benefício dos portugueses.
A sua tentativa de fazer carreira política no cavaquismo foi um total fiasco e como historiador pouco mais fez que armazenar livros e papéis de campanhas políticas que, esperemos, valham um mínimo histórico já que, do mais, tudo em PP foi atirar opiniões palavrosas e inconsistentes ao ar de cada do tempo.
Se calhar, o Pacheco apenas acha que Spínola não deveria ter tido a honra do luto nacional.
Se calhar, a “ideia com que ficou” a Câncio (que o Pacheco defende o luto por Otelo, – se outra razão não houvesse – porque houve luto por Spínola) é uma ideia errada.
Quem conhece o PP há 53 ( cinqüenta e três) anos, não tem ilusões…
A eternidade desfila, as pedras desfazem-se no ar e as pessoas não mudam, só refinam !
Insolente na contumácia, camacho julga-se intelectualmente idóneo para opinar sobre Fernanda Câncio, Pacheco Pereira, Otelo ou Spínola.
Importa lembrar que nos momentos de aperto camacho mostrou a têmpera de quem foge às perguntas incómodas. E que apesar de desmascarado na sua natureza de poltrão, persiste em ofertar-nos o insulto da sua presença de desertor e a indignidade do seu silêncio repleto de palavras inúteis.
E, para cúmulo, oferecendo a paródia indigna de comparar-se às vítimas da PIDE.
Ainda acerca de PP para avivar a memória, falta dela ou distracção do que de facto o nosso falhado político tem dito e opinado de importante ultimamente em sentido político estrito.
No momento da eleição de Trump o nosso pequeno homenzinho político teve o desplante de elogiar em artigos de opinião a grande inteligência política do recém-eleito presidente USA porque que soubera ir ao encontro dos “deserdados” e “excluídos” sociais do Mid-West deixados ao abandono juntamente com as suas fábricas falidas devido ao seu absoletismo ao contrário dos Clinton que os desprezara; Trump prometia recuperar e engrandecer, novamente e primeiro os USA e nomeadamente aquela classe de desprotegidos; PP acreditou que o multimilionário pato-bravo das falcatruas nos impostos e contratos corruptos com o Estado, explorador até ao tutano dos pobres desprezados, ia de moto próprio salvar aquela classe de pobres desactualizados e já inúteis que sempre fora motivo de seu desprezo de classe; que trampa de historiador opina assim sem ater-se à história e aos factos reais que a conduzem!
Já em tempo de pandemia ou pouco tempo antes PP, sempre em artigos opinativos had hoc, acusou todos os socialistas colaboradores do governo Sócrates de trazerem consigo uma “mancha” de culpa e conluio inapagável para o resto da vida fundamentando sua opinião com mais ou menos os mesmos argumentos que enchem as colunas do “cm”.
Recentemente suavisou tal teoria da maldade por contágio por outra que diz que o PS é culpado por não ter a tempo detectado, expulsado e evitado um tal “demónio” como Sócrates antes que fosse PM e “destruído” o seu país medíocre do PSD; o escapismo deste como o do próprio PP é evidente tal qual como o de todos os pulhas políticos que na defensiva recusam discutir as suas próprias responsabilidades inventando um bode expiatório que limpe suas consciências encharcadas de merda.
O dever do historiador é tentar descobrir a fraude histórica e contar a verdade dos factos baseado em documentos e não fazer história com base em opiniões, isto é, com o que pode pensar a multidão ou a “massa” pré-condicionada e formatada; do que mais deve desconfiar o historiador honesto é das opiniões geralmente aceites sem investigar seriamente.
Porquê o nosso historiador, tão lesto a denunciar o conteúdo dos cd
das escutas telefónicas a Sócrates e outras miudezas políticas do dia a dia nunca pensou denunciar as “escutas” de S. Bento sobre Belém de Cavaco; a sua bem-amada Ferreira Leite disse nos media que, também ela, ouvia uns barulhos no telemóvel; contudo o nosso pequeno homem político nunca se pronunciou acerca deste monstruosamente invulgar e revoltante procedimento que tinha pano para mangas e velas dum grande veleiro; nem a ministra contra a “impunidade” se abalançou a recomendar à vidala uma investigação; ou teria sido a própria vidala a recomendar a ministra, a Manuela, o Pacheco, o JMF , o Cerejo e Cavaco que não se metessem nessa caca rala porque, nesse caso, sairiam todos cagados!
Num mundo onde até todas as minudências de mal ou suposto mal, ou inventado mal são atribuídas a Sócrates pelos próceres do cavaquismo, incluindo PP, não deixa de ser curioso que um tal “mal” desta grandeza tenha sido deixado cair no esquecimento; força Pacheco, inventa, ficciona, teoriza, vai a ele e talvez fiques na história como aquilo que realmente és.
Grande coiro !
Há por aqui quem tenha sofrido na cadeia da PIDE , tenha apanhado com as vinganças dessa canalha, os tenha vencido e desprezado, e nem assim reclame um segundo de protagonismo !
Mete isto nos cornos e avalia a tua miséria , ignorância e exibicionismo !
camacho | adj. n. m.
ca·ma·cho
(origem obscura)
adjectivo e nome masculino
[Brasil] Coxo.
Oposto de pessoa que apanhou com as vinganças da canalha da PIDE, os venceu, desprezou e nem assim reclama um segundo de protagonismo.
“camacho”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/camacho.