Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
“O PSD entraria melhor no jogo se finalmente se convencer de que a economia não se gere a partir das finanças, nem através da doação de negócios do Estado. Este país precisa de menos política do quotidiano e de mais política de fôlego.”
Aqui Pedro Lains cometeu uma gafe: Em vez de “PSD” devia ter escrito “PS + PSD”.
Bem sei o que ele quis dizer, mas não se pode tomar uma pequena parte pelo todo. É que, como está, ofende os inúmeros pequenos e média empresários que labutam com dificuldades no dia a dia, sempre receosos de que pela porta adentro lhes apareça algum agente a mando do Estado (infelizmente alguns por iniciativa própria) para sacar mais algum (imposto, taxa, protecção, o que lhe quiserem chamar) que acabará gasto numa despesa supérflua qualquer, ou, pior, directamente no bolso de um amigalhaço do costume.
Não é chover no molhado?
É chover no molhado, sem dúvida, e também dar uma no cravo e outra na ferradura…
Esta rica frase, então — “o eleitorado do PSD e do CDS deverá ser tido em conta (…) porque é tão dinâmico e empreendedor como os restantes e a Democracia é isso mesmo” –, quem a perceber, que a explique.
Mas suspeito de que o seu significado seja tão complexo e tão profundo, que a sua decifração só esteja ao alcance de algum eminente Cientista Social…
Não é bem deverá “ser tido em conta”, mas sim “ser contemplado nas decisões que aí vêm”, o que, querendo dizer o mesmo, fica ainda mais sofisticado e assaz enigmático…
os investigadores começam a apresentar propostas para lugares no próximo governo.
bem, se os eleitores do psd e cds são tão dinâmicos e empreendedores como os do be pcp e ps não sei como irão arranjar tanto lugar na função pública e tanto negócio com o estado para poder enquadrá-los e safá-los.
estou a ver isto do enquadramento muito difícil…
Mas, o PSD+CDS+Iniciativa Liberal e afins estão a preparar-se para mais do mesmo – neoliberalismo puro e duro. Isso não resulta mais como não resultou no tempo do Passos Coelho criatura fútil, ignorante e malévola que foi corrido pelo povo e os amigos tiveram de lhe arranjar um tacho como professor. O nosso país ficou de rastos, tal como agora está o Brasil, Equador, Argentina e uns quantos mais…Felizmente a maioria dos portugueses aprendeu a lição e agora deu a resposta certa a essa gente que tanto mal causaram a Portugal. Na América Latina depois de mergulharem de cabeça no caos, estão agora a acordar para a brutal realidade: https://www.brasil247.com/blog/a-direita-latino-americana-apodrece
Então Valupi, estás contente com a direita que veio substituir o “PSD decadente” ? O ministro estava eufórico no PeC. Como é mesmo aquela frase… Cuidado com o que desejas?
O PS tem mais a ver com o PSD de Rio do que com os delírios utópicos do BE ou o totalitarismo animalista do PAN. A missão de travar a quermesse passista a qualquer preço está cumprida. Se o Governo ficar agora dependente destes partidos o país está desgraçado. Estraga o que foi feito (os juros baixos, os turistas, e o dinheiro dos imigrantes bolsonaristas brasileiros não aumentam sempre) e daqui a 4 anos o poder é entregue à direita populista decadente.
Lucas, gripaste a caixa dos pirolitos? O que é isso de “PSD de Rio”? O PSD é o PSD é o PSD. E o PSD é a agremiação do Passos, do Rangel, do Montenegro, do Relvas, da Albuquerca, do Marques Mentes, do Bolicoiso rancoroiso e mais o resto da matilha. E nunca será outra coisa, queira o Rui Rio ou não queira.
Camacho, não é não. O PSD de Rio, com uns achaques de vez em quando, tem mais que ver com o PS do que com o PSD de Passos, Relvas ou Montenegro. Estes estão mais próximos do Ventura. Tal como o PS de Costa não é o mesmo do que seria o PS de Sócrates. Este, mais corajoso, estaria mais próximo do PSD de Rio, responsável, institucional (às vezes) e ponderado, e menos sujeito a contorcionismos escorregadios capazes de, por exemplo, deixar a fritar os companheiros na frigideira de uma justiça politicamente instrumentalizada ou fazer o Governo da nação depender de maluquinhos do PAN ou do BE. Uma legislatura com o poder distante do eixo que o espaço de Rio e Sócrates representam é muito ruim para o país. O segundo já acabou. Agora, vai apagar-se o primeiro. Que Deus nos ajude.
Caro Lucas,
só mesmo uma exagerada exposição aos meios de comunicação social de massas pode justificar essa mistura dos “maluquinhos do PAN” com um Partido como o BE.
Só na cabeça desses paineleiros falhados que ainda se julgam “makers” da “opinion” dos outros se pode tentar propagar essa tolice pegada de que o António Costa leva o PAN a sério, como leva o BE e a CDU.
Aliás, se fosse totalmente sincero e honesto, o Ant.º Costa teria acrescentado o PAN, quando disse que nesta Legislatura não conta como o chegadinho para nada.
Lucas, não brinque com a tropa: o BE e a CDU formaram a base política do melhor Governo de Portugal desde pelo menos a nossa adesão à CEE! Isso do “arquinho da governação”, que excluía tudo o que mexia à esquerda do balsemundo político nacional, é chão que já deu uvas — esqueça.
O PAN, inchado que nem um perú e insuflado pelos cofinórios de serviço, é uma modinha passageira e bem pode tirar o cavalinho alado da chuva, porque politicamente NÃO VALE NADA. Nunca valerá! Ou melhor, um dia até poderá servir de muleta aos coxos do PPD e do CDS (se este ainda existir), tal como o PPM e outras florinhas, em tempos, chegaram a ser uma efémera muleta (pouco mais do que decorativa) para os coxos da AD. Mas isto só se os coxos virem nisso alguma vantagem…
Cuidado, muito cuidado com os raios catódicos. Há por aí disponíveis muitos e bons protectores, que não danificam os pirolitos…
Ó Pirolito,
Não sei se António Costa leva o PAN a sério ou não. O certo é que com apenas um deputado conseguiram enfiar goela abaixo legislação que, não querendo, promove o sofrimento animal e afronta a sustentabilidade ambiental e os cofres públicos. Entre a população do mundo rural tradicional, produtora de alimentos e riqueza e gestora do território com racionalidade, e a cultura vegana suburbana, de ociosidade, populista, depressiva, afrontosa, moralmente superior presumida, ignorante, mas com boas intenções, que tomou conta de uma parte de escolas e universidades, Costa, como cortiça que bóia ao sabor do vento e do barulho mediático, parece estar mais sensível aos segundos (não estão todos no PAN). Faz mal.
Não estamos a falar da mesma coisa, Galuxo.
A mérdia toda quer fazer crer que isso do PAN tem a mesma importância política que o BE e a CDU e que está no mesmo patamar que estas forças políticas, em termos de potencial parceiro do PS para sustentar o futuro Governo, mas isto não passa de mais uma baboseira, destinada unicamente a apoucar quer o BE e a CDU, quer a amesquinhar o próprio PS, que a mérdia lusa não consegue de todo aceitar pôr no mesmo plano que os Partidos “decentes” e “com sentido de Estado” (ou seja, que merecem governar Portugal!), os quais, no seu “entender” são apenas o PPD e o CDS e outros avulsos que tais (PPM, Aliança e coisas dessas, gente “séria” a valer).
Aliás, desde 2 015 (se não mesmo desde 1 975…) que toda a direitolia nacional considera convictamente que o PS usurpou o Poder e insiste em desqualificar o PS como Partido de Governo, no fundo perpetuando o pensamento desse grande patriota que foi Salazar: «Xuxas, fora de Portugal!».
E depois há quem vá na cantiga e há quem não vá..
Ámen.
“O PSD entraria melhor no jogo se finalmente se convencer de que a economia não se gere a partir das finanças, nem através da doação de negócios do Estado. Este país precisa de menos política do quotidiano e de mais política de fôlego.”
Aqui Pedro Lains cometeu uma gafe: Em vez de “PSD” devia ter escrito “PS + PSD”.
Bem sei o que ele quis dizer, mas não se pode tomar uma pequena parte pelo todo. É que, como está, ofende os inúmeros pequenos e média empresários que labutam com dificuldades no dia a dia, sempre receosos de que pela porta adentro lhes apareça algum agente a mando do Estado (infelizmente alguns por iniciativa própria) para sacar mais algum (imposto, taxa, protecção, o que lhe quiserem chamar) que acabará gasto numa despesa supérflua qualquer, ou, pior, directamente no bolso de um amigalhaço do costume.
Não é chover no molhado?
É chover no molhado, sem dúvida, e também dar uma no cravo e outra na ferradura…
Esta rica frase, então — “o eleitorado do PSD e do CDS deverá ser tido em conta (…) porque é tão dinâmico e empreendedor como os restantes e a Democracia é isso mesmo” –, quem a perceber, que a explique.
Mas suspeito de que o seu significado seja tão complexo e tão profundo, que a sua decifração só esteja ao alcance de algum eminente Cientista Social…
Não é bem deverá “ser tido em conta”, mas sim “ser contemplado nas decisões que aí vêm”, o que, querendo dizer o mesmo, fica ainda mais sofisticado e assaz enigmático…
os investigadores começam a apresentar propostas para lugares no próximo governo.
bem, se os eleitores do psd e cds são tão dinâmicos e empreendedores como os do be pcp e ps não sei como irão arranjar tanto lugar na função pública e tanto negócio com o estado para poder enquadrá-los e safá-los.
estou a ver isto do enquadramento muito difícil…
Mas, o PSD+CDS+Iniciativa Liberal e afins estão a preparar-se para mais do mesmo – neoliberalismo puro e duro. Isso não resulta mais como não resultou no tempo do Passos Coelho criatura fútil, ignorante e malévola que foi corrido pelo povo e os amigos tiveram de lhe arranjar um tacho como professor. O nosso país ficou de rastos, tal como agora está o Brasil, Equador, Argentina e uns quantos mais…Felizmente a maioria dos portugueses aprendeu a lição e agora deu a resposta certa a essa gente que tanto mal causaram a Portugal. Na América Latina depois de mergulharem de cabeça no caos, estão agora a acordar para a brutal realidade: https://www.brasil247.com/blog/a-direita-latino-americana-apodrece
Então Valupi, estás contente com a direita que veio substituir o “PSD decadente” ? O ministro estava eufórico no PeC. Como é mesmo aquela frase… Cuidado com o que desejas?
O PS tem mais a ver com o PSD de Rio do que com os delírios utópicos do BE ou o totalitarismo animalista do PAN. A missão de travar a quermesse passista a qualquer preço está cumprida. Se o Governo ficar agora dependente destes partidos o país está desgraçado. Estraga o que foi feito (os juros baixos, os turistas, e o dinheiro dos imigrantes bolsonaristas brasileiros não aumentam sempre) e daqui a 4 anos o poder é entregue à direita populista decadente.
Lucas, gripaste a caixa dos pirolitos? O que é isso de “PSD de Rio”? O PSD é o PSD é o PSD. E o PSD é a agremiação do Passos, do Rangel, do Montenegro, do Relvas, da Albuquerca, do Marques Mentes, do Bolicoiso rancoroiso e mais o resto da matilha. E nunca será outra coisa, queira o Rui Rio ou não queira.
Camacho, não é não. O PSD de Rio, com uns achaques de vez em quando, tem mais que ver com o PS do que com o PSD de Passos, Relvas ou Montenegro. Estes estão mais próximos do Ventura. Tal como o PS de Costa não é o mesmo do que seria o PS de Sócrates. Este, mais corajoso, estaria mais próximo do PSD de Rio, responsável, institucional (às vezes) e ponderado, e menos sujeito a contorcionismos escorregadios capazes de, por exemplo, deixar a fritar os companheiros na frigideira de uma justiça politicamente instrumentalizada ou fazer o Governo da nação depender de maluquinhos do PAN ou do BE. Uma legislatura com o poder distante do eixo que o espaço de Rio e Sócrates representam é muito ruim para o país. O segundo já acabou. Agora, vai apagar-se o primeiro. Que Deus nos ajude.
Caro Lucas,
só mesmo uma exagerada exposição aos meios de comunicação social de massas pode justificar essa mistura dos “maluquinhos do PAN” com um Partido como o BE.
Só na cabeça desses paineleiros falhados que ainda se julgam “makers” da “opinion” dos outros se pode tentar propagar essa tolice pegada de que o António Costa leva o PAN a sério, como leva o BE e a CDU.
Aliás, se fosse totalmente sincero e honesto, o Ant.º Costa teria acrescentado o PAN, quando disse que nesta Legislatura não conta como o chegadinho para nada.
Lucas, não brinque com a tropa: o BE e a CDU formaram a base política do melhor Governo de Portugal desde pelo menos a nossa adesão à CEE! Isso do “arquinho da governação”, que excluía tudo o que mexia à esquerda do balsemundo político nacional, é chão que já deu uvas — esqueça.
O PAN, inchado que nem um perú e insuflado pelos cofinórios de serviço, é uma modinha passageira e bem pode tirar o cavalinho alado da chuva, porque politicamente NÃO VALE NADA. Nunca valerá! Ou melhor, um dia até poderá servir de muleta aos coxos do PPD e do CDS (se este ainda existir), tal como o PPM e outras florinhas, em tempos, chegaram a ser uma efémera muleta (pouco mais do que decorativa) para os coxos da AD. Mas isto só se os coxos virem nisso alguma vantagem…
Cuidado, muito cuidado com os raios catódicos. Há por aí disponíveis muitos e bons protectores, que não danificam os pirolitos…
Ó Pirolito,
Não sei se António Costa leva o PAN a sério ou não. O certo é que com apenas um deputado conseguiram enfiar goela abaixo legislação que, não querendo, promove o sofrimento animal e afronta a sustentabilidade ambiental e os cofres públicos. Entre a população do mundo rural tradicional, produtora de alimentos e riqueza e gestora do território com racionalidade, e a cultura vegana suburbana, de ociosidade, populista, depressiva, afrontosa, moralmente superior presumida, ignorante, mas com boas intenções, que tomou conta de uma parte de escolas e universidades, Costa, como cortiça que bóia ao sabor do vento e do barulho mediático, parece estar mais sensível aos segundos (não estão todos no PAN). Faz mal.
Não estamos a falar da mesma coisa, Galuxo.
A mérdia toda quer fazer crer que isso do PAN tem a mesma importância política que o BE e a CDU e que está no mesmo patamar que estas forças políticas, em termos de potencial parceiro do PS para sustentar o futuro Governo, mas isto não passa de mais uma baboseira, destinada unicamente a apoucar quer o BE e a CDU, quer a amesquinhar o próprio PS, que a mérdia lusa não consegue de todo aceitar pôr no mesmo plano que os Partidos “decentes” e “com sentido de Estado” (ou seja, que merecem governar Portugal!), os quais, no seu “entender” são apenas o PPD e o CDS e outros avulsos que tais (PPM, Aliança e coisas dessas, gente “séria” a valer).
Aliás, desde 2 015 (se não mesmo desde 1 975…) que toda a direitolia nacional considera convictamente que o PS usurpou o Poder e insiste em desqualificar o PS como Partido de Governo, no fundo perpetuando o pensamento desse grande patriota que foi Salazar: «Xuxas, fora de Portugal!».
E depois há quem vá na cantiga e há quem não vá..