Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
O homem veio fazer como o Super-Juiz de Mação.
Veio dar uma entrevista !
E diz que não é “retrógrado” porque é (ou foi) comuna …
E que até acha a lei contra a violência doméstica muito “branda, e coisa e tal …”.
E uma das fiéis Gazetas do Sistema (o jornal i) já traz na capa que o Conselho Superior da Magistratura já correu com não sei quantos juízes em não sei quantos anos … tipo “Operação Omo Lava Tudo Mais Branco” …
Tás a ver a Corporação a mexer-se em conluio com o 4º poder ?
Quando é que os acusam de fazer CARTEL ?
Pois, o PML é contra a justiça que julga sob juízos de suposições e convicções ilógicas conta a Lei escrita e, como agora o juiz Neto, segundo a Bíblia acerca de castigos de morte por lapidação de adúlteras em comparação com as suas “benévolas” condenações para tais mulheres e “justo” alívio dos machos.
Pois é. Contudo, invariavelmente acerca do caso marquês, do mesmo modo que o Neto cita a lapidação de adúlteras, o Alexandre cita provérbios de cabras e cabritos o PML cita ” o pôs-se a jeito” e outras evidências semelhantes como convicta prova de culpado.
É tão bonito e proveitoso ser politicamente correcto e andar atrás da manada, não é?
jose neves,
exactissimamente.
a agravar que apontando os holofotes ao juiz neto de moura se deixa passar de mansinho todas as outras malfeitorias da nossa justiça em termos de direitos liberdades e garantias.
são os nossos idiotas uteis!
Valupi, vi ontem que estão ali dois links do DN (de uma conhecida senhora e do… Pedro Marques Lopes).
Sobre este tipo de quem, aparentemente, continuas a ser fanático tens de fazer um esforçozinho mental para discutires, em primeiro lugar e porque não o fizeste nas horas passadas, o que ele balbuciou num Eixo do Mal da SIC N pós-acusação da Operação Marquês. Cito de memória a espécie de ideia, e ponho-a em três pedaços: «Que me desculpem os que sempre defenderam no espaço público o ex-PM», e vai um, «mas depois do que li», e vão dois, «eu acho que o dinheiro é do José Sócrates!», e três! Dever-se-ia seguir uma implosão Monty Pythoniana à frente dos espectadores em homenagem ao/s sentidos da vida, ou de passar pela vida com sentido, mas foi assim mesmo.
Um bocado, referir-se-ia a ti Valupi e à restante fauna intelectualmente imberbe que anda por aqui e por ali (os «maluquinhos das redes sociais», nas palavras do agora despedido José Eduardo Martins). Dois, mais um bocadinho, não deixa de ser hilariante que um tipo sem jeito nenhum para a arte da prosa e do verso venha confessar-se sobre o que “leu” quando deveria era pedir desculpas e permanecer de joelhos com umas orelhas de burro virado para um canto da parede, desculpas dizia, sobre o que até então… escreveu (!). Três, e deixo as conclusões para quem quiser ou aos poucos que puderem mas, ao dizê-lo rufando os tambores, está para mim ao nível de uma pedra da calçada que alguém o diga quando tal, inteligível e/ou aparentemente!, não resultou de nenhuma reflexão anterior (antes pelo contrário, sabe-se disso).
Por mim o digo que este, sim!, é o desgraçado retrato dos analfabetos vários que ocupam o espaço público.
______
Nota, pour toi. Tenho observado, com algum divertimento confesso, esse teu ora lento ora rápido aggiornamento ao António Costa, ou ao Costismo e à solução parlamentar por si engendrada (mesmo quando misturas tudinho com o PR lá pelo meio), mas relê com cuidado o ponto terceiro e para o que disse sobre o Lopes gordinho que o pedigree político que te distingue carece de bastantes e constantes esforços intelectuais sobre o porquê que sejam entendidos pelos outros uma e outra vez e, sempre, sempre (gostas assim, …?).
Bom, é claro que poderiamos imaginar que, depois do tempo da gritaria e da lapidação, existe o tempo da reflexão e da analise, aquele em que se começa por reler o acordão, perceber que o juiz NAO citou a biblia e o codigo do século XIX a titluo de “direito vigente”, mas num raciocinio, que convinha compreender porque é que esta errado (devem ou não ser pertinentes as considerações do acordão para decidir se a pena pode ser suspensa ?) e, ja agora, se esta errado, porque é que dele não cabe recurso…
Isaac Asimov
o Damásio acordou agora… não é preciso ser neurologista para perceber , há coisa de 15 anos , que uma sociedade que põe a banca em lugar central está doida varrida. os pencudos deram cabo disto.
Li entretanto o tipo de Ourique, aquela é uma hipótese estapafúrdia que foi usada num post do Miguel Abrantes (?) logo depois da detenção no aeroporto. Coisas dos viveres alentajanos, lentinhos.
Adenda, no dia seguinte. Olha só quem é o pardal, Valupi. Ou andas com falta de imaginação e pensas que toda a gente deve ser medida pela bitola dos desmiolados do Aspirina B, ou caminhas para gagá e estás a precisar de um internamento compulsivo numa clínica especializada de ou, imagine-se!, o tipo de Ourique é afinal um compincha bastante conhecido por aqui e que na sua leveza nuronal a Penélope desbroncou.
Em todo o caso e como diz o outro, investigue-se!
(lembrem-se que uma das certidões do MP é sobre o Miguel Abrantes, e que eles andam por aí)
Segunda adenda, em tempo.
[…]
Exceptuando os seus advogados de defesa, não existe hoje ninguém que arrisque o seu nome para defender Sócrates e não é por acaso que são anónimos ou escritos sob pseudónimo os raros blogs onde ainda se faz a defesa de Sócrates – mas cada vez menos, agora que a crítica à violação do segredo de justiça deixou de se aplicar. Também já se percebeu que a imprensa anda a fazer render o enorme peixe que é o processo de acusação. Todas as semanas, somos recordados de algo. Nos últimos dias, confirmou-se que, afinal, Sócrates e Ricardo Salgado conversavam, ao contrário do que o ex-PM afirmou recentemente na televisão. É só mais uma mentira e o nosso grau de dessensibilização no que toca às trapalhadas de Sócrates não nos permite manter a indignação, imperando hoje um certo encanto e fascínio perante os traços desta personagem romanesca, ainda que nos programas de comentário Sócrates seja sobretudo gozado.
Valupi
O homem veio fazer como o Super-Juiz de Mação.
Veio dar uma entrevista !
E diz que não é “retrógrado” porque é (ou foi) comuna …
E que até acha a lei contra a violência doméstica muito “branda, e coisa e tal …”.
E uma das fiéis Gazetas do Sistema (o jornal i) já traz na capa que o Conselho Superior da Magistratura já correu com não sei quantos juízes em não sei quantos anos … tipo “Operação Omo Lava Tudo Mais Branco” …
Tás a ver a Corporação a mexer-se em conluio com o 4º poder ?
Quando é que os acusam de fazer CARTEL ?
Pois, o PML é contra a justiça que julga sob juízos de suposições e convicções ilógicas conta a Lei escrita e, como agora o juiz Neto, segundo a Bíblia acerca de castigos de morte por lapidação de adúlteras em comparação com as suas “benévolas” condenações para tais mulheres e “justo” alívio dos machos.
Pois é. Contudo, invariavelmente acerca do caso marquês, do mesmo modo que o Neto cita a lapidação de adúlteras, o Alexandre cita provérbios de cabras e cabritos o PML cita ” o pôs-se a jeito” e outras evidências semelhantes como convicta prova de culpado.
É tão bonito e proveitoso ser politicamente correcto e andar atrás da manada, não é?
jose neves,
exactissimamente.
a agravar que apontando os holofotes ao juiz neto de moura se deixa passar de mansinho todas as outras malfeitorias da nossa justiça em termos de direitos liberdades e garantias.
são os nossos idiotas uteis!
Valupi, vi ontem que estão ali dois links do DN (de uma conhecida senhora e do… Pedro Marques Lopes).
Sobre este tipo de quem, aparentemente, continuas a ser fanático tens de fazer um esforçozinho mental para discutires, em primeiro lugar e porque não o fizeste nas horas passadas, o que ele balbuciou num Eixo do Mal da SIC N pós-acusação da Operação Marquês. Cito de memória a espécie de ideia, e ponho-a em três pedaços: «Que me desculpem os que sempre defenderam no espaço público o ex-PM», e vai um, «mas depois do que li», e vão dois, «eu acho que o dinheiro é do José Sócrates!», e três! Dever-se-ia seguir uma implosão Monty Pythoniana à frente dos espectadores em homenagem ao/s sentidos da vida, ou de passar pela vida com sentido, mas foi assim mesmo.
Um bocado, referir-se-ia a ti Valupi e à restante fauna intelectualmente imberbe que anda por aqui e por ali (os «maluquinhos das redes sociais», nas palavras do agora despedido José Eduardo Martins). Dois, mais um bocadinho, não deixa de ser hilariante que um tipo sem jeito nenhum para a arte da prosa e do verso venha confessar-se sobre o que “leu” quando deveria era pedir desculpas e permanecer de joelhos com umas orelhas de burro virado para um canto da parede, desculpas dizia, sobre o que até então… escreveu (!). Três, e deixo as conclusões para quem quiser ou aos poucos que puderem mas, ao dizê-lo rufando os tambores, está para mim ao nível de uma pedra da calçada que alguém o diga quando tal, inteligível e/ou aparentemente!, não resultou de nenhuma reflexão anterior (antes pelo contrário, sabe-se disso).
Por mim o digo que este, sim!, é o desgraçado retrato dos analfabetos vários que ocupam o espaço público.
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Nota, pour toi. Tenho observado, com algum divertimento confesso, esse teu ora lento ora rápido aggiornamento ao António Costa, ou ao Costismo e à solução parlamentar por si engendrada (mesmo quando misturas tudinho com o PR lá pelo meio), mas relê com cuidado o ponto terceiro e para o que disse sobre o Lopes gordinho que o pedigree político que te distingue carece de bastantes e constantes esforços intelectuais sobre o porquê que sejam entendidos pelos outros uma e outra vez e, sempre, sempre (gostas assim, …?).
Bom, é claro que poderiamos imaginar que, depois do tempo da gritaria e da lapidação, existe o tempo da reflexão e da analise, aquele em que se começa por reler o acordão, perceber que o juiz NAO citou a biblia e o codigo do século XIX a titluo de “direito vigente”, mas num raciocinio, que convinha compreender porque é que esta errado (devem ou não ser pertinentes as considerações do acordão para decidir se a pena pode ser suspensa ?) e, ja agora, se esta errado, porque é que dele não cabe recurso…
Isaac Asimov
o Damásio acordou agora… não é preciso ser neurologista para perceber , há coisa de 15 anos , que uma sociedade que põe a banca em lugar central está doida varrida. os pencudos deram cabo disto.
Li entretanto o tipo de Ourique, aquela é uma hipótese estapafúrdia que foi usada num post do Miguel Abrantes (?) logo depois da detenção no aeroporto. Coisas dos viveres alentajanos, lentinhos.
Adenda, no dia seguinte. Olha só quem é o pardal, Valupi. Ou andas com falta de imaginação e pensas que toda a gente deve ser medida pela bitola dos desmiolados do Aspirina B, ou caminhas para gagá e estás a precisar de um internamento compulsivo numa clínica especializada de ou, imagine-se!, o tipo de Ourique é afinal um compincha bastante conhecido por aqui e que na sua leveza nuronal a Penélope desbroncou.
Este foi o teu coming out na planície, pá?
4 DEZEMBRO 2014 ÀS 2:14 POR VALUPI
Aqui: https://aspirinab.com/valupi/toda-a-verdade-sobre-o-caso-socrates/
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Em todo o caso e como diz o outro, investigue-se!
(lembrem-se que uma das certidões do MP é sobre o Miguel Abrantes, e que eles andam por aí)
Segunda adenda, em tempo.
[…]
Exceptuando os seus advogados de defesa, não existe hoje ninguém que arrisque o seu nome para defender Sócrates e não é por acaso que são anónimos ou escritos sob pseudónimo os raros blogs onde ainda se faz a defesa de Sócrates – mas cada vez menos, agora que a crítica à violação do segredo de justiça deixou de se aplicar. Também já se percebeu que a imprensa anda a fazer render o enorme peixe que é o processo de acusação. Todas as semanas, somos recordados de algo. Nos últimos dias, confirmou-se que, afinal, Sócrates e Ricardo Salgado conversavam, ao contrário do que o ex-PM afirmou recentemente na televisão. É só mais uma mentira e o nosso grau de dessensibilização no que toca às trapalhadas de Sócrates não nos permite manter a indignação, imperando hoje um certo encanto e fascínio perante os traços desta personagem romanesca, ainda que nos programas de comentário Sócrates seja sobretudo gozado.
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Coming out do fofinho Eremita, aqui por exemplo.