Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
É na pharmácia da cultura que podemos obter o fortificante que nos protege de cahir no abysmo da mediocridade.
A ORIGEM DO
”ABORTO ORTOGRÁFICO”
(também chamado “Acordo Ortográfico)
( “LUSOFONIA” – “PALOP”- “CPLP” )
Lusofonia é um vocábulo derivado do termo “Lusitânia”, nome dado pelos romanos a uma província da Península Ibérica que englobava um território que faz actualmente parte de Portugal.
Luiz Vaz de Camões denominou o seu poema épico que evoca os feitos dos portugueses, as suas conquistas de além-mar e a abertura das vias marítimas para o Oriente contornando o continente africano “Os Lusíadas”, portanto os descendentes dos antigos “Lusos”.
As terras conquistadas na África, Ásia e Américas sobre dominação portuguesa eram denominadas Colónias Portuguesas, e o seu conjunto foi o assim chamado “ Império Colonial Português “.
A ditadura fascista de Salazar passou a chamar às colónias portuguesas “Províncias Ultramarinas” , utilizando uma ideia apócrifa de unidade cultural e política, o que se pode traduzir numa “mania das grandezas” provinciana, mas que servia perfeitamente de apoio à sua ideologia politica conservadora e fascista. E é então que o vocábulo “Luso” entra novamente em cena, uma vez para chamar “Lusitos” aos jovens da “Mocidade Portuguesa”, organização fascista paramilitar formada segundo os moldes da juventude hitleriana, e de participação obrigatória para todos os jovens estudantes, em Portugal e nas Colónias, e outra para designar por “Lusofonia” uma mítica unidade cultural entre as Colónias e Portugal.
Após o 25 de Abril e a descolonização, aquela “mania das grandezas” ainda não tinha sido totalmente dissipada da cabeça de muitos portugueses que ainda sonhavam com o tal império ou com as tais províncias ultramarinas. E assim renasceu o termo “Lusofonia” para designar essa fantasiosa unidade cultural e linguística de Portugal com as ex-colónias,e que é na sua essência um mito fascista.
Uma ideia tão abstracta, apócrifa e ridícula como esta não servia muito bem certos interesses ocultos. Os revolucionários dos movimentos de libertação das ex-colónias, que tinham mandado à merda toda a ideologia progressista que defendiam, tornaram-se na elite burguesa desses países, em moldes feudais, e em conluio com a oligarquia portuguesa apossaram-se do poder político, militar e económico, explorando as riquezas dos países em proveito próprio, tornando-se nas elites mais ricas do continente e condenando assim à pobreza, à fome, à exploração e escravatura os seus conterrâneos. Passam a viver num luxo e ostentação como nunca na puta da sua vida sonharam, e criam uma organização chamada “PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa” julgando na sua mediocridade ética e cultural atingir um certo prestígio e utilizá-la perfeitamente para proveito próprio. Assim é que a organização oferece “tachos” bem remunerados não só para os seus membros como também para os familiares, amigos, amantes e amásias, viagens de “trabalho”, jantaradas, carros de luxo e mordomias de toda a espécie.
Mas a clientela ia crescendo e a organização não tinha mais capacidade de os contentar. Como nesse sentido a criatividade dessa gentalha desses países e de Portugal não tem limites, nasceu assim a “CPLP – Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa” . Os seus membros são todos aqueles países onde as elites governamentais optaram pelo idioma português como língua oficial, desprezando os idiomas nativos, mesmo que a maioria dos seus habitantes não o fale nem o entenda, como são os casos extremos da Guiné-Bissau e Goa; e ridiculamente também Timor, uma ex-colónia à qual Portugal durante séculos nunca deu qualquer atenção e que só servia como local de desterro para personalidades civís politicamente incómodas e militares que não se submetiam a directrizes arbitrárias. Só depois da Austrália ter descoberto petróleo no mar que rodeia aquela ilha é que Portugal, fazendo o papel vergonhoso de “libertador” a troco de generosas esmolas das companhias exploradoras do petróleo para o bolso de certa gente, enviou, “para disfarçar”, alguns professores para ensinar português àquelas gentes; e cujo nativo traidor que foi o primeiro dirigente governamental após o país ter sido artificialmente criado, teve de aprender português durante o cativeiro político na Indonésia, o que ainda hoje se revela na sonoridade metálica do seu falar mecânico, à semelhança do som do leitor de cassetes por onde aprendeu o idioma. Mais ridícula ainda, e também perversa, é a recente aprovação da adesão da Guiné-Equatorial a esta organização, país que nunca foi colónia portuguesa e onde o português não é nem nunca foi língua oficial e nem o povo o fala ou jamais falou.
O Brasil, a maior ex-colónia portuguesa, e o país membro com maior extensão territorial e maior número de habitantes também só possui, à semelhança das ex-colónias africanas, uma elite culta que fala e escreve, quase correctamente, português. A grande maioria da população fala variantes adulteradas deste idioma, com as influências regionais dos diversos idiomas nativos e de os daquelas etnias de colonos oriundas de todas as partes do mundo, e utilizando vocábulos estrangeiros, principalmente ingleses, idiotamente “abrasileirados”. E onde um sistema escolar público precário ainda hoje existente nunca permitiu um ensino correcto da língua portuguesa.
A CPLP viabiliza assim a criação de novos “tachos” para a sua clientela. E na página da “Internet” relativa à sua estrutura e organização não são revelados, além do nome do Secretário Executivo, nem os nomes dos seus colaboradores nem o número de funcionários ao seu serviço, e os objectivos, como também publicado naquela página, são difusamente generalizados e abertamente não comprometedores.
Dado o total desconhecimento que a grande maioria da população dos países desta “Comunidade” possui sobre a existência destas organizações, PALOP e CPLP, e não ter igualmente a menor ideia do que seja essa “Lusofonia”, e até hoje não se ter verificado qualquer tentativa, mesmo que seja “só para inglês ver” duma divulgação das mesmas, é evidente que elas só servem os interesses das elites nacionais, e por extensão os das diversas personalidades que constituem o escol representativo das organizações satélites apoiantes, como a “Fundação Oriente” e o “MIL – Movimento Internacional Lusófono”, entre outras cuja existência é mantida em segredo, e a qual só se revela quando por qualquer motivo se descobre alguma daquelas trafulhices financeiras que são amanhadas entre elas, a banca privada, e os políticos e os governos corruptos dos diversos países membros.
São organizações criminosas legalizadas, sustentadas pelo erário público, que urge desmantelar e expropriar, revertendo o património, mesmo que esteja por “artes mágicas” nos bolsos desses cleptocratas, para os cofres daquelas instituições de utilidade pública de comprovada idoneidade.
Devemos relalçar e reafirmar aqui, que português é a língua que se fala e escreve em Portugal.
É no âmbito deste contexto e no alastrar do terreno da mediocridade, fertilizado com as secreções endémicas defecadas pelas mentes de intelectualóides pífios e politiqueiros reles e sem qualidades argumentando interesses mercantis ridículos e anódinos, que se pode entender o engendrar deste famigerado e assim chamado “acordo ortográfico”, sua aprovação e imposição arbitrária e à revelia por decreto governamental.
A duvidosa questão jurídica da sua oficialização e as alterações ortográficas absurdas já foram suficientemente analisadas, criticadas e divulgadas por muitas personalidades, destacando-se entre elas pela luta acérrima contra este “acordo” o intelectual, escritor, poeta e tradutor Vasco Graça Moura, falecido em Abril do passado ano, hoje censurado por omissão pela maioria dos orgãos de comunicação social do país. Os seus escritos sobre este tema, assim como os dos demais autores, podem contudo ser lidos em muitos portais da “internet”.
É culturalmente obscena a forma como hoje se escreve, e fala, em Portugal. Basta ver os muitos exemplos denunciados em vários sítios da “internet”, para se constatar que se trata dum crime cultural premeditado. Os seus autores deveriam ser previamente julgados e punidos pelos tribunais civís, pois pelo tribunal da cultura e da história já foram há muito condenados a pena de morte.
Torna-se assim cada vez mais urgente a constituição duma acção concertada, programada e militante de todos os opositores, principalmente dos escritores, poetas, tradutores, jornalistas e professores para a anulação imediata e sem quaisquer reservas deste “acordo ortográfico”, de modo a que seja possível, dentro do menor espaço de tempo, minimizar e neutralizar os enormes danos culturais causados por este atentado criminoso contra a dignidade da língua portuguesa.
não sei se será mais grave usar fotografias consentidas com legendas alheias aos fotografados e que não correspondem à sua sua situação laboral ou usar imagens ilegais de figurantes estrangeiros legendadas com mentiras. o ps retirou os cartazes e o director de campanha demitiu-se, os cartazes da coligação andam por aí, ninguém se demitiu e ainda promovem discussões sobre o amadorismo, falta de seriedade, incompetência e desnorte da campanha do ps. investiguem e ainda vão descobrir que as imagens estiveram ilegais até 4ª. feira se calhar por terem sido roubadas ou reutilizadas indevidamente para poupar uns cobres e as desculpas das autorizações serviram para abafar a malabarice da coligação ou da competentíssima agência de publicidade que tratou do cambalacho. tou farto de comprar imagens e nunca me puseram restrições utilização, só em caso de não pagar. http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=196232
o que é que o lençol acima tem a ver com o assumpto do poste? uns são censurados e outros fazem aqui publicidade ao que lhes interessa. já era altura de publicarem um regulamento de comentários para sabermos o que é permitido.
O PS quis poupar umas coroas (não pagou o direito à imagem). Meteu água por amadorismo.
Não é provável que os donos das caras que apareceram nos cartazes PS não soubessem que elas iam ser usadas assim. Pelo menos não o denunciaram no dia a seguir à publicação. Quem cala consente.
Por outro lado quem faz de capuchinho vermelho não é obrigado a ter uma avó doente…
Primeiro do que tudo, as minhas congratulações ao Otto Solano.
Talvez fizesse um breve reparo de fundo, mas é sem dúvida das mais condensadas e abrangentes exposições de tudo o que se deve ponderar, para lá das questões restritamente linguísticas, acerca do acordo ortográfico.
Resta agora aplicar o mesmo critério de análise dos envolvimentos sócio-políticos e culturais ao desacordo.
Inteligente, sem dúvida, trazer o artigo aqui em comentário a este tema.
Em minha opinião, o tema dos cartazes é justamente aquele que interessa exclusivamente aos partidos envolvidos a não ser que em torno dos cartazes possa eclodir um ‘’facto’’ como o incidente que eclodiu em torno dos cartazes do PS. Se tal não tivesse acontecido, os cartazes continuariam a ser um gasto sumptuário a debitar nos orçamentos das campanhas e um crédito sumptuário na contabilidade das empresas a que, na lógica irreversível de distribuir benesses pelas hostes, os partidos adjudicam a publicidade.
Poderíamos desperdiçar centos de páginas a escalpelizar a questão da adequação, eficácia ou mesmo legitimidade dos cartazes na propaganda política eleitoral. Se fizermos um rigoroso rastreio através de um bom elenco bibliográfico, está tudo dito de múltiplos e exaustivos pontos de vista.
Sabemos também que, face ao poder intrusivo dos meios de comunicação social nos domínios públicos e privados, com recurso a novas linguagens, novas sintaxes e novas semânticas, os cartazes transformaram-se já quase sem apelo em papéis pintados, seja o que for que isso quis dizer.
A nova propaganda eleitoral é já quase exclusivamente a do facto político e do discurso jornalístico que suscita. Tudo se congrega na notícia, na sua difusão e, através de comentários e juízos, da sua explicação.
Não me parece ser possível engendrar um cartaz com a capacidade e o ânimo interactivo de uma notícia, de um facto eclosivo por cima de todas as retóricas, de todos os cartazes.
Os cartazes só se tornam eficazes e alcançam os seus propósitos se se transformarem num facto mediático.
E, nesse caso, toda a alegada mensagem do cartaz ficou diluída e esvaziada, porque o cartaz transformou-se no seu modo e tempo de produção, como uma rã na laje da dissecação.
Uma espécie de anatomia forense da propaganda.
Exm.º Senhor
Otto Solano
E que fazemos ao «nosso»português quando a raça que o definiu desaparecer? É um pouco como os…mirandeses. Saiba que ele há AUTORES de tomo, DOUTOS conhecedores da língua portuguesa, que defendem esta «cousa»: «a língua portuguesa de Portugal não tem razão para existir nos precisos termos em que existe». Claro está que me contorci, espumei e esperneei. Pensei que me tivesse transformado em mula e perdi o sentido da realidade, quando me perguntaram sob acento fortemente brasileiro se eu desejava «unguento» e que ia «no banheiro ver se pegava um».
Ora quando se trata de união em Portugal, independentemente do número, AQUELA inexiste. Olhe só: tantos alegados democratas ( aqueles que querem obrigar os outros a seguir as suas cabeças) falam, discutem, professam juízos ( de valor) sobre a realidade portuguesa. Comentam tudo e mais alguma coisa, mas ESQUECEM algo MUITO IMPORTANTE – Tratado de Lisboa ( nem sabem o que é, nem o que consigna.) Se este formalizou a doação da nossa soberania, com o consentimento de MUITOS ( e pior teria sido se o então Sócrates Ministro tivesse adotado a filosfia de TSIPRAS), acha que os atuais portugueses ( só interessados na COR do país) se vão importar com o acordo ortográfico? Presumo que não, a não ser que haja alguém com a CORAGEM de liderar sem atilhos de qualquer espécie.
Mais: um dia vi um XUXA – Carlos César ( ex – presidente do governo regional dos Açores) em San Diego, falar sobre CULTURA e LÍNGUA PORTUGUESA. Foi tão efusivo que efusivamente lhe coloquei questões, p.e. há professores a ensinar português nas comunidades portuguesas? Porque razão, a língua portuguesa é orientada e falada com acento brasileiro em UNIVERSIDADES de tomo nos EUA? Porque razão nos tribunais até há açorianos a traduzir inglês para «açoriano»?
A cultura portuguesa está morta, por completo, naquelas zonas. Ainda sobrevive a estátua de Cabrilho, oferecida pelo governo português, lá bem em cima. Porém, com dizeres espanhóis ao lado. Que fazer nestas situações? Reclamar, escrever e explicar. Só que, apesar de todas as vezes o LEMBRAR lá no sítio, a voz é só uma. Os historiadores deste país CALAM-SE, nada fazem.
Portanto, esse espírito a que apela, só reside em alguns e o novo conceito (português) de democracia estragou tudo.
Note que falo de Autores que foram amigos de outros como Jorge Amado e tantos outros de tal qualidade no Brasil e em Portugal.
E, claro, a realidade portuguesa presente na boca de tipos que têm visibilidade: tudo à volta da cor política. SOLUÇÃO? Anyone, please? Um gajo que publica desempregados sem o serem, merece ser arrumado, nem sequer comentado. Não há mais espaço para isso, mas eis que estes CRÍTICOS se apressam a comentar. Percebem agora porque é que gajas como a Ferreira Alves e a Fátima Campos nasceram, cresceram, continuam e hão-de ser distinguidas por magníficos trabalhos no jornalismo? Quem sabe, até vão parar ao Panteão. Como o Eusébio – falo daquele que voltou as costas ao Sporting – que lhe deu a mão, para ele jogar com os pés….
O meu filho, que é agrónomo com 20 anos de sólida experiencia profissional, está emigrado em França, onde é vaqueiro, para o que lhe pagam o salário minimo de lá. O meu neto, que é biólogo marinho, está emigrado em Inglaterra, onde é barman sem experiência prévia no ramo, para o que lhe pagam o dobro do que o pai recebe. Ambos formaram-se em Portugal graças aos impostos dos portugueses. Perante estas aberrações, discutir “rostos” de cartazes é um tópico que só interessa a quem lhe interessa desviar as atenções do que é realmente importante.
Sobre o acordo ortográfico já muito se escreveu mas pouco se tem feito. Este acordo serviu sobretudo para confundir. Para produzir barbaridades como a de os egípcios e não os egitenses nascerem no Egito, que um tato pode não ter tato, se reclame do reclame mal fixado ou se como espectador me transformo em telespetador se estiver a ver televisão. Depois arrepelo os cabelos quando ouço ou leio intelectuais brasileiros a defender a existência da nova língua português brasileiro em vez do brasilês ou brasileirez. Se somos assim tão poucos, e tão sem importância, porque raio de explicação pretendem manter o portugês como bengala da sua nova língua?! Assumam-se corajosamente gente culta.
Ninguém deseja um português imutável, ninguém quer o regresso das pharmácias, do poboo, da cãdea, ou outros, mas queremos manter os touros e os toiros, e guardar os nossos ouros ou oiros. A língua viva evolui mas não se troca, não chama bondes aos eléctricos, paletó a um casaco ou bala a um rebuçado.
Importações e estrangeirismos todos temos, mas tentar impor uns em detrimento de outros não. Daí a aceitação dos regionalismos. O Brasil é apenas uma região onde o português tem um sotaque e significados diferentes, do mesmo modo que nos EUA ou na Austrália se fala inglês de maneira diversa da Grã-Bretanha. Tentar uniformizar o que será sempre diferente é tarefa para quem não tem mais nada com que se divertir,
Excelentíssimo Senhor Numbejonada.
Nenhuma raça definiu o ”nosso” português, se o senhor Numbejo nada se refere a uma língua consignada num universo léxico, numa gramática, num normativo ortográfico ou num normativo fonético.
Nenhuma raça definiu o ”nosso” português, se o senhor Numbejonada se refere ao universo daqueles que usam uma dada língua para comunicar, expressar e pensar.
Os portugueses não são uma raça, são uma colectividade que partilha, de múltiplas formas em múltiplos tempos e modos, um território, um passado, uma constituição e a tutela de um mesmo estado. E uma língua, que o senhor Numbejonada consecutivamente infringe, ética e moralmente, etimologicamente, sintacticamente, ortograficamente, mas, sobretudo, civicamente.
A forma e o estilo com que o senhor Numbejo nada escreve, com muita prosápia, não me tolera admitir que partilho consigo, como português, uma mesma raça, uma mesma pátria ou, mesmo, uma mesma língua, embora, aparentemente, recorramos a um léxico mais ou menos comum.
A vossa raça, a vossa pátria e a vossa língua.
Que acordo ortográfico seria possível entre mim e o senhor Numbejonada.
Comecemos pelo artigo pessoal eu.
Is sum ubi id es.
«O meu filho, que é agrónomo com 20 anos de sólida experiencia profissional, está emigrado em França, onde é vaqueiro, para o que lhe pagam o salário mínimo de lá»
Tudo permitido pelo TRATADO de LISBOA. E outros anteriores. Afinal, os portugueses gostavam de ir a Andorra e adoravam as grandes superfícies por lá. Mário Soares achou bem embarcar nas, então, Comunidades económicas. Foi apoiado.
«O meu neto, que é biólogo marinho, está emigrado em Inglaterra, onde é barman sem experiência prévia no ramo, para o que lhe pagam o dobro do que o pai recebe.»
E Portugal com uma das costas mais produtivas do mundo. Será que os portugueses que andam cá, comentando, criticando, moderando, elegendo-se, conhecem as farmacêuticas?
Inglaterra, porém, embarcou nas Comunidades mas não se deixou vender.
« Ambos formaram-se em Portugal graças aos impostos dos portugueses. »
Pois é! Eu pensava que o investimento tributário português pelo menos faria pensar aqueles em que se investiu. Que desilusão.
Eu “ainda sou do tempo” dos “fóruns”, que precederam os blogues, nomeadamente aqueles do pioneiro Terràvista, antes deste ser desactivado por um antigo “ministro da cultura”, agora mais conhecido por práticas de sebastianismo-sem-colher. Depois daquela experiência, nunca consegui adaptar-me à blogosfera que usufruo apenas como visitante. Lá vou mantendo presença no Facebook como paliativo contra a infoexclusão, com a mesma satisfação de quem come tremoços por razões de gastronomia. Os blogues que continuo a visitar regularmente contam-se pelos dedos de uma mão; entre eles o Aspirina B, muito especialmente devido ao Valupi que nunca vi mais gordo e com quem nunca troquei cromos, pela acutilância do seu pensamento conjugada com o domínio irrepreensível do verbo. Tudo coisas que muito aprecio. Confesso, contudo, que não sou grande freguês dos livros de visita porque a generalidade dos comentários, aqui como alhures, tem leitura idêntica aos dejectos caninos nas calçadas: o animal não se sabe conter nem percebe porque haveria de o fazer. Afinal a fronteira da dita irracionalidade situa-se mais a montante, se assim se pode dizer. O fenómeno não é novo. Lamento constatá-lo, mas a universalização do acesso à rede trouxe consigo, de arrasto, os peixes a quem Santo António pregava. Perante tal maré toda a resistência pode parecer vã mas tem a legitimá-la o direito de defesa dos pequenos ecossistemas contra a massificação poluente.
Note que o senhor torna o seu conceito de raça irrelevante no tempo e no modo, na medida em que exclui da raça todos os que não partilham as suas ideias e alinhamentos políticos. Mais alinhamentos do que ideias, na verdade.
Uma vez que associa língua a raça, como quer que eu partilhe a sua língua?
Por vezes, o senhor quer fazer parecer que leu os textos antigos. Sabe por acaso que os cosmógrafos antigos que discorreram acerca da lusitânia quando se referiam a uma língua usavam explicitamente o termo gramática? Para o caso de algum leitor moderno pensar que uma língua é o acumulado aritmético do léxico e das suas grafias.
Exm.º Senhor
Castreta,
V. Ex.ª. diz-se hermeneuta. Deixe-se de teorias e teorizações. Leia, entenda,depois APLIQUE.
ILUSTRE com exemplos de defesa do seu PAÍS, em vez de abardinar, só por sofrer de défice de atenção, o sentido do que os OUTROS – eu -, aqui ligeiramente, escrevem.
De facto, quando eu olho para a estátua de João Cabrilho em San Diego, penso em historiadores como V. Ex.ª. se arroga, e logo me quedo, pensando: será que este também subiu só a escadariada Faculdade de Letras e voltou para trás?
E depois lembro-me da Torre do Tombo, onde um proeminente INTELIGENTE ( sabe eu também lido com gente ligada à literatura e história), encontrou documentos que «por lá andavam» à espera de quem os tratasse. Claro, está que assim que foram manuseados, logo arribaram os INTELIGERDAS do País – afinal, com a crítica do disparate, só porque o indivíduo não é português – mas integra certa academia de letras. A política do cotovelo. O homem desenvolvia novas ideias sobre o caminho marítimo para a Índia.
Qualquer acordo entre a minha pessoa e aquela que V. Ex.ª diz ter, está fora de questão. Questões de «raça», sem dúvida. Eu prefiro a raça que descobriu o MUNDO e que nesta altura já deu voltas na tumba pelos descendentes que se reproduziram, entretanto. Veja só: os OUTROS, que não tinham acesso à INTERNET descobriram caminhos e encontraram condimento para a minha grãozada. Os ATUAIS sabem tudo, vêm tudo, dizem-se licenciados, historiadores e deixam que PORTUGAL se dê à Tróika. Pas de solution.
Mas como diz um outro aí de cima, toiros e toiradas, com Barrancos na conversa, é que vale manter. E claro, pôr o Eusébio no Panteão. E empurrar a «caminete» da seleção, pôr bandeirinhas no carro, vestir camisolas brancas por Timor, ai este conceito de união e de solidariedade portuguesas. Com manifs em frente à USembassy, com atribuições de medalhas a gente que pôs em perigo a saúde pública, e posterior nomeação para Conselheiro de Estado. Porém, não dei por si em nenhum destes eventos, do lado oposto, evidentemente. Olhe que já vi a sua cara e até sei que V. Ex.ª abre muito os olhos quando discorda.
De resto, nem é preciso fazer nada. Os exemplos nascem naturalmente, como as flores do campo.
O depoimento do comentador JF, ilustra bem o que eu escrevi. A hermenêutica é uma ciência que não está ao alcance de todos.
O que o senhor Joao F quer dizer é que eu sou um cão?
Imagine que eu vinha aqui comentar sugerindo que, tirando eu, comentador, e o senhor Valupi, autor, todos os restantes fregueses do livro de visitas são caninos.
De certo o senhor Valupi não me baniria porque eu o excluíra da raça. Da raça canídea, diga-se.
Enfim… Já nem sei o que diga…
Meu caro, esclareça-me V. Ex.ª. se continuou a dirigir-se-me. É que eu sei o que escrevi e o sentido com que o fiz. A teoria interessa-me desde que seja exequível e que haja quem a aplica. Se se quedar pelo verbo, como V. Ex.ª tão abundantemente refere, temos mais do mesmo. Veja, p.e. o que aconteceu a Marx e ao seu ideário. Percebe o alcance?
Disse-lhe um dia que NÃO FALO do que não sei. Textos antigos? Quais? Não os sei ler, mas então? O PAPA também não – não estudou paleografia. Há quem o faça para outros que não dominam tal técnica Poucos o fazem em Portugal.
Eu soube de um cão que atravessou o Tejo e se dirigiu à Lapa, onde a minha pessoa foi criada. A dona mandara-o embora para a outra margem, e o animal, INTELIGENTE, entendeu que devia regressar à base. Este cão tinha personalidade. Não se enganou e na altura não havia GPS.
Vou confessar-lhe uma coisa, senhor Numbejonada.
Eu também sou, a meu modo, elitista.
Mas começo a ficar sem habilidade para lhe responder.
Já entendi que o senhor é muito culto.
Penso pois que o nosso espaço de interacção se esgotou.
Para tentar manter alguma sanidade mental neste espaço, vou deixar de lhe responder aqui.
Mas respeite a linha vermelha que demarca a minha identidade.
Havemos de nos ver por aí.
Exm.º Senhor
CASTRETA,
Atento o facto de que V. Ex.ª confessa integralmente o facto que já antes lhe demonstrara que eu sou, de facto, uma pessoa culta, mas não elitista, homologo a sua confissão para os devidos e legais efeitos.
Quanto a ver-me por aí, lá saberá V. Ex.ª. onde me encontrar. Pagar-lhe-ei um chá – de poejos, que é excelente para a dor de barriga e de camomila, magnifico para acalmar os nervos.
Não sabia que processamos um espaço de interação – se assim foi, ainda bem que me alerta. É que fui eu que lhe respondi, após uma interpelação de V. Ex.ª.
Eu defino-me pela linha verde. É clássica, elegante, dá nas vistas e mantém -se sempre na primeira liga. Pena é os carrapatos que recentemente a invadiram. Veja só, e eles também têm telefone e mandam mensagens.
foda-se, andar com excelências e senhores para aqui e acolá até mete verdete. tanto stress nos dedos que aqui vai.:-)
Porque razão o Valupi apagou este comentário?
”Fazer o mal e a caramunha.
Tu estás a gozar com a minha cara, Valupi.
Como o blog é teu, tens a faculdade de me banir ou não deixares passar este, mas vais ter que ler.
‘’Esse ponto liga-se com outro de indiscutível relevância: isto dos blogues não passar, no fundo, de reinação, entretenimento. Do ponto de vista sociológico ou político, o Aspirina B é uma gota no oceano, nada influenciando. As pessoas que por aqui passaram, algumas que continuam a passar ao longo de vários anos, fazem-no para consumir um passatempo. Neste espírito, as caixas de comentários, para aqueles que têm o gosto de as frequentar, são muitas vezes valorizadas pelos momentos de humor que proporcionam. Haver vários comentadores que assumem “personas” pícaras e apalhaçadas, servindo-se do vernáculo, da boçalidade e da agressividade verbal, é matéria da diversão para vários que interagem com eles inocentemente ou dentro do jogo proposto, e também para muitos que se limitam a assistir ao circo. Este factor relaciona-se harmoniosamente com uma cultura sem qualquer tipo de restrições a condicionar as interacções.’’
Lendo agora este teu comentário, eu pergunto que sentido faz o teu post. Relacionando o post com este teu comentário, só posso deduzir que o post tinha como objectivo contares sobre ti uma história épica de bloger.
Mas não é bem só isso, porque, à boleia do post tu apagaste ou baniste dois comentários meus. O primeiro pedia-te para publicares regulamente os nomes dos comentadores que ias banindo, para que pudéssemos saber com quem ainda interagíamos. Não me parece haver nisto nem um insulto ao Valupi, nem algo de obsceno que pudesse incomodar qualquer outro comentador.
O segundo pedia-te a fineza de me concederes uma explicação para banires o primeiro.
A tua doutrina acerca do anonimato e da acracia na administração do teu blog começa a parecer ela própria um entretenimento.
Belo entretenimento que tu arranjaste, Valupi. Um blog em que serves aos leitores uns posts muito sérios e circunspectos sobre temas relevantes da actualidade política e social. Para depois, a coberto do anonimato e da liberalidade, fomentares o ‘’ajarvadamento’’ da questão e te furtares a debates sérios que parecerão sempre descontextualizados.
Supostamente eu não sei quem tu és, embora saiba. Assim sendo, nem posso associar essa tua postura a uma atitude social, cultural e política que gostaria de debater.
Parece-me que aqui, em razão das tuas liberais opções, ninguém pode assumir um debate sério, porque os teus esbirros anónimos são integralmente livres. Digo os teus esbirros porque foste tu, através das tuas opções, quem os arregimentou.
Na verdade, ninguém senão tu é responsável pelo que aqui se tem passado e que pareces verberar no teu post. Parecia, até ter entendido que a tua opção de liberalidade termina no muro do respeito que requeres para ti próprio.
Já decidi que é muito importante continuar aqui, diligentemente, a submeter a uma crítica exaustiva a demagogia que difundes.”
A menina Olinda contenha-se na linguagem. Fica mais rica com tamanho palavrão? Arranja calos à alma para quê? A não ser que queira ser tido por talentosa, como o outro.
Deus meu !
Que vejo eu ?
Canibalismo, ao que isto chegou !
Os pais agora, a devorarem os próprios filhos !
Não disse nada, só falei.
Já estou indo, já me irei.
Como estará o tempo, estará cinzento ?
Quando chegar lá fora, já vejo o intento.
PIMPAUMPUM,
Pois que dizeis Vossa Mercê? Ele não é nada disso. Trata-se, apenas, de apurar a elevação, o cuidado com a sensibilidade de comentadores neste espaço que se queixam de uns «taralhoucos» que alegadamente o abardinaram. Entretanto, um dos dignos comentadores, IGNOTZ, é um talento na elevação, na humildade e sobretudo na abordagem que faz regiamente aos textos.
Sua excelência, o PRUNES, já esperneou com acracias no pensamento. A Olinda, essa, diz palavrões.
Ainda não vi se o intróito neste espaço continua a ser o de antipirético, inflamatório, etce e tal.
Palavras como escarro são proibidas…
Tempos duros meu caro. A crise da pharmácia chegou aqui. O cesto do marujo está ativo…
O Básico, esse, ainda não dei por ele. A bandeira está a meia haste.
Isto faz-me lembrar os legionários, na Rua da Bela Vista à Lapa. Sempre que passava por eles, deitava-lhes a língua de fora e, depois, pedia desculpa a Salazar. Nem tudo era perfeito, então…
Boa noite, meus caros.
Ai vou ver este também sob moderação. LOL.
E lá ficou o cegueta com insónias e fernicoques.
Ó filho, esquece-me. A tua mãe não te explicou…
Ao despojar-me de todos os bens para abraçar o sacerdócio, rejeitei também a paternidade.
Não foste o único que ficou orfão.
Ó Castro, estás bem ?
Gostei daquele teu post das 21:46, excepto, claro na parte em que pedes a exposição dos nomes
dos excluídos. Isso é feio. E depois, não vez tu a posição do observador. É como um padre que sabe tudo mas nada pode dizer.
Numbejonada, como vai ?
Pois, concordo, e mais palavras para quê ?
Ví por alto a parte final deste quadro de comentários e por falar em cartografia e em ortografia, vou para a Lituânia, com acento circunflexo, que foi como aprendí, aí me conduz a pista do holandês .
Sabe quem posso encontrar lá, não sabe ?
Costuma falar muito mal e de forma insolente, julga-se longe e manda o ofendido queixar-se à Interpol.
Quem será o outro ?
Estou indo.
Vim a pé e estou de saída. Vou a cavalo. Olinda, salta prà garupa (honni soit qui mal y pense!) e vamos embora.
Galopim, galopim, galopim, galopim, galopim …
Olá, Pimpampum!
Como sempre te disse, estou convicto de que, mais dia menos dia, ainda te hei de emendar e trazer aos bons hábitos ortográficos e talvez até caligráficos.
Se renegasses o salazarismo até poderíamos fazer um partido, uma coisa nova, sem grandes compromissos, uma coisa assim.
Uma espécie de partido apócrifo.
Mas digo isto porque sei que tu não renegas.
Estou a tentar entender que metodologia usa o Valupi para moderar comentários.
Se ele já entendeu que os comentários moderados ou banidos num post continuam a passar nos outros.
”Valupi.
Tu removeste daqui, ou retiveste para moderação alguns comentários meus. Um deles, ficou sem contexto e fora de sequência noutro post, porque com a azáfama deves andar distraído.
Li com muita atenção a clara e exaustiva exposição do Joaquim Camacho. E depois de ler o Joaquim Camacho, a quem agradeço a referência pessoal, decidi dizer-te de outra forma, menos alusiva e mais abrasiva, o que te quis transmitir nos anteriores comentários.
Tu podes fazer o que bem entenderes do teu blog? Não me parece, Valupi. Não me parece de todo. De resto, não haveria, como te disse, maior hipocrisia do que esse saltitar pocinhas através da ética, um pé em terra firme e outro no lamaçal, alegares que podes fazer o queres com o teu blog para depois não fazeres nada porque a opção ética do teu blog te impediria de fazer fosse o que fosse. Referimo-nos à moderação de comentários. Mas nota, de resto, que foste tu quem decidiu em que condições poderias mesmo violar as opções éticas do teu blog para impores moderação.
Houve uma referência breve, um pormenor, que me chamou a atenção. Sou sempre muito atento a detalhes. É por isso que, quando escrevo, fujo sempre que posso a fazer citações e referências aos autores do cânone e tento sempre exprimir as minhas ideias sem muletas bibliográgicas. Essa moda académica de encher as nossas ideias de citações e referências bibliográficas a esmo, fundando as nossas ideias em autores antigos, pode por vezes trair-nos nos detalhes, porque lemos citações e antologias, por vezes sem sabermos em que contexto, discursivo ou circunstante, um autor antigo ou circum vizinho disse um disparate que nos pareceu muito bem. Parece que me estou a desviar do tema mas não estou.
Ora, tu denominaste, a dada altura, a tua opção de permitires ou mesmo estimulares a livre expressão nos comentários como ”libertária”. Libertária é uma palavra da moda. Em razão dos últimos acontecimentos no mundo e do seu encadeamento e da forma como os seus promotores quiseram fazer parecer que os anarquistas lideravam a ”indignação” que fez pulverizar uns após outros os regimes que se opunham ao regime, a direita tomou rédeas do anarquismo e do movimento libertário. Os movimentos nazis e extremistas da direita pela Europa estão a abarrotar de ”libertários” de múltiplos matizes e até o senhor Anders Breivik assumiu uns matizes libertários, alegando a liberdade de expressão e de consciência para fundamentar o genocídio.
Diz-me uma coisa, Valupi. Tu és libertário? Ou, em dadas e restritas circunstâncias, recorres a uma dada e condescendente liberalidade liberal para fundamentares as tuas opções?
Ora, Valupi, eu fui atirado para aqui pela curiosidade por tua culpa. Ando por aí. Pela rua e pelas avenidas e becos da blogosfera. E por todo o lugar por onde passava ouvia um sussurro, um murmúrio, um eco. E o eco trazia um nome, Valupi.
E eu vim atrás do sussurro que falava de um grande bloger, o único que facto interessava, um sujeito de profunda perspicácia na análise e abordagem dos temas políticos, sociais e culturais.
De facto, existe muito pouco em Portugal. E eu vim porque talvez valesse a pena.
Ninguém me advertiu de que por aqui andavam os palhaços e que por aqui não valia a pena nem interessava debater assuntos políticos com alguma seriedade ou pelo menos profundidade, ou astúcia, que é o que agora se entende por inteligência, a inteligência pragmática e política. Ninguém me disse que o Aspirina b era o sítio onde o Valupi escrevia e tão iluminada era a sua escrita que, após ele escrever estava tudo dito e valia a pena aproveitar o resto como entretenimento.
Era isto que queria dizer-te, deculpa, se tu deixares.
De resto, se o Aspirina fosse meu e eu fosse o Valupi deixava tudo como está para poder continuar a escrever.
Apenas perguntaria ao Valupi: Tu queres que eu continue a vir aqui ler-te para te poder debater noutro lado? Eu não quero.”
Castro, deixa-me ler depressa antes que isso desaparaça. Tenho 2 engavetados e 1 publicado mas que passado tempo evapotou-se. No lugar dele aparecem 2 seguidos do Inácio com intervo de 1 segundo, entendeste bem, 1 segundo. Ora das duas uma, ou tem dois computadores e envia de rajada, ou há concertação e estão duas pessoas com o mesmo nome a postar mais ou menos sincronizadas.
Duma coisa tenho a certeza, estão a gozar conosco.
Desconhecia que agora moderava alguns posts e outros não. Não vejo nada de ofensivo no que diz o Manuel Nunes nocomentário acima para que o Valupi não o aceite. Aliás estou em crer que me enganei no blogue. Isto é o Aspirina?
oh bimbambum, por mim é garantido, só não gozo mais contigo porque o valupi encrava o sistema. o outro que está a gozar contigo não sei quem é, mas o melhor é perguntares à tua perspicalhácia.
PRUNES, tás enganado, eu não tenho os olhos esbugalhados como os teus.
Valupi.
O cegueta está a afirmar que o cegueta é o Valupi.
Eu nem o tinha citado, dirigi-me ao Valupi.
E o cegueta saíu logo a respingar.
Ou o cegueta é o Valupi, ou anda mesmo desesperado com a mania da perseguição.
Nem lê. Basta-lhe ver o PRUNES para por as mãos na cabeça e gritar: ”Mamã!!! Olh’ós comunas!!!”
Exm.º Senhor
CASTRETA Prunes,
V. Ex.ª. alegava há tempos o seu aniversário e uns copos. Por respeito à Senhora sua Mãe não me pronunciarei sobre o que, se o seguisse em suas insanas afirmações, poderia também aqui plasmar em duas penadas de letras.
Por certo, por muita ocupação a escrever de modo a que o dono do dispensário o publique, ao qual V. Ex.ª já disse que não manda aqui, V. Ex.ª esqueceu que em quase TODOS os seus posts V. Ex.ª e seus admiradores, mencionam um cegueta e rodeiam à sua volta. Pedi-lhe, encarecidamente, para instalar ua dentadura, assim controlando a ótica da pronúncia. Mas vejo que ainda não lhe encontrou o ponto.
V. Ex.ªmuda o disco, como o Tony Bosta e os arguidos do 44 hão-de mudar. Desde que tal lhes aproveite.
Confirma-se a filosofia de Aristóteles quando se referiu ao homem como um ser de interesses e de..acidentes. O grego pensava, de facto.
Páre de mencionar os meus progenitores. Estão falecidos. Têm proteção durante cinquenta anos – diz a lei. A figura do anónimo é temporária, é descoberta em dois segundos. A pessoa é sempre a mesma. V. Ex.ª. anda identificado. Não devia. Põe-se a jeito.
Sim, é verdade, não gosto do ideário COMUNA nem XUXA ( desertor). Nem Nossa Senhora. Leia as aparições marianas, mas se isso o perturbar, aprecie os mariólogos. Eles o ensinarão e, quem sabe, o abrirão a novos horizontes – os que interessam: os espirituais.
V. Ex.ª percebeu finalmente que PRUNES vous va très bien. A minha visão nunca falha.
Ó cegueta!
Escreves muito mas não dizes nada.
Como dizes, eu estou aqui devidamente identificado. Seria o cúmulo da hilariedade fingires que duvidas, como o TATAS, de que eu sou o Manuel de Castro Nunes e não o Toino das Gamelas. Esse é um argumento fiado de anónimo, levantar a suspeição acerca das identidades dos outros.
Como dizes, estou a jeito, ao teu jeito.
Eu já te garanti que não te processo. Responder-te-ei sempre aqui.
Que esperas para plasmares aqui as tuas penadas de letras?
Assim, essa conversa começa a parecer tão fiada como aqueloutra da Versalhes.
Bora lá, homem.
Meu caro,
Você perdeu-se a caminho da Versailles. Encontrou rotundas foi? A rotunda é o melhor espaço para qualquer condutor. Anda à volta, pensa, e conclui para onde quer ir.
Você está encalhado nalguma. Diga lá, onde se encontra?
Nada tem de me garantir. Eu não tenho medo de processos. Nenhum. Seria interessante, contudo, vê-lo a falar para o microfone ( de lado), dando nas vistas pelo assento, algo que você muito aprecia.
Então, cegueta?
E o resto?
É só isso?
Em que ficamos?
Sr Perfil Anónimo de não sei quem,
Não foi de todo o que eu quis dizer, aquilo que concluiu. Não iria, numa postagem episódica que visava apenas ir de encontro à sondagem de Valupi, desatar a insultar os fregueses deste livro de visitas. Ocorrem-me barretes e carapuças, mas não dou trela nem alimento polémicas transversais, por respeito aos residentes e porque tenho mais que fazer. Na ocasião tinha em mente os comentadores nos jornais online e noutros lugares que geralmente são muito rafeiros, sem pedigree e provavelmente patrocinados por marcas de ração gourmet, categoria onde logicamente não incluo V. Senhoria porque uma leitura transversal e rara do que aqui se comenta não me permite ajuizar se este ou aquele é mais isto ou aquilo. Dava -isso sim- a minha opinião sobre a legitimidade para haver filtros em determinados locais da rede. É uma opinião apenas, que aceito discutível, mas não tem mais alcance do que isso. Em todo o caso agradeço a sua leitura e comentário, e desejo-lhe as maiores felicidades.
Peço-lhe perdão se o li precipitadamente, ainda que, todavia, continue convencido de que o li à letra. Se tivesse então incluído este seu comentário no anterior, de certo que eu não o interpelaria.
Não venha é dizer-me que não sabe de quem é este perfil anónimo. Esse argumento exaustivamente esgrimido por anónimos começa a parecer-me obsceno.
Quanto ao resto, Senhor João F, quanto ao ter mais que fazer, resta-me pergunta-lhe se quer vir para o meu lado abrir buracos e acarretar terra.
É na pharmácia da cultura que podemos obter o fortificante que nos protege de cahir no abysmo da mediocridade.
A ORIGEM DO
”ABORTO ORTOGRÁFICO”
(também chamado “Acordo Ortográfico)
( “LUSOFONIA” – “PALOP”- “CPLP” )
Lusofonia é um vocábulo derivado do termo “Lusitânia”, nome dado pelos romanos a uma província da Península Ibérica que englobava um território que faz actualmente parte de Portugal.
Luiz Vaz de Camões denominou o seu poema épico que evoca os feitos dos portugueses, as suas conquistas de além-mar e a abertura das vias marítimas para o Oriente contornando o continente africano “Os Lusíadas”, portanto os descendentes dos antigos “Lusos”.
As terras conquistadas na África, Ásia e Américas sobre dominação portuguesa eram denominadas Colónias Portuguesas, e o seu conjunto foi o assim chamado “ Império Colonial Português “.
A ditadura fascista de Salazar passou a chamar às colónias portuguesas “Províncias Ultramarinas” , utilizando uma ideia apócrifa de unidade cultural e política, o que se pode traduzir numa “mania das grandezas” provinciana, mas que servia perfeitamente de apoio à sua ideologia politica conservadora e fascista. E é então que o vocábulo “Luso” entra novamente em cena, uma vez para chamar “Lusitos” aos jovens da “Mocidade Portuguesa”, organização fascista paramilitar formada segundo os moldes da juventude hitleriana, e de participação obrigatória para todos os jovens estudantes, em Portugal e nas Colónias, e outra para designar por “Lusofonia” uma mítica unidade cultural entre as Colónias e Portugal.
Após o 25 de Abril e a descolonização, aquela “mania das grandezas” ainda não tinha sido totalmente dissipada da cabeça de muitos portugueses que ainda sonhavam com o tal império ou com as tais províncias ultramarinas. E assim renasceu o termo “Lusofonia” para designar essa fantasiosa unidade cultural e linguística de Portugal com as ex-colónias,e que é na sua essência um mito fascista.
Uma ideia tão abstracta, apócrifa e ridícula como esta não servia muito bem certos interesses ocultos. Os revolucionários dos movimentos de libertação das ex-colónias, que tinham mandado à merda toda a ideologia progressista que defendiam, tornaram-se na elite burguesa desses países, em moldes feudais, e em conluio com a oligarquia portuguesa apossaram-se do poder político, militar e económico, explorando as riquezas dos países em proveito próprio, tornando-se nas elites mais ricas do continente e condenando assim à pobreza, à fome, à exploração e escravatura os seus conterrâneos. Passam a viver num luxo e ostentação como nunca na puta da sua vida sonharam, e criam uma organização chamada “PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa” julgando na sua mediocridade ética e cultural atingir um certo prestígio e utilizá-la perfeitamente para proveito próprio. Assim é que a organização oferece “tachos” bem remunerados não só para os seus membros como também para os familiares, amigos, amantes e amásias, viagens de “trabalho”, jantaradas, carros de luxo e mordomias de toda a espécie.
Mas a clientela ia crescendo e a organização não tinha mais capacidade de os contentar. Como nesse sentido a criatividade dessa gentalha desses países e de Portugal não tem limites, nasceu assim a “CPLP – Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa” . Os seus membros são todos aqueles países onde as elites governamentais optaram pelo idioma português como língua oficial, desprezando os idiomas nativos, mesmo que a maioria dos seus habitantes não o fale nem o entenda, como são os casos extremos da Guiné-Bissau e Goa; e ridiculamente também Timor, uma ex-colónia à qual Portugal durante séculos nunca deu qualquer atenção e que só servia como local de desterro para personalidades civís politicamente incómodas e militares que não se submetiam a directrizes arbitrárias. Só depois da Austrália ter descoberto petróleo no mar que rodeia aquela ilha é que Portugal, fazendo o papel vergonhoso de “libertador” a troco de generosas esmolas das companhias exploradoras do petróleo para o bolso de certa gente, enviou, “para disfarçar”, alguns professores para ensinar português àquelas gentes; e cujo nativo traidor que foi o primeiro dirigente governamental após o país ter sido artificialmente criado, teve de aprender português durante o cativeiro político na Indonésia, o que ainda hoje se revela na sonoridade metálica do seu falar mecânico, à semelhança do som do leitor de cassetes por onde aprendeu o idioma. Mais ridícula ainda, e também perversa, é a recente aprovação da adesão da Guiné-Equatorial a esta organização, país que nunca foi colónia portuguesa e onde o português não é nem nunca foi língua oficial e nem o povo o fala ou jamais falou.
O Brasil, a maior ex-colónia portuguesa, e o país membro com maior extensão territorial e maior número de habitantes também só possui, à semelhança das ex-colónias africanas, uma elite culta que fala e escreve, quase correctamente, português. A grande maioria da população fala variantes adulteradas deste idioma, com as influências regionais dos diversos idiomas nativos e de os daquelas etnias de colonos oriundas de todas as partes do mundo, e utilizando vocábulos estrangeiros, principalmente ingleses, idiotamente “abrasileirados”. E onde um sistema escolar público precário ainda hoje existente nunca permitiu um ensino correcto da língua portuguesa.
A CPLP viabiliza assim a criação de novos “tachos” para a sua clientela. E na página da “Internet” relativa à sua estrutura e organização não são revelados, além do nome do Secretário Executivo, nem os nomes dos seus colaboradores nem o número de funcionários ao seu serviço, e os objectivos, como também publicado naquela página, são difusamente generalizados e abertamente não comprometedores.
Dado o total desconhecimento que a grande maioria da população dos países desta “Comunidade” possui sobre a existência destas organizações, PALOP e CPLP, e não ter igualmente a menor ideia do que seja essa “Lusofonia”, e até hoje não se ter verificado qualquer tentativa, mesmo que seja “só para inglês ver” duma divulgação das mesmas, é evidente que elas só servem os interesses das elites nacionais, e por extensão os das diversas personalidades que constituem o escol representativo das organizações satélites apoiantes, como a “Fundação Oriente” e o “MIL – Movimento Internacional Lusófono”, entre outras cuja existência é mantida em segredo, e a qual só se revela quando por qualquer motivo se descobre alguma daquelas trafulhices financeiras que são amanhadas entre elas, a banca privada, e os políticos e os governos corruptos dos diversos países membros.
São organizações criminosas legalizadas, sustentadas pelo erário público, que urge desmantelar e expropriar, revertendo o património, mesmo que esteja por “artes mágicas” nos bolsos desses cleptocratas, para os cofres daquelas instituições de utilidade pública de comprovada idoneidade.
Devemos relalçar e reafirmar aqui, que português é a língua que se fala e escreve em Portugal.
É no âmbito deste contexto e no alastrar do terreno da mediocridade, fertilizado com as secreções endémicas defecadas pelas mentes de intelectualóides pífios e politiqueiros reles e sem qualidades argumentando interesses mercantis ridículos e anódinos, que se pode entender o engendrar deste famigerado e assim chamado “acordo ortográfico”, sua aprovação e imposição arbitrária e à revelia por decreto governamental.
A duvidosa questão jurídica da sua oficialização e as alterações ortográficas absurdas já foram suficientemente analisadas, criticadas e divulgadas por muitas personalidades, destacando-se entre elas pela luta acérrima contra este “acordo” o intelectual, escritor, poeta e tradutor Vasco Graça Moura, falecido em Abril do passado ano, hoje censurado por omissão pela maioria dos orgãos de comunicação social do país. Os seus escritos sobre este tema, assim como os dos demais autores, podem contudo ser lidos em muitos portais da “internet”.
É culturalmente obscena a forma como hoje se escreve, e fala, em Portugal. Basta ver os muitos exemplos denunciados em vários sítios da “internet”, para se constatar que se trata dum crime cultural premeditado. Os seus autores deveriam ser previamente julgados e punidos pelos tribunais civís, pois pelo tribunal da cultura e da história já foram há muito condenados a pena de morte.
Torna-se assim cada vez mais urgente a constituição duma acção concertada, programada e militante de todos os opositores, principalmente dos escritores, poetas, tradutores, jornalistas e professores para a anulação imediata e sem quaisquer reservas deste “acordo ortográfico”, de modo a que seja possível, dentro do menor espaço de tempo, minimizar e neutralizar os enormes danos culturais causados por este atentado criminoso contra a dignidade da língua portuguesa.
Otto Solano
13.02.2015
otto.solano@gmx.de
não sei se será mais grave usar fotografias consentidas com legendas alheias aos fotografados e que não correspondem à sua sua situação laboral ou usar imagens ilegais de figurantes estrangeiros legendadas com mentiras. o ps retirou os cartazes e o director de campanha demitiu-se, os cartazes da coligação andam por aí, ninguém se demitiu e ainda promovem discussões sobre o amadorismo, falta de seriedade, incompetência e desnorte da campanha do ps. investiguem e ainda vão descobrir que as imagens estiveram ilegais até 4ª. feira se calhar por terem sido roubadas ou reutilizadas indevidamente para poupar uns cobres e as desculpas das autorizações serviram para abafar a malabarice da coligação ou da competentíssima agência de publicidade que tratou do cambalacho. tou farto de comprar imagens e nunca me puseram restrições utilização, só em caso de não pagar.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=196232
o que é que o lençol acima tem a ver com o assumpto do poste? uns são censurados e outros fazem aqui publicidade ao que lhes interessa. já era altura de publicarem um regulamento de comentários para sabermos o que é permitido.
O PS quis poupar umas coroas (não pagou o direito à imagem). Meteu água por amadorismo.
Não é provável que os donos das caras que apareceram nos cartazes PS não soubessem que elas iam ser usadas assim. Pelo menos não o denunciaram no dia a seguir à publicação. Quem cala consente.
Por outro lado quem faz de capuchinho vermelho não é obrigado a ter uma avó doente…
isto sim, isto é que é profissionalismo, competência e seriedade. não sei se pediram autorização aos gajos que iam a passar para publicar a fotografia, mas eles tamém não fazem ideia nenhuma que estão a fazer publicidade à coligação.
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/laura_continua_luta_contra_o_cancro.html
o massamólas dá cursos de reciclagem aos jornalistas para adesão ao pensamento único
http://www.jornaldenegocios.pt/negocios_iniciativas/redaccao_aberta/detalhe/passos_coelho_e_nos_nao_tivemos_crise_a_crise_foi_so_para_o_ps.html
boa, João Lopes! :-)
viva o desacordo ortográfico! :-)
Primeiro do que tudo, as minhas congratulações ao Otto Solano.
Talvez fizesse um breve reparo de fundo, mas é sem dúvida das mais condensadas e abrangentes exposições de tudo o que se deve ponderar, para lá das questões restritamente linguísticas, acerca do acordo ortográfico.
Resta agora aplicar o mesmo critério de análise dos envolvimentos sócio-políticos e culturais ao desacordo.
Inteligente, sem dúvida, trazer o artigo aqui em comentário a este tema.
Em minha opinião, o tema dos cartazes é justamente aquele que interessa exclusivamente aos partidos envolvidos a não ser que em torno dos cartazes possa eclodir um ‘’facto’’ como o incidente que eclodiu em torno dos cartazes do PS. Se tal não tivesse acontecido, os cartazes continuariam a ser um gasto sumptuário a debitar nos orçamentos das campanhas e um crédito sumptuário na contabilidade das empresas a que, na lógica irreversível de distribuir benesses pelas hostes, os partidos adjudicam a publicidade.
Poderíamos desperdiçar centos de páginas a escalpelizar a questão da adequação, eficácia ou mesmo legitimidade dos cartazes na propaganda política eleitoral. Se fizermos um rigoroso rastreio através de um bom elenco bibliográfico, está tudo dito de múltiplos e exaustivos pontos de vista.
Sabemos também que, face ao poder intrusivo dos meios de comunicação social nos domínios públicos e privados, com recurso a novas linguagens, novas sintaxes e novas semânticas, os cartazes transformaram-se já quase sem apelo em papéis pintados, seja o que for que isso quis dizer.
A nova propaganda eleitoral é já quase exclusivamente a do facto político e do discurso jornalístico que suscita. Tudo se congrega na notícia, na sua difusão e, através de comentários e juízos, da sua explicação.
Não me parece ser possível engendrar um cartaz com a capacidade e o ânimo interactivo de uma notícia, de um facto eclosivo por cima de todas as retóricas, de todos os cartazes.
Os cartazes só se tornam eficazes e alcançam os seus propósitos se se transformarem num facto mediático.
E, nesse caso, toda a alegada mensagem do cartaz ficou diluída e esvaziada, porque o cartaz transformou-se no seu modo e tempo de produção, como uma rã na laje da dissecação.
Uma espécie de anatomia forense da propaganda.
Exm.º Senhor
Otto Solano
E que fazemos ao «nosso»português quando a raça que o definiu desaparecer? É um pouco como os…mirandeses. Saiba que ele há AUTORES de tomo, DOUTOS conhecedores da língua portuguesa, que defendem esta «cousa»: «a língua portuguesa de Portugal não tem razão para existir nos precisos termos em que existe». Claro está que me contorci, espumei e esperneei. Pensei que me tivesse transformado em mula e perdi o sentido da realidade, quando me perguntaram sob acento fortemente brasileiro se eu desejava «unguento» e que ia «no banheiro ver se pegava um».
Ora quando se trata de união em Portugal, independentemente do número, AQUELA inexiste. Olhe só: tantos alegados democratas ( aqueles que querem obrigar os outros a seguir as suas cabeças) falam, discutem, professam juízos ( de valor) sobre a realidade portuguesa. Comentam tudo e mais alguma coisa, mas ESQUECEM algo MUITO IMPORTANTE – Tratado de Lisboa ( nem sabem o que é, nem o que consigna.) Se este formalizou a doação da nossa soberania, com o consentimento de MUITOS ( e pior teria sido se o então Sócrates Ministro tivesse adotado a filosfia de TSIPRAS), acha que os atuais portugueses ( só interessados na COR do país) se vão importar com o acordo ortográfico? Presumo que não, a não ser que haja alguém com a CORAGEM de liderar sem atilhos de qualquer espécie.
Mais: um dia vi um XUXA – Carlos César ( ex – presidente do governo regional dos Açores) em San Diego, falar sobre CULTURA e LÍNGUA PORTUGUESA. Foi tão efusivo que efusivamente lhe coloquei questões, p.e. há professores a ensinar português nas comunidades portuguesas? Porque razão, a língua portuguesa é orientada e falada com acento brasileiro em UNIVERSIDADES de tomo nos EUA? Porque razão nos tribunais até há açorianos a traduzir inglês para «açoriano»?
A cultura portuguesa está morta, por completo, naquelas zonas. Ainda sobrevive a estátua de Cabrilho, oferecida pelo governo português, lá bem em cima. Porém, com dizeres espanhóis ao lado. Que fazer nestas situações? Reclamar, escrever e explicar. Só que, apesar de todas as vezes o LEMBRAR lá no sítio, a voz é só uma. Os historiadores deste país CALAM-SE, nada fazem.
Portanto, esse espírito a que apela, só reside em alguns e o novo conceito (português) de democracia estragou tudo.
Note que falo de Autores que foram amigos de outros como Jorge Amado e tantos outros de tal qualidade no Brasil e em Portugal.
E, claro, a realidade portuguesa presente na boca de tipos que têm visibilidade: tudo à volta da cor política. SOLUÇÃO? Anyone, please? Um gajo que publica desempregados sem o serem, merece ser arrumado, nem sequer comentado. Não há mais espaço para isso, mas eis que estes CRÍTICOS se apressam a comentar. Percebem agora porque é que gajas como a Ferreira Alves e a Fátima Campos nasceram, cresceram, continuam e hão-de ser distinguidas por magníficos trabalhos no jornalismo? Quem sabe, até vão parar ao Panteão. Como o Eusébio – falo daquele que voltou as costas ao Sporting – que lhe deu a mão, para ele jogar com os pés….
O meu filho, que é agrónomo com 20 anos de sólida experiencia profissional, está emigrado em França, onde é vaqueiro, para o que lhe pagam o salário minimo de lá. O meu neto, que é biólogo marinho, está emigrado em Inglaterra, onde é barman sem experiência prévia no ramo, para o que lhe pagam o dobro do que o pai recebe. Ambos formaram-se em Portugal graças aos impostos dos portugueses. Perante estas aberrações, discutir “rostos” de cartazes é um tópico que só interessa a quem lhe interessa desviar as atenções do que é realmente importante.
Sobre o acordo ortográfico já muito se escreveu mas pouco se tem feito. Este acordo serviu sobretudo para confundir. Para produzir barbaridades como a de os egípcios e não os egitenses nascerem no Egito, que um tato pode não ter tato, se reclame do reclame mal fixado ou se como espectador me transformo em telespetador se estiver a ver televisão. Depois arrepelo os cabelos quando ouço ou leio intelectuais brasileiros a defender a existência da nova língua português brasileiro em vez do brasilês ou brasileirez. Se somos assim tão poucos, e tão sem importância, porque raio de explicação pretendem manter o portugês como bengala da sua nova língua?! Assumam-se corajosamente gente culta.
Ninguém deseja um português imutável, ninguém quer o regresso das pharmácias, do poboo, da cãdea, ou outros, mas queremos manter os touros e os toiros, e guardar os nossos ouros ou oiros. A língua viva evolui mas não se troca, não chama bondes aos eléctricos, paletó a um casaco ou bala a um rebuçado.
Importações e estrangeirismos todos temos, mas tentar impor uns em detrimento de outros não. Daí a aceitação dos regionalismos. O Brasil é apenas uma região onde o português tem um sotaque e significados diferentes, do mesmo modo que nos EUA ou na Austrália se fala inglês de maneira diversa da Grã-Bretanha. Tentar uniformizar o que será sempre diferente é tarefa para quem não tem mais nada com que se divertir,
Excelentíssimo Senhor Numbejonada.
Nenhuma raça definiu o ”nosso” português, se o senhor Numbejo nada se refere a uma língua consignada num universo léxico, numa gramática, num normativo ortográfico ou num normativo fonético.
Nenhuma raça definiu o ”nosso” português, se o senhor Numbejonada se refere ao universo daqueles que usam uma dada língua para comunicar, expressar e pensar.
Os portugueses não são uma raça, são uma colectividade que partilha, de múltiplas formas em múltiplos tempos e modos, um território, um passado, uma constituição e a tutela de um mesmo estado. E uma língua, que o senhor Numbejonada consecutivamente infringe, ética e moralmente, etimologicamente, sintacticamente, ortograficamente, mas, sobretudo, civicamente.
A forma e o estilo com que o senhor Numbejo nada escreve, com muita prosápia, não me tolera admitir que partilho consigo, como português, uma mesma raça, uma mesma pátria ou, mesmo, uma mesma língua, embora, aparentemente, recorramos a um léxico mais ou menos comum.
A vossa raça, a vossa pátria e a vossa língua.
Que acordo ortográfico seria possível entre mim e o senhor Numbejonada.
Comecemos pelo artigo pessoal eu.
Is sum ubi id es.
«O meu filho, que é agrónomo com 20 anos de sólida experiencia profissional, está emigrado em França, onde é vaqueiro, para o que lhe pagam o salário mínimo de lá»
Tudo permitido pelo TRATADO de LISBOA. E outros anteriores. Afinal, os portugueses gostavam de ir a Andorra e adoravam as grandes superfícies por lá. Mário Soares achou bem embarcar nas, então, Comunidades económicas. Foi apoiado.
«O meu neto, que é biólogo marinho, está emigrado em Inglaterra, onde é barman sem experiência prévia no ramo, para o que lhe pagam o dobro do que o pai recebe.»
E Portugal com uma das costas mais produtivas do mundo. Será que os portugueses que andam cá, comentando, criticando, moderando, elegendo-se, conhecem as farmacêuticas?
Inglaterra, porém, embarcou nas Comunidades mas não se deixou vender.
« Ambos formaram-se em Portugal graças aos impostos dos portugueses. »
Pois é! Eu pensava que o investimento tributário português pelo menos faria pensar aqueles em que se investiu. Que desilusão.
Eu “ainda sou do tempo” dos “fóruns”, que precederam os blogues, nomeadamente aqueles do pioneiro Terràvista, antes deste ser desactivado por um antigo “ministro da cultura”, agora mais conhecido por práticas de sebastianismo-sem-colher. Depois daquela experiência, nunca consegui adaptar-me à blogosfera que usufruo apenas como visitante. Lá vou mantendo presença no Facebook como paliativo contra a infoexclusão, com a mesma satisfação de quem come tremoços por razões de gastronomia. Os blogues que continuo a visitar regularmente contam-se pelos dedos de uma mão; entre eles o Aspirina B, muito especialmente devido ao Valupi que nunca vi mais gordo e com quem nunca troquei cromos, pela acutilância do seu pensamento conjugada com o domínio irrepreensível do verbo. Tudo coisas que muito aprecio. Confesso, contudo, que não sou grande freguês dos livros de visita porque a generalidade dos comentários, aqui como alhures, tem leitura idêntica aos dejectos caninos nas calçadas: o animal não se sabe conter nem percebe porque haveria de o fazer. Afinal a fronteira da dita irracionalidade situa-se mais a montante, se assim se pode dizer. O fenómeno não é novo. Lamento constatá-lo, mas a universalização do acesso à rede trouxe consigo, de arrasto, os peixes a quem Santo António pregava. Perante tal maré toda a resistência pode parecer vã mas tem a legitimá-la o direito de defesa dos pequenos ecossistemas contra a massificação poluente.
Note que o senhor torna o seu conceito de raça irrelevante no tempo e no modo, na medida em que exclui da raça todos os que não partilham as suas ideias e alinhamentos políticos. Mais alinhamentos do que ideias, na verdade.
Uma vez que associa língua a raça, como quer que eu partilhe a sua língua?
Por vezes, o senhor quer fazer parecer que leu os textos antigos. Sabe por acaso que os cosmógrafos antigos que discorreram acerca da lusitânia quando se referiam a uma língua usavam explicitamente o termo gramática? Para o caso de algum leitor moderno pensar que uma língua é o acumulado aritmético do léxico e das suas grafias.
Exm.º Senhor
Castreta,
V. Ex.ª. diz-se hermeneuta. Deixe-se de teorias e teorizações. Leia, entenda,depois APLIQUE.
ILUSTRE com exemplos de defesa do seu PAÍS, em vez de abardinar, só por sofrer de défice de atenção, o sentido do que os OUTROS – eu -, aqui ligeiramente, escrevem.
De facto, quando eu olho para a estátua de João Cabrilho em San Diego, penso em historiadores como V. Ex.ª. se arroga, e logo me quedo, pensando: será que este também subiu só a escadariada Faculdade de Letras e voltou para trás?
E depois lembro-me da Torre do Tombo, onde um proeminente INTELIGENTE ( sabe eu também lido com gente ligada à literatura e história), encontrou documentos que «por lá andavam» à espera de quem os tratasse. Claro, está que assim que foram manuseados, logo arribaram os INTELIGERDAS do País – afinal, com a crítica do disparate, só porque o indivíduo não é português – mas integra certa academia de letras. A política do cotovelo. O homem desenvolvia novas ideias sobre o caminho marítimo para a Índia.
Qualquer acordo entre a minha pessoa e aquela que V. Ex.ª diz ter, está fora de questão. Questões de «raça», sem dúvida. Eu prefiro a raça que descobriu o MUNDO e que nesta altura já deu voltas na tumba pelos descendentes que se reproduziram, entretanto. Veja só: os OUTROS, que não tinham acesso à INTERNET descobriram caminhos e encontraram condimento para a minha grãozada. Os ATUAIS sabem tudo, vêm tudo, dizem-se licenciados, historiadores e deixam que PORTUGAL se dê à Tróika. Pas de solution.
Mas como diz um outro aí de cima, toiros e toiradas, com Barrancos na conversa, é que vale manter. E claro, pôr o Eusébio no Panteão. E empurrar a «caminete» da seleção, pôr bandeirinhas no carro, vestir camisolas brancas por Timor, ai este conceito de união e de solidariedade portuguesas. Com manifs em frente à USembassy, com atribuições de medalhas a gente que pôs em perigo a saúde pública, e posterior nomeação para Conselheiro de Estado. Porém, não dei por si em nenhum destes eventos, do lado oposto, evidentemente. Olhe que já vi a sua cara e até sei que V. Ex.ª abre muito os olhos quando discorda.
De resto, nem é preciso fazer nada. Os exemplos nascem naturalmente, como as flores do campo.
O depoimento do comentador JF, ilustra bem o que eu escrevi. A hermenêutica é uma ciência que não está ao alcance de todos.
O que o senhor Joao F quer dizer é que eu sou um cão?
Imagine que eu vinha aqui comentar sugerindo que, tirando eu, comentador, e o senhor Valupi, autor, todos os restantes fregueses do livro de visitas são caninos.
De certo o senhor Valupi não me baniria porque eu o excluíra da raça. Da raça canídea, diga-se.
Enfim… Já nem sei o que diga…
Meu caro, esclareça-me V. Ex.ª. se continuou a dirigir-se-me. É que eu sei o que escrevi e o sentido com que o fiz. A teoria interessa-me desde que seja exequível e que haja quem a aplica. Se se quedar pelo verbo, como V. Ex.ª tão abundantemente refere, temos mais do mesmo. Veja, p.e. o que aconteceu a Marx e ao seu ideário. Percebe o alcance?
Disse-lhe um dia que NÃO FALO do que não sei. Textos antigos? Quais? Não os sei ler, mas então? O PAPA também não – não estudou paleografia. Há quem o faça para outros que não dominam tal técnica Poucos o fazem em Portugal.
Eu soube de um cão que atravessou o Tejo e se dirigiu à Lapa, onde a minha pessoa foi criada. A dona mandara-o embora para a outra margem, e o animal, INTELIGENTE, entendeu que devia regressar à base. Este cão tinha personalidade. Não se enganou e na altura não havia GPS.
Vou confessar-lhe uma coisa, senhor Numbejonada.
Eu também sou, a meu modo, elitista.
Mas começo a ficar sem habilidade para lhe responder.
Já entendi que o senhor é muito culto.
Penso pois que o nosso espaço de interacção se esgotou.
Para tentar manter alguma sanidade mental neste espaço, vou deixar de lhe responder aqui.
Mas respeite a linha vermelha que demarca a minha identidade.
Havemos de nos ver por aí.
Exm.º Senhor
CASTRETA,
Atento o facto de que V. Ex.ª confessa integralmente o facto que já antes lhe demonstrara que eu sou, de facto, uma pessoa culta, mas não elitista, homologo a sua confissão para os devidos e legais efeitos.
Quanto a ver-me por aí, lá saberá V. Ex.ª. onde me encontrar. Pagar-lhe-ei um chá – de poejos, que é excelente para a dor de barriga e de camomila, magnifico para acalmar os nervos.
Não sabia que processamos um espaço de interação – se assim foi, ainda bem que me alerta. É que fui eu que lhe respondi, após uma interpelação de V. Ex.ª.
Eu defino-me pela linha verde. É clássica, elegante, dá nas vistas e mantém -se sempre na primeira liga. Pena é os carrapatos que recentemente a invadiram. Veja só, e eles também têm telefone e mandam mensagens.
foda-se, andar com excelências e senhores para aqui e acolá até mete verdete. tanto stress nos dedos que aqui vai.:-)
Porque razão o Valupi apagou este comentário?
”Fazer o mal e a caramunha.
Tu estás a gozar com a minha cara, Valupi.
Como o blog é teu, tens a faculdade de me banir ou não deixares passar este, mas vais ter que ler.
‘’Esse ponto liga-se com outro de indiscutível relevância: isto dos blogues não passar, no fundo, de reinação, entretenimento. Do ponto de vista sociológico ou político, o Aspirina B é uma gota no oceano, nada influenciando. As pessoas que por aqui passaram, algumas que continuam a passar ao longo de vários anos, fazem-no para consumir um passatempo. Neste espírito, as caixas de comentários, para aqueles que têm o gosto de as frequentar, são muitas vezes valorizadas pelos momentos de humor que proporcionam. Haver vários comentadores que assumem “personas” pícaras e apalhaçadas, servindo-se do vernáculo, da boçalidade e da agressividade verbal, é matéria da diversão para vários que interagem com eles inocentemente ou dentro do jogo proposto, e também para muitos que se limitam a assistir ao circo. Este factor relaciona-se harmoniosamente com uma cultura sem qualquer tipo de restrições a condicionar as interacções.’’
Lendo agora este teu comentário, eu pergunto que sentido faz o teu post. Relacionando o post com este teu comentário, só posso deduzir que o post tinha como objectivo contares sobre ti uma história épica de bloger.
Mas não é bem só isso, porque, à boleia do post tu apagaste ou baniste dois comentários meus. O primeiro pedia-te para publicares regulamente os nomes dos comentadores que ias banindo, para que pudéssemos saber com quem ainda interagíamos. Não me parece haver nisto nem um insulto ao Valupi, nem algo de obsceno que pudesse incomodar qualquer outro comentador.
O segundo pedia-te a fineza de me concederes uma explicação para banires o primeiro.
A tua doutrina acerca do anonimato e da acracia na administração do teu blog começa a parecer ela própria um entretenimento.
Belo entretenimento que tu arranjaste, Valupi. Um blog em que serves aos leitores uns posts muito sérios e circunspectos sobre temas relevantes da actualidade política e social. Para depois, a coberto do anonimato e da liberalidade, fomentares o ‘’ajarvadamento’’ da questão e te furtares a debates sérios que parecerão sempre descontextualizados.
Supostamente eu não sei quem tu és, embora saiba. Assim sendo, nem posso associar essa tua postura a uma atitude social, cultural e política que gostaria de debater.
Parece-me que aqui, em razão das tuas liberais opções, ninguém pode assumir um debate sério, porque os teus esbirros anónimos são integralmente livres. Digo os teus esbirros porque foste tu, através das tuas opções, quem os arregimentou.
Na verdade, ninguém senão tu é responsável pelo que aqui se tem passado e que pareces verberar no teu post. Parecia, até ter entendido que a tua opção de liberalidade termina no muro do respeito que requeres para ti próprio.
Já decidi que é muito importante continuar aqui, diligentemente, a submeter a uma crítica exaustiva a demagogia que difundes.”
A menina Olinda contenha-se na linguagem. Fica mais rica com tamanho palavrão? Arranja calos à alma para quê? A não ser que queira ser tido por talentosa, como o outro.
Deus meu !
Que vejo eu ?
Canibalismo, ao que isto chegou !
Os pais agora, a devorarem os próprios filhos !
Não disse nada, só falei.
Já estou indo, já me irei.
Como estará o tempo, estará cinzento ?
Quando chegar lá fora, já vejo o intento.
PIMPAUMPUM,
Pois que dizeis Vossa Mercê? Ele não é nada disso. Trata-se, apenas, de apurar a elevação, o cuidado com a sensibilidade de comentadores neste espaço que se queixam de uns «taralhoucos» que alegadamente o abardinaram. Entretanto, um dos dignos comentadores, IGNOTZ, é um talento na elevação, na humildade e sobretudo na abordagem que faz regiamente aos textos.
Sua excelência, o PRUNES, já esperneou com acracias no pensamento. A Olinda, essa, diz palavrões.
Ainda não vi se o intróito neste espaço continua a ser o de antipirético, inflamatório, etce e tal.
Palavras como escarro são proibidas…
Tempos duros meu caro. A crise da pharmácia chegou aqui. O cesto do marujo está ativo…
O Básico, esse, ainda não dei por ele. A bandeira está a meia haste.
Isto faz-me lembrar os legionários, na Rua da Bela Vista à Lapa. Sempre que passava por eles, deitava-lhes a língua de fora e, depois, pedia desculpa a Salazar. Nem tudo era perfeito, então…
Boa noite, meus caros.
Ai vou ver este também sob moderação. LOL.
E lá ficou o cegueta com insónias e fernicoques.
Ó filho, esquece-me. A tua mãe não te explicou…
Ao despojar-me de todos os bens para abraçar o sacerdócio, rejeitei também a paternidade.
Não foste o único que ficou orfão.
Ó Castro, estás bem ?
Gostei daquele teu post das 21:46, excepto, claro na parte em que pedes a exposição dos nomes
dos excluídos. Isso é feio. E depois, não vez tu a posição do observador. É como um padre que sabe tudo mas nada pode dizer.
Numbejonada, como vai ?
Pois, concordo, e mais palavras para quê ?
Ví por alto a parte final deste quadro de comentários e por falar em cartografia e em ortografia, vou para a Lituânia, com acento circunflexo, que foi como aprendí, aí me conduz a pista do holandês .
Sabe quem posso encontrar lá, não sabe ?
Costuma falar muito mal e de forma insolente, julga-se longe e manda o ofendido queixar-se à Interpol.
Quem será o outro ?
Estou indo.
Vim a pé e estou de saída. Vou a cavalo. Olinda, salta prà garupa (honni soit qui mal y pense!) e vamos embora.
Galopim, galopim, galopim, galopim, galopim …
Olá, Pimpampum!
Como sempre te disse, estou convicto de que, mais dia menos dia, ainda te hei de emendar e trazer aos bons hábitos ortográficos e talvez até caligráficos.
Se renegasses o salazarismo até poderíamos fazer um partido, uma coisa nova, sem grandes compromissos, uma coisa assim.
Uma espécie de partido apócrifo.
Mas digo isto porque sei que tu não renegas.
Estou a tentar entender que metodologia usa o Valupi para moderar comentários.
Se ele já entendeu que os comentários moderados ou banidos num post continuam a passar nos outros.
”Valupi.
Tu removeste daqui, ou retiveste para moderação alguns comentários meus. Um deles, ficou sem contexto e fora de sequência noutro post, porque com a azáfama deves andar distraído.
Li com muita atenção a clara e exaustiva exposição do Joaquim Camacho. E depois de ler o Joaquim Camacho, a quem agradeço a referência pessoal, decidi dizer-te de outra forma, menos alusiva e mais abrasiva, o que te quis transmitir nos anteriores comentários.
Tu podes fazer o que bem entenderes do teu blog? Não me parece, Valupi. Não me parece de todo. De resto, não haveria, como te disse, maior hipocrisia do que esse saltitar pocinhas através da ética, um pé em terra firme e outro no lamaçal, alegares que podes fazer o queres com o teu blog para depois não fazeres nada porque a opção ética do teu blog te impediria de fazer fosse o que fosse. Referimo-nos à moderação de comentários. Mas nota, de resto, que foste tu quem decidiu em que condições poderias mesmo violar as opções éticas do teu blog para impores moderação.
Houve uma referência breve, um pormenor, que me chamou a atenção. Sou sempre muito atento a detalhes. É por isso que, quando escrevo, fujo sempre que posso a fazer citações e referências aos autores do cânone e tento sempre exprimir as minhas ideias sem muletas bibliográgicas. Essa moda académica de encher as nossas ideias de citações e referências bibliográficas a esmo, fundando as nossas ideias em autores antigos, pode por vezes trair-nos nos detalhes, porque lemos citações e antologias, por vezes sem sabermos em que contexto, discursivo ou circunstante, um autor antigo ou circum vizinho disse um disparate que nos pareceu muito bem. Parece que me estou a desviar do tema mas não estou.
Ora, tu denominaste, a dada altura, a tua opção de permitires ou mesmo estimulares a livre expressão nos comentários como ”libertária”. Libertária é uma palavra da moda. Em razão dos últimos acontecimentos no mundo e do seu encadeamento e da forma como os seus promotores quiseram fazer parecer que os anarquistas lideravam a ”indignação” que fez pulverizar uns após outros os regimes que se opunham ao regime, a direita tomou rédeas do anarquismo e do movimento libertário. Os movimentos nazis e extremistas da direita pela Europa estão a abarrotar de ”libertários” de múltiplos matizes e até o senhor Anders Breivik assumiu uns matizes libertários, alegando a liberdade de expressão e de consciência para fundamentar o genocídio.
Diz-me uma coisa, Valupi. Tu és libertário? Ou, em dadas e restritas circunstâncias, recorres a uma dada e condescendente liberalidade liberal para fundamentares as tuas opções?
Ora, Valupi, eu fui atirado para aqui pela curiosidade por tua culpa. Ando por aí. Pela rua e pelas avenidas e becos da blogosfera. E por todo o lugar por onde passava ouvia um sussurro, um murmúrio, um eco. E o eco trazia um nome, Valupi.
E eu vim atrás do sussurro que falava de um grande bloger, o único que facto interessava, um sujeito de profunda perspicácia na análise e abordagem dos temas políticos, sociais e culturais.
De facto, existe muito pouco em Portugal. E eu vim porque talvez valesse a pena.
Ninguém me advertiu de que por aqui andavam os palhaços e que por aqui não valia a pena nem interessava debater assuntos políticos com alguma seriedade ou pelo menos profundidade, ou astúcia, que é o que agora se entende por inteligência, a inteligência pragmática e política. Ninguém me disse que o Aspirina b era o sítio onde o Valupi escrevia e tão iluminada era a sua escrita que, após ele escrever estava tudo dito e valia a pena aproveitar o resto como entretenimento.
Era isto que queria dizer-te, deculpa, se tu deixares.
De resto, se o Aspirina fosse meu e eu fosse o Valupi deixava tudo como está para poder continuar a escrever.
Apenas perguntaria ao Valupi: Tu queres que eu continue a vir aqui ler-te para te poder debater noutro lado? Eu não quero.”
Castro, deixa-me ler depressa antes que isso desaparaça. Tenho 2 engavetados e 1 publicado mas que passado tempo evapotou-se. No lugar dele aparecem 2 seguidos do Inácio com intervo de 1 segundo, entendeste bem, 1 segundo. Ora das duas uma, ou tem dois computadores e envia de rajada, ou há concertação e estão duas pessoas com o mesmo nome a postar mais ou menos sincronizadas.
Duma coisa tenho a certeza, estão a gozar conosco.
Desconhecia que agora moderava alguns posts e outros não. Não vejo nada de ofensivo no que diz o Manuel Nunes nocomentário acima para que o Valupi não o aceite. Aliás estou em crer que me enganei no blogue. Isto é o Aspirina?
oh bimbambum, por mim é garantido, só não gozo mais contigo porque o valupi encrava o sistema. o outro que está a gozar contigo não sei quem é, mas o melhor é perguntares à tua perspicalhácia.
PRUNES, tás enganado, eu não tenho os olhos esbugalhados como os teus.
Valupi.
O cegueta está a afirmar que o cegueta é o Valupi.
Eu nem o tinha citado, dirigi-me ao Valupi.
E o cegueta saíu logo a respingar.
Ou o cegueta é o Valupi, ou anda mesmo desesperado com a mania da perseguição.
Nem lê. Basta-lhe ver o PRUNES para por as mãos na cabeça e gritar: ”Mamã!!! Olh’ós comunas!!!”
Exm.º Senhor
CASTRETA Prunes,
V. Ex.ª. alegava há tempos o seu aniversário e uns copos. Por respeito à Senhora sua Mãe não me pronunciarei sobre o que, se o seguisse em suas insanas afirmações, poderia também aqui plasmar em duas penadas de letras.
Por certo, por muita ocupação a escrever de modo a que o dono do dispensário o publique, ao qual V. Ex.ª já disse que não manda aqui, V. Ex.ª esqueceu que em quase TODOS os seus posts V. Ex.ª e seus admiradores, mencionam um cegueta e rodeiam à sua volta. Pedi-lhe, encarecidamente, para instalar ua dentadura, assim controlando a ótica da pronúncia. Mas vejo que ainda não lhe encontrou o ponto.
V. Ex.ªmuda o disco, como o Tony Bosta e os arguidos do 44 hão-de mudar. Desde que tal lhes aproveite.
Confirma-se a filosofia de Aristóteles quando se referiu ao homem como um ser de interesses e de..acidentes. O grego pensava, de facto.
Páre de mencionar os meus progenitores. Estão falecidos. Têm proteção durante cinquenta anos – diz a lei. A figura do anónimo é temporária, é descoberta em dois segundos. A pessoa é sempre a mesma. V. Ex.ª. anda identificado. Não devia. Põe-se a jeito.
Sim, é verdade, não gosto do ideário COMUNA nem XUXA ( desertor). Nem Nossa Senhora. Leia as aparições marianas, mas se isso o perturbar, aprecie os mariólogos. Eles o ensinarão e, quem sabe, o abrirão a novos horizontes – os que interessam: os espirituais.
V. Ex.ª percebeu finalmente que PRUNES vous va très bien. A minha visão nunca falha.
Ó cegueta!
Escreves muito mas não dizes nada.
Como dizes, eu estou aqui devidamente identificado. Seria o cúmulo da hilariedade fingires que duvidas, como o TATAS, de que eu sou o Manuel de Castro Nunes e não o Toino das Gamelas. Esse é um argumento fiado de anónimo, levantar a suspeição acerca das identidades dos outros.
Como dizes, estou a jeito, ao teu jeito.
Eu já te garanti que não te processo. Responder-te-ei sempre aqui.
Que esperas para plasmares aqui as tuas penadas de letras?
Assim, essa conversa começa a parecer tão fiada como aqueloutra da Versalhes.
Bora lá, homem.
Meu caro,
Você perdeu-se a caminho da Versailles. Encontrou rotundas foi? A rotunda é o melhor espaço para qualquer condutor. Anda à volta, pensa, e conclui para onde quer ir.
Você está encalhado nalguma. Diga lá, onde se encontra?
Nada tem de me garantir. Eu não tenho medo de processos. Nenhum. Seria interessante, contudo, vê-lo a falar para o microfone ( de lado), dando nas vistas pelo assento, algo que você muito aprecia.
Então, cegueta?
E o resto?
É só isso?
Em que ficamos?
Sr Perfil Anónimo de não sei quem,
Não foi de todo o que eu quis dizer, aquilo que concluiu. Não iria, numa postagem episódica que visava apenas ir de encontro à sondagem de Valupi, desatar a insultar os fregueses deste livro de visitas. Ocorrem-me barretes e carapuças, mas não dou trela nem alimento polémicas transversais, por respeito aos residentes e porque tenho mais que fazer. Na ocasião tinha em mente os comentadores nos jornais online e noutros lugares que geralmente são muito rafeiros, sem pedigree e provavelmente patrocinados por marcas de ração gourmet, categoria onde logicamente não incluo V. Senhoria porque uma leitura transversal e rara do que aqui se comenta não me permite ajuizar se este ou aquele é mais isto ou aquilo. Dava -isso sim- a minha opinião sobre a legitimidade para haver filtros em determinados locais da rede. É uma opinião apenas, que aceito discutível, mas não tem mais alcance do que isso. Em todo o caso agradeço a sua leitura e comentário, e desejo-lhe as maiores felicidades.
Peço-lhe perdão se o li precipitadamente, ainda que, todavia, continue convencido de que o li à letra. Se tivesse então incluído este seu comentário no anterior, de certo que eu não o interpelaria.
Não venha é dizer-me que não sabe de quem é este perfil anónimo. Esse argumento exaustivamente esgrimido por anónimos começa a parecer-me obsceno.
Quanto ao resto, Senhor João F, quanto ao ter mais que fazer, resta-me pergunta-lhe se quer vir para o meu lado abrir buracos e acarretar terra.