8 thoughts on “Exactissimamente”

  1. Exactissimamente mesmo !

    Atenção que este belissimo texto da Fernanda Câncio não é (principalmente) sobre a violência contra as mulheres. E’ antes sobre as eleições e sobre a estupidez dos Europeus que se aprontam a crucificar o seu futuro aos tristes palhiços que por ai pululam, vivendo do nosso fascinio ancestral pela tanguédia com mater dolorosa.

    Boas

  2. Epa se não fosse o viegas a explicar não tinha percebido, fodace. Obrigado viegas pela
    tua sapiência de merda.

  3. a proposito do palitos,transcrevo parte de um artigo publicado no jornal i(jornal que leio)pelo membro da campanha internacional pela erradicaçao da violaçao e violência de nome liz bernstein.ela que tambem foi violada em moçambique.refere: “o parlamento reavaliou recentemente o código penalde forma a proteger os violadores e a penalizer ainda mais as mulheres.agora o violador não será levado a tribunal se casar com a sua vitima,quer seja rapariga ou mulher,desde que se mantenhacasado com ele durante 5 anos” moçambique está no bom caminho!

  4. À guisa de acrescento, aqui vai, pela pena do mais infame dos “palitos”:

    “A larga maioria de uma nação é tão feminina, no seu carácter e ponto de vista, que o seu pensamento e conduta são ditados pelo sentimento, em vez da sóbria reflexão. Este sentimento, contudo, não é complexo, mas simples e coerente. Não é extremamente diferenciado, mas contém apenas as noções negativas e positivas de amor e ódio, certo e errado, verdade e falsidade.”(Hitler, “Mein Kampf”).

    Os grandes demagogos incentivam, deleitam-se e alimentam-se daquilo que eles consideram ser a estupidez do povo. Há aqui uma contradição implícita, pois a nação sobre a qual pretendem imperar é o seu povo. No entanto, a submissão de um povo a uma ideologia que o degrada e humilha é o que possibilita erigir uma qualquer figurinha política ridícula a “guia” providencial da nação entretanto estupidificada.

    Porém, a degradação e humilhação — de um povo submetido às suas mais básicas emoções — acarreta o falhanço das prodigiosas obras que o “guia” providencial arquitecta. A visão de Hitler condena a alma do povo alemão a um estado vegetativo. Uso aqui a palavra “alma” no sentido de Platão: de princípio que busca uma finalidade.

    Independentemente da qualidade da tecnologia que comandava a brutal força bélica nazi, nos momentos críticos, em que tudo se decidiu — nas Batalhas de Inglaterra e de Estalinegrado — faltou, à soldadesca alemã, aquela chama própria das almas vibrantes; faltou aquela força de carácter mais complexa, que é indispensável para se dar a volta por cima, nos momentos em que a dúvida assalta e paralisa.

    A alma do povo português foi reduzida, pelos demagogos salazaristas que nos (des)governaram e (des)governam, a um estado vegetativo. Por quanto tempo se poderá manter nesse triste estado?

  5. Caro nunocm,

    Felizmente, não voto em Portugal.Mas em França a escolha não é muito mais facil. Ainda não sei bem se vou votar verde ou ps. Em qualquer dos casos sera por exclusão de partes e por acreditar, com certeza com muita ingenuidade, que a esquerda não pode desertar o projecto europeu e perder completamente a alma… Bom, digamos antes “não deve, ” “não devia”…

    Boas

  6. por acaso discordo, joão viegas. as eleições são um apontamento inspirador para os que tiram a primazia, uma vez mais, ao assunto principal.

    de resto, o texto podia bem terminar assim: palito, homenagem desvirtuada à Olívia que sempre foi perseguida por Brutus. :-)

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