Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Ter nojo “dos políticos”, achando que “são todos iguais”, meditou Câncio, mas ela é nova não pensa.
40 anos…já devia haver outra consciência, para explicar porque houve capitães em vez de tenentes de Abril ou mesmo Alferes de Abril.
Eram menos 6 anos de fascismo e não havia primavera marcelista.
oh gerôncio, aprende a ler e manda formatar o disco, caso os 70 sejam compatíveis com software actual, se não der podes ir bardamerda mais as teorias etárias depurativas.
septuagenario,dá-me a impressaõ que não foi tropa.que ligaçao havia entre alferes milicianos,que foram obrigados a ir para a tropa,para organizar um movimento deste tipo, para derrube do regime? nenhuma.acabada a sua comissaõ de serviço, cada um ia para a sua vida privada e nunca mais se encontraram fardados. os capitaes de abril e não só, conheciam-se da academia e muitos anos de carreira no exercito.a saturaçao com , um regime que os mandava de tempos a tempos para uma guerra colonial injusta, que por isso não tinha fim,levou a que muitos se questionassem como sair dessa situaçao que só podia acontecer com o fim do regime.resumindo: com um tiro mataram dois coelhos (deviam ser tres) mas nessa altura um ainda mamava!
Os capitães de Abril de 1974 eram alferes ou tenentes quando o Salazar caíu da cadeira (1968)
Era a altura ideal para fechar o parêntese que tinha sido aberto por outros militares em 1926.
Com 800 anos de monarquia e apenas 26 de República era preciso uma pausa para pensar.
De facto 48 anos foi muito tempo de interrupção da república, e nuno cm, os capitães de Abril eram alferes e tenentes do quadro em 1968, sempre eram menos 6 anos.
Os capitães de Abril foram de uma generosidade que nem eles próprios sabiam ter. Esqueceram-se da sua segurança, da segurança dos seus, do seu presente, da sua condição, para apenas pensarem no futuro, não apenas no seu, mas de todos nós. Saibamos ser dignos deles.
Por manifesta inabilidade o link saiu torto. As minhas desculpas.
septuagenario,confesso que não conheci nenhum alferes do quadro na guerra colonial.
septuagenario,posso estar a ser injusto,mas estou convencido que o 25 de abril/74 não tinha acontecido se não tivesse havido a guerra colonial. não era com oficiais milicianos ou com o pcp que ele ia acontecer.alias, o pcp ficou muito triste com o golpe militar ,pois ficaram a saber,que o poder não lhes ia ser oferecido, e por isso o prec.! as eleiçoes foram outra merda para o pcp,pois ficamos a saber que os milhares que “enchiam” o país,não passavam de 12 %. de fanáticos ao serviço de outro fascismo mascarado de socialismo cientifico!
nuno cm, passo por aqui diariamente, e fazia-te comuna, estou mesmo gágá!
Mas como digo, com a queda da cadeira tinha sido a data mais própria, pois foi a única vez que Salazar vacilou.
Não vacilou nem com Galvão, nem Delgado nem com Nehru nem com a queda de São João Batista de Ajudá.
Foi só com a cadeira, e até 1974 foi o tempo que os capitães até ali Alferes ou tenentes levaram a compreender que o Salazar se foi!
Nessa data só precisavamos duas coisas,juízo, uma e sarna para nos coçarmos a segunda.
E ainda hoje é só isso que precisamos, se bem que a sarna já temos.
gosto de ouvir o que a Fernanda tem para dizer assim, sempre assim, sem arrogância, pela voz da emoção.
Ter nojo “dos políticos”, achando que “são todos iguais”, meditou Câncio, mas ela é nova não pensa.
40 anos…já devia haver outra consciência, para explicar porque houve capitães em vez de tenentes de Abril ou mesmo Alferes de Abril.
Eram menos 6 anos de fascismo e não havia primavera marcelista.
oh gerôncio, aprende a ler e manda formatar o disco, caso os 70 sejam compatíveis com software actual, se não der podes ir bardamerda mais as teorias etárias depurativas.
septuagenario,dá-me a impressaõ que não foi tropa.que ligaçao havia entre alferes milicianos,que foram obrigados a ir para a tropa,para organizar um movimento deste tipo, para derrube do regime? nenhuma.acabada a sua comissaõ de serviço, cada um ia para a sua vida privada e nunca mais se encontraram fardados. os capitaes de abril e não só, conheciam-se da academia e muitos anos de carreira no exercito.a saturaçao com , um regime que os mandava de tempos a tempos para uma guerra colonial injusta, que por isso não tinha fim,levou a que muitos se questionassem como sair dessa situaçao que só podia acontecer com o fim do regime.resumindo: com um tiro mataram dois coelhos (deviam ser tres) mas nessa altura um ainda mamava!
Os capitães de Abril de 1974 eram alferes ou tenentes quando o Salazar caíu da cadeira (1968)
Era a altura ideal para fechar o parêntese que tinha sido aberto por outros militares em 1926.
Com 800 anos de monarquia e apenas 26 de República era preciso uma pausa para pensar.
De facto 48 anos foi muito tempo de interrupção da república, e nuno cm, os capitães de Abril eram alferes e tenentes do quadro em 1968, sempre eram menos 6 anos.
Os capitães de Abril foram de uma generosidade que nem eles próprios sabiam ter. Esqueceram-se da sua segurança, da segurança dos seus, do seu presente, da sua condição, para apenas pensarem no futuro, não apenas no seu, mas de todos nós. Saibamos ser dignos deles.
Por manifesta inabilidade o link saiu torto. As minhas desculpas.
septuagenario,confesso que não conheci nenhum alferes do quadro na guerra colonial.
septuagenario,posso estar a ser injusto,mas estou convencido que o 25 de abril/74 não tinha acontecido se não tivesse havido a guerra colonial. não era com oficiais milicianos ou com o pcp que ele ia acontecer.alias, o pcp ficou muito triste com o golpe militar ,pois ficaram a saber,que o poder não lhes ia ser oferecido, e por isso o prec.! as eleiçoes foram outra merda para o pcp,pois ficamos a saber que os milhares que “enchiam” o país,não passavam de 12 %. de fanáticos ao serviço de outro fascismo mascarado de socialismo cientifico!
nuno cm, passo por aqui diariamente, e fazia-te comuna, estou mesmo gágá!
Mas como digo, com a queda da cadeira tinha sido a data mais própria, pois foi a única vez que Salazar vacilou.
Não vacilou nem com Galvão, nem Delgado nem com Nehru nem com a queda de São João Batista de Ajudá.
Foi só com a cadeira, e até 1974 foi o tempo que os capitães até ali Alferes ou tenentes levaram a compreender que o Salazar se foi!
Nessa data só precisavamos duas coisas,juízo, uma e sarna para nos coçarmos a segunda.
E ainda hoje é só isso que precisamos, se bem que a sarna já temos.
gosto de ouvir o que a Fernanda tem para dizer assim, sempre assim, sem arrogância, pela voz da emoção.
Concordo co artigo. É perfeito.
a fazer complemento com a fernanda:
http://www.publico.pt/politica/noticia/traducao-25-de-abril-1633350?page=-1#/0