Por exemplo, em que radica a excelência da Universidade Católica?
Adenda – Recentemente, a UCP lançou uma aplicação cujo lema de campanha reza assim “A Católica na minha mão“. Tudo bem, a banalidade mais rasteira não é pecado, pois se o fosse nem multiplicando o panteão egípcio pelo panteão hindu conseguiríamos ter divindades em número suficiente para despachar o serviço. Mas alguma santa alma, lá na Palma de Cima, lembrou-se de espalhar a boa-app-nova por cada um dos recantos da casa. Inclusive nos urinóis. Em cada urinol individual, pela altura dos olhos do mijão, havia lugar à epifania: tens a católica na tua mão. Marketing tão carnal como este ainda vai levar uns bons anos até ser praticado livremente entre os gentios.
ai que saudades eu tenho,da “catolica” na minha mão .val está demais este poste.mais uma vez parabens!
ai que riso! :-)
(mais deve valer uma católica na mão do que duas a rezar. digo eu.) :-)
Não só a têm na mão lá (na Católica), como a têm sempre que vão mijar!
Nalgumas situações, até podem nem a ter na mão; por exemplo, podem tê-la enfiada nalgum buraco!
Interessante como o neoliberalismo recupera a escolástica.
Esta neo-escolástica actual confere “excelência” à aristocracia do regime neoliberal. Mas a aristocracia neoliberal descende da antiga classe mercantil; descende dessa mesma classe que, no século XVIII, perorava contra a escolástica dos jesuítas, que dizia só existir para conferir “nobreza” e erudição estéril e inútil (para a descoberta científica e suas aplicações) ao clero e à nobreza de então. Interessante é notar como a mesma acusação se pode, hoje, aplicar a certas instituições “universitárias” neoliberais “de excelência”.
A única diferença é que a classe mercantil do século XVIII era oprimida, enquanto a elite financeira e política sua sucessora é ______ (preencham vocês).