"Ah, com certeza passaria a defender o voto no PS, no PCP e no Bloco de Esquerda. Se pudéssemos todos, sem dinheiro, devolver salários, pensões, impostos e no fim as contas batessem todas certo, isso seria fantástico."
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Ou seja, apesar de ter aparecido na campanha do PSD para carimbar os socialistas como “ilusionistas”, arte onde o Pedro revelou ser mestre sem rival na campanha para as legislativas de 2011, às escondidas o saudoso líder andou a defender o voto no PS, no PCP e no Bloco de Esquerda. Como explica na entrevista, estamos perante um milagre e há que pôr a cruzinha respectiva para o assinalar.
Agora só resta esperar que o Pedro volte daqui a uns meses para continuar a magnífica obra que antecipou logo em 2016. A direita está patrioticamente a tentar ajudar a governação e as contas públicas. A fórmula passa por se agarrarem ao Sócrates, ao Vara, ao Berardo, à CGD, aos familiares até ao décimo quinto grau, ao Carlos Alexandre, à santa Joana, aos cómicos engajados, assim evitando terem de sequer simular que possuem uma ideia, uma que seja, que mereça a atenção do eleitorado. E resulta, as pessoas compreendem e reagem em conformidade.
Como se gritou nos comícios onde o brilhante Paulo Rangel pôs a chicana e o ódio na ventoinha, número em que é especialista: “O povo não esquece que a culpa é do PS”. É isso, a culpa é do PS. ‘Tá feito. A direita, esta direita decadente, não precisa dizer mais nada para ajudar a malta. São uns queridos.
É isso mesmo! São uns “queridos” com dificuldade de aprendizagem pois,
ainda ontem no seu amargo discurso de derrota o líder Rio atribuiu o pe-
so da derrota ao pézinhos de garrafão Rangel e, pediu desculpa ao reitor
da universidade de Verão do PSD, por não se ter conseguido renovar a
longa permanência em Bruxelas mas, não foi este Rio que alinhou na estra-
tégia do pézinhos com as narrativas Sócratianas, bancarrotas, dos ex li-
deres escondidos, etc etc, … não falando uma palavra sobre o que se pro-
punham para a Europa! Pior, não será alargando o universo de potenciais
eleitores que se conseguem mais votos, pelo contrário, só faz aumentar
a abstenção porque nas escolas os profes ou quem faz os programas se
esquecem daquilo que se pode chamar de formação cívica … a maior per-
te da juventude detesta ou ignora o que seja Política, óbviamente, com
largas culpas para a partidocracia instalada que o diga a amazona Cristas!!!
Ó gregóóóóóóóóóóóório!…