“Houve um Conselho de Estado e parece que houve um Primeiro-Ministro amuado. Houve um Primeiro-Ministro que não prestou explicações aos conselheiros de Estado, ao senhor Presidente da República, não prestou explicações sobre a situação económica, sobre a situação social, sobre aquilo que é a sua responsabilidade. Eu não sei se o Primeiro-Ministro tenciona andar a vitimizar-se à conta desse conflito que está a criar com o senhor Presidente da República para ver se tem algum ganho político, partidário, eleitoral no próximo ano. Não sei, desconfio que deve ser qualquer coisa como isso.”
Montenegro usou o que é tecnicamente um boato para fazer um exercício ad hominem que é moralmente uma pulhice. Com isso cumpriu jactante o plano de usar o Conselho de Estado como arma de arremesso político contra o Governo e contra o PS.
Isso significa que o actual líder da oposição em Portugal não só aprova como activamente explora a degradação do regime e a insídia de alguns, pelo menos um, que ocupam lugar na mesa onde se reúnem os representantes máximos da República — juntamente com outros supostamente eleitos pelo seu prestígio pessoal, relevância cultural e confiança cívica máximas — para tratar solenemente das mais ponderosas questões nacionais.
Tragicamente, o pior consegue ainda ser outra coisa. Ao usar a retórica de atacar a vítima, tentando reverter essa condição para envilecer Costa pintando-o como culpado pelo comportamento abstruso e indigno de Marcelo, este Luís Montenegro usa como práxis política a lógica universal dos criminosos: diabolizar o alvo da sua violência.
Enquanto a direita portuguesa for isto, nem Costa nem qualquer outro socialista terá razões para amuar.
O Montenegro pensa que está no conselho superior do Futebol Clube do Porto de que faz
parte mais uma série de políticos em que a arruaça e falta de pudor é legítima e, usa agora o conselho de estado que deveria ser um órgão consultivo do presidente e não para servir para a luta política com o governo .
que conversa de tasqueiro – é a do Montenegro e a do Luis.
quer debater, vamos ao debate
https://twitter.com/i/status/1699759725275992133
muito sinceramente , achas mesmo que há alguém “normal” preocupado com o conselho de estado , com o marcelo , o costa e o montenegro??? a atenção que lhe damos é a mesma que a um sketch dos monty python.
Mais um exemplo de comentário pulhítico; da confusão entre política e pulhitiquice.
A Valupi não interessa o que aconteceu ou deixou de acontecer no Conselho de Estado; só lhe interessa defender o capo do seu gangue, o Bosta, e atacar o do gangue rival, o Montenegro.
Contra este PM não é preciso arremessar nada; ele próprio se define todos os dias como mais um caso de incompetência, pesporrência e impunidade, supostamente validado pela ‘democracia’ – os meros 23% da população que nele votaram e que chegam, na partidocracia, para ter poder absoluto.
Contra Montenegro também não: mais um chuleco genérico da Laranja Podre, um tragicómico figurante durante a travessia do deserto enquanto o Partido Sucateiro se alambaza com o pote.
E durante este eterno pingue-pongue pulhítico, amplificado por 5990 comentadeiros em 198 canais, nem Valupi nem ninguém questiona o que interessa. Como o Conselho de Estado, essa corte moderna onde dúzia e meia de tachos, penachos e chulões se reúnem nas costas dos cidadãos. Ou como um PM pode fazer o que lhe dá na gana e explicar-se só como e quando lhe apetece. Como o Bosta.
àvante e àmarrada àvante flipa bosta. o chaga montou a barraca na Miguel Lupi mas sairam muito maus pintores autenticos borra paredes de montecastanho-pardo que é a cor de toda essa estirpe de estercobilina e hidrobilirrubina.????????
Caro sr. Valupi,
Se fosse coerente, se não usasse de dois pesos e duas medidas nas análises que elabora, por certo que tornaria este blog bem mais credível e lido, prestando um relevante serviço à causa democrática. Conduzido desta maneira, está a transformá-lo num saco de gatos cada vez mais inconsequente, até pernicioso.
hum , oy????, está com diarreia? tome um imodium que isso passa.