Na prática, estes conselheiros são uns pulhas

Assinando por baixo as palavras da Penélope a respeito de Lobo Xavier, acrescento que foi penoso ver os seus parceiros de programa (onde se inclui um suposto jornalista) a não terem coragem moral, ou então decência cívica, ou que fosse a mera noção de respeito próprio, para denunciar a sua violação do sigilo a que está obrigado como membro do Conselho de Estado. Pacheco Pereira ensaiou sugerir que ele estava a vender banha da cobra pois a “mentira” que Lobo Xavier atestava não ter encontrado nos relatos sobre o episódio pode assumir várias modalidades, mas não o confrontou com a obscenidade cúmplice de estar a validar publicamente os boatos lançados para atacar Costa. Alexandra Leitão foi inane, nem sequer simulando ter algo a apontar ao que tinha ouvido de Lobo Xavier e refugiando-se em banalidades sobre a questão que beneficiam o infractor.

Quanto a Marques Mendes, no mesmo domingo de bombardeamento marcelista, a pulhice foi igual e ainda mais sórdida, pois aquele seu espaço de propaganda é sempre mais sórdido. Nele, a suposta jornalista com que faz parelha não gasta uma caloria a fingir que representa algum interesse público ou vago ideal relativo à carteira que lhe dá o estatuto profissional. Ela está ali para ser ponto do artista, e o artista usa aquela meia hora semanal para ser a voz da direita oligárquica, ao mesmo tempo que fantasia vir a continuar a sua carreira de comentador laranja em Belém.

Vale a pena ouvir a sequência de sofismas chungosos a que se entregam para amplificarem a utilização do Conselho de Estado como arma de arremesso político cujo fim é manchar Costa e desgastar o Governo. Vale a pena porque estas pessoas têm muito poder sociológico em Portugal. Começa com uma canalhice de manual: “Todos sabemos que Luís Marques Mendes é conselheiro de Estado, tem o dever de reserva em relação ao que se passa lá dentro, mas há aqui uma situação que podemos dizer que pode ser analisada em teoria: é que se é ou não normal que um primeiro-ministro, ou conselheiro de Estado, fique em silêncio?” Segue-se a “teorização” do tal conselheiro de Estado muito respeitador do dever de reserva em relação a um dos órgãos mais selectos e protegidos pelo sigilo em toda a República. Menos de 20 segundos depois, a “jornalista” passa da teoria à prática vocalizando “Tanto pode que ficou”, referindo-se ao primeiro-ministro num aparte que recebeu um “Exactamente” pelo tal conselheiro de Estado teorizador e exímio respeitador da deontologia, da ética, dos princípios e das normas que assumiu por inerência do seu distintíssimo cargo.

Portanto, Marques Mendes igualmente validou, e explorou, o comportamento degradante que transformou o Conselho de Estado numa câmara baixa do regime. Chegou ao ponto de argumentar que o silêncio era criticável porque os conselheiros estavam lá para aconselhar o Presidente, o que parece fazer algum sentido. Mas, por ter mais em que pensar, esqueceu-se de referir que o Presidente em causa já tinha previamente anunciado que dispensava conselhos pois o seu plano era o de montar uma moção de censura belenense.

Temos conselheiros de Estado que se acham no direito de espalhar boatos e difamações a partir do privilégio que a Constituição lhes concede para darem ideias ao Presidente da República. Seria um grave problema se esse Presidente não os tivesse escolhido precisamente para esse papel. Assim, fica apenas como mais uma protérvia da direita portuguesa.

44 thoughts on “Na prática, estes conselheiros são uns pulhas”

  1. Qual é a sua admiração, sr. Valupi?! Noutros carnavais acompanha-os na folia desbragada, sem pestanejar, qual farinha do mesmo saco! Aí, podem ser pulhas á vontade, sempre que o desejarem! Vem queixar-se agora?! Não lhe ensinaram que cesteiro que faz um cesto, faz um cento?!

  2. ganda costa! entalou-os a todos e deixou-os a falar sózinhos. melhor que isto é não aparecer na próxima reunião geriátrica e apresentar justificação médica com alergia a sarna.

  3. Sobre Alexandra Leitão semana após semana um monte de lugares comuns e alarvidades de alguém que ali está para ganhar uns cobres e sem ideias para do amém aos direitolas .

  4. finalmente percebi o que se passou : o professor martelo enfiou umas orelhas de burro ao menino tosta , que ficou a um canto da sala em silêncio , todo amuado. foi isto , não foi?

  5. Caro Valupi,

    Volto à carga sobre este seu “post”, porque acaba de chegar-me às mãos uma entrevista do jornalista Chris Hedges, sobre a forma como a guerra na Ucrânia tem sido tratada pela comunicação no ocidente.
    Se de facto está preocupado com o papel que os jornalistas estão a cumprir nesta sociedade em acelerada transformação, talvez lhe faça bem perder uns minutos a ouvir tal entrevista.
    Pode, até, ajudá-lo a perceber como é que um de tal repórter, de nome Sérgio Furtado, mereceu ser galardoado com o prémio “Mário Mesquita”, despachando a guerra de Kiev, desportivamente. Bem como a facilidade com que foi elogiado publicamente pelo socialista comentador Seixas da Costa, colega de trabalho na mesma casa.
    Pode ser, ainda, que perceba que é ridículo escrever que “… foi penoso ver os seus parceiros de programa (onde se inclui um suposto jornalista) a não terem coragem moral, ou então decência cívica, ou que fosse a mera noção de respeito próprio…”. Ou que, “… a suposta jornalista com que faz parelha não gasta uma caloria a fingir que representa algum interesse público ou vago ideal relativo à carteira que lhe dá o estatuto profissional. Ela está ali para ser ponto do artista…”
    Esperava outra coisa?! Loas a António Costa e ao PS?!
    Mesmo que o meu amigo finja que não entende, isto anda tudo ligado. Por isso, se o choca a manipulação e o facciosismo deste novo jornalismo, combata-o em todas as circunstâncias, que a liberdade de informação é um bem básico e fundamental de qualquer sociedade democrática.

    https://www.youtube.com/watch?v=N0H7PIJcEP0

  6. JA, estou intrigado contigo. Repetes, obsessivamente, que a invasão da Ucrânia pela Rússia é o principal assunto que te ocupa a mioleira. E, no entanto, escolhes gastar o teu tempo a teclar num blogue perdido no cu da Internet, o qual é lido por meia dúzia de gatos pingados.

    Das duas uma: ou não estás assim tão preocupado com os crimes que Putin está a cometer na Ucrânia e contra o seu próprio povo, ou andas a esvaziar o garrafão a um ritmo que te impede de ires para o Correio da Manhã, Expresso, CNN, TVI (é escolher, há outros meios à tua disposição) fazeres a revolução contra essa malvada comunicação ocidental.

    Explica lá. E sem pressa, podes levar o teu tempo e até pedir ajuda a amigos e vizinhos se precisares.

  7. um problema do camarada já é os ucranianos não se renderem para poupar trabalho, vidas e equipamento às forças armadas russas e qualquer propaganda chungosa com pombas da pazzz russa serve para o convencer e passar a palavra à cadeia dos devotos de putin que ja duvidam dos milagres do ministro shungoi.
    o outro problema é ninguém lhe prestar atenção e valorizar as opiniões e conselhos que publica diáriamente na casa de outros, que levados a sério conduziriam à pazzzz na ucrania, no céu e lua, onde recentemente caiu um satélite russo.
    o problema fundamental é inveja do sérgio, vai daí a ladaínha verrinosa de fogo à peça furtado, português, fala ucraniano, com família debaixo de fogo russo e que arrisca o coiro todos os dias para aparecer no telejornal. quais os repórteres de guerra portugueses que aceitariam o trabalho dele, tirando a iryna shev.
    a judite sousa esteve lá mas veio embora porque as cabeleireiras estavam fechadas em lviv, a ana sophia loren queixou das manicures não cumprirem horários, o mourinho não gostou do fogo de artifício e tu preocupado com o prémio mário mesquita e aquilo que o seixas diz.

  8. !ai! que riso, o JA a tocar às campainhas na hora do estrugido. eu só tenho uma reclamação a fazer: que é isso de eu ser uma gata pingada, ai o carago, Val, eu sou uma cadela pingada

  9. Valupi,

    Se se dignou responder-me é porque o meu comentário doeu. Ora, isso é bom para a discussão, que será aquilo que procurará estimular com a sua escrita. Certo?
    Continuemos, então, com calma. Falemos de obsessões, que cada um terá as suas: a minha é a guerra que se vive na Ucrânia (não a invasão da Ucrânia pela Rússia, não mistifique.); a sua será, digo eu, Marcelo e as suas tropelias, desde que não coincidam com os seus amores mal disfarçados (aí o seu silêncio é de ouro)… Se assim é, julgo que a minha obsessão é bem mais útil do que a sua: enquanto eu procuro lutar contra a morte criminosa, você espadeira moinhos de vento, imaginando Marcelo a destruir o governo PS, sendo certo que o homem apenas procura divertir-se com o brinquedo que lhe puseram nas mãos, com a ajuda do agora suposto acossado, diga-se!

    Dito isto, confesso que depois do que disse na sua resposta me sinto enganado pelo Aspirinab e pelo Valupi: então, andava eu convencido que o blogue tinha elevada importância “no futuro da política em Portugal” (foi o que nos vendeu em “não sou eu que o digo, é um supercomputador
    29 JULHO 2023 ÀS 8:46 POR VALUPI 16 COMENTÁRIOS”), procurando amealhar alguns créditos com a minha modesta participação e vem você e declara-se dono de um “blogue perdido no cu da Internet, o qual é lido por meia dúzia de gatos pingados.”! Numa só penada consegue dar o dito por não dito, desmoralizar o supercomputador que instrumentalizou lá atrás e ainda consegue insultar a D. Olinda! É obra!

    Vale-me o facto de que eu sou uma alma caridosa, de bem-fazer, atento às necessidades dos desvalidos e aos seus pedido. Por isso, manter-me-ei por aqui enquanto você pedir: “deixe uma resposta”

    Post scriptum

    Por atacado,

    – ao zeloso capataz das 19:46, papagaio incorrigível, responderei quando alinhar uma ideia de jeito;
    – à dona Olinda, aconselho-a a aliviar um bocadinho o corpete para não esmagar os peitos, que a democracia já ela a sufocou.

  10. “… papagaio incorrigível, responderei quando alinhar uma ideia de jeito…”

    ideia de jeito vai ser difícil, avaliando pelo espólio armazenado

  11. JA, voltamos ao problema de sempre: não deves teclar sob o efeito do álcool pois o desastre torna-se muito provável.

    Enquanto tu andas por aqui a tentar magoar os incautos com brilhantes comentários sobre a “operação especial” do teu amigo Putin, ficando feliz da vida a fantasiar que eles doem (??…), há quem se limite a escrever apenas pelo gosto de escrever.

    É esse o meu projecto. E para te ajudar a entender uma ideia que fuja aos crimes que o teu amigo Putin espalha na Ucrânia e na Rússia, vou levar-te a passear pelo ano de 2005: https://aspirinab.com/valupi/um-discurso-de-despedida-falhado/

    Quando voltares, se acaso lá conseguiste chegar, tens de começar por fazer contas. Nomeadamente, tens de conseguir calcular quanto tempo separa o ano 2005 do corrente. Se conseguires, a tua segunda tarefa é reflectir se esse período em que escrevi quase todos os dias se reduz ao que a tua alta capacidade para as mais complexas questões geoestratégicas alcança desde que aqui chegaste.

  12. Valupi,

    Percebo agora que na sua cabecinha o seu umbigo é o centro do mundo, sendo que até o Chiado gravitará à sua volta, sempre disponível para palco das bengaladas em que se julga a levitar, vencendo todos os duelos! O seu projecto é escrever, “apenas pelo gosto de escrever”! E Depois? Não pode exercer esse seu gosto, sem se arrogar o direito de falsificar as posições de quem o contesta? Ou de nomear amigos a terceiros só porque lhe dá jeito na falta de bons argumentos? E esse tal gosto de escrever não o obriga a discorrer com um módico de coerência? Precisa de desdizer na segunda frase o que jurou a pés juntos na primeira? Tão impante de si, nem se dá conta do mal estar que transmite na prosa com que pretende sobrepor-se? Tanta inteligência e ainda não reparou que está a falar com um homem terra-a-terra, das berças, que vê as coisas de modo rasteiro, sem quaisquer pretensões de brilhantismo? Se mesmo assim você foge da discussão, como é que eu posso evoluir para assuntos mais profundos? Se você, que tanto zurze em Marcelo, não consegue opinar sobre a atribuição da Ordem da Liberdade a Zelensky e da recusa deste em a receber. Se tanto critica os jornalistas, porque será que este caso nunca lhe mereceu uma linha?! O gosto de escrever não comporta estes assuntos? Escreva homem, escreva à vontade e publique, que se eu lhe achar mérito comparei a obra!

  13. caro jaZZ, compreendo a sua desilusão. disserem-lhe que este blogue era uma tertúlia queirosiana frequentada por políticos, investigadores, intelectuais e gente abastada em ideias. googlou o endereço, pôs-se a caminho, entrou com os dois pés, reclamou a ementa, o serviço e a ausência da clientela onde pretendia estrelar os ovos mexidos que trazia na saca. encontrou uma tertúlia queiróziraquiana, onde brilham mulas russas, malukas trumpezistas, óbimbas e idyotas inútés e não gostou de ser ofuscado por tanta sabedoria e oensamento rasca. ponha óculos escuros e apresente queixa contra quem o mandou vir cá e desapareça de vez, que soporíferos não faltam.

  14. Valupi, fiquei ofendido com o gato pingado!!
    Para ser este circo, acabem com o conselho de estado ou tornem as sessões públicas …

  15. JA, há um ou dois meses foi morto, por bombas de fragmentação, um jornalista russo da Ria Novosti. Não foi morto porque quem disparou a bomba que o matou soubesse que era jornalista, mas sim porque estava num local onde achava que devia estar, para reportar acontecimentos relevantes que, como jornalista, achava que mereciam reportagem. Teve azar, acontece aos jornalistas que fazem o que devem fazer, tal como quem disparou a bomba que o matou também fez apenas aquilo que devia fazer. E como “reportou” o jornalista Sérgio Furtado, da TVI, o acontecimento? Assim, ipsis verbis:

    “Este jornalista já (sic), e pelas informações que obtemos (sic) aqui, na Ucrânia, é um jornalista que era conhecido não por ser jornalista mas por ser, digamos que uma figura da propaganda russa. E ele próprio já em 2014 aparecia na ofensiva em terras ucranianas com armas na mão. Portanto, participou nessa ofensiva, e portanto, aqui na Ucrânia, não dão valor, por exemplo, ao facto de ser jornalista e de estar ao serviço da agência Ria Novosti.”

    “Portanto”, como diria o Furtado, se ele, Furtado, arriscar um bocado mais do que arrisca agora e for vítima de um tiro, um míssil ou um drone russo, certamente achará natural que alguém diga que à sua morte não se deve dar valor, dado ser ele, sem sombra de dúvida, uma figura da propaganda ucraniana. Achará ele, mas não acho eu, pois, embora a missão de propaganda a que se dedica seja lamentável, não me parece que justifique a pena de morte e um epitáfio a dizer que “Morreu porque era propagandista e a sua morte não tem qualquer valor”. Eu até percebo, e aceito sem qualquer dificuldade, que, convivendo diariamente com os ucranianos bombardeados e assistindo ao seu sofrimento, a sua simpatia vá naturalmente para eles e por eles torça, e que reze pela sua vitória e pela morte do Putin, mas o que ele fez aqui é outra coisa, que com jornalismo e deontologia jornalística nada tem a ver. O senhor Sérgio Furtado desvalorizou a morte de um camarada de profissão que morreu porque correu os riscos que à profissão estão associados. Porque se ele em 2014 empunhou uma arma, provavelmente por ser ucraniano anti-Maidan e não querer um governo golpista dominado por nazis, em 2023 não empunhava arma nenhuma e limitava-se a fazer o que o Sérgio Furtado faz. As simpatias dele não são puníveis com pena capital, tal como não o são as do Sérgio Furtado.

  16. Tentei por várias vezes despejar aqui um comentário sobre uma reportagem feita pela jornalista da SIC Iryna Shev, em Junho de 2022, a um nazi a combater na Ucrânia. Julgo que a um tipo com várias cruzes suásticas tatuadas no braço podemos chamar nazi sem, na volta, sermos rotulados como putinistas. O comentário refere a estranheza pelo comportamento da doce Iryna, a quem as suásticas parecem não ter incomodado minimamente, nada tendo sequer perguntado ao entrevistado sobre elas e assim normalizando e branqueando o facto. Tentei, como disse, mas não entrou. Não havia nele qualquer link.

  17. sinalizei um cliente para a mula russa e a ficha de inscrição veio logo de seguida.

    o sérgio furtado não foi para a rússia fazer reportagem da invasão ucraniana, o sérgio e a iryna regressaram à ucrania, país invadido e destruído pela russia, onde têm familiares e falam a mesma língua dos mortos, feridos e resistentes. os repórteres de guerra que fazem cobertura da guerra em território ucraniano têm acreditação ucraniana, se os russos os despejam lá para fazer propaganda e espionagem, problema deles. se quiseres ir à rússia precisas dum visto e fila de controlo de passaporte à chegada, para ir ver a guerra precisas de recomendação do pcp, entrevista com o fsb de serviço na visconde satarém, limusine à chegada a domodedovo, treino especial no fsb local, capacete e loura acompanhante para traduzir o que deves escrever sobre o que viste. caso dúvida pergunta ao bruno como é.
    é tudo nosso, os russos é que dizem o que se pode bombardear, quem se pode matar e o que se pode escrever.

  18. “os repórteres de guerra que fazem cobertura da guerra em território ucraniano têm acreditação ucraniana”

    também só se descobriram os campos de concentração depois de se lá entrar à força.
    deves ter achado extremamente iliberal

  19. Porcalhatz, pide ranhoso! Na entrevista da Iryna Shev ao nazi, parei várias vezes a imagem, incrédulo, e tirei fotografias, que enviei ao Valupi ontem à noite, por email, ainda antes de tentar despejar o comentário. Como ele certamente vai ler isto, poderá desmentir-me caso eu esteja a aldrabar, que é o que tu fazes habitualmente. Para confirmar se o mancebo tem alguma suástica no sovaco, pedes o contacto à entrevistadora, vais ter com ele, apresentas-te como aquilo que és — um porco nazi, irmão espiritual –, pões-lhe a peitaça à mostra, verificas in loco, ficas louco e aproveitas para ver se o gajo tem alguma tatuada na pila. A confirmar-se, dizes-lhe que precisa de uma limpeza e pões essa língua porca a trabalhar, javardão, que tu estás é a precisar de hidratação. Quando regressares e te perguntarem o que viste, é claro que podes sempre responder: “Eram rosas, senhor!”

    P.S. — Vou dividir o comentário proscrito em duas partes, a ver se entra. Não quero que te falte nada.

  20. Quanto à Iryna Shev, é de origem ucraniana, provavelmente terá já também nacionalidade portuguesa, fala melhor português do que a maioria dos portugueses e é perfeitamente natural que a sua simpatia, solidariedade e até militância estejam com os seus familiares, amigos e conhecidos, que podem ser desfeitos por um míssil a qualquer momento. O contrário é que seria de estranhar. Claro que podemos lamentar que a mesma simpatia não tenha tido para com os seus compatriotas de Donetsk e Luhansk, diariamente desfeitos por mísseis lançados por outros ucranianos de 2014 até agora (coisa qua a invasão russa não conseguiu parar), mas enfim, dá-se o desconto. Nada disso, porém, deve impedi-la, como jornalista, de relatar factos e acontecimentos com objectividade, honestidade e algum sentido crítico. Ora em Junho do ano passado, quase quatro meses depois do início da invasão, a SIC transmitiu uma reportagem da Iryna Shev no campo de treinos de um batalhão bielorrusso que combate do lado ucraniano, o Batalhão Kalinowski, do nome de um nacionalista bielorrusso e polaco do século XIX.

    Da Wikipédia: “Wincenty Konstanty Kalinowski, also known as Kastuś Kalinoŭski (2 February [O.S. 21 January] 1838 – 22 March [O.S. 10 March] 1864), was a Belarusian and Polish writer, journalist, lawyer and revolutionary. He was one of the leaders of the Polish Lithuanian and Belarusian national revival and the leader of the January Uprising in lands of the former Grand Duchy of Lithuania in the Polish–Lithuanian Commonwealth.”
    (continua)

  21. (continuação)
    A maior parte da reportagem da Iryna Shev era uma entrevista a um bielorrusso desse batalhão, que perdera uma perna no início da invasão e agora se limitava a dar instrução de combate aos voluntários que podiam combater. Até aqui tudo bem. Onde a porca torce o rabo é quando estes olhos que a terra há-de comer olham para o garboso e musculado mancebo, com uns bíceps que metem a ridículo os bracinhos roliços de Herr Zelensky (que exibe constantemente como “prova” de virilidade guerreira), e o que vêem? Um braço direito completamente coberto por tatuagens, sem um centímetro quadrado livre (excepto a mão), e entre elas, bem visíveis, PELO MENOS TRÊS CRUZES SUÁSTICAS. E sentada em frente dele, entrevistando-o com toda a tranquilidade, a doce Iryna, três suásticas a furar-lhe a retina, nem pestaneja, não lhe ocorre sequer inquiri-lo sobre a questão. “Ouça lá, você tem três suásticas tatuadas no braço porquê? Você é nazi? O que pensa sobre o nazismo? O que pensa sobre Adolfo Hitler? O que pensa sobre o que os nazis fizeram aos judeus, e aos russos, e aos ucranianos, etc., na Segunda Guerra Mundial? Acaso defende você a implantação de um regime nazi na sua terra, a Bielorrússia? E na Ucrânia? Sente alguma afinidade com os combatentes ucranianos que agitam bandeiras nazis e se revêem nos nazis ucranianos que, ao lado dos nazis alemães, assassinaram centenas de milhares de judeus e polacos na Segunda Guerra Mundial? O que acha que deve acontecer aos russos, como país e como povo?”

    Ao que a Iryna Shev fez chama-se normalização do nazismo, branqueamento subliminar, como quem diz: “Qual é o problema? Habituem-se, que agora em diante vai ser assim e quem protestar é putinista.”

    Na altura parei a imagem da televisão várias vezes e tirei inúmeras fotografias, com o tablet. As fotos são de 11 de Junho de 2022, a reportagem não sei, porque por vezes, por falta de tempo, vejo três, quatro ou cinco noticiários de afogadilho, alguns dias depois da transmissão. Como não tenho maneira de as meter aqui, enviei-as por email, em anexo, para “os enfermeiros de plantão” do Aspirina. Não espero que as publiquem, nem a intenção foi essa, mas apenas “provar” que o que acima digo é verdade, pois estou certo de que nenhum deles será capaz de me desmentir.

  22. o chalupa de serviço ao caixote de comentários manda-lhe nudes de nazis durante a noite para autenticação das tatuagens. podias mandar-lhe versos assim ou mesmo um frasco de tofina:

    ” um tempo para dizer este tempo
    quando o relógio se cansa
    e perde os ponteiros do coração,
    um tempo para lembrar
    as flores tão verdadeiras
    num frasco de tofina bem lavado.”

  23. “Na altura parei a imagem da televisão várias vezes e tirei inúmeras fotografias, com o tablet. As fotos são de 11 de Junho de 2022, a reportagem não sei, porque por vezes, por falta de tempo, vejo três, quatro ou cinco noticiários de afogadilho, alguns dias depois da transmissão. Como não tenho maneira de as meter aqui, enviei-as por email, em anexo, para “os enfermeiros de plantão” do Aspirina. Não espero que as publiquem, nem a intenção foi essa, mas apenas “provar” que o que acima digo é verdade, pois estou certo de que nenhum deles será capaz de me desmentir.”

    só acredito depois de ver. as datas e horas têm de bater certo, não valem desculpas antecipadas por falta de tempos e afogadilhos. ainda bem que não tens possibilidade de meter essas cenas aqui, bem basta o lixo publicitário à republica federal semipresidencialista da russia.

  24. Porcalhatz, estou preocupeidadíssimo por tu não acreditares. Entretanto, continuas com a valise cheia de suásticas (além do vibrador, meu maroto!), mas aos costumes dizes sempre a mesma coisa: “São rosas, senhor!”

  25. já te disse para tomares banho, o cheiro a suástica vem dos teus sovacos e deve ter origem naquelas merdas que andas a imaginar baseado naquilo que não vês. deixa-te de manobras de diversão, quero é ver as fotografias do nazi autenticadas pelo valupi, até lá é tudo treta. se consegues entubar lixo russo só não metes lixo da sic porque é mentira. sim, mentiras, enxertos, falsificações e desinformação, tudo enlatado na russia para alimentar as centrais de informação regionais, com destaque para a de setúbal, onde milita aquele ex-comando que está para ser julgado por perseguir e ameaçar de morte um emigrante ucraniano. mentirosos e criminosos é aquilo que vocês são, pelo aquilo que se vai sabendo já dava para serem investigados por terrorismo e julgados pelos crimes que têm cometido.

  26. “mentirosos e criminosos é aquilo que vocês são, pelo aquilo que se vai sabendo já dava para serem investigados por terrorismo e julgados pelos crimes que têm cometido.”

    Porcalhatz, já uma vez foste avisado. Deboche e insultos inconsequentes podes fazê-lo à vontade. É fácil e é barato, ainda que não dê milhões, e, repito, é actividade inconsequente, que só define quem a pratica. Pode, até, “elevar-se” o deboche à categoria de arte, como eu estou farto de te provar aqui, em reacção ao teu deboche primário e mentiroso. Mas uma coisa é o deboche, outra é a acusação pública de crimes graves contra pessoas identificadas e com nome, coisa que eu tenho e tu por enquanto não. Chama-se denúncia caluniosa e está tipificado no n° 1 do Artigo 365° do Código Penal. Por mais que te escondas e saltites de arbusto em arbusto, as provas, na tua pena, de que sabes quem sou, onde trabalhei e até quando me reformei estão arquivadas e à distância de meia dúzia de cliques. Se insistires no caminho das 22:51, acima transcrito, não terei qualquer problema em fazer uma queixa-crime contra incertos e quem de direito não terá dificuldade em identificar-te. Por isso, vê bem no que te metes e limita-te ao deboche primário e mentiroso habitual, a tua especialidade.

  27. E fica ciente de uma coisa, porcalhatz: ao contrário de ti, de tudo o que afirmo (e assino) aqui posso apresentar provas nas instâncias necessárias, nomeadamente as fotogénicas suásticas do nazi que refiro acima, inclusive já guardadas em suporte papel, não vá o Diabo tecê-las.

  28. “Artigo 365.º – Denúncia caluniosa
    1 – Quem, por qualquer meio, perante autoridade ou publicamente, com a consciência da falsidade da imputação, denunciar ou lançar sobre determinada pessoa a suspeita da prática de crime, com intenção de que contra ela se instaure procedimento, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.”

  29. 1 -” já uma vez foste avisado ”
    não foi uma foram várias e algumas delas continham ameaças físicas, procura aí nos arquivos do blogue e pede encarecidamente ao valupi para apagar.

    2 -“Deboche e insultos inconsequentes podes fazê-lo à vontade.”
    sim, é isso que fazes diáriamente aqui. como tal má educação e insultos é liberdade de expressão, portanto ficas ilibado com a atenuante de seres artista do deboche, segundo o teu próprio julgamento.

    3 -“acusação pública de crimes graves contra pessoas identificadas e com nome”
    sei lá quem tu és, chamo-te mula russa e tu respondes com o nome de gaspacho ou coisa parecida. leio as barbaridades que aqui escreves e transcreves, mentiras e propaganda à invasão, destruição e genocídio levados acabo pela russia na ucrania, cujo autor, putin, tem um mandado de captura internacional por crimes de guerra. propaganda a actos terroristas, ameaças físicas e intimidação à liberdade de expressão são crimes puníveis pela lei. se achas que sou criminoso ou cometo algum crime por expor o teu fanatismo nazi, bora lá com isso, manda a polícia cá a casa e põe a malta da judiciária a ler o aspirina.

    4 – “posso apresentar provas nas instâncias necessárias, nomeadamente as fotogénicas suásticas do nazi”
    sim, guarda bem que isso é valioso, para provares a tua ingenuidade e a minha inocência, tamém podem ser utéis para decorares a parede do quarto, caso tenhas que lá ficar uns dias à espera do juiz de turno.

    5 – “Artigo 365.º – Denúncia caluniosa”
    convinha leres o que citas antes de publicar, mas eu sublinho para não fazeres figuras tristes perante o meretíssimo.
    além de teres de arranjar matéria criminal (provas) ainda terás de provar isto: “com a consciência da falsidade da imputação” ou “com intenção de que contra ela se instaure procedimento”

  30. “mentirosos e criminosos é aquilo que vocês são, pelo aquilo que se vai sabendo já dava para serem investigados por terrorismo e julgados pelos crimes que têm cometido.”

    epá! isto não vale um corno para difamação ou denúncia caluniosa.
    “vocês são” refere-se a incertos, é preciso que te consideres mentiroso e criminoso, para integrares o grupo que irá apresentar a tal queixa por difamação dum artigo quase bissexto como tu.

  31. ” não terei qualquer problema em fazer uma queixa-crime contra incertos ”

    “vocês são” contra “incertos”, não me parece mal para queixa-creme. vendo bem faz duas e entrega em separado, basta uma janela aberta ou um(a) assistente técnico(a) de limpeza descuidado e desaparecem.

  32. “não foi uma foram várias e algumas delas continham ameaças físicas, procura aí nos arquivos do blogue e pede encarecidamente ao valupi para apagar.”

    Porcalhatz, és tão estúpido que nem percebes que quando dizes que foram várias te estás a enterrar, e que foi essa a intenção quando escrevi “uma vez”. Caíste que nem o patinho que és. E não preciso dos arquivos do blogue, pois os links com as bojardas guardei-os eu. Não será difícil, a quem tem meios para isso, verificar se a autoria de uns e dos outros é a mesma, nomeadamente a denúncia caluniosa das 22:51 de ontem.

    Ao contrário de ti, saltitando cobardemente de nick em nick para dificultar a atribuição das bojardas, eu sempre assinei com o meu próprio nome, pela simples razão de que me repugna a cobardia do insulto anónimo e acho que, para o bem e para o mal, devo assumir tudo o que digo e escrevo. Ao contrário de ti, não sou capaz de escrever nada que não esteja disposto a dizer na cara da pessoa a quem me dirijo e nunca insultei aqui ou agredi verbalmente ninguém que não mo tivesse feito primeiro, como tu ou a bimba. A ti, tentei ignorar-te durante meses, há uma carrada de anos, até encher o saco e começar a dar-te nas orelhas, porcalhatz, porque sei que não há coisa que chateie mais um bully do que ser bullyado de volta. Eu não sou o José do Carmo Francisco, pá, que se fartou do bullying e se foi embora. Tenho arcaboiço para ti e para muito mais, só me vou embora se os anfitriões me fecharem a porta na cara.

    Quanto aos insultos e ameaças físicas que referes, foram e são dirigidos a uma não pessoa, um arbusto, um cobarde anónimo que se masturba no viaduto a atirar pedras aos carros que passam em baixo. Um arbusto não tem direito de personalidade e, enquanto arbusto híbrido de porco, só a Quercus ou o PAN te podem ajudar. No dia em que estiveres identificado, javardão, no dia em que passares a ser uma pessoa, nunca mais ouvirás de mim um insulto ou uma injúria, porque não sou estúpido como tu para dar o flanco de maneira tão burra.

    Que não sabes quem sou, dizes. Já me identificaste aqui, em comentários que tenho guardados, com local de trabalho, profissão, idade e condições da reforma, escritos publicados com o meu nome que também denegriste, mas não sabes quem sou? Boa sorte com essa, aldrabão.

    Os teus insultos a tudo o que mexe, aqui no blogue, são liberdade de expressão, mas a minha liberdade de expressão é “crime de terrorismo” pelo qual devo ser julgado, e assim tentas intimidar-me e impedir o exercício da minha liberdade. E quando me acusas do crime de terrorismo, mas alegas não ter “consciência da falsidade da imputação”, já pensaste no que vais responder quando o juiz te perguntar por que motivo fizeste então, com tanto à-vontade, a imputação falsa? E queres que prove que o fizeste “com intenção de que contra ela se instaure procedimento”, quando tu próprio escreves que eu e outros devíamos ser “investigados por terrorismo e julgados pelos crimes que têm cometido”? Porra, ó arbusto, além de porco, és estúpido que nem uma porta. Achas que te estou a insultar? Estás enganado, porcalhatz, mais uma vez te digo que um arbusto não é pessoa, não tem direito de personalidade e, por isso, não é insultável.

  33. “Porcalhatz, és tão estúpido que nem percebes que quando dizes que foram várias te estás a enterrar, e que foi essa a intenção quando escrevi “uma vez”.”

    porcalhatz é quem te fez as orelhas. acabas de confessar que me ameaçaste fisicamente várias vezes e que foi essa a tua intenção quando escreveste “uma vez”. deves estar a ver o filme de trás para a frente e a fazer o pino ao mesmo tempo numa sala forrada com espelhos partidos.

    toma lá e telefona à glovo que entregam-te o produto em casa
    https://www.youtube.com/watch?v=V5BF1V1pbTs

  34. foste tu que escarrapachaste aqui a tua suposta vida, só peguei nas contradições e esfreguei-tas no focinho. i.e. bufo da censura no tempo da outra senhora promovido a bufo do pcp em transição democrática e o orgulho que o melro das suas odes estalineiras. posso desenvolver se quizeres, custo: 50 pontos em cartão e € 20. não envio à cobrança para não correr risco de vidros partidos.
    que diferença faz ser anónimo, valupi ou usar o local do nome para baptizar o comentário? nehnuma, só na cabeça dos parvos, que não são poucos, que vêm aqui em busca de fama e “combíbio” com gente famosa, como aquele patrulhador da central de setúbal que gania a tudo o que aqui escrevo e agora imita tudo o que faço invertendo o sentido. disso não te queixas, é da seita.

    já duvido que não sejas o josé do carmo francisco, heterónimo ou franchising do poeta da benedita, com arcaboiço para lavar frascos de tofina e para muito mais, que “só me vou embora se os anfitriões me fecharem a porta na cara”. é de homem! bué da masculo, mas com piquinho azedo de braguilhas armani.

  35. #epá! isto não vale um corno para difamação ou denúncia caluniosa.
    “vocês são” refere-se a incertos, é preciso que te consideres mentiroso e criminoso, para integrares o grupo que irá apresentar a tal queixa por difamação dum artigo quase bissexto como tu.#

    Porcalhatz, arbusto vigarista, não fujas com o rabo à seringa, porque uma peida monstruosa como a tua não tem como, nem onde, se esconder. Tu não te referes a incertos, cambalhoteiro. Tu escreves, preto no branco, que devia ser “investigado por terrorismo e julgado pelos crimes que tem cometido” um tal Joaquim Camacho, a quem te diriges directamente e de quem copy pastas partes do texto inúmeras vezes. Ao “terrorista” Joaquim Camacho, a quem apontas directamente o dedo, copy pastando-o, juntas depois alguns incertos, na esperança de, além do directamente acusado, intimidares e calares mais alguns que por aqui usam nicks em vez do nome. Repete isto 20 vezes enquanto bates com a cabeça na parede, idiota, a ver se entra.

    “foste tu que escarrapachaste aqui a tua suposta vida” + “sei lá quem tu és”

    Em que ficamos, salta-pocinhas? Viste aqui a minha suposta vida escarrapachada mas não sabes quem eu sou? Passas a vida a dar tiros no pé, mas, na modalidade de estupidez sem barreiras, és um autêntico atleta olímpico. Foste tu que escarrapachaste aqui a minha vida, nomeando por mais de uma vez o meu local de trabalho, numa pífia e cobarde manobra de intimidação. Foste tu que pegaste na minha profissão na vida real e insultaste milhares de trabalhadores que a praticam, reclassificando-a como actividade de “bufo da censura no tempo da outra senhora promovido a bufo do pcp em transição democrática”, como agora fazes de novo. Não tens como fugir, pá. Com uma peida desse tamanho, nem uma seringa cega, surda, muda e tetraplégica tem como falhar o alvo.

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