Ferreira Leite é admirável na sua coragem e sacrifício ao serviço do PSD, é muito melhor cidadã e portuguesa do que 1000 Pachecos que só querem é ficar na bancada a mandar bocas e beber refrescos. Porém, a senhora é um desastre político; e desastre tão grande que vale mais calada e ausente do que na fotografia e a debitar sentenças. Foi até enternecedor ver como alguns ensaiaram, muito a medo e baixinho, a atribuição de medalhas à Manela pelo resultado nas Europeias. É que, não sei se reparaste, a chefe do PSD desapareceu por completo durante a escaganifobética campanha, e nem com a vitória ela voltou. De quem se falava, e com quem se queria falar, chamava-se Rangel. E o caso não é para menos: a Presidente do PSD é uma verdadeira avozinha, não tem já idade cultural para estas lides. Nem cabeça. Isto é, tem cabeça, claro, mas é anacrónica, sectária, moralista, irreformável. Adorável, certamente, com a sua atitude desbocada; mas só tem graça de vez em quando, ao chá. E a malta da Lapa sabe disso ainda melhor do que nós.
Os restantes líderes da oposição são também forças repulsivas do afecto. Ninguém tem qualquer interesse por Portas, a única dúvida que suscita é relativa à sua próxima debandada: para quando e para onde? Jerónimo é a cassete russa, uma montanha de aborrecida previsibilidade. E Louçã está em acelerado processo messiânico, é cada vez mais penoso de ouvir. Condições óptimas para o permanente histerismo com Sócrates. E não só por ser poder, mas, acima de tudo, por o ter naturalmente, por dele emanar poder. Last but not least, passar os dias a pensar em Sócrates permite essa doce amnésia em que se foge da responsabilidade de encontrar alternativas políticas. A impotência daí resultante transforma-se em agressividade e cinismo corrosivo, círculo vicioso.
A entrevista de Sócrates na SIC começou na reunião da Comissão Política, dois dias antes. Aí terá sido massacrado para mudar de estilo, para fazer as pazes com os professores, para falar ao coração do socialista tradicional e simples, o qual anda muito agastado com tanta reforma e tanta virilidade no debate. Depois a entrevista continuou com a ridícula moção de censura, que não servia para nada de nada, mas que o obrigava a preparar o embate e a ter o gasto energético respectivo. Ao entrar nas instalações da SIC, a entrevista ia de vento em popa, com Sócrates a dizer-se cansado, a confessar que os anos já lhe pesavam. E lá foi para a caracterização. Quando finalmente apareceu frente à Ana Lourenço, a entrevista estava quase a acabar, faltavam só 50 minutos. Tempo suficiente para Sócrates voltar a mostrar uma das suas características mais improváveis de encontrar no panorama político, seja na esquerda ou na direita: a genuinidade. E, nessa lógica, ele quis respeitar os seus companheiros de partido, altos responsáveis, que lhe deram tantos conselhos que pareceram sensatos, até óbvios. A missão era a de explicar aos portugueses as opções destes 4 anos, tinha sido essa a grande conclusão estratégica da Comissão Política. Por outro lado, o seu discurso teria inevitavelmente de ser diferente dos registos anteriores, fosse por se estar em campanha eleitoral, fosse porque seria lunático aparecer indiferente aos resultados das Europeias. O que despertou secretamente a fúria da oposição foi o receio de que parte significativa do eleitorado se deixasse seduzir pela versatilidade de Sócrates, tal como a oposição ficou seduzida.
A poucos minutos do fim da conversa, veio a pergunta fatal: com quem irá o PS coligar-se, caso não tenha maioria absoluta? Resposta livre: logo se vê. Antes, contudo, há uma urgente e decisiva coligação a fazer — com aqueles portugueses que dão o seu melhor para que Portugal fique melhor. Seguramente, não se pode conceber coligação mais forte, e eles são muito fáceis de identificar e se reconhecerem. Agora, só há que ser coerente com este propósito, ousar um programa que corresponda à ambição de várias gerações que esperam por quem as convoque. Mesmo que o PS perca as eleições, e nem sequer seja Governo, se tiver do seu lado este tipo de portugueses, se não ceder aos que apostam tudo no medo e na difamação, terá a maior vitória de sempre.
olha vais-me pôr a ver tv mas só mais logo,
felizmente até o Ernâni Lopes veio falar do Mar, li ali – nunca ninguém falará como ele, viva o Poeta cantador,
eh pá, não consigo acompanhar o ritmo a que aparecem os posts. queria ter feito um comentário ao post anterior mas que vai ficar aqui. porque queria saudar uma excelente metáfora reveladora do nosso tempo: “….vem a correr, aos tombos, até ao Cais das Colunas celebrar cada naufrágio das caravelas — gritando consolado, com um rasgado sorriso, Eu não disse?… ”
com o eclodir da crise internacional, os tempos ficaram de feição para os cucos. e estes têm à sua disposição um enorme arsenal mediático para massacrar o solitário sócrates, numa desproporção de forças que não havia de valer. mas o homem tem do seu lado o mérito de ter feito, contrastando com a governação anterior do nada ter feito. acho que os portugueses têm memória. se não tiverem, irão aprender, na dor, o que é ser governado por cucos no meio da tempestade.
já fui enganado uma vez com a desculpa do discurso da tanga para não se fazer nada. não o serei outra vez. passados 5 anos o discurso é o mesmo, só que em vez do “défice, défice” (que não corrigiu e só agravou) temos agora o “tgv, tgv” (que inapelavelmente irá fazer). e depois, isto de entregar o nosso futuro a uma pessoa de 70 anos com visão passadista não lembra a ninguém.
pois eu também espero bem que não,
E eu, cruzes, canhoto!
«…ousar um programa que corresponda à ambição de várias gerações que esperam por quem as convoque».
Começo com a tua citação que, a meu ver, é do melhor que tens trazido a este blog. Penso que é exactamente isto que as gerações esperam: que alguém as convoque e arraste se for preciso. Não me refiro aos rascos, parasitas e oportunistas de todos os quadrantes políticos. Estes passaram quatro anos a meter areia na engrenagem como os que, da mesma laia, se apressaram a aconselhar Sócrates a mudar de discurso e atitude, que é o mesmo que dizer «deixa-te torcer todo, que assim não vais lá». Custa-me a compreender que gente do PS tenha caído na palermice de confundir a determinação do Primeiro Ministro com arrogancia, seguindo a vozearia da oposição e grupos corporativos acossados pelas reformas implementadas.. JUntaram-se à oposição a chamar teimoso e arrogante a Correia de Campos, até correrem com ele. Depois, precisamente os mesmos, vêm dizer que era o melhor dos ministros. Se Lurdes Rodrigues tivesse feito o mesmo e ido embora, nesta altura já tinha sido entronizada como Santa Maria de Lurdes Rodigues. Que terão aconselhado a Sócrates? Não sei, mas pareceu-me que ele os ouviu e cedeu. Daí a minha descrença, Valupi.
Diz-me que estou enganado, porque eu tinha esperança na sua determinação, mesmo com erros de percurso. E também não me importava nada que perdesse as eleições, desde que a dinâmica introduzida no País se tornasse irreversivel: ninguém vai reabrir as escolas sem alunos; retirar o inglês do básico; deitar ao lixo o projecto Magalhães; acabar com a avaliação dos professores; voltar ao BI; aos processos de meses e anos para abrir uma nova empresa…etc etc. etc. Mesmo que perca as eleições, Sócrates implementou mais reformas em dois anos que o “famoso” cavaquismo em dez. E não creio que deste PS no governo saia gente para fazer abanar o maior banco privado português, fabricar um BPN e um BPP, triste herança de um consulado de betão e basófia. E venerado pelos nossos “trinta” eminentes economistas! E não faltou lá a assinatura dos que aconselharam Sócrates a torcer-se todo…
“O que despertou secretamente a fúria da oposição foi o receio de que parte significativa do eleitorado se deixasse seduzir pela versatilidade de Sócrates, tal como a oposição ficou seduzida.”
Desculpa contrariar-te Valupi mas a mim só me deu gozo, vê-lo ali na TV, de falas mansas a fazer aquela triste figura. Mas se calhar é porque eu não sou da oposição a que te referes, que deve ser uma oposição que só existe na tua cabeça. Cá por mim só achei que é preciso estar assim mesmo muito em baixo para lhe pensar, ou aceitar, sei lá, que aquelas manobras resultam.
Com aquela ou outra postura, o problema mantem-se. Que alternativas credíveis?
«(…) com quem irá o P. S. coligar-se, caso não tenha maioria absoluta? Resposta livre: logo se vê.»
Minha opinião livre: independentemente dos méritos da governação socialista, um Governo não é apenas julgado pelo mérito (a ser assim, não seria um órgão de decisão política, mas técnica, e não seria nomeado não por um Presidente, com base em resultados eleitorais, mas sim por um decisor técnico, com base num Concurso Público), mas sim, e sobretudo, pela justeza das suas posições políticas!
Dito isto, se o P. S. pensa governar tecnicamente em coligação com quem o tem politicamente combatido, estará a dar um irremediável sinal de fraqueza política, pois todo o seu eleitorado correrá a votar do lado que pensa ser mais útil para influenciar o P. S. e para definir o rumo da sua inflexão política. Ou seja, o P. S. perderá muitos mais votos assim, do que afirmando claramente que NÃO FARÁ COLIGAÇÕES COM NENHUM PARTIDO, inviabilizando assim uma solução governativa em posição de fraqueza!
Se Sócrates não percebe isto rapidamente, não só pode dizer definitivamente adeus à maioria absoluta, como muito certamente perderá a própria maioria relativa. Neste caso, ai de nós nos próximos quatro anos!…
CIÚMES / PARTIDO DO “LEVA-ME CONTIGO”
Os senhores que estão contra o Ps ficam todos empertigados e incomodados quando algum elemento de outro partido que não é do PS dá um parece favorável e apoia os projectos do Ps.
Ficam amuados e vêm logo fazer queixinhas – “bota-abaixo”.
o Psd e o Cds estão sempre de acordo, parecem um parzinho de namorados, quando se zangam fazem logo as pazes outra vez…mandam umas farpas para o ar só para enganar o povo, mas estão sempre prontinhos para o “leva-me contigo”.
PSD E CDS…SEMPRE PRONTINHOS PARA LIXAR O POBRE
SEMPRE JUNTINHOS COMO DUAS PUTINHAS…
OS RICAÇOS SEMPRE PRONTINHOS PARA ASSALTAR O PODER
http://www.youtube.com/watch?v=IUFqiyH3UF0
Como qualquer especialista em esoterismo, na leitura das cartas de tarot ou de cartas astrais, o Valupi está agora empenhado em construir outros cenários, «realidades», capazes de encaixarem nas suas previsões, adivinhações e intuições mágicas a respeito do deus Pinto de Sousa, e que foram rejeitadas pelos factos empiricos mais recentes. Típico, nestes negócios da aldrabice e charlatanice.
Perante o desânimo e a desilusão dos crentes no supremo ser da imbecilidade, agora o Valupi diz-lhes que quando apostava que o ser imaterial sairia vitorioso das suas batalhas estava a referir-se a vitórias morais e não a vitórias eleitorais. Voltamos à recente tese religiosa Valupiana de que «deus escreve por linhas tortas», pois a morte do deus Pinto de Sousa serviria entre outras coisas para nos abrir os olhos às nossas «acções e inacções», mas também para unir aqueles que «dão o melhor de si» pelo melhor dos Portugais possiveis. Já expliquei onde se escondia a impostura desta tese que não sobrevive a terramotos eleitorais.
Só que, como eu também disse, quando os imbecis (os crentes no supremo ser da imbecilidade) dão o melhor de si, aquilo que se pode esperar é apenas a imbecilidade no seu máximo: porque o melhor que um imbecil faz é ser simplesmente imbecil, apenas e só cretino. Um bom exemplo do que acabei de dizer é o próprio Valupi, que, ao dar o melhor de si, acredita que o melhor do ser supremo da imbecilidade e da encenação é (pasme-se!) a sua «genuidade». Mas se calhar, e sem querer, o bruxo Valupi (como, antes, outros estudiosos do esoterismo, como Newton e Kepler) até nos está a dizer uma grande verdade: porque quando o ser supremo da imbecilidade e da mentira é genuinamente ele próprio, quando é igual a si mesmo, ele é, só pode ser, dissimulado e mentiroso. E foi isso que se viu, de facto, na entrevista para adormecer os só cretinos…
Concordo inteiramente que ao PS só resta a coligação com os portugueses porque as opções políticas e estratégicas do restante espectro parlamentar são confrangedoras.
Se tal não for possível, só vai restar o Portugal dos pequeninos com, claro, alguns matulões. Finalmente, os que cá ficarem serão confrontados com a tão apregoada política da verdade, a do retrocesso de mentalidades e desdém das minorias, a da justificação da quebra das promessas com a alteração das condicionantes, a das negociatas e da privatização de tudo o que mexa no estado e a da submissão a todo o poder económico como sinónimo do “piqueno” desenvolvimento.
Este cenário, que tantas elites nos querem vender como a última alternativa para o país, está contaminado. Não há máscara de protecção que nos proteja nem tamiflu que nos alivie. Pandemia, não obrigado!
“Concordo inteiramente que ao PS só resta a coligação com os portugueses porque as opções políticas e estratégicas do restante espectro parlamentar são confrangedoras.”
Pois é, mas isso tem um problema! Os portugueses parecem não querer a coligação!
“Se tal não for possível, só vai restar o Portugal dos pequeninos …”
É! Depois do PS o deserto, antes do PS as trevas! LOL
“… com, claro, alguns matulões. “
Pois, como é o caso da Liscont!
“…a das negociatas e da privatização de tudo o que mexa no estado e a da submissão a todo o poder económico como sinónimo do “piqueno” desenvolvimento.”
Uma vez mais a Liscont e a REN e …. é preciso muita lata!
“… a da justificação da quebra das promessas com a alteração das condicionantes, …”
Esta é o cúmulo, estás a falar do quê do aumento dos impostos do 150.000 empregos é do quê que falas?
Oh homem, pará lá de vender a banha da cobra. Não vês que ninguém a compra! depois de teres gasto tantos bits antes das europeias, devias ter parado e ter feito uma reflexão. Poderias ter concluído que que perdeste o teu tempinho.
Até o Daniel Oliveira e o Pedro Sales tiveram sucesso, pois poderaão ter ajudado o BE a eleger 3 deputados vê bem quase metado dos do PS, Brutal hem!, e com um resultado relativo quase que triplicado. Já o PS decresceu quanto? um porrada de votos não foi?
Agora a tua análise é fraquiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha, se a MFL não tem jeitinho nenhum para a politica (que é bem verdade) que dizer do socrates que levou uma abada da avozinha?
É curioso que tentes desviar a vitória para o Rangel! Em todo o caso, é uma derrota do sócrates que escolheu o cabeça de lista do PS, não foi? Um professor de Coimbra!!, como diria a o senil A.Santos, um bisavozinho, portanto!
«…do que é que falas?»
Fala do nada, fala do vazio, fala da mediocridade suportando-a.
Quer o Portugal do “chico-esperto”, quer o Portugal da cunha e do tacho, quer o Portugal do complexo de inferioridade disfarçado de grandes projectos, quer o Portugal dos vira-casacas (casamento gay), quer o Portugal da mentira, quer o Portugal das assimetrias, quer Portugal como sendo Lisboa e arrabaldes, apenas quer o Portugal que sempre existiu.
Defende o indefensável, criticando todos aqueles que criticam o que quer que seja de Sócrates, chamando imbecil a torto e a direito, defendendo um pensamento único, o do grandioso líder. Por tudo isto, é um gajo de vistas curtas, que escreve bem é certo, procura umas cenas estrangeiras para mostrar a sua cultura (que não duvido ser extensa), mas que no fim de contas, pela sua inflexibilidade de pensamento cai no erro dos que critica. Sempre!
Um eucalipto, à imagem do modelo.
P.S. Valupi, conheces Portugal? Conheces Portugal de Norte a Sul? Interior e Litoral? Conheces Portugal sem ser Lisboa? Vai a Guimarães, a Braga, vai a Chaves ou Vila Real, passa por Bragança. Aprende e apreende.
O déficit do Estado dispara (679%!!!), Lisboa cresce acima da UE, todo o restante país sofre com desemprego. É esta a obra que admiras? É por isto que lutas? Uma coisa é certa, disso podes estar seguro, eu, e estou seguro que não estou sozinho, não me esquecerei destes 4 anos e 1/2. As contas serão prestadas.
Eu hei de coligar-me, no meu voto, com alguém que não se chame Pinto de Sousa e que não invoque em vão o nome de Sócrates.
Ó Ibn, estás a dar confiança à ralé das caixas de comentários? Cuida-te, por vezes estes, aparentemente insignificantes, sintomas reflectem problemas de maior gravidade. Não há dúvida que a coligação pode vir a ter um problema nas legislativas. Até lá não te fies na Virgem e corre. Mas corre com propostas, não é com demagogia e política da terra queimada como tem feito a oposição.
O teu problema com a Liscount é emocional porque adoras aquelas vistas sobre o Tejo ou é um problema moral porque a Liscount vai pagar as obras de ampliação do cais de contentores a troco da ampliação do prazo de concessão de exploração? Que Lisboa precisa de melhorar as suas condições portuárias só o pessoal distraído não vê.
A propriedade das infra-estruturas de transporte de energia serem públicas ou privadas há exemplos para todos os gostos por essa Europa fora e os estudos parece que indicam que esse facto não tem relação directa nem com a qualidade nem com o preço do serviço prestado. Consta também que a privatização da REN envolveu 200 000 accionistas. Ena… tanto matulão. Já agora, qual teria sido a tua proposta para resolver o problema do défice?
A quebra das promessas com a alteração das condicionantes refere-se obviamente àqueles que chegados ao poleiro e fazendo de conta que não sabiam ao que iam, aumentaram o IVA, inventaram os pagamentos por conta, decidiram vender património como se de jóias de família se tratasse ou dívidas ao fisco para iludir as contas hoje sem preocupação com os resultados de amanhã. E, apesar disso tudo, saíram com o défice piorado e sem qualquer indicador melhorado. E não vale a pena ter ilusões, porque senão for o PS a ganhar maioria, serão esses a governar o país nos próximos tempos. E nem certeza existe de quanto tempo possam governar, tendo em atenção a última experiência. Ou será que também és daqueles que alucina como o Louçã, que o BE pode chegar a governo sem ser com o PS?
E talvez sejas tu a pessoa indicada para esclarecer, afinal quantos novos empregos criou esta governação? Não me respondas com os números do desemprego porque isso, nós sabemos e vais fazer como aquelas criaturas que em anos terríveis de incêndios culpam os bombeiros e a falta de prevenção dando a entender que as ondas de calor não têm nada a ver com o assunto. Nestas coisas as estatísticas contam e, finalmente, as exportações de tecnologia tinham superado as importações. Finalmente os mercados de exportação começavam a diversificar-se. Finalmente a investigação científica começava a deixar de ter números vergonhosos e a sua relação com a produção dava resultados mais animadores.
Nada disso interessa, eu sei. O Sócrates devia ter resolvido não só o défice como devia ter transformado o país num dos mais ricos do mundo. É da nossa natureza, estamos sempre à espera do salvador. É por isso que, cretino como sou, não leio post do Val, sem primeiro rezar três “Avé, Sócrates, cheio de graça” e cinco “Pai Nosso, que estais na governação”.
LOL, olha, olha a falar em demagogia!
“… aumentaram o IVA, …”
Pois foi aumentaram de 19 par 21% depois tiraram-lhe 1% mesmo assim o saldo continua do lado do aumento. Quem fez isto?
Oh pá eu só alucino com LSD! O Xico é bom rapaz, mas não passa disso!
“… já agora, qual teria sido a tua proposta para resolver o problema do défice?” Vá lá, tu decide-te, afinal vendem-se os anéis ou não?
Olha, olha a falar em demagogia, “final quantos novos empregos criou esta governação?”
1 – A governação só cria empregos na FP, certo? Pode é criar condições para a criação de empregos certo?
2 – Não sejas chico esperto porque não te safas. Não sei quanto empregos foram foram criados! Tu sabes? O que se pode saber é o saldo. Embora lhe queiras fugir como o diabo da cruz (eu compreendo) o saldo chama-se desemprego, portanto faz as contas é simples (Desemprego Actual = DI(n0) EP NA – EC) Simples! Em suma que me importa se foram criados 2 milhões e foram perdidos 2,5 milhões? Tem juizo e não defendas o indefensável! para isso já nos chegam o valupi e o santos silva.
Quanto à Liscont, não tenho nenhuma afectividade com o Tejo, sabes, como diria o outro eu só quero ver Lisboa ….. O que me preocupa é o cambalacho de entrega directa à Liscont sem concurso público, coincidência ou não, quem controla a Liscont?
Relativamente à REN devias ver a estrutura accionista, antes de falar. O problema não foram os 200.000 matulões (vamos acreditar no número) esses 200.000 deteriam no máximo 20% do capital. Enfim!
As ondas de calor têm andado a torrar-te os neurónios. Desculpabilizar é sempre a divisa destes país! Faça-se a merda que se fizer há sempre razões exógenas e situações fortuitas, pois claro.
Esta coisa “comeu” o sinal de mais! seria então (Desemprego Actual = DI(n0) “mais” EP “mais” NA – EC)
z, não vejas TV contrariado que isso faz mal à vista.
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assis, exactamente: o problema não são os 70 anos (que até poderia ser uma vantagem, por várias razões), é a visão passadista.
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jafonso, desde que não se perca o British Bar, ainda há esperança de regeneração nacional.
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Mário, excelente ponto de vista. De facto, ninguém irá renegar tudo o que de bom o presente Governo introduziu no sistema.
Quanto à cedência de Sócrates, é prematuro afirmar seja o que for. Uma coisa é certa: Sócrates é tão determinado como plástico, adaptável. Essas duas características não são contraditórias, são complementares e têm uma raiz comum: a inteligência. Por isso, não se pode negar um efeito de pressão sobre ele a partir do interior do PS, mas isso não é necessariamente mau. Até pode ser bom, pois o PS não é um partido de um homem só, antes pelo contrário, e Sócrates mostra-se predisposto para o trabalho de equipa. Veremos o que vai sair, há que esperar pelo programa.
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Aristes, fazes muito bem em contrariar-me, eu até te agradeço. E discordo de ti, pois, visto que a sua mudança de tom e postura não me pareceu nada triste. Ele é assim mesmo, alguém que aceita estar numa posição onde não há manual que possa ser seguido, num tempo de dificuldades que poucos governantes conheceram, e num país profundamente ignorante nalguns segmentos, o que torna tudo ainda mais penoso e difícil. Por exemplo, tu não aceitarias estar no seu lugar, pois não?
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jv, nem mais: não há alternativas.
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Marco Alberto Alves, declarar que só se governará com maioria absoluta gera uma atracção quase irresistível. Porém, seria visto, igualmente, como uma radicalização irresponsável para um partido com a missão democrática, de verdadeiro serviço público, que caracteriza o partido e suas gentes.
Mas dá muito que pensar a tua proposta, lá isso dá.
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Caty Waves, sim, mas no que toca a estar pronto para assaltar o poder não há excepções. O problema está no que se faz com ele.
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ds, tens de ser mais rigoroso. Não se trata do que escarrapachaste, isso do “deus escreve por linhas tortas”, mas do provérbio português de tão boa fama, que reza assim: “Deus escreve direito por linhas tortas”. Agora, reescreve a frase correctamente no caderno, no mínimo 100 vezes, e volta cá para continuarmos a lição.
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tra.quinas, boa sorte com o Ibn. Vais precisar.
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Ibn, não estou interessado.
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coletedupovo, deliras. Conheço Portugal de lés a lés, e o interior nunca esteve tão bem como agora. Achas que Sócrates, e a sua equipa, quer desemprego? Achas que eles não fazem nada a não ser afundar empresas porque são muita malucos? Abre a pestana. Portugal até à crise estava a ficar cada vez mais forte, em vários domínios. E as decisões de combater o défice e investir na energias renováveis, educação e ciência, decisões que marcam esta legislatura, são o nosso petróleo de amanhã.
Quando tiveres tempo, explica lá como é que tu tinhas governado, para aprendermos todos contigo.
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f, fazes muito bem.
Não estás interessado? Quero lá saber! Põe vaselina vais ver que não dói, eu sou meiguinho.
Oh pá, nem com sorte nem quem ajuda divina! Contra factos não há retórica que lhe valha!
E falas em medo e difamação. Não tens razão nenhuma. Bem sei que é nestas duas palavras que sustentas o teu argumentário mas, como bem sabes, o PSD de MFL não apoia a construção de obras faraónicas neste momento. Contudo, estaria disposta a investir o mesmo montante em sectores dispersos, permitindo que cada um ficasse com a fatia do apetecível bolo. O que Sócrates defende é a entrega do dinheiro para investimentos aos construtores civis e mesmo não o defendendo publicamente, às Alstom deste mundo. É que o equipamento não será nacional. E porquê? Porque pura e simplesmente não há.
Será que me podes explicar, com a sapiência que por certo tens acerca do assunto, os prós e contras da construção do TGV? Será que me podes explicar porque é que todos querem a linha Lisboa-Madrid quando a mais rentável seria Lisboa-Porto? Será que me podes explicar em que medida é que Portugal perderá o “comboio” da europa se não construir o TGV?
É já que tu e todos os defensores do engenheiro vão derreter o dinheiro dos impostos dos cidadãos portugueses por muitos e bons anos, convém que sejam vocês a explicar o investimento e não os outros a apresentarem alternativas. Certo? É assim que se faz não é?
Já agora, conheces isto?
http://en.wikipedia.org/wiki/File:High_Speed_Railroad_Map_Europe_2008.gif
Curioso…
Consegues dar exemplos do interior são e próspero. Números de crescimento?
E Braga e Guimarães? Nada? Desemprego? Rings a bell? Vale do Ave e Vale do Cávado? Não interessa?
«Abre a pestana. Portugal até à crise estava a ficar cada vez mais forte, em vários domínios.»
Que crise? A interna ou externa? É que da 1ª nunca saiu.
«E as decisões de combater o défice e investir na energias renováveis, educação e ciência, decisões que marcam esta legislatura, são o nosso petróleo de amanhã.»
E pergunto Valupi, como está o défice? E a educação? E de que ciência falas? Da JP SÁ COUTO?
Nas energias renováveis de acordo. Não sei é se foram, são ou serão um exclusivo deste governo. Mas enfim, dou de barato.
«Quando tiveres tempo, explica lá como é que tu tinhas governado, para aprendermos todos contigo.»
Teria todo o prazer em explicar se visse da tua parte qualquer abertura para aceitares alguns argumentos. Infelizmente, pela leitura dos teus post, comentários e respostas não vislumbro essa abertura.
Gostaria que apagasses o comentário da 1:57. Obrigado.
OK, Valupi. Aí vai:
Como qualquer especialista em esoterismo, na leitura das cartas de tarot ou de cartas astrais, o Valupi está agora empenhado em construir outros cenários, «realidades», capazes de encaixarem nas suas previsões, adivinhações e intuições mágicas a respeito do deus Pinto de Sousa, e que foram rejeitadas pelos factos empiricos mais recentes. Típico, nestes negócios da aldrabice e charlatanice.
Perante o desânimo e a desilusão dos crentes no supremo ser da imbecilidade, agora o Valupi diz-lhes que quando apostava que o ser imaterial sairia vitorioso das suas batalhas estava a referir-se a vitórias morais e não a vitórias eleitorais. Voltamos à recente tese religiosa Valupiana de que «deus escreve DIREITO por linhas tortas», pois a morte do deus Pinto de Sousa serviria entre outras coisas para nos abrir os olhos às nossas «acções e inacções», mas também para unir aqueles que «dão o melhor de si» pelo melhor dos Portugais possiveis. Já expliquei onde se escondia a impostura desta tese que não sobrevive a terramotos eleitorais.
Só que, como eu também disse, quando os imbecis (os crentes no supremo ser da imbecilidade) dão o melhor de si, aquilo que se pode esperar é apenas a imbecilidade no seu máximo: porque o melhor que um imbecil faz é ser simplesmente imbecil, apenas e só cretino. Um bom exemplo do que acabei de dizer é o próprio Valupi, que, ao dar o melhor de si, acredita que o melhor do ser supremo da imbecilidade e da encenação é (pasme-se!) a sua «genuidade». Mas se calhar, e sem querer, o bruxo Valupi (como, antes, outros estudiosos do esoterismo, como Newton e Kepler) até nos está a dizer uma grande verdade: porque quando o ser supremo da imbecilidade e da mentira é genuinamente ele próprio, quando é igual a si mesmo, ele é, só pode ser, dissimulado e mentiroso. E foi isso que se viu, de facto, na entrevista para adormecer os só cretinos…
Limitas-te a dizer mal sem apresentar nenhuma ideia ou proposta. Não é demagogia? Então chamas-lhe o quê? Sentido critico? Ah… pois, vais fazer uma grande obra.
O que te preocupa são as ilegalidades na ampliação do cais de contentores mas para isso existem instâncias de investigação e portanto o que dizes é mixórdia. Percebe-se também que, mesmo que o país tivesse sido engolido pelo Atlântico a meio da legislatura, para ti o Sócrates continuava a ser um fuinha desmazelado porque não tinha criado os tais postos de trabalho.
Em que mundo é que tu vives? Sabes qual é o desemprego em Espanha, em França e por essa Europa fora? O que é que isso te interessa, não é? Escusas de esperar que seja o estado a criar esses postos de trabalho. Dizes tu “Pode é criar condições para a criação de empregos”. Explica lá então como? Deixa-te de tretas que disso está o país cheio. Isso sim, é xico. E espertinho, puro e duro.
PONTO DE SITUAÇÃO:
« A recuperação económica interrompida pela crise internacional »
Em 2005, depois do fracasso da governação da direita (PSD/PP), a situação do País era extremamente grave: défice elevadíssimo, sem paralelo na Europa; ruptura iminente na segurança social; crise prolongada de confiança; economia em risco de uma segunda recessão em três anos; crescimento galopante do desemprego; adiamento das reformas; desinvestimento nas políticas sociais e, para além de tudo, uma falta de sentido de Estado e da dignidade das instituições tão intolerável que obrigou à demissão antecipada do Governo PSD/PP, de Santana Lopes e Paulo Portas.
O Governo do PS teve pela frente, desde logo, duas verdadeiras situações de emergência: o défice excessivo legado pela dra. Leite e sua equipe: 6,83%, o mais vergonhoso da europa! (bastante mais elevado do que apregoaram) e o grave desequilíbrio financeiro na segurança social, que ameaçava seriamente o pagamento futuro das reformas e das pensões. Classificada como situação de alto risco e deixou de o estar graças à reforma que o Governo fez.
A economia, que o PS recebeu, no início de 2005, a crescer apenas 0,3% e a declinar, inverteu essa trajectória e recuperou de forma contínua e progressiva, crescendo 0,9% em 2005, 1,4% em 2006 e 1,9% em 2007.
O crescimento económico de 2007 foi maior que nos 3 anos juntos da coligação cds-psd!
A taxa de desemprego, que começou ainda por crescer, embora a um ritmo mais lento – dado o normal desfasamento entre a recuperação do crescimento económico e a evolução do emprego -, começou finalmente a descer desde meados de 2007 até ao final do primeiro semestre de 2008, em que caiu para os 7,3%.
Nessa altura, os dados do INE assinalavam também que a economia tinha criado, desde a entrada em funções do Governo do PS, nada menos de 133 mil novos empregos, em termos líquidos.
De acrescentar que com este Governo Ps reduziu-se a taxa de risco de pobreza e a diferença entre o rendimento dos 10% mais ricos e os 10% mais pobres. E porquê? Porque nunca nenhum outro governo fez tantos e bons investimentos em políticas de apoios sociais, visando ajudar quem mais precisa e assim reduzir as desigualdades sociais.
Será preciso enumerar essas políticas sociais??
É portanto evidente que a situação causada pela crise internacional muda tudo.
Só a demagogia pode pretender atribuir às políticas do Governo a responsabilidade por uma recessão que vem de fora e que é, como todos os portugueses sabem, global.
E só a falta de seriedade política podería pretender que se cumpram, neste novo contexto, os objectivos económicos traçados no início da legislatura.
[p.s. – A bala do povo nunca é para o peito, é sempre para a cabeça]
Eu fiquei esclarecido ao ler a entrevista do Louçã ao CM, não lhe interessa ajudar na resolução dos problemas nacionais porque não quer ser ministro, só primeiro-ministro. Bem, ele foi o melhor aluno de Portugal em 1973 e deve ter ficado com o síndroma do ou é o 1 ou nenhum.
E portanto o maior obstáculo à realização de tal sonho (impossível) só pode ser o PS, daí que, mas não dito, até prefiram o psd no governo para fazer oposição.
O psd é contra os negócios porque não está no governo, se lá estivesse era ver como o tgv era prioritário (e a venda das reservas de ouro, cá na minha suspeição).
Que choldra. Viva o Brasil pás, Portugal à solta dizia o Valupi uma vez, destituíram um presidente, o outro à quarta foi de vez, pagaram a dívida externa e são credores, arranjaram bolsa-escola e bolsa-família para ajudar os mais carenciados, e sobretudo lá o povão mete o povo português num chinelo, lá têm discernimento porque falam muito melhor a língua portuguesa do que nós.
Sim senhor, é gostoso de se ver.
1. Na prática,
quotidiano,
do país real dos ultimos anos
PPD coliga-se
com o mais reaccionario da sociedade portuguesa
tentando evitar
qualquer alteração do “statu quo” das corporações reinantes
2. Desde “sindicatos” representantes de titulares orgãos de soberania
defendendo suas regalias e privilegios…
PPD esteve na rua com “professores”
comandados pelos sindicalistas mais radicais do país
os mesmos
sempre os mesmos!!!
do quanto pior, melhor…
que conseguiram o resultado da situação actual e futura da AutoEuropa
e aliás já o vem desmentir hoje nos jornais…
3. A coligação do PPD será com quem o ajudar a dominar os lobies
das obras publicas, dos bancos, etc.
nem que para isso
tenha de se aliar de facto com o que “apelidam do diabo”
contestar o planos das obras publicas necessarias ao combate à crise
jogando com as “pequenas e medias empresas”
como outros jogam
com os “trabalhadores” e “agricultores” do País
É isto, Val, o panorama do falar verdade ao País…
a luta continua
Abraço
Valupi, só para precisar o meu comentário e desmontar o mal-entendido: eu nunca disse (nem direi) que o objectivo do P. S. deverá ser governar APENAS com maioria absoluta! O que seria duma arrogância, de facto, irresponsável (e anti-patriótica).
O que eu disse (e que, aliás, também já ouvi o próprio José Sócrates dizer recentemente, só que com muito pouco eco nos media…), é que O P. S. NÃO DEVERÁ COLIGAR-SE COM QUEM O COMBATEU nesta Legislatura, ou seja, deverá apenas aceitar governar sózinho, ainda que com maioria apenas RELATIVA, ou eventualmente coligado com forças políticas novas, mas NÃO COM OS PARTIDOS DA ACTUAL OPOSIÇÃO.
Esta é que é a minha humilde proposta de estratégia vencedora para o P. S.! Assim se consiga, adoptando-a, fazê-la “passar” para o eleitorado, eficazmente e a tempo.
Apresento-a aqui “de borla”, mas não desinteressadamente. Pois apesar de nada, mas mesmo rigorosamente nada, ter a ver com o Governo ou com os socialistas, estou interessado numa GOVERNAÇÃO DECENTE nos próximos quatro anos (pelo menos…) para o meu País, para mim e para a minha Família! O que, muito sinceramente, só considero possível com um Governo isento das influências dos Partidos quer da Direita, quer da Extrema-esquerda parlamentar actuais…
Para ser totalmente rigoroso, o que ouvi José Sócrates dizer numa entrevista logo após das europeias foi que o P. S. tem como objectivo nas Legislativas uma vitória clara, que lhe permita governar sem coligações.
Quando confrontado com a pergunta da jornalista se uma vitória clara era a maioria absoluta, o Primeiro-Ministro respondeu que não, que era apenas uma “vitória clara”.
Parece-me a mim que é este tipo de estratégia que deve ser defendida pelo P. S.: obter uma vitória clara, que lhe permita governar sózinho (ou, eventualmente, com algum apoio residual de novas forças políticas, que aceitem fazer acordos de incidência governamental, de boa-fé, com os vencedores claros das Legislativas).
Evitando ao mesmo tempo, de forma inequívoca, indicações ou meras sugestões de que, após as Legislativas, se admitem, seja por que motivo for, acordos de governo com forças políticas que nada têm em comum com o P. S.. Porque isto é uma traição à verdade eleitoral e, ao invés de render votos, o mais certo é comprometê-los.
Com esta estratégia clara e coerente, que o Valupi admite gerar “uma atracção quase irresistível”, o P. S. só pode ter dois resultados nas Legislativas: ou uma “vitória clara”, que lhe permita continuar a ser Governo, ou uma “derrota clara”, mas honrosa, que o reconduza à OPOSIÇÃO de cabeça bem levantada.
Esta sim, deverá ser a GRANDE COLIGAÇÃO COM OS PORTUGUESES que Sócrates deverá celebrar quanto antes!!!
coletedupovo, tens de ler o nosso amigo baladupovo.
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ds, voltaste a falhar. Agora escreveste “deus escreve DIREITO por linhas tortas”, o que é muito diferente de “Deus escreve direito por linhas tortas”. O TPC passa a 500 repetições no caderno. Mas tem esperança, pode ser que aprendas.
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tra.quinas, temos de exportar o Ibn para Espanha.
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baladupovo, está aí uma parte substancial do mérito do Governo. E há mais, muito mais.
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z, pois é, o Louçã está embriagado com o poder. Por um lado, surpreende, por outro é apenas lógico.
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aires bustorff, exactamente. E tem muita graça utilizares o “PPD”.
Marco Alberto Alves, obrigado pela explicação. No entanto, a situação remete sempre para a situação de maioria absoluta, a única onde a governação PS seria exequível. E isso precisamente pelas razões que aduzes para não se fazerem coligações: a total má-fé e irresponsabilidade da oposição. Ora, só com uma nova força parlamentar seria viável fazer coligações, mas essa possibilidade não terá concretização nas próximas eleições (ou, a ter, seria apenas de 1 ou 2 deputados, o que não chegaria muito provavelmente). Aliás, a tal declaração de Sócrates em relação à maioria parlamentar, depois corrigida para maioria absoluta, diz bem da dificuldade em conceber cenários pós-eleitorais.
Creio também que há um grupo sociologicamente muito importante de verdadeiros eleitores de centro, aqueles que votam racionalmente, ponderando as perdas e ganhos. Para esses eleitores, que até poderiam votar num partido de cariz radical desde que inspirasse confiança governativa, o melhor voto é no PS. Essas pessoas são como tu, e como eu, e tantos outros: nada de especial as liga ao PS, não têm nenhum tipo de ilusão em relação aos políticos, mas querem escolher os melhores dentro dos que há. É só isto, tão simples e tão difícil.
OK, Valupi. Aí vai:
Como qualquer especialista em esoterismo, na leitura das cartas de tarot ou de cartas astrais, o Valupi está agora empenhado em construir outros cenários, «realidades», capazes de encaixarem nas suas previsões, adivinhações e intuições mágicas a respeito do deus Pinto de Sousa, e que foram rejeitadas pelos factos empiricos mais recentes. Típico, nestes negócios da aldrabice e charlatanice.
Perante o desânimo e a desilusão dos crentes no supremo ser da imbecilidade, agora o Valupi diz-lhes que quando apostava que o ser imaterial sairia vitorioso das suas batalhas estava a referir-se a vitórias morais e não a vitórias eleitorais. Voltamos à recente tese religiosa Valupiana de que «deus escreve direito por linhas tortas», pois a morte do deus Pinto de Sousa serviria entre outras coisas para nos abrir os olhos às nossas «acções e inacções», mas também para unir aqueles que «dão o melhor de si» pelo melhor dos Portugais possiveis. Já expliquei onde se escondia a impostura desta tese que não sobrevive a terramotos eleitorais.
Só que, como eu também disse, quando os imbecis (os crentes no supremo ser da imbecilidade) dão o melhor de si, aquilo que se pode esperar é apenas a imbecilidade no seu máximo: porque o melhor que um imbecil faz é ser simplesmente imbecil, apenas e só cretino. Um bom exemplo do que acabei de dizer é o próprio Valupi, que, ao dar o melhor de si, acredita que o melhor do ser supremo da imbecilidade e da encenação é (pasme-se!) a sua «genuidade». Mas se calhar, e sem querer, o bruxo Valupi (como, antes, outros estudiosos do esoterismo, como Newton e Kepler) até nos está a dizer uma grande verdade: porque quando o ser supremo da imbecilidade e da mentira é genuinamente ele próprio, quando é igual a si mesmo, ele é, só pode ser, dissimulado e mentiroso. E foi isso que se viu, de facto, na entrevista para adormecer os só cretinos…
PS: Eu estou disposto a fazer quase todos os favores que um maluquinho como tu me pedir, mas não me peças para tratar o Pinto de Sousa por «Deus» em vez de «deus», ou ainda me confundem com os crentes alucinados e em delírio como tu.
Val, antes de o exportarmos deixa ver se lhe resta alguma ponta de seriedade intelectual e nos confidencia quais são as suas ideias para o governo criar condições de emprego. Palpita-me que vai ter que enumerar algumas medidas que já foram tomadas pelo actual governo e outras que farão parte obrigatória do programa eleitoral do PS: minudências como o tempo necessário para se conseguir uma certidão ou formar uma empresa, ou como a aposta no ensino profissionalizante ou na investigação científica, ou nas infra-estruturas necessárias ao funcionamento de plataformas logísticas de maior eficiência e outras tantas que, para este pessoal do bota-abaixismo, não passam de propaganda de governantes baratos para povão desmiolado. Ou então, é tudo medidas que já vinham de anteriores governos e é por isso que o Alqueva ainda é obra do anterior regime. Contorcionismos.
Continuas a falhar, ds. Talvez sejas um caso perdido, afinal.
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tra.quinas, tens toda a razão. Que poderão estes caramelos propor como alternativa?…
Claro que sou um caso perdido… Já devias ter percebido que é impossível converter ateus como eu à seita dos socretinos. Mas já sabes que estou sempre à tua disposição para acalmar os teus delírios.
val, os 70 anos parecem-me também um problema. conheces alguém que tenha chegado pela 1ª vez ao poder com 70 anos e tivesse feito coisa de jeito? não estou a ver ninguém. ser 1º ministro em portugal é um cargo executivo, não é nenhuma presidência da república (e muito menos rainha de inglaterra). iremos nós portugueses apostar em singularidades?
assis, desde que vi o Agostinho da Silva, no alto dos seus 80 e tal, a dar baile a jornalistas armados em pintarolas, no pico dos seus 30 e tal, que sei bem como a idade pode ser a maior das ilusões quanto à capacidade intelectual.
Mas o caso da Manela parece ser óbvio, intuo que ela terá restrições de ordem médica (ou temperamental, sei lá) que justificam as suas ausências em certos momentos da actividade política. Enfim, apenas elaboro sobre percepções, posso estar a dizer um enorme disparate. Seja como for, ela é culturalmente anacrónica, isso é factual.
E lá anda o bruxo Valupi a fazer adivinhações e a apoiar-se nas suas intuições mágicas! Ainda por cima deve pensar que não ser anacrónico é adaptar-se aos tempos do plástico, como o seu deus. Estou a ver que não estou a conseguir acalmar os delírios do homem, porra!
«No entanto, a situação remete sempre para a situação de maioria absoluta, a única onde a governação PS seria exequível».
Não tenho nada esta certeza: Soares governou (embora mal) dois anos com maioria relativa; Cavaco também governou (e menos mal, a meu ver, do que nos seus posteriores Governos “absolutos”) dois anos com maioria relativa; Guterres governou benzinho quatro anos com maioria relativa (e muito pior depois, na incrível situação de empate). Por isso não vejo por que razão especial Sócrates não poderia governar, e governar bem, eventualmente até governar bem MELHOR com maioria relativa, do que com a maioria absoluta!
Para além de que, a partir de hoje, haverá um dado novo, que pode tornar-se relevante, na Esquerda: quantos Deputados terá o Partido alegrista (“Nova Esquerda”)? E quantos deles serão “roubados” aos (actuais ou potenciais) Deputados comunistas e do Bloco? Chegarão ou não esses Deputados “virgens” para viabilizar um Governo liderado por José Sócrates?
Pois é, isto promete… Daí a cada vez maior importância de escolher, desde já, a melhor estratégia vencedora (ou perderdora, mas de cabeça bem erguida)!
E lá andam os bruxos a fazerem adivinhações e a apoiarem-se nas suas intuições mágicas! Ainda por cima devem pensar que não ser anacrónico é adaptar-se aos tempos do plástico, como os seus deuses:
DEUS-FERREIRA LEITE
DEUS-PORTAS
DEUS-SÓCRATES
DEUS-LOUÇA
DEUS-JERÓNIMO
Olha, mais um fantasma que veio do além para mostrar o seu apoio ao seu novo amigo lá na terra dos mortos…
Marco Alberto Alves, não vejo comparação com esses tempos passados, por causa da ruptura cultural que Sócrates protagonizou. Neste momento, BE e PCP estão reféns dos grupos sectários que esperam deles permanente boicote às reformas. Por outras razões, como temos visto, PSD e CDS também se opõem às reformas, pois não admitem serem ultrapassados pelo PS na modernização do Estado e da sociedade. Só se, como relembras, um próximo Governo PS se limitar a ser um guterrismo, nada reformando. Aí sim, voltará a paz nas escolas, aumentam os funcionários públicos, e nós continuaremos pelintras mas com um Governo minoritário a conseguir fazer passar a sua política no Parlamento.
«Ruptura cultural»: expressão usada pelos gajos delirantes para se referirem à ruptura ideológica protagonizada pelo mestre, pelo deus, da impostura e do chico-espertismo tipicamente português.
Tenho impressão que isto já só lá vai com uma camisa-de-forças!
um dos nossos inteligentes governantes acordou um dia e pensou: “É pá! Tanta gente a viajar de Lisboa para Madrid! 6 expressos diários! Porra, isso é muita gente, são o dobro das carreiras que vão de Chaves para Covas do Barroso (aquela aldeia no fim do mundo), para nem falar no comboio extra (que não há para Covas)! Temos que, imediatamente, construir um TGV, é a coisa mais urgente e importante para o desenvolvimento do país, merece bem os 3300 milhões de euros que vamos gastar nele, e isso é só um bocadinho mais do que o preciso para fazer 4 pontes Vasco da Gama!”.
http://bloguex.blogspot.com/2009/06/estudo-sobre-o-tgv.html
É mesmo verdade que só há 6 expressos e 1 comboio diários de Lisboa para Madrid?
traquinhas, “Explica lá então como?” Eu até explicava se conseguisse compreender o que precisas.
Sabes porque eu não tenho que apontar as formas do governo criar condições de empregabilidade?
Porque não me compete a mim. Mas tu sabes a solução certo? Até já telefonaste ao sócrates, ao pinho e ao vieira da silva a explicar como certo?
Como deves imaginar estou-me borrifando para o que achas da minha ponta de seriedade intelectual!
Mas os teus argumentos são delirantes.
“O que te preocupa são as ilegalidades na ampliação do cais de contentores mas para isso existem instâncias de investigação e portanto o que dizes é mixórdia.”
LOL! Que instâncias? As mesmas responsáveis pelo caso Portucale? e pelo caso Emaudio/Aeroporto de Macau? As mesmas responsáveis pelo caso Fundação Vara? As mesmas responsáveis pelo “friport”. Pois, pois, essa já nós conhecemos
“Percebe-se também que, mesmo que o país tivesse sido engolido pelo Atlântico a meio da legislatura, para ti o Sócrates continuava a ser um fuinha desmazelado porque não tinha criado os tais postos de trabalho.”
Isso seria uma boa noticia. Se o país tivesse sido engolido pelo Atlântico não tínhamos que que aturar o sócrates, nem pino nem o lino, nem a milú, nem o santos silva, …. em suma o governo todo. O porto não tinha ganho tantos campeonatos, vês só boas noticias! Isto só por falar em demagogia!
Ó Ibnhas, o que é que eu preciso? Então tu fizeste o “desaaanhinho” todo, e tão bem, e não o percebes? Olha que isto de fazer desenhos tem que se lhe diga. Digo-to eu, que é a minha área.
Mas leva lá a bicicleta. Eu faço parte do grupo dos Xico Espertinhos deste país. Uma maleita como toda a gente sabe. Tu fazes parte dos Manél Toininhos. Sabes bem ao que me refiro. São aqueles a quem a visão periférica, os deixa desvairados, os que dão tudo por tudo, por qualquer legume fálico de cor alaranjada que os faça correr, os que fazem tudo por enterrar este país para tentar sobreviver. Não percebeste? Ó pá… são aqueles que nunca querem que se agite as águas para não afogar a bosta. Eu disse bosta? Ahhh… tenho que ir fazer meia dúzia de rezas. Fica bem pá. E vai bugiar que eu fiquei esclarecido.
Antes de deixar esta conversa de vez, ainda te deixo um rebuçado. Estavas com tanta garganta e agora já não percebes nada de emprego? Então pá… se o problema do desemprego é para quem governa porque é que tu opinas sobre a matéria? Estarás na calha? Não? Então deixa-te disso. Eu também sou uma pessoa simples e sem nenhum contacto com governantes. Mas tenho opinião e muito para dizer sobre isso. Só que não tenho nenhuma pachorra para fantasmas, deuses e bruxarias. Vai-te catar, meu!
Tá bem eu vou! Mas só porque tu pediste.
Dizias o quê?
Já viste bem o papel que escolheste, Ibn? Qual rafeiro de sofá obedeces sem sequer perceberes o que te dizem.
Cresce, homem! Eu nem dono de mim próprio consigo ser, quanto mais de animais de estimação.
LOL! Homem bem sei que o sarcasmo não passa facilmente aqui LOL!
Mas podias ter percebido estava a mandar-te p’ró …… bem o resto acho que descortinas!
Pensei que conseguias melhor mas vejo que me equivoquei. Contudo, continuarei sempre a acreditar na capacidade dos humanos se transcenderem.
Pelos visto não é teu caso!