As autárquicas de 2009 viram o PCP obter um dos piores resultados de sempre. Eis como Jerónimo embrulhou a coisa:
Jerónimo de Sousa considerou, esta noite, que «o conjunto de resultados obtidos assumem um inegável valor tanto mais [tendo em conta o] quadro de uma persistente e intensa campanha centrada na desvalorização da CDU».
«Na leitura destes resultados, particularmente nas situações de maioria, não pode deixar de ser observado a concentração de votos da direita no PS, que ali vê a força que melhor pode combater a influência da CDU», destacou o secretário-geral do PCP.
O secretário-geral do PCP sublinhou ainda a «expressiva votação alcançada e, em particular, a confirmação de muitas das suas posições de maioria, dá continuidade a uma sólida e sustentada progressão da CDU», resultado, disse Jerónimo, «da ampla corrente de apoio e confiança de um número crescente de portugueses».
Bastam-lhe apenas duas ideias, a de que o PS é a mais poderosa e perigosa das forças da direita e a de que o PCP continua a crescer imparável e triunfalmente. Eis a terra e o céu dos comunistas portugueses, por mais nada à sua volta se interessando. Este fanatismo primário tem a suprema vantagem de dar solidez psicossociológica e garantir coesão militante. O PCP precisa de se conceber como uma organização clandestina, lutando no meio de um regime que não reconhece, porque não pertence a este mundo. É uma cápsula do tempo, mas de um tempo que nunca chegou nem vai chegar.
Em 2013, o PCP é dado como um dos vencedores das eleições autárquicas. Eis como Jerónimo embrulha a coisa:
A votação obtida pela CDU constitui um factor de confiança e esperança de que é possível um outro caminho e um outro rumo, um estimulo à luta e ao que ela pode abrir de perspectivas e concretização de uma política alternativa, e um testemunho de que, como temos afirmado, está nas mãos dos trabalhadores e do povo com a sua acção, opções e voto derrotar os partidos da política de direita e dar mais força à CDU e à concretização de uma política patriótica e de esquerda.
Este reforço representa uma sólida progressão da CDU que testemunha a ampla corrente de apoio e confiança de um número crescente de portugueses e portuguesas.
São duas ideias, a de que o PCP é a única força que combate a direita, sendo que o termo “direita” é para os comunistas um sinónimo de “alteridade”, e a de que o PCP continua a crescer imparável e triunfalmente. Não há nada a mudar na cassete pois a repetição maníaca das palavras de ordem é a razão mesma da existência da congregação. Qualquer alteração poderá fazer desabar a estrutura.
Imaginemos que o PCP perde umas eleições de uma forma impossível de transformar em vitória. Por exemplo, nas próximas autárquicas deixavam de ter presidências de câmara. Que diria Jerónimo, ou o Bernardino que o irá substituir mais ano menos ano? Diriam o mesmo que disse Semedo, um comunista que milita no BE, perante a sua derrota em Lisboa: que a culpa era da comunicação social. A culpa não era dele, nem das suas ideias, nem do seu partido, nem das ideias dos outros e dos seus partidos. A culpa era de um suposto árbitro que cometia injustiças.
Nunca jamais um comunista assumirá uma derrota. Isso seria igual a uma Testemunha de Jeová admitir que a Bíblia continha algum tipo de incorrecção. Pelo que só há uma forma de o comunismo provar o gosto da derrota. Quando vence tudo e todos, derrotando-se a si mesmo.
sabes, acordei a pensar nisso dos egos – não que tenha sonhado com o Jerónimo, sonhei contigo e sem egos, :-) – e chego aqui e apanho com ele que também é, como tanto outros, um ovo do grande ego. talvez por o comunismo ser uma galinha-ego.
Esta descrição do discurso e da postura dos comunistas perante as derrotas, lembra a conversa daquela outra seita religiosa que garante que a culpa do resgate financeiro e da derrota do PS nas últimas eleições legislativas foi do Louçã e do Jerónimo, que se uniram à direita (ou se abriram à “alteridade”) no chumbo ao PECIV, e foi da comunicação social que, por ser controlada pela direita, fez campanhas vergonhosas e caluniosas contra o querido líder.
E, pelo que consta, os membros da seita fundamentalista em causa aguardam religiosamente por uma segunda vinda à terra do salvador, injustamente traído, torturado e crucificado. Amén.
Um comunista (destes que há em Portugal) nunca assumirá uma derrota pois não está no sistema político para ganhar seja o que for.
Está no sistema político para destruir, desbaratar, confundir, dividir.
Como bem sabemos, do PCP português só nos sobra desgraça e subdesenvolvimento. Aliás, é precisamente no meio da miséria e da indigência onde está mais confortável: é o terreno certo para a rectórica estalinista.
O PCP já deu cabo da economia logo no pós-Abril. E também deu uma boa contribuição para a destruição que grassa agora: aliando-se à direita e chamando também a troika. Aquilo a que eles chama o pacto de agressão, como se nada fosse com eles.
E é preciso que o voto de protesto não se deixe confundir com este partido que não é alternativa a nada.
Sonha comigo, Olinda, que eu gosto tanto de mulheres!…
Se alguém queria uma prova, mais uma, de que neste triste país estamos mesmo a andar para trás, aí a tem, nesta vitória clarissima do PCP. Há dias, numa conversa com um conterrâneo e enquanto víamos na TV um jogo de futebol, na véspera das eleições, o homem , ferrenho do PSD, atirou-me com duas “bojardas” sobre o presidente da nossa câmara, que me deixaram embatucado. Como não conhecia o assunto, engoli sem ripostar. Mas fui confirmar, logo que cheguei a casa. A NET ajudou. Duas mentiras colossais. Nem fora o presidente da câmara que fizera a denúncia aos tribunais, nem os tribunais haviam, ainda, pronunciado qualquer sentença. Estavam em jogo cerca de 200 milhões de euros de indemnização que o município teria de pagar pela denúncia do autarca, que resultara em sentença desfavorável ao município… Das duas uma: ou meu conterrâneo estava mal informado ou estava simplesmente a mentir para condicionar o meu voto no dia seguinte. Conto este episódio porque me sinto acabrunhado e impotente perante tanta desinformação. O PCP que ajudou a entregar o poder absoluto a estes criminosos contra o Estado Social é levado ao colo pelos eleitores…desinformados. Jerónimo faz coro com a direita ao dizer que foi o PS a chamar a Troika, quando ele sabe muito bem que era a última coisa que o governo PS de Sócrates queria, aliás, este chegou mesmo a afirmar que não governava com o FMI cá dentro. Pois a desinformação rendeu muitos votos. E são estes que contam para o Jerónimo e não a destruição do Estado Social em curso, pois era isto que direita pretendia e Jerónimo bem o sabia, muito melhor do que eu. Povo da iliteracia, povo do Jerónimo. Como ele o ama!
ó. contigo não dá – nem sequer és brisa quanto mais furação que abana os ossos, Maria Abril. mas já anotei o teu desejo.:-)
Os partidos políticos já têm um parceiro novo, os “independentes”.
O partidos do 26 de Abril mais o BE, cristalizaram, fossilizaram, mumificaram, apodreceram…depois de levarem o país à dependência dos anos vinte do outro século.
Será que estes novos também se vão vender como os outros?
Nos anos vinte a electricidade era inglesa, agora é chinesa, já se vende tudo mais barato.
oh bimba! quando voltares a sonhar com legos não os engulas para não cagares omeletes de pretenciosismo absurdo. phónix! sempre em pontas para demonstrações de ignorância retorcida a malho.
o pcp diz que está a crescer ponto final.só que em 1997 conseguiu 41 camaras e agora 35.o 25 de abril já foi há 39 anos e o pcp tem menos camaras do que há 16 anos.como está a crescer não deixou de perder torres novas para o ps.deixo um pergunta: como estariamos se não hovesse partido comunista.sei que a direita ficava muito triste se o pcp desaparecesse da cena politica.os socialistas têem complexos de esquerda,e como tal permitem este tipo de discurso aos social fascistas.já dizia manuel pina no jn que o pcp era um partido de duas caras,ao comentar o regresso da china de uma delegaçao do pcp liderada por albano nunes,que no regresso tece chocantes elogios aos “exitos chineses na construçao socialista”.que os pariu!
O pcp, só lança lixo toxico, no debate politico em portugal! Na europa não tem paralelo.Desapareceu de França,Italia e em Espanha,não é hoje o que foi nos anos idos! Continuem a dizer que saõ importantes na sociedade portuguesa, que a direita agradece.
oh riassa, os independentes são xico-espertos que aproveitam os excessos da democracia para dar cabo dela. a grande maioria deles obteve menos votos nas urnas do que assinaturas necessárias para apresentar a candidatura e conheço dois que recolheram assinaturas no partido comunista, sim, aquele que se insurge contra os independentes, mas que promove listas deles para dividir o adversário. quanto ao resto da treta, se estás tão nostálgico da outra senhora, posso vender-te um anglia fascizante azul cueca que tenho aqui na garagem.
a cdu cresceu 12.812 votos nos últimos 4 anos, obtendo nesta eleição 552.506 votos contra
1.810.744 do partido socialista, caso se mantenha esta tendência de sólida progressão da cdu, os comunistas vão levar 392 anos e 10 meses para alcançar os xuxas. atendendo à longevidade média da espécie, 92 anos, a proeza vai calhar ao filho de um tetraneto, já reformado, do gerómino.
o sol brilhará? acho mais adequado dirigir ao discurso cassético do jerónimo & Cª aquela expressão…put it where the sun don’t shine.
Ó Ignatz, democraticamente se pudesse votava naquelas boazudas que aparecem em meio corpo da remax, ao lado das candidatas à Junta de Freguesia.
Mas já vi que tens muitos cavalos ingleses na garagem, mas nos anos vinte o povo só tinha uma parelha de cavalos ou burros no curral.
Não desinformes!
Tudo o que o Valupi escreveu é verdade, mas eu estaria mais preocupado com o nível de abstenção verificado nestas eleições (47%) e a perda de votos nos partidos do “bloco central”, respectivamente, 700.000 (PSD) e 300.000 (PS). Ou seja, cerca de 1 milhão de votos a menos, nos partidos que têm governado Portugal desde 1976. Dá que pensar.
Outra coisa, é a leitura que os partidos fazem (todos sem excepção) nas noites eleitorais: todos ganham, apesar das perdas…
Sobre o culto de personalidade dos líderes partidários, este não é um apanágio dos líderes comunistas. Basta lembrar o grande líder Sócrates.
O PCP só existe, porque o PS não é um partido de esquerda. Bastava aos “socialistas blairianos” serem um bocadinho mais assertivos (leia-se socialistas) e o PCP desaparecia no instante. Façam lá um esforço, vá…
rui mota, fala-nos do culto de personalidade do grande líder Sócrates. Por exemplo, começa por dar exemplos. Basta um.
oh reaça, pega lá mais desinformação, independentes/distrito/leiria, para não ir muito longe.
c. rainha: i – 1.863 votos
nazaré: xix – 722 votos, xii – 589 votos
m. grande: ii – 1.904 votos, i – 1.680 votos
c. pêra: xvii – 311 votos
estes gajos tiveram todos menos votos do que assinaturas necessárias para legalizar a candidatura, portanto falsificaram assinaturas ou foram propostos pela concorrência. se deres uma volta nos resultados eleitorais dos concelhos onde concorreram os cidadãos agrupados vais descobrir quem beneficiou ou pretendia beneficiar do fenómeno independência.
Apesar da barrigada de câmaras ganhas pelo PS o ódio ao PCP continua!
ganharam 6 câmaras e acham-se no direito de entupir o trânsito em duas pontes para comemorar vitória. espero que alguém tenha o bom senso de proibir esta parvoíce.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=684432&tm=8&layout=122&visual=61
rui mota. não te esqueças dos independentes.manuel gomes tem um pouco de pudor,quando falares em odio.não há intervençao politica do pcp que não se refira ao ps em termos depreciativos. odio, foi o que voçes espalharam na sociedade portuguesa e por isso pagam caro com os vossos 8/10% de importancia.como andas a dormir, recordo-te que um partido socialista surgiu em portugal há mais de 150 anos, e do qual o actual se reclama herdeiro.somos um partido de esquerda democratica,que não se pode confundir com o socialfascismo embrulhado em rebuçados.
Val,
Como saberás, o culto da personalidade é mútuo. Do líder partidário para os seus seguidores e vice-versa. Como não vivemos em regime de partido único, não foi possível a Sócrates espalhar estátuas suas por todo o país…
Já a ladaínha dos socráticos, durante e após o seu apagamento político, é por demais óbvia (este blog é disso um exemplo) para não dar por isso. É certo que, mesmo dentro do PS, a actual direcção tem alguma vergonha em pronunciar o seu nome. Eles lá saberão porquê. Mas, as “viúvas socráticas” não desistem. Não é uma especificidade portuguesa. Há-as em todos os regimes e choram por todos os líderes, mesmo os mais nefastos. A história está cheio delas. Se isto não é o culto da personalidade, então não sei o que será.
Mas, ambos sabemos do que estamos a falar, pelo que não vale a pena desconversar.
rui mota, não estava com grandes esperanças que conseguisses sacar alguns exemplos, mas pelo menos que desses um mínimo de luta e inventasses um disparate qualquer. Afinal, mandas logo a toalha ao chão e vens assumir rapidinho a tua desonestidade intelectual. Portanto, o culto de personalidade que Sócrates impôs, qual líder comunista, consiste em existir quem tenha dele uma opinião favorável… Sim, senhor, bem apanhado.
Aqui entre nós que ninguém nos lê, não tens momentos em que dás por ti envergonhado com algumas coisas que pensas, dizes ou escreves?
desambiguação: não foi precisamente o contrário da apoteose que fizeram, e continuam a fazer, a Sócrates?
http://c9.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/o8d0211f3/4215162_t2tKV.jpeg
Ainda não percebi porque é que pessoas aparentemente tão inteligentes e cultas, como o rui mota, teimam em dizer que defender a obra concreta, de um concreto politico, é um culto de personalidade.
Olhemos para o meu caso. Eu penso que Sócrates foi o melhor PM do Portugal, depois do 25 de Abril. Nada sei dos da 1ª Republica e o ditador não conta, teve a PIDE a facilitar-lhe o trabalho; nada sei dos da monarquia.
O que sei é que ainda não vi quem governasse como ele o fez, melhorando o estado social ao mesmo tem que punha as contas publicas abaixo dos 3%, modernizando a administração publica, enfrentando interesses poderosos, protegendo os mais pobres.
De tal modo que o PCP e o BE não têm feito outra coisa senão reclamar contra a destruição do SNS, Estado Social e Escola Pública que solidificou e ampliou.
Cometeu erros, deixou aumentar a divida publica, dizem muitos.Tal como os italianos, espanhóis, irlandeses, malteses e gregos, os países europeus menos ricos e mais expostos aos queridos mercados da direita. Quer dizer, não fez o que , por exemplo, o jardim fez à Madeira, pois não?
Admiro a sua persistência, resistência, inteligência, facilidade de expressão, combatividade e franqueza politica. Essa admiração não cultivou em mim nenhum culto em sua honra. Não mandei fazer santinhos ou estátuas, não tenho nenhuma foto à cabeceira da cama, ou bonecos de voodoo. Nem sequer iria a correr se ele resolvesse, num improvável ataque de parvoíce, fundar um novo partido.
Agora não me peçam para ficar calado perante as enormes mentiras, invenções, cabalas, imprecisões e omissões dos que, por raiva, inveja ou vingança, falam contra a sua obra e desempenho como PM, nisso baseando toda uma doutrina politica.
Embora o senso comum costume considerar o culto da personalidade como sendo uma característica das ditaduras, existem inúmeros exemplos de culto da personalidade em democracias.
O culto da personalidade consiste numa estratégia de acção política que se baseia na exaltação — através de propaganda política ou outros meios — das virtudes reais ou fictícias de uma dada pessoa, e a ocultação das suas falhas ou defeitos de carácter. Trata-se de uma forma de apoteose, isto é, a elevação de um ser humano, por obra de construções culturais, a um estatuto de divindade.
Como exemplo extremo poderemos indicar o antigo regime (absolutismo), baseado no conceito de direito natural — neste caso, a apoteose do rei assumia também um carácter legal, pois atribuía ao soberano direitos não partilhados pela generalidade da população.
Os exemplos modernos de culto da personalidade que mais se aproximam do ancien régime, devo afirmá-lo, decorrem da exaltação e, em alguns casos, apoteose, de líderes do mundo dos negócios. Há muitos exemplos relevantes: Bill Gates, Warren Buffet, Steve Jobs, etc, etc, etc. Aliás, raramente vimos aparecer na comunicação social as práticas desonestas desses líderes, enquanto com respeito a políticos isso ocorre dia sim, dia sim. Contudo, quando se torna necessário à continuação do culto principal, tais heróis podem ser estrondosamente expulsos do Templo do Bezerro de Ouro; vejam-se os casos de Oliveira e Costa e Bernard Madoff. Aí, é o próprio estatuto de divindade que obriga a que tenham que cair na infâmia absoluta.
Tudo isto mostra que, nas sociedades ocidentais contemporâneas, o culto da personalidade dirige-se muito mais aos líderes do mundo dos negócios de que aos líderes políticos.
Essa propaganda é usada com um único objectivo: fazer a classe média (e as classes desfavorecidas, em geral) aceitar que um 1% da população dos Estados Unidos (por exemplo) recolha 50% do rendimento disponível. Seja porque se diz que “merecem ganhar muitíssimo mais que os outros”; ou porque se acha que são “quem faz o mais importante”, são quem “corre riscos”, são quem “investe e dá emprego”, enfim, pode-se (erroneamente) depreender dessa propaganda que o sol brilhará para todos os ocidentais enquanto os apoteósicos do dinheiro caminharem entre nós.
(E puderem ocultar o seu parasitismo com as sagradas escrituras do Templo do Bezerro de Ouro…)
Referências:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2013/09/26/rage-of-the-privileged/?_r=0
http://www.thefiscaltimes.com/Columns/2013/09/24/Real-Reason-Fight-over-Debt-Limit
Para a partidocracia instalada as eleições autárquicas, são as mais importantes, não
esquecer dos milhares de colocações que serão feitas à sombra do cartão partidário
hoje, até numa Junta de Freguesia, se ganham uns “cobres”, logo, há que acomodar
as clientelas e os freguêses!
Daí, a satisfação do PCP no alcançar de mais meia dúzia de Câmaras, esse será o meio
para chamar para a causa mais jovens “convertidos” aos ideais da doutrina dita comu-
nista mas, para os maiores perdedores, pelas mesmissímas razões sem a doutrina,
só pelo emprego, vai criar muitos problemas às lideranças … quando faltar o “pão” vai
ser o bom e o bonito!
Em pleno século XXI, era da comunicação instântanea, do globalismo, das facilidades,
tudo o que possa “cheirar” às teorias e práticas políticas são assumidas por mero in-
teresse pessoal … porque, cada vez mais, o individualismo se sobrepõe ao desígnio
do chamado bem comum!!!
rui mota,és um social fascista empedernido.nós não temos o direito de defender as politicas levadas a cabo nos ultimos seis anos, e os seus protagonistas em regime democratico, e tu tens a legitimidade politica para apoiar um partido que há quase 100 anos em nome do socialismo, apoiou com o seu silencio e propaganda a ocupaçao de paises,a posterior invasaõ da checoslovaquia, o assassinato de milhoes de operarios e camponeses e que a nivel interno até denunciava à pide seus militantes desavindos ou inconvenientes. o pcp não apareceu em portugal por livre iniciativa de algumas personalidades nacionais,mas pela vontade da 3a. internacional liderada por lenine de expandir o socialfacismo na europa.os resultados estão à vista.ruiu com a simples queda de um muro.os que o viveram mandaram-no para a puta que o pariu,os que nunca o sentiram choram e até matam se for necessario,para o alcançar .que os pariu.
Val,
Podia dar-te imensos exemplos do culto da personalidade de Sócrates, mas reconheço que ele não é (era) único na política portuguesa. Basta consultar as inúmeras publicações governamentais ou orgãos de comunicação públicos, para constatar isso. Comparado com qualquer país desenvolvido, a exaltação dos “líderes” em Portugal, raia níveis de uma República das Bananas. Sei do que estou a falar, pois trabalhei diversos anos em funções públicas na Holanda e em Portugal e posso comparar. Coisa que tu, porventura, não podes…
Mas, é verdade; porque ele não é (era) o único a usar e abusar do estilo, pode ter passado despercebido para a maioria das pessoas. Se os outros são como são, porque não o pode ser Sócrates? O problema não é eu considerar que ele também cultivou o culto da personalidade. O problema é tu não admitires que ele também o possa ter feito, como se Sócrates fosse uma excepção no meio da mediocridade. E não foi. Por isso continuas a chorar a sua perda. Como só uma viúva o faz…
rui mota, mas eu quero concordar contigo. Por isso te peço exemplos. Ou tu pretendes que acreditemos em ti apenas porque estás dotado de uma personalidade tão fantástica que podes dizer o que te vai na tola sem teres de demonstrar a sua veracidade?
Entretanto, a tua referência às viúvas indica que o teu caso pode ser ainda mais grave do que já parece.
A Satisfação Incontida Dos Beneficiários De Pensão De Alimentos,Resultante De Um Pequenino Aumento,Não Passa De Uma Manifestação Natural Quando Se É E Se Tem Pouco.
Quando Uma Existência Se Realiza, Desprovida De Qualquer Ambição,Sonho Ou Projeto De Conquista Numa Democracia Em Que O Poder Deve Ser Conquistado Visando O Exercício Do Mesmo Ao Serviço Do Cidadão,Nunca Passará De um Ato Falhado.
A Cartilha Bolchevique E Os Poderes De Fato Daí Resultantes,Serão Sempre Uma Triste E Má Memória…
porra, que paradoxo: o rui mota fala do homem como se já estivesse morto e ao mesmo tempo insurge-se por ele, o mesmo, estar mais vivo do que nunca. :-)
Porque será que o Fascismo é ilegal e o Comunismo é legal ?
Ambos sistemas antidemocráticos, sistemas opressores, sistemas assassinos.
O Rui Mota acredita tanto naquilo em que acredita que não precisa de justificar nada.
Ó camarada, será por a revolução ter sido feita contra um regime fascista?
Aqui estou de novo. Depois de ler alguns comentários chego à conclusão que há neles muito analfabetismo político. Para os que afirmam que comunismo e fascismo ou nazismo é tudo a mesma coisa, aí vai uma citação da autoria de Raymond Aron, um intelectual da direita francesa dos anos 50, 60 do século passado: «O sistema comunista distingue-se do nazismo: enquanto o primeiro procura atingir um ideal, o segundo guia-se por uma vontade demoníaca de domínio do mundo.» (Démocratie et Totalitarisme).
Perder Loures, Évora e Beja dá uma azia…..
“Perder Loures, Évora e Beja dá uma azia…..”
vai dar, vai… mazé aos que lá vivem.
o pcp.que não cante vitoria,por que a rotavidade enquanto tivermos liberdade ainda não acabou! eles deviam saber que só perde quem ganhou!